Adilson
Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.
SERÁ QUE SATANÁS ERA O BODE EMISSÁRIO
DE LEVÍTICO 16.8? E QUE NOSSOS PECADOS FORAM COLOCADOS SOBRE ELE? COMO OS
ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA ENSINAM?
É muito comum o Antigo Testamento se servir de uma figura
para ilustrar um conceito. Aqui, o conceito ilustrado é o perdão de alguém. Por
isso todo estudioso das sagradas escrituras sabe que todas as cerimônias do
Antigo Testamento eram alegóricas, era uma verdade que mais adiante seria
enfatizada no Novo Testamento, embora que todas essas cerimônias fossem
realizadas com sinceridade em forma de sacrifício pelos pecados de alguém. Os
Judaizantes modernos, ou seja, Os Adventistas do Sétimo dia têm ensinado em
suas denominações a observação da lei Mosaica, e além, disso baseado nos
ensinos de Ellen Gould White, diz que nossos pecados foram colocados sobre "Satanás", ou seja, o bode Azazel, bode emissário.
Vejamos o que diz os escritos Adventistas. "Quando, portanto,
os dois bodes eram postos perante o Senhor no Dia da Expiação, representavam
Cristo e Satanás...” “Satanás não somente arrastou o peso e o castigo de seus
próprios pecados, mas também dos pecados da hoste dos remidos, os quais foram
colocados sobre ele, e também deve sofrer pela ruína de almas por ele
causada" (O Ritual do Santuário, pp. 168 e 315). "Como o sacerdote,
ao remover dos santuários os pecados, confessava-os sobre a cabeça do bode
emissário, semelhantemente Cristo porá esses pecados sobre Satanás, o
originador e instigador do pecado...” “Quando Cristo, pelo mérito de seu
próprio Sangue, remover do santuário celestial os pecados de seu povo, ao
encerrar-se o seu ministério, ele os colocará sobre Satanás que, na execução do
juízo, deverá arrostar a pena final" (O Conflito dos Séculos, pp. 421 e
489). Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio sangue, remover do santuário
celestial os pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, colocará os
mesmo sobre Satanás, que na execução do juízo, deverá suportar a pena final. O
bode emissário era enviado para uma terá não habitada, não devendo nunca mais
retornar a congregação de Israel. Assim será Satanás para sempre banido da
presença de Deus e de seu povo, e eliminado da existência na destruição final
do pecado e dos pecadores. (O Grande Conflito P 240).
Vejamos de onde Os Adventistas do Sétimo dia tiraram tal
ensino.
A kabala-tradição da kabala Judaica diz que Israel era salvo
das astúcias do Diabo quando este bode lhe era enviado ao deserto. O bode
levaria todas as iniquidades e transgressões do povo.
Já uma boa parte da erudição evangélica moderna tem
favorecido essas interpretações, não obstante se olhamos para Levítico 17.7,
parecer excluir a ideia de que o bode servia como um sacrifício oferecido a
“Azazel”. Um espirito, um demônio.
Outros incluindo, os adventistas do sétimo dia, dizem que o
significado de “Azazel” tem várias interpretações “Azazel” vem das raízes
hebraicas “ez” (bode) e “azala” (voltar-se, virar-se). Há quem diga que o termo
vem do Árabe “azala”, que significa “remover ou banir”.
Mais quanto o nome “Azazel” o bode que era solto no deserto
que alguns supõem que ele representava um espirito, um demônio ou o próprio
Satanás. Não é necessário associar este ritual do bode expiatório com a
adoração de sátiros, parte homem, parte bode, ou demônios que era reverenciado
nos lugares rochosos do deserto. A palavra hebraica “Azazel” é composta por
dois elementos: “ez” que quer dizer “bode”, e “azei” que significa “ir para
longe, ir embora, partir, desaparecer”. Portanto, como conclui “Snaith”, o
significado seria simplesmente: “O bode foi embora”.
Segundo, Levítico 16.5.10, esse texto nos mostra que era apresentado
dois bodes para expiação dos pecados, mais nenhum dos textos mostra que um
deles era Satanás. Satanás não é nossa oferta pelo pecado, como ensina os
adventistas do sétimo dia. (O Ritual do Santuário, pp. 168 e 315). Foi Cristo e
não Satanás quem carregou nossos pecados, como está escrito (Isaias 53.4- 6.11.12;
comp. Mateus 8.16-17; João 1.29; I Pedro 2.24; 3.18). Não era só o bode
expiatório que fazia expiação pelo pecado. Eram os dois bodes (Levítico 16.10).
Azazel pode ser traduzido por "afastamento", “ir para longe”, “ir embora”, “partir”,
“desaparecer”. "remoção" ou
"emissário". Logo, colocar os pecados sobre o bode Azazel significava
afastá-los do meio do povo.
A maioria dos rabinos, diferente dos adventistas do sétimo
dia entende que “Azazel” era o local a onde o bode era enviado no deserto.
Porem, quando lemos o texto de Levítico 17.7, ele apoia o
ensino dos rabinos: Que o termo “azazel” refere-se a um lugar e não ao bode.
Ele ia “Para Azazel”. Portanto, o bode emissário, carregando os pecados do
povo, era levado “a Azazel”, um lugar, e não que ele era “Azazel”.
Uma vez que a morte do primeiro bode efetuou plena redenção
dos pecados (nisto representando Cristo). A maldição a eles devida foi
removida, afastada, e isso de modo a não mais retornar. Aceitar a explicação
dos Adventistas do Sétimo Dia sobre o bode emissário é o mesmo que transferir a
obra expiatória de Cristo para Satanás. Ele seria um co-salvador, algo impossível,
porque diz a bíblia que ele é um condenado João 16.11, ela ainda nos diz para
nos não caímos na condenação do diabo, (I Timóteo 3.6). Como é que um condenado
pode livra outros da condenação. Os Adventistas do Sétimo dia pervertem e
diminuem a obra realizada por Jesus Cristo na cruz (II Coríntios 5.21; Hebreus
10.18). Arrazoemos se não é assim. Eis o ensino adventista: 1ª) os pecados dos
crentes são lançados no santuário do céu e lá ficam; 2ª) os pecados do
santuário celestial são depois transferidos para Cristo e tornam-se dele; 3ª)
estes pecados de Cristo, na sua segunda vinda, são lançados sobre Satanás e
passam a lhe pertencer; 4ª). Quando Satanás for aniquilado, também os pecados o
serão. Observou que a essência do plano da salvação dos Adventistas do Sétimo
Dia: Não é Cristo, e sim o próprio Satanás, “um condenado” (João 16.11). Esse ensino é outro
evangelho, por isso o apostolo Paulo nos diz. Mas temo que, assim como a
serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos
os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se
alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis
outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com
razão o sofrereis. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie
outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como
já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar
outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. (II Coríntios 11.3.4; Gálatas
1.8.9). Se os Adventistas do Sétimo Dia: aceitam essa despropositada
explicação, rejeitam o plano de salvação apresentado nas escrituras, que é
Jesus e não Satanás.
Quando examinamos o livro de Hebreus 9.11-14, concluímos que
toda cerimônia que era feita na Antiga dispensação, era sobre as coisas que
havia de vim, ou seja, a Nova dispensação, o Novo Testamento, que teria seu
cumprimento em Jesus Cristo: Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuro,
por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta
criação. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou
uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue
dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os
santifica, quanto à purificação da carne. Quanto mais o sangue de Cristo, que
pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as
vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? (vv 11-14).
A bíblia diz que era lançada sorte sobre os dois bodes: uma
sorte pelo Senhor e a outra pelo bode emissário (Levítico 16.8). Conforme a
sorte, um dos bodes era oferecido ao Senhor em expiação de pecados e o outro
era solto no deserto.
Após o lançamento de sorte, o bode emissário recebia, pela
mão do sacerdote, os pecados do povo e era afastado para longe enquanto o outro
bode era imolado, fazendo assim a expiação pelo povo. Satanás não é nossa
oferta pelo pecado e muito menos imolado. Então, o bode emissário (Levítico
16.5-10). Tem o seu significado, o próprio Cristo. Eis o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo. (João 1.29).
Todo bom exegeta e biblistas sabem que para figura a expiação dos pecados da
Antiga Dispensação o bode emissário levava os pecados do povo de Israel. E Arão
porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará
todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e
todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao
deserto, pela mão de um homem designado para isso. (Levítico 16.21). Depois que
o bode era despachado, Arão tinha de mudar de roupa (23), lavar o corpo.
O homem que levou o bode também
devia lavar as vestes e tomar banho para depois voltar ao arraial (26). Isso já tipificava o que João veria
muito tempo depois em sua visão Apocalíptica. É eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele
disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as vestes e
as branquearam no sangue do cordeiro (Apocalipse 7.14).
Por isso declarou o profeta Isaías acerca de Cristo. Verdadeiramente ele tomou sobre si as
nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por
aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas
transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz
a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Isaías 53.2.3).
João viu essa expiação em um cordeiro. No dia seguinte João viu a Jesus, que
vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
(João 1.29). Assim como o pecado era posto sobre o bode, em favor de Israel na
Antiga Dispensação (Levítico 16.21). Assim esse cordeiro simbolizava Cristo na
Nova Dispensação, com um único sacrifício puro, santo e perfeito, com seu
sangue imaculado. Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro
imaculado e incontaminado (I Pedro 1.19). O qual ele realizou na cruz, não só
por uma nação, mais por todos sem exceção. Levando ele mesmo em seu corpo os
nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos
viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. (I Pedro 2.24).
Portanto o bode emissário era um tipo de Jesus. Assim como o
sacerdote colocava a mão na cabeça do bode confessando todas as iniquidades dos
filhos de Israel, e todas as suas transgressões (Levítico 16.21). Assim tanto o
profeta Isaías quanto o apóstolo Pedro diz. Verdadeiramente ele tomou sobre si
as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos
por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas
transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz
a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Isaías 53.2.3).
Levando ele mesmo em seu corpo
os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos
viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. (I Pedro 2.24).
As escrituras nos mostra claramente nestas passagens que o
significado do bode emissário de Levítico 16.5-10,21, que tal sacrifício era
posto sobre ele, aportava para Jesus e não para Satanás, como os Adventistas do Sétimo Dia, ensinam em
seus livros.
Esses dois bodes representavam a futura expiação, perdão, reconciliação
e a purificação consumada por Cristo. O bode que era sacrificado representava a
morte vicária e sacrificial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos seus
pecados (Romanos 3.24-26; Hebreus 9.11.12.24.26).
E o bode expiatório, que era conduzido para “azazel”, um
lugar longe, levando os pecados da nação, isso tipificava muito tempo depois o
sacrifício de Cristo, que removeria o pecado e a culpa de todos quantos se
arrependem “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Salmo 103.12;
Isaías 53.6.11.12; João 1.29; Hebreus 9.26).
Portanto assim como o bode tomava o pecado do povo e era
enviado ao deserto para bem distante, como diz. Assim aquele bode levará sobre
si todas as iniquidades deles à “azazel”, terra solitária. (Levítico 16.22). Jesus tomou sobre
seus ombros a cruz com o peso de nossos pecados. Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre
o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e
pelas suas feridas fostes sarados. (I Pedro 2.24). Assim como o bode “azazel”, era
conduzido para um lugar longe levando as iniquidades do povo, assim Jesus saiu fora
das portas da cidade rumo ao gólgota, levando nossas enfermidades, e as nossas dores. (Isaías 53.2.3). Na Antiga Dispensação os corpos dos animais eram imolados, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo
sacerdote para o santuário, e em seguida eram queimados fora do arraial. Assim
também foi Jesus, ele foi imolado como sacrifício em nosso lugar, com seu
próprio sangue, padeceu fora da porta. (Hebreus 13.11.12).
Que pena que os Adventistas do Sétimo Dia atribui esse
sacrifício de Cristo. “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João
1.29). A uma criatura chamada a satanás.
debateadilsonsaire.blogspot.com.br
Não consegui descobrir quem levou o bode emissário para o deserto
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