sábado, 15 de março de 2014

DEVE HOJE EM DIA AS MULHERES USAR O VÉU. PARA QUE SUA ORAÇÃO CHEQUE AOS CÉUS?

Adilson Francisco dos santos. Estudos apologéticos.

DEVE HOJE EM DIA AS MULHERES USAR O VÉU. PARA QUE SUA ORAÇÃO CHEQUE AOS CÉUS?



“Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu". (I Coríntios 11.15).

A grande luta hoje no seio do cristianismo são os hábitos e costumes aplicados como leis e códigos doutrinários de salvação.

Observe que nos dias de Jesus as tradições dos anciãos foram aplicadas como doutrina entre os judeus. Por isso que Jesus disse, “Ouviste o que foi dito aos antigos. Mas eu porém vos digo”, (Mateus 5.21.22). E ainda mais “Em vão, porém, me honram, ensinando doutrina que são mandamentos de homens. Porque deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens” (Marcos 7.7.8).

Podemos deduzir também que nos dias do apóstolo Paulo a sua maior luta foi com os que queriam transformar a doutrina de Cristo em preceitos e mandamentos de homens, como está escrito (Colossenses 2.22.23). Não podemos destacar os costumes e hábitos daqueles tempos para os nossos dias como doutrina, essas coisas eram uma questão local, um uso praticado no seu tempo.

Observe por exemplo entre os árabes, para eles ter autoridade no falar é necessário está com um turbante sobre a cabeça, os judeus não podem entrar em recinto religioso descobertos, entretanto, esses costumes não servem como doutrina para nós que fazemos parte da igreja de Cristo.

A respeito da questão do véu é bom ter presente o que se diz. Na bíblia há muitas passagens que falam em véu, tanto na palavra literária como simbólica, mas sobre a questão do uso do véu sobre as cabeças das mulheres nas igrejas só foi tocada em coríntios duas vezes. O Antigo Testamento fala em véu de diversas maneiras. Observe que “Rebeca” se cobriu com o véu (Gêneses 24.65). “Tamar” usou o véu como disfarce (Gênesis 38.14). O véu nos santos dos santos (Êxodo 26. 31). “Moisés” punha o véu sobre a face (II Coríntios 3.13). A bíblia diz que até hoje o véu permanece sobre Israel, aqui fala simbolicamente á “Lei” (II Coríntios 3.14). E está sobre o coração deles (II Coríntios 3.15). Ela diz que Jesus é a nossa esperança a qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até o interior do véu (Hebreus 6.19). E que ele nos consagrou pelo véu que simboliza sua carne (Hebreus 10.20). Mas em nenhum lugar a bíblia fala sobre o uso do véu na cabeça das mulheres para a igreja dos dias atuais.

Examinado com muito cuidado o Antigo Testamento nada fala sobre esse tema, é bom ter em mente que o apóstolo Paulo conhecia muito bem o Antigo Testamento e quando ele queria dar forças ao que escrevia sempre citava passagens do Antigo Testamento, mais quanto, á questão do véu ele se encontra sem nenhum apoio bíblico, pois nesse ponto o Antigo Testamento não o ajudou.

Por isso eu como apologista junto com meus amigos estudiosos procuramos com muitos detalhes e pesquisas explicar. Bem, sabemos que muitos não gostam de comentaristas e exegetas muito não aceitas prova histórica, nem sequer gosta muito de cogitar por começar por argumentos históricos, porque eles dizem que muitos podem tentar puxar um rastinho da História para seu lado ou para sua religião, ou podem acusar os outros de distorcerem algo dos fatos históricos, etc, e daí pode caí num labirinto infindável. E daí prefere usar somente a Bíblia para entender sua doutrina, e só depois, usar a História, tudo bem, mais sabemos que a história ilustra e reforçar o já estabelecido que somente seja pela Bíblia. A verdadeira História alinha-se com a Palavra de Deus, que é infalível. Vamos aos fatos.

“Corinto” era uma cidade grande para aquela época, eles afirmam que ela contava com uma população de cerca de “600 mil” habitantes de todas as nacionalidades, Paulo esteve pela primeira vez em Corinto provavelmente no ano “54. A-D”, foi estabelecido com muitas lutas e problemas por causa dos judeus blasfemadores que se opunham ao evangelho. A cidade de corinto era uma cidade influenciada pelo poder idolátrico e pela filosofia da Grécia, com seus milhares de deuses de toda natureza. Havia mais de trinta mil deuses na Grécia. Portanto, havia deuses para todas as coisas necessárias. Havia deuses para as guerras, para as secas, para as viagens, para os negócios e, até, para os desejos sexuais. Sacrificavam nos montes, nas pedras, nas beiras dos lagos, etc. Nessa cidade o luxo e a imoralidade imperavam abundantemente, e a idolatria dominava seus concidadãos, na vida comercial, social e religiosa. Era, assim, um centro de corrupção. O culto predominante era o da deusa Afrodite, deusa do amor, nessa cidade operava toda sorte de corrupção e imoralidade na vida dos concidadãos corintianos, como está escrito (l Coríntios 6.18).

Como numa cidade grande surgem muitas dificuldades, uma delas era a prostituição. De fato a fama da cidade naquela época era muito ruim.

Observe o ponto de expressão “Jovem Coríntia” ser sinônimo de “prostituta”. Pelo fato da cidade ter má fama, muitos achavam que todas as moças de Corinto eram prostitutas, e tanto ontem como hoje e como sempre prostituição e comércio andam de mãos dadas, é por isso que naquele tempo a expressão “Comerciante Corinto” significava cafetão, alguém que enriquece a custa da prostituição feminina. Parece que naquela época a prostituição era negócio altamente rentável nessa cidade como hoje em dia em alguns países.

Corinto sendo uma cidade grande tinha seus templos pagãos e o mais importante e visitado deles era o de Afrodite deusa do amor. Esse templo funcionava diariamente com cerca de mil prostitutas que eram consideradas “Sagradas e Santas”.

Os devotos da deusa Afrodite iam se prostituir com essas moças, elas usava cabelos bem raspadinhos ou bem curtinho, e ao iniciar o culto em homenagem a deusa, elas dançavam que eram a sedução inicial que terminava em prostituição. Essas prostitutas do maior templo idólatra daquela metrópole, todas elas tinham os cabelos raspadinhos ou bem curtinho, e que tal tipo de cabelo era como para aquelas prostitutas um anúncio luminoso e inconfundível que  anunciava a todos que o vissem: "Eu sou uma prostituta do Templo de Afrodite, sirvo a minha deusa através de ter as mais pervertidas relações sexuais com quantos iam ao templo"; então, segundo os melhores apologistas, em 1 Coríntios 11, o Espírito Santo, através de Paulo, estava dando uma ordem voltada para aquela situação específica de Corinto, ordem para que as ex-prostitutas, agora recém convertidas a Cristo, usassem o véu para esconder seus cabelos raspados até que crescessem; e que as outras crentes jamais raspassem nem expusessem cabelos curtinhos, isto seria péssimo testemunho para uma cristã. Portanto, os exegetas e comentaristas interpretam que a ordem de usar o véu só foi para aquela cidade e naquele contexto, não tendo necessidade de ser seguida hoje aqui, no nosso atual contexto Ocidental.

Com essa explicação é possível entender melhor porque o apóstolo Paulo ordenou que as mulheres recém convertidas a Cristo, ex-prostitutas do templo de Afrodite, cobrissem a cabeça com o véu durante o culto naquela igreja.

O apóstolo Paulo não queria que as mulheres cristãs fossem confundidas com as prostitutas sagradas do templo da deusa Afrodite, Além das prostitutas terem a cabeça raspada ou cabelos curtinhos, havia também um costume oriental de raspar a cabeça das prostitutas e das mulheres que eram pegas em adultério como sinal público de desonra, muitos não entendia o que o apóstolo Paulo queria dizer com o uso do véu na cabeça das mulheres tanto nas igreja ou em público,  com o véu, grego “exousia” “autoridade”, ela estava liberta em Cristo, e não era confundida com as prostitutas.

portanto para o apóstolo o véu na cabeça das mulheres não era símbolo de submissão como alguns faz má interpretação do texto de, I Coríntios 11.10, mais sim sinal de liberdade em Cristo. Com o véu na cabeça elas podiam profetizar a vontade, sem correr o risco de ser confundida com as prostitutas do templo da deusa Afrodite.

O véu era símbolo do seu poder profético, em outras palavras, os cristãos de Corinto não deveriam ter nada em comum com o culto aos ídolos (II Coríntios 6.16). E por isso a mulher que ali profetizava deveria ser vista como irmã.

Que acha que o véu é um meio para a santificação como alguns pensam deve usá-lo no dia-a-dia como as mulheres do Oriente Médio e da Ásia dos dias de Paulo.

Observe que o apóstolo escrevendo a outros povos daquela época, ele não toca no assunto, isso significa que a questão do véu das mulheres nos cultos dizia respeito somente á cidade de Corinto.

O véu era uma questão de costume e época. O apóstolo não tinha a questão do véu como doutrina ferrenha, mais como um bom costume local ou um hábito em virtude das novas convertidas que ainda estavam com os cabelos raspadinhos ou cutinho que se tornaram senhoras de respeito da cidade como já falamos.

Procurar naquela época os bons exemplos que são mencionados pelo apóstolo Pedro (I Pedro 3.5). A fim de fazer diferença entre as levianas da cidade de Corinto as quais se descobriam em público para se tornarem atraentes por isso o apóstolo usa deste ponto para mostrar que não era conveniente entre os cristãos procederem da mesma forma que as mulheres da baixa sociedade que servia a deusa Afrodite.

Porém os que vieram depois partindo desse texto com uma interpretação erronia quiseram transformá-lo em lei para todas as mulheres de todos os tempos e lugares, isso prova como é possível transformar um texto da Bíblia em cavalo de batalha contra os outros, por isso, esse texto deve ser examinado a luz do ambiente em que surgiu.

Portanto o apóstolo Paulo retornando a cidade de Coríntio tocando no mesmo assunto do véu ele diz. “Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu” (1 Coríntios 11.15). Observou, “EM LUGAR DE VÉU”. Portanto hoje sabemos que algumas igrejas ainda seguem esse costume Antigo do véu como doutrina, como a igreja católica até os anos setenta seguia, porém quanto a esse costume hoje a igreja de Jesus não precisa mais usar, mais aqueles que quiserem seguir essa regra só lhes resta um alerta do apóstolo Paulo. “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (1 Coríntios 11.16).































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