sábado, 22 de março de 2014

A DOUTRINA DO FINADO É BÍBLICA? OU É MAIS UM DOGMA HERÉTICO DA IGREJA CATÓLICA BASEADO NOS LIVROS APÓCRIFOS?

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.


A DOUTRINA DO FINADO É BÍBLICA? OU É MAIS UM DOGMA HERÉTICO DA IGREJA   CATÓLICA BASEADO NOS LIVROS APÓCRIFOS?

E além disso, entre vocês e nós há um grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem’. Ele respondeu:  Então eu lhe suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para este lugar de tormento’. Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam’.  ‘Não, pai Abraão’, disse ele, ‘mas se alguém dentre os mortos fosse até eles, eles se arrependeriam’. Abraão respondeu:  Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos’. (Lucas 16.26 -31).

Observando a doutrina do finado à luz da bíblia, descobrimos que não passam de uma superstição religiosa, aonde seus adeptos vão ao cemitério celebrar missa em culto aos mortos acendem velas nos túmulos para as almas de seus entes queridos, eles são ensinados pelos reverendos que as almas estão em um lugar escuro e tenebroso precisando de auxilio. Segundo as sagradas escrituras o dia de finado celebrado pela igreja católica apostólica romana não passa de uma heresia, tal dogma tem origem pagã e diverge radicalmente do ensino da Palavra de Deus. O dia de finado teve origem entre os clérigos romanos no inicio da paganização do cristianismo institucionalizada na igreja católica romana, antes mesmo de o dia de finado ser criado o culto aos mortos já existia no mundo pagão, e quando começou a ser praticado inicialmente de forma sutil e depois mais abertamente pela igreja católica romana, sofreu a critica de um pequeno grupo de cristãos da época centrados no ensino da palavra de Deus, e que foram rechaçados pelos lideres de Roma, posteriormente, essa pratica herética só aumentou na época carolíngia que compreende os séculos. Nove e dez. DC, surgiu o registro dos vivos e mortos a serem lembrados nas missas como ocorre ainda hoje em toda igreja católica romana, tomando o lugar dos antigos “diptocos”, tabuinha de cera onde figuravam os nomes dos doadores de oferendas, esses registros eram chamados de “LIBRI VITAE” isto é, “LIVRO DA VIDA”,  e incluíam os vivos e os mortos, não muito tempo depois de criados esses registros, os mortos foram separados dos vivos nessas listas. Já no 7º século, na Irlanda passou-se a escrever os nomes dos mortos em rolos que eram lidos nos monastérios e igrejas, essas tradições deram origem às necrologias lidas nos ofícios católicos romanos, e aos abituarios que lembravam os serviços e obras dos defuntos nas datas em que completavam aniversários de falecimentos, os “LIBRI MEMORIALIS”, isto é, LIVRO DE MEMORIA”, como eram conhecidos na época carolíngia, continham de 15 mil a 40 mil nomes a serem lembrados, as necrologias da abadia de Cluny na França faziam menção a 40 ou 50 nomes de defuntos por dia. No 11º século, exatamente entre 1024 e 1033 DC, Cluny instituiu a comemoração dos mortos em 2 de novembro, estabelecendo a conexão deste dia como chamado dia de todos os santos, o dia de todos os santos foi criado pela igreja católica romana em 835 DC, e comemorado no dia 1º de novembro em honra aos mortos, mas foi Santo Odilon (962-1049 DC). Ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.

Ele modificou e substituiu o tal dia pelo finado, que seria um dia reservado as orações pelas almas no purgatório, o dia de finado começou a ser aceito por Roma em 998 DC, juntamente com a celebração do dia de todas as almas, e foi oficializada no inicio do século 11, sendo cristalizado já no século 20.  É interessante notar que o dia de todos os santos de onde tudo começou foi copiado dos cultos pagãos dos celtas e dos gauleses, a festa dos espíritos era celebrada pelos celtas em 1º de novembro nessa data os celtas ofereciam sacrifícios para libertar os espíritos que eram aprisionados por Samhaim o príncipe das trevas, o império romano também absorveu o dia de Pomona gauleses, transformando as duas festas em uma só posteriormente, a igreja católica romana tomou a data para celebração do dia de todas as almas, absorvendo a crendice dos pagãos. Em 1439, quando Roma bateu o martelo decisivamente por doutrina, o dia de finado foi fortalecido sendo confirmado definitivamente com o concilio de Trento no século 16 que inseriu na bíblia católica Romana os livros apócrifos, e no livro apócrifo de II Macabeus que se baseia o culto aos mortos promovidos por Roma todo mês de novembro. Os católicos romanos alegam que Judas Macabeus realizou sacrifícios pelos mortos (II Macabeus 12.44.45). Mais não podemos de forma alguma tomar este livro como sendo parte das escrituras sagradas, o autor de Macabeus ao final do livro pede desculpas por algum erro que possa ter cometido, se fosse um livro inspirado por Deus, ele não precisaria pedir perdão por alguma coisa, veja o que o epílogo do livro de II Macabeus afirma: “Finalizarei aqui a minha narração, se ela esta felizmente concebida e ordenada, era este o meu desejo, se ela esta imperfeita e medíocre é que não pude fazer melhor”, (II Macabeus 15.38). As pessoas às vezes preferem acreditar mais em tradições humanas e experiências pessoais do que procurar estudar a bíblia para verificar o que ela realmente fala a respeito do assunto, não há base, em nenhum trecho das Sagradas Escrituras, para o purgatório, não se deve orar pelos mortos, porque a bíblia diz: “Que depois da morte, segue-se ao juízo”, (Hebreus 9.27). “E que não deve-se consultar os mortos”, (Deuteronômio 18.9.14; Isaias 8.19). Veja o absurdo ensinado pelos romanistas ao falarem do purgatório, “Se alguém disser que depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino ser aberto, seja anátema”, (a base da doutrina católica contida na profissão de fé seção VI papa Pio IV). Como pode ver, a doutrina do purgatório simplesmente menosprezam a obra expiatória e vicária de Cristo na cruz do calvário, quando a bíblia diz que o que Jesus fez é definitivo, “Se alguém esta em Cristo nenhuma condenação há”, (Romanos  8.1). há completo livramento do juízo vindouro, “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê , naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para vida”, (João 5.24). Como então ensina que Deus queima seus filhos no purgatório para satisfazer a sua justiça já satisfeita pelo sacrifício de Cristo ou mesmo para satisfazer a si mesmo, como se o que Cristo fez não fosse suficiente, como Deus pode purgar pecados já expiados, alem disso teria o papa mais poderes que de Jesus, já que Roma ensina que Jesus que do céu intercede pelos pecadores vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no purgatório, e só o papa possui a chave daquele cárcere, o atual estado dos salvos mortos esta claro em Lucas 23.43: “Disse-lhe Jesus; em verdade, em verdade te digo que hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Segundo a bíblia é o paraíso o estado de descanso para os que morrem em Jesus, e o Hades para aqueles que morrem sem Cristo como o Rico (Lucas 16.22-24). Portanto orar por quem já morreu é tolice, não adianta, é anti-bíblico e inócuo, o dia de finado não se sustenta, porque ele é uma invenção religiosa, bem explorada pelo comercio e pela igreja católica romana, uma farsa como qualquer outra.  

A Bíblia nos mostra que não há nenhuma possibilidade dos mortos confortarem os vivos, isso é uma falsa esperança da igreja católica, a Bíblia fala que na época que Saul consultou a médium, já havia alguns anos que o profeta Samuel já era falecido, e quando alguém falece, “Ele volta ao pó, e neste dia perecem todos os seus pensamentos”, (Salmo 146.4).  “E nem tampouco eles tem jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento”, (Eclesiastes 9.5). E ainda mais a Bíblia diz, “Tal como a nuvem se desfaz e passa, assim é aquele que desce a sepultura jamais tornará a subir”, (...), “Mais morto o homem, e consumido; sim rendendo o homem o espírito, então onde está? (Jó 7.9; 14.10). “Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, o para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará”, (eclesiastes 11.3). Há um grande abismo entres os salvos, e os condenados que impossibilita sua comunicação, como no caso entre o rico e Lázaro (Lucas 16.26). Portanto não há nenhuma possibilidade de modificar tal condição.

Portanto fica claro que a doutrina do Finado não passa de mais uma heresia criada pela igreja católica baseada nos seus livros apócrifos.




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sábado, 15 de março de 2014

COMO SERÃO JULGADOS AQUELES QUE MORRERAM SEM OUVIR A PALAVRA DE DEUS?

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

COMO SERÃO JULGADOS AQUELES QUE MORRERAM SEM OUVIR A PALAVRA DE DEUS?


Existe uma pergunta no meio dos Cristãos e até fora deles, como serão julgados aqueles que morreram sem nunca ter ouvir o evangelho, essa pergunta quando dentro da lógica da visualização do homem pode ultrapassar quaisquer possibilidades do entendimento da mente humana, muitas pessoas imaginam que a única revelação de Deus para o homem encontra-se unicamente na Bíblia.

Mas tal informação está incorreta, é evidente que Deus tem falado e vem falando aos homens de muitas maneiras, como está escrito. “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hebreus 1.1). Mais devemos observar que há diferentes revelações de Deus aos homens. Vejamos.

Deus fala através do Universo (Salmos 19.1.4)
Deus fala através da vida dos animais (Jó 12.7-9)
Deus fala através dos sonhos (Jó 33.14.18)
Deus fala através dos meios geográficos (Atos 17.30.31)
Deus fala através da percepção (Romanos 1.19.20)
Deus fala através da consciência (Romanos 2.14-16)
Deus fala através dos anjos (Apocalipse 14.6)
Deus fala através de sinais e milagres (Hebreus 2.4)

Diante dessa realidade pode alguém dizer que nunca soube nada sobre Deus, cada um será julgado de acordo com a luz que tiver recebido, todos têm a responsabilidade de responder positivamente a revelação divina.

Agora perguntamos havendo Deus falado tanto e de muitas maneiras chegará alguém inocente diante do grande trono branco (Êxodo 34.7).

Segundo se depreende do significado do pensamento daqueles que não viveram de acordo com a fé (Romanos 4.5.6; Hebreus 10.38). Ali serão julgados de acordo com as suas obras (Jonas 3.10). Além disso, fica bem claro que sem Jesus Cristo ninguém alcançará a salvação. De várias maneiras Deus tem se revelado aos homens para que ninguém permaneça nas trevas. Seria Deus injusto se condenasse a perdição eterna aos que não tivessem oportunidade de ouvir o evangelho. Também seria de sua parte injusto se lhes deixassem impune  os pecados.

A bíblia diz que Deus é sábio, e não é um Deus de confusão (1 Coríntios 14.33).  Deus não criou os homens para a destruição. Deus não é incondicional que não dá oportunidade.  

Deus é infinitamente sábio, e não deixará nenhuma dúvida, ele deixa que o homem tome seu curso, antes de julgar, porque a bíblia mostra que nenhum juiz julga, o condena um réu sem primeiro mostrar seus feitos (João 7.51). E Deus faria esse julgamento injusto?

Portanto hoje ninguém nos céus, nem na terra, tem a menor dúvida que todos os homens não tiveram a chance de se salvar. Deus permite que todos os homens prossigam até o momento certo para que todos ficassem cientes que ele está certo quando julgar o homem, mais o que for julgado e condenado não é por falta de benevolência de sua parte, como no caso de Caim, que Deus advertiu que o pecado estava a sua porta, e era preciso ele ter domínio sobre ele, como está escrito (Gênesis 4.7). Hoje a bíblia prova que Deus é justo, e julgará todos os homens sem nenhum receio de culpa, porque a Bíblia diz, “Que não há injustiça da parte de Deus” (Romanos 9.14). Deus é soberano e por ser onisciente antes da fundação do mundo criou a predestinação condicional, ou seja, ele dá condição a toda criatura de escolher entre a salvação ou a condenação, entre a luz e as trevas, antes do julgamento, basta olharmos para os textos bíblicos.  “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos” (Mateus 11.28). “Se alguém quiser vir após mim renuncie-se si mesmo, tome sua cruz, e siga-me” (Mateus 16.24). Portanto devemos confiar em Jesus Cristo a maior revelação, agora deixe o assunto com o Senhor o justo juiz, (Deuteronômio 29.29; Romanos 4.15). Que a todos se manifestou de várias maneiras.













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SERÁ QUE AS ESCRITURAS ENSINAM QUE CAIM FOI PRESDETINADO MUITO ANTES DE SEU NASCIMENTO. PARA TAL ATO?

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SERÁ QUE AS ESCRITURAS ENSINAM QUE CAIM FOI PREDESTINADO MUITO ANTES DE SEU NASCIMENTO.
? PARA TAL ATO?

Quanto a Caim que muitos ensinam que ele foi um predestinado muito antes de seu nascimento, para tal ato, só porque o texto diz, “Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à tua porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás”, (Gênesis 4.7).

Vamos ao assunto, ao nascer Caim que foi seu primogênito. Eva ofereceu um sacrifício de louvor de gratidão a Deus, com a expressão, “Alcancei do Senhor um varão”, como está escrito (Gênesis 4.1). Observe que esse texto sugere que ela estava agradecendo a Deus por tê-la ajudado no nascimento de seu primogênito. Eva nesse momento não estava agradecida pelas declarações divinas que em meio às dores ela daria a luz, como está escrito (Gênesis 3.16). Ao dizer. “Alcancei do Senhor um varão” ela também não estava supondo que já era chegada à hora de se cumprir a profecia do (Gênesis 3.15). Que diz, “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”, ela estava recebendo aquela criança como uma dádiva de Deus, como está escrito (Salmo 127.3). Que os filhos são herança do Senhor, e que também a prova que sua transgressão fora perdoada por Deus.

O nome Caim, no seu sentido original significa “Aquisição”, que quer dizer, adquirido ou esperado, para sua mãe com toda certeza Caim era um achado espiritual de grande valor, uma bela prenda valorosa, mais ao passar dos anos ela descobriria que essa prenda perderia seu valor, e ele viria não esmagar a cabeça da serpente, mais sim, do seu próprio irmão.

Ao nascer Caim e Abel, eles encontram um importante legado de seus pais, aprenderam logo sedo a oferecer seus sacrifícios. Caim era um rurícola do campo, um agricultou, uma atividade nobre, não encontramos nas escrituras a respeito de qualquer determinação especifica da parte de Deus, determinando a natureza da oferta que os dois irmãos ofereceram. Abel e Caim, deveriam oferecer ao Senhor, sendo Caim um rurícola do campo como já falamos. Nada impediria que ele oferecesse um animal, sendo pastor de ovelhas, nada impediria que Abel oferecesse o fruto da terra, porque para o Senhor nunca ouve acepção.

Em Gênesis 4.4. Abel trouxe do primeiro e do melhor do seu rebanho, coisa que não foi diferente com a oferta de Caim, ele também trouxe do seu melhor, para oferecer a Deus, mais Deus rejeitou a oferta de Caim, alguns comentaristas como os predicionistas pensam que Deus rejeitou a oferta de Caim por te ele oferecido uma oferenda de vegetais, e não cruenta, ou seja, oferta que exigem derramamento de sangue, como a de Abel. O Senhor, porém jamais olhou para a espécie da oferta, mas sempre atenta para a qualidade do ofertante, como está escrito (Salmo 51.16.17). E, além disso, na festa das primícias, requeria Deus, dos filhos de Israel, os frutos da terra e não os primogênitos dos animais (Êxodo 34.22). Deus conhece o coração do ofertante, ele vê o espírito no seu mais intimo interior (Gênesis 4.5; 1 Samuel 16.7; 1 Crônicas 28.9; Hebreus 4.12). O caso de Caim foi o mesmo caso do rei Saul, ele trouxe o melhor do rebanho para ofertar, mais seu coração não era reto diante de Deus, observe o que diz o profeta Samuel, “Porém Samuel disse: tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender é melhor do que a gordura de carneiros”, (1 Samuel 15.22). Deus percebeu que o coração de Caim não era verdadeiro, suas obras eram mortas; infrutífera, sem nenhum valor espiritual, enquanto que a oferta de Abel foi aceita, não por ser uma oferta melhor ou mais aceitável, do que da lavoura, como já falamos, mas porque a de Abel tinha uma atitude voluntária e mui gratificante diante de Deus, seu coração era um coração sincero, nada lhes era oculto, como o do seu irmão, como diz “E o Senhor disse a Caim: por que te iraste? E Por que descaiu o teu semblante” (Gênesis 4.6). O poder do pecado dominou o coração de Caim, que se tornou maligno (1 João 3.12). Sobre o domínio de um profundo ódio contra o seu irmão Abel, sem que o mesmo tivesse feito qualquer coisa que justificasse, sua ira, ele usou de má índole ao convidá-lo e matá-lo, como diz, “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou”, (Gênesis 4.8). O fato de tê-lo levado para o campo indica que ele já tinha premeditado para matá-lo. Caim já estava tomado pelo ódio, um ódio incontrolável o matando traiçoeiramente.

Quanto o texto de (Gênesis 4.7). Que diz, “Se bem fizeres, não haverá aceitação pata ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à tua porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás”, que muitos ensinam que Caim foi um predestinado muito antes de seu nascimento, para tal ato.

Devemos observar que o termo “Jaz a tua porta” é um termo hebraico que sugere um demônio ameaçador do lado de fora da porta de uma casa, pronto para invadir, esse termo referisse também a uma serpente pronta, esperando para dar o bote no calcanhar (Gênesis 3.15). E ao diabo como um Leão bramando em derredor procurando alguém para devorar (1 Pedro 5.8). Tivesse Caim subjugado o seu ódio, como falou o apóstolo Paulo aos Coríntios 9.27, “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão...” “subjugar” quer dizer, abater, dominar, e vencer, não somente seria aceita a sua oferta, mais ele próprio tornar-se-ia aceitável diante de Deus, se ele tiver-se, abatido, dominado, e vencido o mau, mais já era tarde, nesse momento ainda que ele viesse oferecer sacrifícios de sangue, far-se-ia abominável diante do Eterno, como falou o profeta Isaías. “Quem mata um boi é como o que tira a vida a um homem; quem sacrifica um cordeiro é como o que degola um cão; quem oferece uma oblação é como o que oferece sangue de porco; quem queima incenso em memorial é como o que bendiz a um ídolo; também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma se deleita nas suas abominações”. (Isaías 66.3). Seu coração já estava como o de Esaú, já não tinha lugar de arrependimento (Hebreus 12.17). Ele não teve domínio próprio, entregou-se ao maligno, (1 João 3.12). Assim como Judas Iscariotes, Ananias e Safira. Satanás entrou e dominou Caim, (João 13.27). Caim entrou pelo caminho da violência (Gênesis 4.8). Entrou pelo caminho da incredulidade (Judas v.11). Suas obras eram más (1 João 3.12). Tornou-se do maligno (1 João 3.12).

Portanto Caim não foi um predestinado para tal ato ante de seu nascimento, como é ensinado pelo os predicionistas. Caim assim como Judas Iscariotes, Ananias, Safira, Esaú e Faraó, se entregaram a Satanás de livre e espontânea vontade, tudo quanto fez foi premeditado Por ele e não predestinado por Deus.

Deus não cego o entendimento dos homens, nem tão pouco lhes endurecem o coração, porque quem faz isso é Satanás, como está escrito, (Atos 5.3; 2 Coríntios 4.4). Antes Deus envia-lhes a luz para lhes corrigir as faltas e guiar-los por caminhos seguros.















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CONHEÇA AS MENTIRAS E HERESIAS DOS LIVROS APÓCRIFOS QUE SÃO USADOS NA BÍBLIA CATÓLICA. COMO INSPIRAÇÃO DIVINA.

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

CONHEÇA AS MENTIRAS E HERESIAS DOS LIVROS APÓCRIFOS QUE SÃO USADOS NA BÍBLIA CATÓLICA, COMO INSPIRAÇÃO DIVINA.

Hoje no mundo em que vivemos tem havido muitas especulações e uma delas é sobre os livros apócrifos dotados pela igreja católica que ensina que esses livros são inspirados por Deus. Mais analisando esses livros descobrimos que eles não contêm a verdade. Há neles muita mentira, seus ensinos são misturados que não dá para comparar com os da Bíblia, sua inspiração foi produzida por homens com mente cauterizada. Esses livros não contêm nenhuma autoridade, todas as suas letras são mortas, elas não são frutos da revelação de Deus. Por isso que são chamados de apócrifos, termo que vem do grego (APOKRUPHA). Que Etimologicamente significa “oculto”, “não canônico”, coisas falsa, sem autenticidade”. Os escritores eclesiásticos para determinar, esse assunto chama de secreto, misteriosos, de origem ignorada, documento não canônico, falso e espúrio. “Porém são considerados “Espúrios” isto é, NÃO-PURO”, na Bíblia original não existe tais livros. Esses livros foram escritos muito depois de ter cessado a inspiração divina. Os judeus rejeitaram de modo uniforme tais livros, por isto não se encontram na Bíblia Hebraica; Os apócrifos foram escritos depois do livro de Malaquias, ou seja, depois do Velho Testamento estar concluído. O período é de 300 a.C. e 100 depois de Cristo. Este é o período da Helenização, onde os gregos tentarão impor a cultura pagã grega no mundo todo. Nesta época a Bíblia hebraica foi traduzida em Alexandria, para o grego, e nesta versão chamada LXX ou septuaginta, foram incluídos os livros apócrifos com seus acréscimos. No segundo século depois de Cristo, as primeiras Bíblias em latim, foram traduzidas não da Bíblia Hebraica original, mas da Septuaginta, a versão grega, que tinha incluído os apócrifos no Velho Testamento.
 

A Vulgata, a versão oficial da igreja católica, feita por Jerônimo 400. A.D. que distinguia entre:

Libris-canonice=Livros canônicos

Libris-ecclesiastici=Livros apócrifos

Jerônimo quando traduziu a vulgata também não concordou em inseri-los na sua tradução como sendo livro inspirado. Mas o fez sobre pressão.

Tais livros apócrifos também foram rejeitados completamente pelos os reformadores como canônicos. Eles nunca foram reconhecidos, e jamais fizeram parte do Cânon Sagrado dos Judeus. Isto é, o Antigo Testamento. A Bíblia Hebraica ainda hoje está dividida em três partes: “Lei, Profeta e Hagiógrafo”. Essa é a divisão da bíblia do primeiro século, essa mesma divisão aparece em (Lucas 24.44) sendo que o livro dos “salmos” representa os hagiógrafos.

No Concílio de Cartago (397). Onde a igreja Católica Romana já estava bem solidificada, foi resolvido aceitar os livros apócrifos como próprios para a leitura religiosa, embora, não fossem canônicos. Foi somente em “15 de abril de 1546” no concilio de Trento que a Igreja Católica declarou estes livros sagrados como de igual valor aos 66 livros canônicos. Com exceção de três e o quarto livro de Esdras e da Oração de Manassés.

A Igreja Católica declarou estes livros sagrados para combater os protestantes incluindo na sua Bíblia. 11 dos 14 livros apócrifos. A Igreja Católica selecionou 11, sendo 7 livros e 4 acréscimos. A seguir apresentamos a lista dos 7 livros e os 4 acréscimos.

Livros, “Tobias”, Judite”, Sabedoria”, “Eclesiástico”, “Baruque”, “I Macabeus”, “II Macabeus”.

Os acréscimos:

Os quatro acréscimos se encontram os livros de “Éster e Daniel”. Enquanto o livro de Ester no original Hebraico contém 10 capítulos, eles na Septuaginta colocaram 16. Daniel contém no original Hebraico 12, capítulos, eles colocaram na Septuaginta 14, incluindo os cânticos dos três santos filhos, a história de Suzana e Bel e o Dragão. E na continuação do livro de Ester. A oração de Mordoqueu.

Porém estudando com muito cuidado cada um desses livros descobrimos várias discrepâncias para não se crê neles. Nesses livros não existem nenhuma canonicidade, eles não tomam parte nas Escrituras Sagradas. Sua doutrina é contrária as escrituras. Por exemplo: nesses livros existem opiniões divergentes, eles são cheios de contradições. Neles encontramos várias distorções. Por exemplo comparando (I Macabeus 6.16) com (II Macabeus 1.16; 9.28).

Ele chamou Filipe, um de seus amigos, e constituiu-o regente de todo seu reino. Entregou-lhe seu diadema, seu manto, e seu anel, com a responsabilidade de guiar seu filho Antíoco e de educá-lo para sua realeza. Orei Antíoco morreu ali no ano cento e quarenta e nove (I Macabeus 6.16).

Mas, quando Antíoco entrou no interior, abriram uma porta secreta na abóbada e esmagaram o príncipe sob uma saraivada de pedras. Esquartejaram, em seguida, os corpos e degolaram as cabeças, lançando-as aos que estavam do lado de fora (II Macabeus 1.16).

Assim este carrasco e blasfemador pereceu miseravelmente, distante, nas montanhas, em meio aqueles sofrimentos que ele mesmo havia infligido aos outros (Macabeus 9.28).

Portanto que tipo de morte esse rei faleceu, esmagado sobre as pedras, exilado nas montanhas, ou de velhice entregando seu diadema, seu manto seu anel, e suas responsabilidades a Filipe para educar seu filho na sua realeza.

Tais livros estão deteriorados de contradições que devemos observar. Vejamos mais uma no livro de, Tobias 5.7.18; 12-15, onde encontramos o anjo Rafael pregando dolorosas mentiras dizendo que é ele que assiste diante de Deus. Enquanto que a Bíblia mostra que é o anjo Gabriel que está diante de Deus assistindo (Lucas 1.19). Esse Anjo Rafael é um mentiroso (Tobias 5.15-19). "E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to reconduzirei. Tobias respondeu: Peço-te que me digas de que família e de que tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe: Procuras saber a família do mercenário, ou o mesmo mercenário que vá com teu filho? Mas para que te não ponhas em cuidados, eu sou Azarias, filho do grande Ananias. E Abias respondeu-lhe: Tu és de uma ilustre família. Mas peço-te que te não ofendas por eu desejar conhecer a tua geração.

Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Como Gabriel Veja (Lc 1.19). Assim também foi o anjo que apareceu aos pais de Sansão quando lhe perguntaram seu nome ele respondeu Maravilhoso (Juízes 13.17.18). Rafael é apenas um anjo mentiroso que engana Tobias e o ensina a mentir (Tobias 5.16-19)

O livro de Tobias (200 a.C.). É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias). Esse livro mostra alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Ele apresenta: justificação pelas obras – 4.7-11; 12.8 mediação dos Santos -12.1,e superstições – 6.5.7-9.19

Esse anjo Rafael é feiticeiro, ele ensina Artes Mágicas a Tobias como método de exorcizar demônio (Tobias 6.5-9). “Então disse o anjo: Tira as entranhas a esse peixe, e guarda, porque estas coisas te serão úteis. Feito isto, assou Tobias parte de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que lhes bastassem até chegassem a Ragés, cidade dos Medos. Então Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmão Azarias, suplico-lhe que me digas de que remédio servirão estas partes do peixe, que tu me mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas, o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles. E o fel é bom para untar os olhos que têm algumas névoas, e sararão”


Este ensino que o coração de um peixe tem o poder de expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio. Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da macumba e da bruxaria para expulsar demônios.


Satanás não pode ser expulso pelos métodos enganosos da feitiçaria e bruxaria, e de fato esse ramo não tem nenhum interesse em expelir demônios (Mt 12.26). Um dos sinais do ministério apostólicos era a expulsão de demônios, e a única coisa que tiveram de usar foi o nome de Jesus Cristo (Mc 16.17; At 16.18). E não um pedaço de coração de peixe.

É importante observarmos que todos seus ensinos são falsos, sua doutrina distorcida, por exemplo: eles ensinam a oração e esmolas em favor dos mortos, (Tobias 4.18.12; 12.12; II Macabeus 12.38.46; Eclesiástico 7.37.38; 16.24). Contrariando a doutrina Bíblica que diz que: “Os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tão pouco terão eles recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento, até o seu amor o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século em coisa alguma do que faz debaixo do sol. Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos. (Eclesiastes 9.5.6; Salmos. 146.4). A Igreja Católica Romana é uma igreja herética para desviar o homem da redenção exclusiva pelo sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de um lugar inventado pela mente doentia e apostata dos teólogos católicos romanos. Após a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a Salvação eterna - não existe meio de mudar o destino de alguém após a sua morte. Veja (Mateus 7.13.13; Lucas 16.26). Após a morte só há duas opções perdição eterna ou Salvação eterna Salvação eterna. Portanto ficando excluída a oração e esmolas em favor daqueles que já se fora.

Em tais livros encontramos distorção absurda, por exemplo: a mentira e a dissimulação são louvadas no livro de (Judite 13.19.20). O suicídio em (II Macabeus 14.42). E ainda mais recomenda a vingança sobre os inimigos (Eclesiástico 30.6). Distorcendo todos os ensinamentos de Jesus que ensinou-nós a orar pelos nossos inimigos (Mateus 5.44). Ensinou também que todos mentirosos têm como pai o diabo (João 8.44). E que nenhum suicida tem a vida eterna (I Coríntios 3.17; I João 3.15). Daí já se ver o pedestal que a igreja católica tem como fundamento para seus dogmas antibiblicos.

Observe que em nenhum desses livros encontra-se a marca de Deus. Todos os seus assuntos não passam de aberração. Por exemplo: no final do capítulo. 15.37.38 de II Macabeus que seu autor diz. “Aqui finalizarei a minha narração, se ela está realmente concebida e ordenada era este o meu desejo, se ela está imperfeita e medíocre é que não pude fazer melhor.

Enquanto a bíblia mostra que toda escritura é inspiração divina. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3.16). “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1.21). Porque inspiração divina é coisa própria do Espírito Santo. E não de uma igreja apostata e herética como a igreja católica apostólica romana.

Ficou claro que esses livros são tradição dos homens e que foram inspirados por eles e essa mesma tradição que inspirou os incluiu na Sagrada Escritura, como sendo inspirado.

Por isso homens como Jesus e os demais do Novo Testamento não se importaram de incluir qualquer um deles nas suas citações, isso mostra que esses livros não são genuínos e nunca foram considerados por Jesus ou pelos apóstolos.

Por isso com todas essas contradições que foram apresentadas, não se dá para crê neles como livros inspirados. A não ser o Sr. Paulo Leitão que não passa de um pobre espiritual ludibriado por tal seita como a igreja católica apostólica romana.





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TRANSUBSTANCIAÇÃO É DOGMA BÍBLICO? OU É MAIS UMA HERESIA DA IGREJA CATÓLICA

Adilson Francisco dos Santos. Estudos apologéticos.

TRANSUBSTANCIAÇÃO É DOGMA BÍBLICO? OU É MAIS UMA HERESIA DA IGREJA CATÓLICA

Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. (I Coríntios 11.23-26).

O padre Vicente, no livro resposta da Bíblia às acusações dos, “crentes”, contra a igreja católica, nas PP. 13-17, diz “acusação por que os católicos comungam somente sob as espécies do pão, e os protestantes sob espécie de pão e vinho, como Jesus fez na ultima ceia?

Resposta: a diferença entre católicos e protestantes é essencial, e bem maior do que parece: os protestantes desligaram-se da sucessão dos apóstolos, por isso seus pastores não recebem o sacramento da ordenação sacerdotal e não tem nenhum poder especial a mais do que seus fieis, portanto, eles “presidem” apenas “a ceia” como memória-recordação da última ceia de Jesus, e nela comem simples pão e bebem simples vinho, acreditando que, por esta piedosa recordação, Cristo lhes comunica sua graça e o seu amor.

E ainda mais o padre Vicente sem nenhuma inspiração divina para justifica tal dogma da real presença de Jesus na eucaristia, cita muitos textos Bíblico, por exemplo, João 6.51-56, que diz “quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna”,... e conclui, que pena que pela falta de fé no poder e no amor infinitos de Jesus, tantos “crentes” se afastaram desta “arvore da vida” presente entre nós até ao fim do mundo, na eucaristia; apenas de suas palavras claras: “se não comerdes a carne do filho do homem, e não beberdes o sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6.53).

Sabemos que a igreja católica e tradicional, e quer a fim da força colocar o dogma da transubstanciação nas sagradas escrituras.

Mais segundo as sagradas escrituras não há nenhum apoio que de base para essa tese, foi no quanto concilio de latrão em Roma em 1215, que o dogma da transubstanciação foi aprovado pela igreja católica, segundo eles transubstanciação significa “transformação da substância” essa tese inicialmente foi ensinada por “Pascácio Radberto” em seu tratado de “corpore e sangue domini” argumentando que na santa ceia do Senhor, recebe-se o alimento da imortalidade.

Os teólogos Romanos com base na afirmação de Jesus “isto é o meu corpo” (1 Coríntios 11.24). E com uma má interpretação do texto estabeleceram a doutrina da transubstanciação como já falamos, no qual na hora da santa ceia, isto é na hora da missa segundo eles o pão e o vinho ao serem consagrados tornam-se corpo e sangue de Cristo, ou seja, o próprio Cristo está presente, fisicamente e espiritualmente, baseados nisto não dão vinho para os fieis, pois o corpo já tem em si mesmo o sangue de Cristo, ora se o pão se transforma em corpo como é ensinado pela igreja católica, então porque Jesus disse: “isto é o meu corpo? E o que dizer destas suas expressões: “Eu sou o caminho” “Eu sou a porta” por acaso o Senhor por ter assim se referido a si mesmo, ele estava transformando-se por acaso num caminho, ou numa porta literal? É obvio que não, por isso devemos ter muito cuidado, pois com a interpretação das sagradas escrituras, usar um texto fora de seu contexto é perigoso pretexto para vive, e ensina uma grande heresia, como essa da transubstanciação que a igreja católica ensina.

Crê ou ensinar a transubstanciação, e falta de inspiração Bíblica, e ultrapassa as declarações das escrituras, observando o texto de 1 Coríntios 11.23-26, o apóstolo Paulo não fez nenhuma referência de igualdade, que o corpo é igual ao pão, e o vinho é igual ao sangue, mais disse: “Fazei isto em memória de mim” (v.24). A Bíblia afirma com toda clareza que Paulo recebeu o ensino da santa ceia diretamente do Senhor: como ele mesmo afirma “Porque recebi do Senhor o que também vos ensinei” (v.23). E, esse ensino ele recebeu diretamente do Senhor durante os três anos em que estiveram a sós com o Senhor na Arábia (Gálatas 1.17.18). E não com Pascásio Radbert, daí tal idéia de beber sangue nos ensino do apóstolo seria tão desprezível ao apóstolo, quanto a qualquer cristão, alem disso tal idéia de comer ou beber os elementos como que estivesse consumindo o próprio Cristo, tal noção seria desagradável.

Sabemos que esse ato é simbólico, e que Cristo não está presente fisicamente na ceia, no pão e no vinho, mais sim nos nossos corações e em nossa mente, quando nos reunimos para partir o pão e beber o vinho em sua memória e não comendo sua carne e bebendo seu sangue literal como a igreja católica romana ensina, a ceia representa o acontecimento da morte de Cristo, e o presente memorial que nos une a fé cristã, e na comunhão com Cristo, de um para com os outros (1 Coríntios 10.16).

A igreja católica usa recursos fora da hermenêutica Bíblica para confundir o significado da expressão “Em memória” com a palavra “renovar” se constitui numa incoerência, primeiro á luz da bíblia, e depois á luz da gramática, no dicionário da língua portuguesa, de Augusto Miranda, a expressão “Em memória” tem como sinônimo a expressão “Em Lembrança” enquanto a palavra “renovar” tem como sinônimo a palavra “recompor”, portanto uma nada tem a ver com a outra.

Se a morte de um amigo nos vem á memória, isto não é a mesma coisa que renová-lo, existe vários versículos nas sagradas escrituras que falam da impossibilidade de se renovar o sacrifício de Cristo, entre os quais se destacam (Hebreus 7.26.27; 10.12.14; 1 Pedro 3.18; Romanos 6.9).

Portanto tanto o apóstolo Paulo quanto o evangelista Lucas (1 Coríntios 11.25; Lucas 22.19). Registraram as palavras de Jesus que disse, “Fazei isto em memória de mim”, portanto considerando as palavras de Jesus, a ceia do Senhor é uma recordação em memória de sua morte no calvário, é não uma renovação, ou uma transubstanciação, a igreja católica pensa que quando Jesus disse aos seus discípulos “Tomai, e comei, este é o meu corpo”, ele estava sugerindo que seus discípulos de imediato começassem a comer seu corpo literal, isso seria até um canibalismo, e algo ridículo, da mesma forma seria com seu sangue, será que Jesus endossaria uma prática proibida por Deus, como está escrito, “Nenhuma alma de entre vós comerá sangue” (Levíticos 17.12). Jesus jamais ordenaria sua igreja fazer uma coisa contrariando os princípios bíblicos.

A Bíblia nos diz que na santa ceia o Senhor nos oferece uma dupla visão de Cristo, ao mesmo tempo em que o contemplamos simbolicamente através do pão e do vinho, podemos de igual modo velo redivivo na expectação de sua volta, sempre que o Cristão participa com fé na ceia, ele é edificado espiritualmente. Jesus instituiu a santa ceia quando estava para subir ao céu, e disse que esse cerimonial deveria ser celebrado até a sua volta.

Por isso devemos ter o máximo de responsabilidade ao participar da ceia, porque se participarmos indignamente nos enquadramos no versículo trinta, que diz, que há muito que dormem, e dormir aqui, é símbolo de morte espiritual, o apóstolo Paulo foi bem claro, quando advertiu a igreja que já é hora de despertar do sono (Romanos 13.11; Efésios 5.14).

Cada vez que participamos da ceia contemplamos memorialmente diante de nós a morte vigária de Cristo, e seu significado redentor para nossa vida, a morte de Jesus é a nossa maior motivação para não cairmos em pecado, na ceia o cristão participa de um antegozo do reino futuro de Deus, e do banquete Messiânico no porvir, quando todos os regenerados estarão presente com o Senhor Jesus (Mateus 8.11; Marcos 14.25; Lucas 13. 29; 22.17-30).

A ceia do Senhor é um ato de comunhão com Cristo, assim como pelo casamento o homem uniu-se a sua mulher num entendimento perfeito numa comunhão genuína, numa aproximação tal que já não são mais dois, mais uma só carne, passando então a constituir uma só carne, assim acontece na vida do cristão, quando ele passa a participar da santa ceia, ele e Jesus ambos formam um só corpo (1 Coríntios 6.17).

Portanto sabemos que a santa ceia não tem o mesmo significado litúrgico da Eucaristia católica, e muito menos transubstanciação, a transubstanciação é dogma católico, e, é antibiblico, o corpo de Cristo hoje na terra, não é o pão e o vinho usados na celebração da missa, mas a sua igreja, conforme mostram as seguintes passagens Bíblicas (1 Coríntios 10.16.17; 12.27; Efésios 1.22.23; 4.15.16; 5.30).




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SERÁ QUE HOJE DEVEMOS TOMAR POR EXEMPLO ABRAÃO COMO DIZIMISTA PARA AS IGREJAS ATUAIS?

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SERÁ QUE HOJE DEVEMOS TOMAR POR EXEMPLO ABRAÃO COMO DIZIMISTA PARA AS IGREJAS ATUAIS?

A uma determinada igreja que ensina que o dizimo é muito antes da lei, vejamos o que eles escreveram em uma de suas lições, “O dizimo não ficou circunscrito à lei, antes desta, Abraão pela fé já trazia os dízimos ao Senhor”, “Há os que dizem que essa é uma prática tipicamente legalista e circunscrita ao Antigo Testamento, no entanto devemos estar atento a um detalhe muito importante: séculos antes da lei de Moisés ser proclamada, vemos o patriarca Abraão adorar a Deus com os seus dízimos (Gênesis 14.20). Lições Bíblicas jovens e adultos 4º trimestre de 1997. P 70, i e ii coríntios os problemas da Igreja e suas soluções.

Hoje não podemos tomar como exemplo de doutrina para a Igreja da Nova Dispensação, o dízimo de Abraão, como fundamento para implantá-los como regra geral de doutrina na Igreja, com o propósito de receber bênçãos e salvação, em nome de uma lei que fora por Cristo abolida, (2 Coríntios 3.14; Gálatas 4.9; Efésios 2 .14.15; Colossenses 2 14.15; Hebreus 7.12.18.19.28; 10.9).
Analisando ao decorrer da história, Abraão nunca foi, de fato, um dizimista fiel. Assim, os pastores que defendem a doutrina do dízimo citando o exemplo de Abraão, estão deturpando o conteúdo bíblico e agindo de má fé.
Os personagens bíblicos do Velho Testamento são heróis para alguns, mais nem tanto!
Certamente são homens que inspiraram vidas.  Os conteúdos de suas histórias ainda nos são oferecidos como exemplos hoje. Mas, devemos fazer tudo o que eles realmente fizeram? Devemos viver exatamente como eles viveram?
É indiscutível que o patriarca Abraão nos deixou um grande exemplo. Fé, altruísmo, companheirismo com Deus. Porém, devemos realmente viver como ele viveu? E agir como ele agiu em todas as situações?

Seria correto, por exemplo, imitar-lhe o exemplo poligâmico? (Gênesis 16.2 e 26.6). Sabemos que  Abraão era um escravagista nato (Gênesis 17.23-27). Algum cristão sincero defenderia hoje  a escravidão em o nome de Abraão?
Abraão era um grande latifundiário. (Gênesis 13.10.14.15). Centenas de “sem-terra” escravos trabalhavam para o fazendeiro Abraão (Gênesis 14.14). Que além de possuir muitas terras, também possuía muito gado, muito ouro e muita prata (Gênesis 13:2). Que tal este exemplo para nossos dias? E juntá toda esta concentração de riqueza? Ja imaginou Que péssima distribuição de renda na “Nação Abraãmica”. Uma enorme injustiça social da parte d’ele! Deve este modelo ser copiado hoje?

A Bíblia fala que Os filhos “oficiais” de Abraão foram oito. Isaque nascido de Sara. Ismael nascido de Hagar e mais seis nascidos de Quetura (Gênesis 25.1.2). E outras filhas e filhos de concubinas que  não são citados por nome. São estatísticas genéricas (Gênesis 25.6). Mas devemos observar que antes de Abraão morrer. Ele tomou todas as suas riquezas, terras, gado, ovelhas e transferiu tudo para o nome de Isaque. O seu filho predileto que tornou-se herdeiro único. Aos outros irmãos dele coube apenas uma indenização, ou melhor, uma compensação, conforme narrado em (Gênesis 25.5.6). Abraão ainda teve o cuidado de banir todos os seus filhos de casa, mandando-os para o Oriente o lugar de exílio mais distante (Gênesis 25.6). Para que Isaque não tivesse problemas com os outros irmãos herdeiros concorrentes, porque segundo a Bíblia eles também tinham os mesmos direitos, observe.  “Quando um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem aborrece, e a amada e a aborrecida lhe derem filhos, e o filho primogênito for da aborrecida. Será que, no dia em que fazer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, adiante do filho da aborrecida, que é o primogênito. Mas ao filho da aborrecida reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver, porquanto aquele é o pricipio da sua força; o direito da primogenitura seu é”. (Deuteronômio 21.15-17). Que exemplo de Pai foi Abraão, é este um bom exemplo a ser seguido hoje?

Ainda é interessante lembrar que todos estes filhos de Abraão nasceram muito antes de Isaque.
Quanto ao dízimo de Abraão? Devemos observar atentamente o contexto histórico: E analisar o termo usado pelos os pastores que Abraão pagou o Dizimo.
Pagar é um termo muito pesado. O texto bíblico diz que Abraão deu o dízimo de tudo. Não do seu patrimônio, mas dos despojos recuperados na guerra. (Ver Hebreus 7.4).
Ninguém pode afirmar que Abraão vivia sob alguma forma de lei que o obrigava a ser um dizimista. Nem tão pouco pode afirmar que Deus exigia dele, sob mandamento de 10% de sua renda. O dízimo na era patriarcal não era obrigatório. Muito menos sistemático. A sazonalidade do dízimo estava ligada a fatos especiais que traziam mudanças de rendas. Destas receitas extras dava-se o dízimo.

Abraão deu o dízimo. A obrigatoriedade dizimista só começaria a existir na era levítica. (Veja o contraste das expressões contidas em Levíticos 27.30-33; Números 18.24; Deuteronômio 14.22-29). Os pastores Que usa o exemplo de Abraão como fiel dizimista para os dias de hoje, devem está atento a vários detalhes:
1º)-Abraão deu o dízimo do excedente que ele tinha conquistado na guerra ou seja despojos. (Hebreus 7.4).

2º)-Muitas das posses que ele recuperou pertenciam a Ló seu sobrinho  (Gênesis 14.16).

3º)-A maior parte dos despojos pertencia aos reis de Sodoma e Gomorra (Gênesis 14.11)

4º)-Nada pertencia a Abraão, que se recusou a tomar qualquer coisa para si. (Versos 21-24)

5º)-A lei dos dízimos (Levíticos 27.30.31) exigia dízimos em forma de coisas produzidas pela terra: grãos, gado. Em nenhuma parte fala para dizimar despojos de guerra.

6º)-Após a guerra. Abraão ficou com o mesmo “PATRIMÔNIO” que possuía antes. Não houve acréscimo de renda. (Gênesis 14.24). Portanto ele deu o dízimo perfazendo um caminho inverso da orientação teológica apresentada pelos os pastores em nossos dias, que manda suas ovelhas dizimar as rendas de seus sálarios, ganhos e lucros.

7º)-Os despojos de guerra incluíam serem humanos, escravos capturados das guerras do exército inimigo. (Gênesis 14.16)   Deveriam as nações hoje “dizimar” os prisioneiros de guerra?

8º)-Para que o dízimo de Abraão tenha o mesmo significado dos dízimos cobrados hoje pelas igrejas cristãs, ele teria que ter ficado com os outros 90%. Que dizimista é este que dá 10% para o Sumo Sacerdote e os outros 90% para um rei pagão como o de Sodoma e Gomorra, descontando apenas o custo operacional da guerra?

9º)-Jesus nunca recebeu dízimos. Se Melquisedeque simbolizava a Cristo como os pastores amantes do dinheiro do dizimo ensina para sugar suas ovelhas, por que não encontramos relatos de pessoas dando dízimos a Jesus durante Seu ministério aqui na Terra? Não é Ele o Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedeque? Como ousam os pastores religiosos hoje exigir dízimos aos seus fiéis na qualidade de sacerdotes sucessores de Melquisedeque, se o nosso Sumo Sacerdote não fazia assim?

10º)-Abraão tomava animais, cortava em pedaços quando fazia um concerto com Deus. Por que os pastores hoje não mandam seus fiéis repetirem também estes rituais em suas igrejas, já que o exemplo de Abraão deve ser seguido em nossos dias?
Dízimo sobre despojos é único neste caso de Abraão.

Concluímos então que Abraão não é um exemplo de dizimista para nossos dias. Porque eles sendo um homem milhionário (Gênesis 13.2). Nunca dizimo ao Senhor de seus bens. Em nenhuma parte da Bíblia ele é apresentado como um dizimista fiel e sistemático, regular. Suas práticas de dízimos em nada se parecem com as requeridas hoje em nossos dias pelos pastores que se diz cristãos. Abraão dizimou justamente riquezas que não lhe pertenciam. Riquezas que ele devolveu (90%) aos seus legítimos donos. Abraão estava seguindo um costume de sua época. Costume dos povos da Antiguidade.




















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QUAL É O SENTIDO DO CAPÍTULO 27. 51-53 DE MATEUS

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

QUAL É O SENTIDO DO CAPÍTULO 27. 51-53 DE MATEUS

E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de auto a baixo, e tremeu a terra e fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. E saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa e apareceram a muitos (Mateus 27.51-53).

Não há em nenhum outro evangelho passagem semelhante a esta, ao estudar o contesto da morte de Jesus notamos nesses versículos três acontecimentos extraordinários.

O véu do templo que se rasgou de auto a baixo.
 O terremoto que fendeu as pedras.
 E A Ressurreição dos Santos.

Notamos que os dois primeiros fenômenos aconteceram logo após a morte de Jesus, porém o texto diz que o terceiro aconteceu depois da ressurreição de Jesus, com isso entendemos que esses acontecimentos não são simultâneos e sim sucessivos.

Esse texto tratar-se de linguagem simbólica muito próxima da linguagem (Apocalíptica).

O que o evangelista Mateus pretendia dizer com isso é evidente que esses três fenômenos estão ligados a morte e ressurreição de Jesus. Vamos aos fatos:

Quanto ao Véu do Templo – o véu do templo de Jerusalém tinha pelo menos dois véus, um externo que separava entre o átrio e o templo propriamente dito (CF. Êxodo 26.36.37; 40.33). E o outro em que separava entre o “Santo” e a parte mais Santa chamada “Santo dos Santos” (Êxodo 26.31-35; 40.21). Estes véus eram uma vez por outra aspergida com sangue dos animais sacrificados.

Na descrição de Mateus provavelmente é o segundo véu que é contemplado.
Portanto qual é o significado do véu rasgado de alto a baixo.

A tradição cristã numa vislumbrante visão inspirada no texto de (Hebreus 9.12; 10.20). Viu nesse rasgar do véu a suspensão da Antiga Aliança, isto é, o culto mosaico e o acesso ao santuário escatológico franqueado por Jesus, por isso entendemos que com a morte de Jesus todos têm acesso livre a Deus, até os que não pertenciam ao povo de Deus, isto é, os gentio (Efésios 2.14).

Vamos á questão do terremoto que fendeu as pedras – freqüentemente na Bíblia o terremoto é sinônimo de Teofania, isto é, ato ou manifestação de Deus quando aparecia aos homens (Êxodo 19.18; I Samuel 14.15; I Reis 19.11). Além, disso naquele tempo os judeus acreditavam que o subsolo fosse á moradia dos mortos, por isso entendemos que Mateus numa visão escatológica quis dizer que chegará o momento das Boas Novas também para os mortos, como está escrito em João. “Não vos maravilheis disto; porque vem á hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; (João 5.28.29). Por isso que a terra tremeu e vibrou diante do seu criador. Essa interpretação se apóia também no texto que vem em seguida, ou seja, a ressurreição dos santos e o seu aparecimento na cidade Santa.

Quanto à questão dos mortos que após a ressurreição de Jesus ressuscitaram e apareceram na cidade a muitos. Muitos estudiosos têm confundido a ressurreição desses mortos de (Mateus 27.53). Com os de (Hebreus 11.35). Fazendo uma análise com muito cuidado entre esses dois escritores, notamos que em Mateus os mortos após a ressurreição entraram na cidade Santa e apareceram a muitos enquanto os da epístola dos Hebreus foram recebidos por suas mulheres, quando olhamos para Mateus descobrimos que ele estava falando da era escatológica da ressurreição vindoura. Já o escritor da epístola aos Hebreus daqueles que pela fé alcançaram vitória, por isso quando lemos o capítulo 11 de Hebreus descobrimos que o escritor estava relembrando fatos que ocorreram no Antigo Testamento, são exatamente esses mortos que foram ressuscitados por Elias e Eliseu (CF. I Reis 17.23; II Reis 4.35.36). Que foram recebidos por suas mulheres, e não daqueles que Mateus fala que um dia entrarão na cidade Santa. Na Jerusalém Celeste (Apocalipse 21.2.10; 22.19).

A Bíblia é muito clara e mostra que Jesus desceu a mansão dos mortos. CF. na primeira epístola de (I Pedro 3.19; 4.6). Cristo desceu, venceu a morte e conquistou o reino dos mortos (Apocalipse 1.18). No Novo Testamento são muitos os textos que falam a esse respeito.

O fenômeno da ressurreição dos mortos e o aparecimento deles na cidade Santa, isso indica a chegada dos tempos messiânicos, em outras palavras, com Jesus ressuscitado chegou o tempo em que a morte é acorrentada e a vida libertada para sempre. Observem que eles ressuscitaram depois da ressurreição de Jesus.

Ele é como diz o Apocalipse, o primeiro a ressuscitar dos mortos com ele se iniciou a vitória da vida sobre a morte e com ele todos nós também somos vitoriosos.
Portanto esse texto é lido simbolicamente e escatologicamente.

Essa ressurreição é um sinal da era escatológica que está por vim (Isaías 26.19; Daniel 12.2). Que ressuscitarão pela morte de Cristo, eles esperam a sua ressurreição para entrar com ele na Cidade Santa, isto é, na Jerusalém Celeste (Apocalipse 21.2.10; 22.19). Como entende os Antigos Teólogos.

Essa cidade é a Nova Jerusalém lá de cima (Gálatas 4.26). A cidade que tem fundamentos da qual Deus é o arquiteto e fundador (Hebreus 11.10). A cidade do Deus vivo, por isso entendemos que essa cidade não pode ser a Jerusalém terrestre aquela que matou Jesus e os profetas.

Quem gostaria que tivesse acontecido exatamente as coisas que estão escritas não imagina como eles anulam o evangelho de Mateus.

Mateus como símbolo aponta para uma realidade escondida que ainda está por vim. E essa realidade também era esperada pelo o apóstolo Paulo “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda (I Coríntios 15.22.23).

Portanto ficou claro que essa ressurreição que Mateus está falando ainda não aconteceu. Porque Jesus foi feito as primícias dos que dormem. Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. (I Coríntios 15.20-23). Conclusão. Cristo o primeiro, e  nós cada um por sua ordem:



















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QUAL É O SENTIDO DO CAPÍTULO 12. 40. DE MATEUS? TRÊS DIAS E TRÊS NOITES NO SEIO DA TERRA?

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

QUAL É O SENTIDO DO CAPÍTULO 12. 40. DE MATEUS? TRÊS DIAS E TRÊS NOITES NO SEIO DA TERRA?

O Senhor Jesus havia ensinado aos seus discípulos que Ele ressuscitaria ao terceiro dia (Mateus 16. 21; Marcos 9.31; Lucas 9.22). Após permanecer três dias e três noites no seio da terra (Mateus 12.40).

Para que haja uma melhor compreensão do significado dos sofrimentos, morte e ressurreição de Jesus devemos fazer uma análise voltando nossa atenção para a semana da crucificação.

Cronologicamente falando, Jesus terminou seu discurso escatológico numa terça feira e a partir daí seguiu em direção a cruz como um cordeiro levado ao matadouro para que se cumprisse a escritura (Isaías 53.7).

Acompanhemos então os acontecimentos que se seguiram á esse dia.

Jesus é ungido em Betânia em casa de Marta onde estavam seus irmãos Maria e Lázaro (João 12.1-7). João diz que esse acontecimento deu-se seis dias antes da páscoa, portanto exatamente ao Domingo.

Segunda-Feira entra em Jerusalém e chora sobre ela (Lucas 19.37-41).

Terça-feira faz a purificação do templo (Marcos 11.11.12.15). E após censurar os escribas e fariseus (Mateus 23). Ele acrescenta: Sabeis que daqui a dois dias é a páscoa (Mateus 26.2).

Quarta-feira, nesse dia os evangelistas não registram nenhuma atividade humana de Jesus.

Quinta-feira come a páscoa com os seus discípulos à tarde e a noite segue para o jardim do Getsêmani (Mateus 26.20). De acordo com essa cronologia Jesus morreu na sexta feira e conseqüentemente ressuscitou no domingo, o testemunho deixado pelos pais da Igreja primitiva até o terceiro século é unânime em afirmar que a crucificação teve lugar na sexta feira.

Sexta-feira na passagem de (Marcos 15.42). Fica terminantemente esclarecido que Jesus morreu numa sexta-feira e chegada a tarde por quanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, isso o autor deste evangelho registrou a fim de certificar-se de que seus leitores não judeus entenderiam que ele apontava o dia da crucificação como o dia imediatamente anterior ao sábado. Pois leitores gentios talvez não entendessem a expressão preparação como significação para um dia particular da semana das fontes informativas Judaicas também encontramos provas sobre o fato de que o Senhor Jesus foi morto no dia da preparação ou em nossa linguagem hodierna sexta-feira o dia anterior ao sábado daquela semana da Páscoa.

Quanto á questão três dias e três noites no seio da terra.

Muitas pessoas questionam a veracidade da afirmação de Jesus na passagem em foco. “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o filho do homem três dias e três noites no seio da terra”. (Mateus 12.40).

Então perguntam como pôde Jesus permanecer no mausoléu três dias e três noites se Ele foi crucificado na sexta-feira e levantado dos mortos no domingo pela manhã.

A expressão usa-se em outras conexões das escrituras como sendo idêntica a depois de três dias (Mateus 27.63) Conforme o costume dos Judeus e de outros povos da antiguidade parte de um dia no começo e no fim de um período era contado em casos especiais como um dia completo (Ester 4.16; 5.1). A expressão três dias e três noites na passagem bíblica supramencionada equivale a dizer três dias do mesmo modo as expressões depois de três dias, e ao terceiro dia (Marcos 8.31; 10.34; João 2.19). São frases que se usam uma pela outra para significar o período de tempo que Jesus passou no seio da terra desde a tarde da sexta-feira até à manhã do Domingo.

Conforme nosso costume ocidental muitas vezes usamos o mesmo método de contagem do tempo por exemplo muitos casais esperam que seus filhos nasçam antes de meia-noite de 31 de dezembro, se nascido às 23 horas e 59 minutos a criança será tratada para efeito de imposto de renda como tendo nascido a 365 dias e 365 noites daquela data, isto é verdade mesmo que 99,9% do ano já se tenham passado.

De acordo com o ponto de vista dos maiores eruditos no assunto em pauta no período da criação o primeiro dia começou com a escuridão e daí em diante sucessivamente cada período de 24 horas foi indicado como a tarde e a manhã (Gêneses 1.5). Ao considerarmos o período de tempo desde o sepultamento até a ressurreição de Cristo concluímos que todos esses argumentos devem estar presentes.

No cômputo abrangente do tempo as noites são retrospectivas, isto é, apontam para trás, porém os dias são prospectivos, apontam para frente, isso se dá devido ao sistema judaico de calcular o espaço de tempo entre às 18h do dia anterior e às 18h do dia posterior, conforme este sistema o dia judaico começa às 18h, ou seja, um período de tempo que irá terminar no dia seguinte às mesmas horas, assim a noite da sexta-feira é retroativa, vai das seis horas da manhã desse dia até às 18h do dia anterior, isto é, da quinta-feira quando teve início a noite de sexta-feira, do mesmo modo a noite do sábado também é retroativa, vai das 6h da manhã do sábado até às 18h da sexta-feira quando teve início a noite de sábado e assim sucessivamente dessa maneira não há dificuldades alguma em compreender que qualquer período de tempo no domingo depois das 6h é contado como um todo daquele dia segundo este cômputo.






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