domingo, 13 de janeiro de 2019

PORQUE NA HORA DE SUA MORTE, JESUS SÓ CHAMOU POR DEUS? DEUS MEU. DEUS MEU? E NÃO PELO O ESPÍRITO SANTO? SERÁ QUE ELE NÃO ESTAVA PRESENTE NAQUELE MOMENTO?



Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.


PORQUE NA HORA DE SUA MORTE, JESUS SÓ CHAMOU POR DEUS? DEUS MEU. DEUS MEU? E NÃO PELO O ESPÍRITO SANTO? SERÁ QUE ELE NÃO ESTAVA PRESENTE NAQUELE MOMENTO?

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? ( Salmo 22.1).

Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá ssbactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mateus 27.46).

Alguns dizem, porque é que quando Jesus antecipou aos seus discípulos os sofrimentos pelos quais ira passar, disse que eles o abandonariam, mas que Ele “Jesus” não estaria só, pois o Pai estaria com Ele. E  Se o Espírito Santo é uma pessoa, o quais formam uma unidade de três pessoas coeternas, como creem e ensina os trinitarianos, então por que Jesus só clamou pelo o Pai “Deus meu, Deus meu, e não Espírito Santo, Espírito Santo ” somente o Pai estaria com Ele naquele momento de extremo sofrimento? Onde estaria o ʺDeus Espírito Santoʺ, que não se fez  presente?

“Eis que vem a hora e já é chegada em que sereis dispersos, cada um para a sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, por que O Pai está comigo.” (João 16.32). Não estava Cristo cheio do Espírito Santo? (Lucas 4.1). O que acontece quando alguém possui a plenitude do Espírito? Ele tem o Pai. Disse o apostolo Pedro: ʺComo Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, ...porque Deus era com Eleʺ (Atos 10.38). E se Ele tinha o Pai, não estará o Espírito Santo ao Seu lado? É claro que sim. Mas o que significa a expressão ʺDeus era com Eleʺ? Por que não disse Pedro que ʺo Pai era com Eleʺ? Porque a palavra ʺDeusʺ inclui tanto o Pai como o Espírito Santo. Certamente, Ele poderia contar com o Pai e com ʺo amor do Espíritoʺ (Romanos 15.30) que não o deixariam só.

E se o Espírito é o Consolador, como não estaria consolando a Cristo em seu momento mais trágico? Mas será que Cristo precisava dizer tudo o que sabemos hoje para os discípulos, para ser verdade? Por que, se Ele não falou alguma coisa, isso poderia ser um problema!? Cristo estava falando acerca do Espírito Santo, quando de repente, disse: ʺTenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora!ʺ (João 16.12); e olha que os discípulos não haviam entendido nem a necessidade da Cruz! Quanto menos estariam preparados para entender uma teologia profunda sobre o Espírito Santo, aqueles vacilantes galileus que estavam se surpreendendo de que Jesus Cristo fosse ʺDeus conoscoʺ! É evidente que as palavras de Cristo (ʺnão estou só, por que o Pai está comigoʺ João 16.32). Eram suficientes para o Seu propósito de consolar aos discípulos. Certamente, Ele não intencionava com isso excluir ao Espírito Santo de Sua companhia. Novamente encontramos aqui o argumento do silêncio. Alguém teria de provar que se uma pessoa não é mencionada num contexto, isso é sinal evidente de que essa pessoa não existe. Entretanto, Cristo havia dito que o mundo os odiava, e que O odiou a Ele também (João 15.18). Que eles seriam perseguidos, como fizeram com  Ele (v. 20). Mas quando diz: ʺOdiaramMe sem motivoʺ (João 15.25). Uma referência abrangente que chega à culminar na Cruz, de Quem Ele Se lembra? Ele Se lembra do Espírito Santo do Qual fala, e consola aos discípulos no verso seguinte (v. 26), como se quisesse Se consolar também a Si mesmo, com o fato de que viria a Cruz, mas Ele estava cheio do Espírito Consolador (João 3.34; Lucas 4.1). Quem poderia penetrar no pensamento de Cristo nesse momento? Quem pode saber o que se passou com Ele no Getsêmani ou na Cruz, e qual foi o Seu relacionamento com o Espírito, nesse momento de completo desamparo, quando não só o Pai mas o Espírito O abandonaram? Visto que Ele mesmo clamou: ʺDeus Meu, por que Me abandonaste?ʺ (Mateus 27.46). Por que não falou: ʺPai, por que Me abandonaste?ʺ? Porque o Espírito Santo estava incluído. Mas o apóstolo Paulo também disse que lá estava ʺDeus (o Pai e o Espírito) em Cristo reconciliando consigo o mundoʺ (II Coríntios 5.18). “Não crês que Eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.” (João 14.10). “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na “UNIDADE”, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.” (João 17.2123). Na Criação estavam os Três juntamente reunidos num só propósito de criar (Gênesis 1.12). E na morte estariam separados?

Conclusão - João escreveu sobre a permanência ou comunhão com o Espírito, em (I João 4.13: Em 4.13), ele fala do Espírito Santo; no v. 14, Ele fala do mundo onde estamos, também de Deus o Pai e do ʺSeu Filhoʺ Jesus Cristo, que é Deus em (I João 5.20). Portanto, Pai, Filho e Espírito Santo estão juntos, unidos em Comunhão, seja na vida, ou na morte. Portanto quando Jesus clamou, “Deus meu, Deus meu”, o Espírito Santo estava também presente como o consolador, em Cristo reconciliando o mundoʺ (II Coríntios 5.18).









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