sábado, 15 de março de 2014

TRANSUBSTANCIAÇÃO É DOGMA BÍBLICO? OU É MAIS UMA HERESIA DA IGREJA CATÓLICA

Adilson Francisco dos Santos. Estudos apologéticos.

TRANSUBSTANCIAÇÃO É DOGMA BÍBLICO? OU É MAIS UMA HERESIA DA IGREJA CATÓLICA

Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. (I Coríntios 11.23-26).

O padre Vicente, no livro resposta da Bíblia às acusações dos, “crentes”, contra a igreja católica, nas PP. 13-17, diz “acusação por que os católicos comungam somente sob as espécies do pão, e os protestantes sob espécie de pão e vinho, como Jesus fez na ultima ceia?

Resposta: a diferença entre católicos e protestantes é essencial, e bem maior do que parece: os protestantes desligaram-se da sucessão dos apóstolos, por isso seus pastores não recebem o sacramento da ordenação sacerdotal e não tem nenhum poder especial a mais do que seus fieis, portanto, eles “presidem” apenas “a ceia” como memória-recordação da última ceia de Jesus, e nela comem simples pão e bebem simples vinho, acreditando que, por esta piedosa recordação, Cristo lhes comunica sua graça e o seu amor.

E ainda mais o padre Vicente sem nenhuma inspiração divina para justifica tal dogma da real presença de Jesus na eucaristia, cita muitos textos Bíblico, por exemplo, João 6.51-56, que diz “quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna”,... e conclui, que pena que pela falta de fé no poder e no amor infinitos de Jesus, tantos “crentes” se afastaram desta “arvore da vida” presente entre nós até ao fim do mundo, na eucaristia; apenas de suas palavras claras: “se não comerdes a carne do filho do homem, e não beberdes o sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6.53).

Sabemos que a igreja católica e tradicional, e quer a fim da força colocar o dogma da transubstanciação nas sagradas escrituras.

Mais segundo as sagradas escrituras não há nenhum apoio que de base para essa tese, foi no quanto concilio de latrão em Roma em 1215, que o dogma da transubstanciação foi aprovado pela igreja católica, segundo eles transubstanciação significa “transformação da substância” essa tese inicialmente foi ensinada por “Pascácio Radberto” em seu tratado de “corpore e sangue domini” argumentando que na santa ceia do Senhor, recebe-se o alimento da imortalidade.

Os teólogos Romanos com base na afirmação de Jesus “isto é o meu corpo” (1 Coríntios 11.24). E com uma má interpretação do texto estabeleceram a doutrina da transubstanciação como já falamos, no qual na hora da santa ceia, isto é na hora da missa segundo eles o pão e o vinho ao serem consagrados tornam-se corpo e sangue de Cristo, ou seja, o próprio Cristo está presente, fisicamente e espiritualmente, baseados nisto não dão vinho para os fieis, pois o corpo já tem em si mesmo o sangue de Cristo, ora se o pão se transforma em corpo como é ensinado pela igreja católica, então porque Jesus disse: “isto é o meu corpo? E o que dizer destas suas expressões: “Eu sou o caminho” “Eu sou a porta” por acaso o Senhor por ter assim se referido a si mesmo, ele estava transformando-se por acaso num caminho, ou numa porta literal? É obvio que não, por isso devemos ter muito cuidado, pois com a interpretação das sagradas escrituras, usar um texto fora de seu contexto é perigoso pretexto para vive, e ensina uma grande heresia, como essa da transubstanciação que a igreja católica ensina.

Crê ou ensinar a transubstanciação, e falta de inspiração Bíblica, e ultrapassa as declarações das escrituras, observando o texto de 1 Coríntios 11.23-26, o apóstolo Paulo não fez nenhuma referência de igualdade, que o corpo é igual ao pão, e o vinho é igual ao sangue, mais disse: “Fazei isto em memória de mim” (v.24). A Bíblia afirma com toda clareza que Paulo recebeu o ensino da santa ceia diretamente do Senhor: como ele mesmo afirma “Porque recebi do Senhor o que também vos ensinei” (v.23). E, esse ensino ele recebeu diretamente do Senhor durante os três anos em que estiveram a sós com o Senhor na Arábia (Gálatas 1.17.18). E não com Pascásio Radbert, daí tal idéia de beber sangue nos ensino do apóstolo seria tão desprezível ao apóstolo, quanto a qualquer cristão, alem disso tal idéia de comer ou beber os elementos como que estivesse consumindo o próprio Cristo, tal noção seria desagradável.

Sabemos que esse ato é simbólico, e que Cristo não está presente fisicamente na ceia, no pão e no vinho, mais sim nos nossos corações e em nossa mente, quando nos reunimos para partir o pão e beber o vinho em sua memória e não comendo sua carne e bebendo seu sangue literal como a igreja católica romana ensina, a ceia representa o acontecimento da morte de Cristo, e o presente memorial que nos une a fé cristã, e na comunhão com Cristo, de um para com os outros (1 Coríntios 10.16).

A igreja católica usa recursos fora da hermenêutica Bíblica para confundir o significado da expressão “Em memória” com a palavra “renovar” se constitui numa incoerência, primeiro á luz da bíblia, e depois á luz da gramática, no dicionário da língua portuguesa, de Augusto Miranda, a expressão “Em memória” tem como sinônimo a expressão “Em Lembrança” enquanto a palavra “renovar” tem como sinônimo a palavra “recompor”, portanto uma nada tem a ver com a outra.

Se a morte de um amigo nos vem á memória, isto não é a mesma coisa que renová-lo, existe vários versículos nas sagradas escrituras que falam da impossibilidade de se renovar o sacrifício de Cristo, entre os quais se destacam (Hebreus 7.26.27; 10.12.14; 1 Pedro 3.18; Romanos 6.9).

Portanto tanto o apóstolo Paulo quanto o evangelista Lucas (1 Coríntios 11.25; Lucas 22.19). Registraram as palavras de Jesus que disse, “Fazei isto em memória de mim”, portanto considerando as palavras de Jesus, a ceia do Senhor é uma recordação em memória de sua morte no calvário, é não uma renovação, ou uma transubstanciação, a igreja católica pensa que quando Jesus disse aos seus discípulos “Tomai, e comei, este é o meu corpo”, ele estava sugerindo que seus discípulos de imediato começassem a comer seu corpo literal, isso seria até um canibalismo, e algo ridículo, da mesma forma seria com seu sangue, será que Jesus endossaria uma prática proibida por Deus, como está escrito, “Nenhuma alma de entre vós comerá sangue” (Levíticos 17.12). Jesus jamais ordenaria sua igreja fazer uma coisa contrariando os princípios bíblicos.

A Bíblia nos diz que na santa ceia o Senhor nos oferece uma dupla visão de Cristo, ao mesmo tempo em que o contemplamos simbolicamente através do pão e do vinho, podemos de igual modo velo redivivo na expectação de sua volta, sempre que o Cristão participa com fé na ceia, ele é edificado espiritualmente. Jesus instituiu a santa ceia quando estava para subir ao céu, e disse que esse cerimonial deveria ser celebrado até a sua volta.

Por isso devemos ter o máximo de responsabilidade ao participar da ceia, porque se participarmos indignamente nos enquadramos no versículo trinta, que diz, que há muito que dormem, e dormir aqui, é símbolo de morte espiritual, o apóstolo Paulo foi bem claro, quando advertiu a igreja que já é hora de despertar do sono (Romanos 13.11; Efésios 5.14).

Cada vez que participamos da ceia contemplamos memorialmente diante de nós a morte vigária de Cristo, e seu significado redentor para nossa vida, a morte de Jesus é a nossa maior motivação para não cairmos em pecado, na ceia o cristão participa de um antegozo do reino futuro de Deus, e do banquete Messiânico no porvir, quando todos os regenerados estarão presente com o Senhor Jesus (Mateus 8.11; Marcos 14.25; Lucas 13. 29; 22.17-30).

A ceia do Senhor é um ato de comunhão com Cristo, assim como pelo casamento o homem uniu-se a sua mulher num entendimento perfeito numa comunhão genuína, numa aproximação tal que já não são mais dois, mais uma só carne, passando então a constituir uma só carne, assim acontece na vida do cristão, quando ele passa a participar da santa ceia, ele e Jesus ambos formam um só corpo (1 Coríntios 6.17).

Portanto sabemos que a santa ceia não tem o mesmo significado litúrgico da Eucaristia católica, e muito menos transubstanciação, a transubstanciação é dogma católico, e, é antibiblico, o corpo de Cristo hoje na terra, não é o pão e o vinho usados na celebração da missa, mas a sua igreja, conforme mostram as seguintes passagens Bíblicas (1 Coríntios 10.16.17; 12.27; Efésios 1.22.23; 4.15.16; 5.30).




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