16 de
Março de 2013
Adilson
Francisco dos santos. Estudos apologéticos.
“Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher”, (I Timóteo 3.2).
É preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma
só mulher, e tenha filhos crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de
insubmissão. (Tito 1.6).
Como sabemos a igreja católica
sempre navegou em dogmas criados por homens, e um deles é o celibato, portanto
quanto a esse dogma muitos por ser leigo no assunto desconhece sua origem, que
não tem nenhum fundamento Bíblico.
O celibato foi instituído em
caráter local em 386, por siricio, bispo de Roma, e imposto como obrigação
vocacional pelo papa Gregório vii que no ano de 1074, junto com a cúpula católica proibiu o casamento
para sacerdotes, porque no inicio da igreja os sacerdotes eram casados, tal
dogma vigorou, e no ano seguinte em 1075, a igreja católica ordenou que os
sacerdotes casados deveriam divorciar-se compulsoriamente de suas esposas, e
quando foi em 1139, o casamento dos padres foi definitivamente condenado com
toda força pela igreja Romana que continua a ser mantido até hoje.
No seu catecismo publicado em 1993,
a igreja católica diz “Todos os ministros ordenados da igreja latina, com
exceção dos diáconos permanente são escolhidos entre os homens fieis que vivem
em celibato e pretendem manter o celibato por causa do reino dos céus” p.433, #
1579.
O padre José Bortolini, no seu
livro tire suas dúvidas sobre Bíblia, 159 respostas esclarecedoras, nas PP.
219-222, diz “o povo costuma perguntar: se na Bíblia os presbíteros são pessoas
casadas, como é que a igreja católica ordena o celibato dos padres? Em primeiro
lugar, é possível perceber que o presbítero da carta a Tito não é exatamente o
presbítero de nossos dias. Em segundo lugar devemos reconhecer que o celibato
dos presbíteros de hoje não se justifica a partir da Bíblia. É fruto de uma
tradição da igreja católica.
E ainda diz o que é dito a respeito
do celibato dos padres de hoje vale igualmente para o caso do epíscopo e também
do diácono, tema que aparece logo em seguida na primeira carta a Timóteo, não é
possível dizer que o presbítero, o epíscopo e o diácono da carta a Tito e da
primeira carta a Timóteo represente exatamente o que são hoje nossos
presbíteros, Bispos, e diáconos, e o fato de serem pessoas casadas não
significa necessariamente que os padres, bispo, e diáconos de hoje devam casar.
O celibato das pessoas ordenadas é
questão de tradição da igreja católica, e sabemos que a tradição não é
imutável, para ser verdadeira tradição, ela precisa estar em condições de
responder aos anseios, e as necessidades de cada tempo e lugar.
E então como fica o celibato dos
padres? Continua sendo uma tradição da igreja católica, como eles mesmos afirmam em seus livros e artigos.
Irineu Silvio wilges, da ordem
franciscana, no livro cultura Religiosa as Religiões no mundo, volume 1º, na
p.73, diz, “celibato: a igreja católica exige o celibato do seu clero esta é
uma lei disciplinar, não divina, lei que no inicio da igreja não existiu, lei
que a igreja pode mudar se as circunstâncias o exigirem.
O padre Vicente, (SVD). No seu
livro respostas das Bíblia as acusações dos “crentes”, contra a igreja
católica. Diz a igreja católica reconhece que a exigência do celibato dos padres
não é de lei divina, mas de lei eclesial, que em circunstâncias especiais
poderia ser abolida. P.20.
D. Estevão Bittencourt, um grande
defensor do dogma do celibato clerical, demonstrou reconhece que na igreja
primitiva os ministros do evangelho eram casados, assim afirmou ele. “... A
partir do século iv concílios
regionais foram impondo essa prática como obrigatória aos candidatos ao
sacerdócio no ocidente...” (pergunte e responderemos, ano xIv, nº 489,/ 2003, página 32 [ou página inferior
128].
Como vemos o celibato é um dogma
sem nenhum fundamento Bíblico, como afirma os próprios reverendos católicos.
Segundo a Bíblia o celibato é um
sacrifício que jamais Deus propôs aos seus servos, porque a Bíblia é clara ao
dizer, “Digno de honra entre todos seja o matrimônio”, (Hebreus 13.4). Na
Bíblia há evidências claras que os demais apóstolos eram casados inclusive
Pedro, que segundo a igreja católica o papa e seu sucessor (Mateus 8.14; Marcos
1.30; Lucas 4.38; I Coríntios 9.5). Portanto isso inclui todos liderem
religiosos, sejam, padres, bispos, presbíteros, diáconos, evangelistas,
pastores, freiras, etc.
Essa tradição do celibato como a
Bíblia vem desmascarando foi formulado pela igreja católica, e vai contra os
princípios Bíblicos, que diz “E disse o Senhor Deus: não é bom que o homem
esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gênesis
2.18). “Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão
dois uma só carne?”, (Mateus 19.5).
Desde o principio de sua criação, sempre
foi o plano de Deus que cada homem tivesse sua mulher, e que cada mulher seu
próprio marido, como está escrito (I Coríntios 7.2). Por isso que escrevendo a
Timóteo Paulo aconselhou, “Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido
de uma só mulher”, (I Timóteo 3.2). Da mesma forma são as exigências de Deus,
aos diáconos: como diz, “Os diáconos seja maridos de uma só mulher”, (I Timóteo
3.12). Assim da mesma forma são as freiras, que querem manter uma vida casta e impossível,
que se esqueça das advertências de Paulo, tanto para as mulheres viúvas,
quantos para as solteiras, como está escrito, “Quero, pois, que as que são
moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não deem ocasião ao adversário
de maldizer, porque já algumas se desviaram indo após Satanás”, (I Timóteo
5.14.15).
A Bíblia é clara, ela é a mente de
Deus, que diz, que tanto o homem, como a mulher é livre para casar com quem
quiser, contanto que essa união seja no Senhor (1 Coríntios 7.39). Por isso que
os padres da igreja ortodoxa são casados, é não somente eles, mais os rabinos,
e os pastores protestantes, porque reconhecem que o casamento, “E uma dádiva
indissolúvel de Deus, que não pode ser anulado”, e “Monogâmico”, onde o
sacerdote só vive com uma mulher, e vice-versa, como está escrito, “MARIDO DE
UMA MULHER”, (I Timóteo 3.2). Por isso que ele não pode se anulado por causa de
uma doutrina pagã, sem nenhum fundamento Bíblico como o celibato católico.
O que é interessante é que a igreja
católica inclui o matrimônio como sendo um dos setes sacramentos, como está
escrito no catecismo, p. 314 #1113, mais sabemos que ele não faz parte dos
sacramentos, sem dúvida alguma a Bíblia revela que o matrimônio foi instituído
como uma dádiva divina, quando Deus uniu Adão e Eva (Gênesis 2.23.24). Agora
uma coisa interessante que devemos considerar no casamento, é ele como
instituição divina, é outra coisa é considerar o casamento como sacramento, (ou
seja, meio de achar graça). Sabemos que o erro da igreja católica considerar o
casamento como um sacramento, se deu por um grande erro de tradução da vulgata
latina por Jerônimo em 405 d.c, que traduziu o texto de Efésios 5.32, como, “Este
é um grande sacramento”, enquanto a tradução correta dos textos originais
Gregos diz, “Este é um grande mistério”, e até sobre essa doutrina do
matrimônio como um sacramento, até sobre isso eles violam, porque como eles
mesmos ensinam, se é sacramento, é sagrado, e o que é sagrado tem que ser
cumprido sem restrição, algo que eles não cumpri, porque se eles ensinam que o
papa é o sucessor do apóstolo Pedro, eles não estão cumprido a norma do
sacramento, porque tanto Pedro como os demais apóstolos eram casados (Mateus
8.14.15; I Coríntios 9.5). Cumprido rigorosamente o sacramento do matrimônio,
ou seja, a dádiva divina.
O celibato é uma doutrina que se
opõe a palavra de Deus, como já vimos ela fogem de todos padrões Bíblicos, esse
dogma foi criados por homens com a mente cauterizada, homens que apostatarão da
verdadeira fé, como está escrito, “Mas o Espírito expressamente diz que nos
últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores,
e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo
cauterizada a sua própria consciência; proibindo o casamento, e ordenando a
abstinência dos alimentos que Deus criou para os fieis, e para os que conhecem
a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças”, (I Timóteo 4.1-3).
Quanto a esse texto paramos um pouco, é façamos uma reflexão, quem é que proíbe
o casamento, quem é que ordena a abstinência, se você pensou na igreja
católica, pensou correto, portanto o homem, ou a mulher é livre, e não precisa
de um voto celibatário como condição para ser um líder, ou mais santo, o
casamento como o texto diz, é uma dádiva divina de Deus, é para os fieis, é
para os que conhecem a verdade.
Os reverendos católicos ainda para
sustentar o dogma antibíblico do celibato citam o texto de Mateus 19.12, que
diz, “Por que há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que
foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmo, por
causa do reino dos céus, quem pode receber isto receba-o”, daí com sua mau
interpretação seguem o voto do celibato obrigatório, esquecendo-se que servi a
Deus é algo voluntário, é de livre-arbítrio, como diz, “Quem pode receber isto
receba-o” e como já citamos os padres, José Bortolini, Vicente (SVD). D.
Estevão Bittencourt, e o franciscano Irineu Silvo wilges, afirmam que o
celibato não tem apoio na Bíblia, e nem é de lei divina, portanto essa afirmação
anula o celibato.
O celibato católico é obrigatório,
violando o exemplo dos apóstolos, principalmente de Pedro, como já falamos que
era casado (Mateus 8.14.15; I Coríntios 9.5). Que nunca optou pelo celibato, e
que nunca seguiu a norma do papa Gregório, que ordenou em 1075 que todos os
sacerdotes se divorciar-se compulsoriamente de suas esposas, por isso mais uma
vez volto a repetir se o papa é o sucessor de Pedro como diz, deve seguir suas
pisaduras, porque segundo os ensinos escriturísticos, é isso que faz um bom e
fiel discípulo, em tudo segue seu mestre.
Esse voto celibatário não tem
nenhum valou diante de Deus, tal doutrina originou-se no inferno, por pessoas que
apostatarão da fé, como o próprio apóstolo Paulo falou a Timóteo (I Timóteo
4.1). Porque se a Bíblia diz “Seja bendito o teu manancial, alegra-te com a
mulher da tua mocidade” (Provérbios 5.18). Isso é sem exceção, seja Papa,
Padre, pastor, rabi, diáconos. Presbítero. Ancião etc.
Então tal dogma do celibato
obrigatório só pode ter nascido na mente de uma igreja apostata e pagã, que
viola todos os princípios Bíblicos como a igreja católica.
Como é doloroso ver os padres e
freiras privados de dividir suas vidas com um conjugue no, “ágape” de Deus, ou
seja, no amor de Deus, portanto nenhum papa seja ele Siricio, Gregório vii, ou qualquer outra liderança, por
mais posição que esteja tem o direito de proibir uma dádiva concedida por Deus.
O celibato é doutrina de homens,
enquanto que o casamento e mandamento instituído por Deus, todo bom líder tem
uma prova para passar, prova essa que começa com o casamento, a Bíblia diz “Convém
que os bispos seja casados que governe a sua própria casa, que todos seus filhos viva em sujeição, que seja irrepreensível,
que não seja acusado de dissolução, e nem desobediente” (I Timóteo 3.2-5; Tito
1.6.7). Essas são as qualificações dos bispos que servem a Deus, e não a lista
de celibatários criados por papas sem nenhuma ordem divina.
Portanto agora que a Bíblia
esclareceu este assunto, fica a seu critério, se você vai acreditar na palavra
de Deus, ou na tradição da igreja católica, Deus nunca reprovou o ato do
casamento, é muito menos o proibiu, essa doutrina é católica bem como todas as
outras, é como o evangelista Marcos disse, “Em vão, porém, me honram, ensinando
doutrinas que são mandamentos de homens; porque, deixando o mandamento de Deus,
retendes a tradições dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis
muitas outras coisas semelhantes a estas; e dizia-lhes; bem invalidais o
mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”, (Marcos 7.7-9).
Portanto se você é padre ou freira,
ou qualquer outro líder que aceita o voto do celibato, saiba que segundo a Bíblia
sua posição está totalmente errada, sei que todos quantos fizeram o voto
celibatário andam em cobiça, e em ato abrasador, porque afinal de conta qual é
a carne que não cobiça outra carne, porque se não estaríamos chamado o apóstolo
Paulo de mentiroso, porque é ele que afirma tal ação na carne, daqueles que não
se casa (1 Coríntios 7.9). Não podemos anda em cobiça violando a recomendação
do próprio Jesus que disse “Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a
sua mulher, e serão dois numa só carne?”, (Mateus 19.5; Gênesis 2.24). Jesus
jamais proibiu que os sacerdotes forcem casados, porém a sua única proibição é
que não devemos anda em cobiça (Mateus 5.28; I Coríntios 7.9).
Portanto segundo a Bíblia ficou
mais que claro que a igreja católica rejeitou a doutrina Bíblica que é a única
regra de fé cristã (1 Timóteo 6.3). Daí só podemos dizer como Martinho Lutero,
“toda instituição em que os homens não se achem incessantemente ocupado com a
palavra de Deus, tem de tornar-se corrupta” e esse foi o motivo dele repudiar
todos os dogmas antibíblico da igreja católica, chegando a casar-se em 1525,
com Catarina Von-Bora como repúdio ao celibato criado pela igreja católica.
Portanto
ficou concluído que por mais de mil anos, nunca houve uma proibição sequer dos ministros, e muito menos da parte de Deus, proibindo
seus sacerdotes de se casarem.
debateadilsonsaire.blogspot.com.br
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