Adilson Francisco dos santos. Estudos
Apologéticos.
SERÁ QUE MARIA FOI ASSUNTO AOS CÉUS? OU OS
CATÓLICOS CRIARAM ESSE DOGMA?
O dogma da assunção de Maria também vai além de qualquer
texto Bíblico, ao afirmar que Maria subiu ao céu em corpo e alma não passa
apenas de uma heresia a berradora, porém as Escrituras afirmam: “Que ninguém
subiu ao céu a não ser aquele que desceu do céu o filho do homem, que está no
céu”, (João 3. 13). Mas de onde vem esse ensino antibíblico, como sabemos, mas
uma vez das literaturas apócrifas, como passagens da bem aventurada virgem
Maria, um texto produzido no 4º século. Em 1 de novembro de 1950, o papa
mariólatra Pio XII declarou na bula Munificentissimus ex-cathedra, defendendo o
dogma da assunção de Maria, como diz, Pronunciamos, declaramos e definimos ser
um dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de Deus, Maria, sempre virgem,
no fim do seu percurso sobre a terra foi para o céu de corpo e alma". Essa
declaração oficializou dogmaticamente uma crença que se tornara generalizada na
cristandade oriental e ocidental desde o século VI D.C. Embora encontrada aqui
e ali no cristianismo anterior a essa data, não aparece explicitamente nos
primeiros escritos cristãos. E nas lendas que dão autoridade literária a tal
noção não se vê qualquer autoridade, histórica ou doutrinária. A celebração
litúrgica da Assunção, ou Morte da Virgem, apareceu pela primeira vez na
Palestina, no século VI D.C, tendo sido introduzida no Oriente pouco antes do
ano 700 D.C. No Oriente, essa festividade é chamada de Cair no Sono (koimesis,
uspenie), observada a 15 de agosto.Assim também é o Manual de Teologia
Católica, volume 2, que diz, “a assunção corporal de Maria no céu está tão
perfeitamente implicada na noção da sua personalidade dada pela Bíblia e no
dogma que a Igreja não precisa conferir com estrita evidência histórica do
fato”.
Observamos também que alguns pais da Igreja invoca alguns
textos Bíblicos para corroborar essa crença católica, não apenas Tomas de
Aquino, que cita Agostinho, que por falta de evidencia Bíblica usou de
silogismos e não a Bíblia, Agostinho prova com razão que a virgem foi assunta
ao céu em corpo o que contudo, não o diz a Escritura (Suma Teológica volume 8,
pág. 3729). Assim também éo Catecismo da Igreja Católica, de 1994,
que diz, na questão #966, “Finalmente a Virgem Imaculada, preservada livre de
todo pecado e da mancha do pecado original, no encerramento do curso de sua
vida terrena, teve corpo e alma arrebatados para a glória do céu e
foi exaltada pelo Senhorcomo Rainha de todas as coisas”. Mais
isso quem está dizendo, é a Suma Teológica volume 8, pág. 3729, e o Catecismo da Igreja
Católica, de 1994, não a Bíblia.
Assim também é o
portal.Macabeus.no.comunidades.net, a pedra nos sapatos Protestantes. Onde o
Sr. Cris Macabeus.
Diz, meus irmãos. Nesse tópico
iremos tratar da Assunção da Virgem Maria, primeiramente temos que entender a
diferença entre “Assunção”, e “Ascensão”, dentro da religiosidade. Daí explica.
Assunção – significa.
Elevação aos Céus não por meios próprios e sim por intermédio de Jesus Cristo.
Ascensão-Elevação aos Céus por meios próprios de sua divindade (caso de Jesus
Cristo).
Continua, o dogma da assunção da Virgem Maria diz, que no final de sua
vida terrena a Virgem Maria foi “assunta em corpo e alma à glória celeste”
não por intermédio próprio e sim por intermédio divino de Jesus Cristo.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica (#966) página 273.
E diz.
Nesse caso o Cânon Bíblico não menciona os fatos da Assunção de Maria como
também não menciona outros relatos da vida de Apostolo como Mateus, Tomé,
Bartolomeu entre outros, porém a Igreja não deixou com que essa tradição caísse
no esquecimento na vida da Igreja, sendo assim outros grandes
discípulos deixaram registrado o maravilhoso acontecimento.
Segundo o Sr. Cris Macabeus. O
texto mais antigo que relata a Assunção da Virgem Maria é o texto de Dionísio. Dionísio o
Areopagita (+ 96. dC). E o de São João Domicini (1355. Florença).Santo de
origem Italiana, que escreveu sobre a Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria:
“E Pedro tendo no cantar do hino,
todos os poderes dos céus respondiam com um Aleluia. E então o rosto da mãe do
Senhor brilhou mais brilhante que a luz, e ela foi elevada para as alturas e
abençoava cada um dos apóstolos com a própria mão, e todo deram glória a Deus;
e o Senhor esticando adiante Suas mãos puras, e receberam sua alma e seu corpo
inocente e sagrado. E com a partida de sua alma e corpo inocente o lugar foi
enchido com perfume e luz inefável; e, vê, uma voz para fora do céu foi ouvida,
dizendo: Tu és bendita entre as mulheres”.Portanto quero lembrar mais uma vez
que quem está afirmando que Maria foi assunto aos céus, é os pais da Igreja
católica, e suas tradições, não o Cânon sagrado.
A Bíblia fala que ascensão de Jesus é de grande importância,
pois significa o final da missão que ele veio realizar na terra, como está
escrito, “Havendo ele feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados,
assentou-se à destra da majestade nas alturas”, (Hebreus 1.3). As escrituras
afirmam que a ascensão de Jesus ocorreu após Ele ter passado quarenta dias com
seus discípulos depois da sua ressurreição (Atos 1.3). Tal ato foi o selo da
aprovação do Pai a sua missão na terra, daí então se comprovou que de fato
Jesus era e é o Messias o verdadeiro Salvador do mundo. Os quatro evangelistas
são breves na sua narração quando descreve a ascensão de Jesus a presença do
pai, o testamento dos apóstolos, entretanto e unânime em afirmar que Jesus foi
recebido em cima nos céus e assentou-se a destra da majestade nas alturas (Marcos
16.19; Lucas 24.51; Atos 1.9-11; Hebreus 1.3; Apocalipse 3.21). A Bíblia diz
que só ele está á mão direita da majestade que no original grego,“megalosume”, que significa grandeza e
magnificência. Analisando a ascensão de Jesus a luz da Bíblia como já falamos
fica claro que ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do
homem que está no céu (João 3. 13; Efésios 4.8-10). Segundo a Bíblia Jesus
voltou ao céu de onde primeiro veio com o corpo ressurreto, segundo por exaltação
ou glorificação, isto é, o ato do pai pelo qual ele concedeu ao filho
ressurreto a posição de honra e de poder a sua própria destra, o escritor da
epístola aos Hebreus fala dessa glorificação quando diz: “vemos porem, coroado
de gloria e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor que os anjos”,
(Hebreus 2.9). Ele se assentou a direita do Pai Ele é digno de assentar-se ao
lado direito do trono porque cumpriu cabalmente a missão recebida do Pai (Apocalipse
3.21). Portanto, esse lugar lhe pertence e não a Maria como a tradição católica
ensina a seus adeptos. A ascensão de Jesus deu-se solenemente, a Bíblia diz que
Ele levou seus discípulos até Betânia bem perto de Jerusalém, próximo do monte
das oliveiras e erguendo as mãos os abençoou e enquanto ao abençoava foi
elevado às alturas, a vista deles e uma nuvem o encobriu dos seus olhos, (Atos
1.9). Eles o viram partir para o céu, seus olhos presenciaram esse fato com
muita atenção eles foram testemunhas oculares desse acontecimento, porque se
não tivessem presenciado eles não podiam dizer, “nós somos testemunhas deste
fato”, (Atos 5.31.32). Os anjos deram testemunhos desse acontecimento; observe
que “enquanto Jesus subia de repente, junto deles se puseram dois homens
vestidos de branco, os quais lhes disseram varões porque estais olhando para o
céu? Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, há de vir, assim como para
o céu o viste ir”, (Atos 1.11). Os textos bíblicos estão repletos dessas
afirmações, (Salmo 68.18; Efésios 4.8-10; Hebreus 4.14). A bíblia diz que
Jesus, Elias e Enoque,
foram transladado, aos
céus. Portanto, a Bíblia registra que a ascensão de Jesus fazia parte do plano
de Deus, porque desde a eternidade ele habita nos céus, (João 17.5). A morada
de Deus, apenas a deixou por um pouco de tempo, para se encarnar e sentir em si
próprio o sofrimento humano foi o mais tentado de todos os homens, mas venceu
com dignidade a todas as investidas do diabo, após sua morte e ressurreição
reassumiu a majestade divina a sentando-se a destra de Deus. Portanto, para o
Sr. Cris Macabeus, fica claro que a única ascensão registrada, verídica e
concreta, na Bíblia foi á de Cristo, e não a de Maria. E o único que estendeu
os braços enquanto estava sendo assuntos aos céus para abençoa seus discípulos
foi Jesus, como está escrito, “E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as
suas mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e
foi elevado ao céu”. (Lucas 24.51). E não Maria, como o santo italiano. São
João Domicini (1355, Florença). Afirma em seu livro.
E ainda mais quanto ás diferenças das palavras.Assunção – que
significa. Elevação aos Céus não por meios próprios e sim por intermédio de
Jesus Cristo. E Ascensão - Elevação aos Céus por meios próprios de sua
divindade (Isso é, o caso de Jesus Cristo). Quero lembrar que entendo muito bem
essas diferenças, porque a Bíblia só registra a Ascensão de Jesus, que foi por
meios próprios, como está escrito, (Lucas 24.51). E a Assunção a qual nós
passaremos de um modo em geral inclusive Maria, como está escrito, “Porque,
assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em
Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de
Cristo, na sua vinda”, (I Coríntios 15.22.23). Portanto Maria não foi
assunta ao céu, a bíblia registrada apenas a Ascensão de Jesus, de Elias e Enoque. Que foram
transladado, visto que esses homens “Elias e Enoque” não provaram a morte
física. (Ver Gênesis 5.24 e II Reis 2.11). Foi natural, pois, que em face de
não terem eles morrido· E
não a de Maria. Maria morreu e foi sepultada como todos, para se cumprir as
escrituras, “Tu és pó e ao pó tornarás” (Gênesis 3.19; Eclesiastes 12.7). Assim
diz o livro Martyr do Golgotha tradições do oriente “A virgem morreu, segundo Nicephoro, na noite
de 14 d’Agosto do ano V do
reinado de Claudio onze, depois da morte de Jesus Cristo, de idade de sessenta e
seis anos. S.
Dionizio, testemunha ocular da morte da Virgem, afirma que nesta época Ela tinha
uma beleza notável”. (Nota de Orsini) O Martyr do Golgotha P.277.
Portanto ficou provado que essa
doutrina aparece pela primeira vez em escritos apócrifos do século IV D.C.,
como: A morte de Maria, Livro da Morte da Bendita Virgem e Exéquias de Maria,
obras condenadas como espúrias em decretos atribuídos ao papa Gelásio, no fim
do século V D.C. Gregório de Tours (falecido em 594), entretanto, aceitava-as
como genuínas, e André de Creta (falecido em 740) supôs que uma passagem em
Dionísio, o Areopagita, dá a entender que ele foi testemunha do acontecimento.
No entanto, esse documento só foi escrito no século VI, e nada teve a ver com
Dionísio. Portanto, essa doutrina repousa sobre a fé na autoridade papal, para
interpretar e afirmar verdades extrabíblicas, uma noção negada pelos
protestantes, mas aceita pelos católicos. (B BO C E)
Que Deus dê muito entendimento aos meus irmãos católicos.
debateadilsonsaire.blogspot.com
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