sábado, 26 de janeiro de 2019

SERÁ QUE MARIA FOI ASSUNTO AOS CÉUS? OU OS CATÓLICOS CRIARAM ESSE DOGMA?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

 SERÁ QUE MARIA FOI ASSUNTO AOS CÉUS? OU OS CATÓLICOS CRIARAM ESSE DOGMA?

O dogma da assunção de Maria também vai além de qualquer texto Bíblico, ao afirmar que Maria subiu ao céu em corpo e alma não passa apenas de uma heresia a berradora, porém as Escrituras afirmam: “Que ninguém subiu ao céu a não ser aquele que desceu do céu o filho do homem, que está no céu”, (João 3. 13). Mas de onde vem esse ensino antibíblico, como sabemos, mas uma vez das literaturas apócrifas, como passagens da bem aventurada virgem Maria, um texto produzido no 4º século. Em 1 de novembro de 1950, o papa mariólatra Pio XII declarou na bula Munificentissimus ex-cathedra, defendendo o dogma da assunção de Maria, como diz, Pronunciamos, declaramos e definimos ser um dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de Deus, Maria, sempre virgem, no fim do seu percurso sobre a terra foi para o céu de corpo e alma". Essa declaração oficializou dogmaticamente uma crença que se tornara generalizada na cristandade oriental e ocidental desde o século VI D.C. Embora encontrada aqui e ali no cristianismo anterior a essa data, não aparece explicitamente nos primeiros escritos cristãos. E nas lendas que dão autoridade literária a tal noção não se vê qualquer autoridade, histórica ou doutrinária. A celebração litúrgica da Assunção, ou Morte da Virgem, apareceu pela primeira vez na Palestina, no século VI D.C, tendo sido introduzida no Oriente pouco antes do ano 700 D.C. No Oriente, essa festividade é chamada de Cair no Sono (koimesis, uspenie), observada a 15 de agosto.Assim também é o Manual de Teologia Católica, volume 2, que diz, “a assunção corporal de Maria no céu está tão perfeitamente implicada na noção da sua personalidade dada pela Bíblia e no dogma que a Igreja não precisa conferir com estrita evidência histórica do fato”.

Observamos também que alguns pais da Igreja invoca alguns textos Bíblicos para corroborar essa crença católica, não apenas Tomas de Aquino, que cita Agostinho, que por falta de evidencia Bíblica usou de silogismos e não a Bíblia, Agostinho prova com razão que a virgem foi assunta ao céu em corpo o que contudo, não o diz a Escritura (Suma Teológica volume 8, pág. 3729). Assim também éo Catecismo da Igreja Católica, de 1994, que diz, na questão #966, “Finalmente a Virgem Imaculada, preservada livre de todo pecado e da mancha do pecado original, no encerramento do curso de sua vida terrena, teve corpo e alma arrebatados para a glória do céu e foi exaltada pelo Senhorcomo Rainha de todas as coisas”. Mais isso quem está dizendo, é a Suma Teológica volume 8, pág. 3729, e o Catecismo da Igreja Católica, de 1994, não a Bíblia.

Assim também é o portal.Macabeus.no.comunidades.net, a pedra nos sapatos Protestantes. Onde o Sr. Cris Macabeus.

Diz, meus irmãos. Nesse tópico iremos tratar da Assunção da Virgem Maria, primeiramente temos que entender a diferença entre “Assunção”, e “Ascensão”, dentro da religiosidade. Daí explica.

Assunção – significa. Elevação aos Céus não por meios próprios e sim por intermédio de Jesus Cristo. Ascensão-Elevação aos Céus por meios próprios de sua divindade (caso de Jesus Cristo). 

Continua, o dogma da assunção da Virgem Maria diz, que no final de sua vida terrena a Virgem Maria foi “assunta em corpo e alma à glória celeste” não por intermédio próprio e sim por intermédio divino de Jesus Cristo.  

Fonte: Catecismo da Igreja Católica (#966) página 273.

E diz. Nesse caso o Cânon Bíblico não menciona os fatos da Assunção de Maria como também não menciona outros relatos da vida de Apostolo como Mateus, Tomé, Bartolomeu entre outros, porém a Igreja não deixou com que essa tradição caísse no esquecimento na vida da Igreja, sendo assim outros grandes discípulos deixaram registrado o maravilhoso acontecimento.   

Segundo o Sr. Cris Macabeus. O texto mais antigo que relata a Assunção da Virgem Maria é o texto de Dionísio. Dionísio o Areopagita (+ 96. dC). E o de São João Domicini (1355. Florença).Santo de origem Italiana, que escreveu sobre a Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria:

“E Pedro tendo no cantar do hino, todos os poderes dos céus respondiam com um Aleluia. E então o rosto da mãe do Senhor brilhou mais brilhante que a luz, e ela foi elevada para as alturas e abençoava cada um dos apóstolos com a própria mão, e todo deram glória a Deus; e o Senhor esticando adiante Suas mãos puras, e receberam sua alma e seu corpo inocente e sagrado. E com a partida de sua alma e corpo inocente o lugar foi enchido com perfume e luz inefável; e, vê, uma voz para fora do céu foi ouvida, dizendo: Tu és bendita entre as mulheres”.Portanto quero lembrar mais uma vez que quem está afirmando que Maria foi assunto aos céus, é os pais da Igreja católica, e suas tradições, não o Cânon sagrado.

A Bíblia fala que ascensão de Jesus é de grande importância, pois significa o final da missão que ele veio realizar na terra, como está escrito, “Havendo ele feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas”, (Hebreus 1.3). As escrituras afirmam que a ascensão de Jesus ocorreu após Ele ter passado quarenta dias com seus discípulos depois da sua ressurreição (Atos 1.3). Tal ato foi o selo da aprovação do Pai a sua missão na terra, daí então se comprovou que de fato Jesus era e é o Messias o verdadeiro Salvador do mundo. Os quatro evangelistas são breves na sua narração quando descreve a ascensão de Jesus a presença do pai, o testamento dos apóstolos, entretanto e unânime em afirmar que Jesus foi recebido em cima nos céus e assentou-se a destra da majestade nas alturas (Marcos 16.19; Lucas 24.51; Atos 1.9-11; Hebreus 1.3; Apocalipse 3.21). A Bíblia diz que só ele está á mão direita da majestade que no original grego,“megalosume”, que significa grandeza e magnificência. Analisando a ascensão de Jesus a luz da Bíblia como já falamos fica claro que ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem que está no céu (João 3. 13; Efésios 4.8-10). Segundo a Bíblia Jesus voltou ao céu de onde primeiro veio com o corpo ressurreto, segundo por exaltação ou glorificação, isto é, o ato do pai pelo qual ele concedeu ao filho ressurreto a posição de honra e de poder a sua própria destra, o escritor da epístola aos Hebreus fala dessa glorificação quando diz: “vemos porem, coroado de gloria e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor que os anjos”, (Hebreus 2.9). Ele se assentou a direita do Pai Ele é digno de assentar-se ao lado direito do trono porque cumpriu cabalmente a missão recebida do Pai (Apocalipse 3.21). Portanto, esse lugar lhe pertence e não a Maria como a tradição católica ensina a seus adeptos. A ascensão de Jesus deu-se solenemente, a Bíblia diz que Ele levou seus discípulos até Betânia bem perto de Jerusalém, próximo do monte das oliveiras e erguendo as mãos os abençoou e enquanto ao abençoava foi elevado às alturas, a vista deles e uma nuvem o encobriu dos seus olhos, (Atos 1.9). Eles o viram partir para o céu, seus olhos presenciaram esse fato com muita atenção eles foram testemunhas oculares desse acontecimento, porque se não tivessem presenciado eles não podiam dizer, “nós somos testemunhas deste fato”, (Atos 5.31.32). Os anjos deram testemunhos desse acontecimento; observe que “enquanto Jesus subia de repente, junto deles se puseram dois homens vestidos de branco, os quais lhes disseram varões porque estais olhando para o céu? Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, há de vir, assim como para o céu o viste ir”, (Atos 1.11). Os textos bíblicos estão repletos dessas afirmações, (Salmo 68.18; Efésios 4.8-10; Hebreus 4.14). A bíblia diz que Jesus, Elias e Enoque, foram transladado, aos céus. Portanto, a Bíblia registra que a ascensão de Jesus fazia parte do plano de Deus, porque desde a eternidade ele habita nos céus, (João 17.5). A morada de Deus, apenas a deixou por um pouco de tempo, para se encarnar e sentir em si próprio o sofrimento humano foi o mais tentado de todos os homens, mas venceu com dignidade a todas as investidas do diabo, após sua morte e ressurreição reassumiu a majestade divina a sentando-se a destra de Deus. Portanto, para o Sr. Cris Macabeus, fica claro que a única ascensão registrada, verídica e concreta, na Bíblia foi á de Cristo, e não a de Maria. E o único que estendeu os braços enquanto estava sendo assuntos aos céus para abençoa seus discípulos foi Jesus, como está escrito, “E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu”. (Lucas 24.51). E não Maria, como o santo italiano. São João Domicini (1355, Florença). Afirma em seu livro.

E ainda mais quanto ás diferenças das palavras.Assunção – que significa. Elevação aos Céus não por meios próprios e sim por intermédio de Jesus Cristo. E Ascensão - Elevação aos Céus por meios próprios de sua divindade (Isso é, o caso de Jesus Cristo). Quero lembrar que entendo muito bem essas diferenças, porque a Bíblia só registra a Ascensão de Jesus, que foi por meios próprios, como está escrito, (Lucas 24.51). E a Assunção a qual nós passaremos de um modo em geral inclusive Maria, como está escrito, “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda”, (I Coríntios 15.22.23).  Portanto Maria não foi assunta ao céu, a bíblia registrada apenas a Ascensão de Jesus, de Elias e Enoque. Que foram transladado, visto que esses homens “Elias e Enoque” não provaram a morte física. (Ver Gênesis 5.24 e II Reis 2.11). Foi natural, pois, que em face de não terem eles morrido· E não a de Maria. Maria morreu e foi sepultada como todos, para se cumprir as escrituras, “Tu és pó e ao pó tornarás” (Gênesis 3.19; Eclesiastes 12.7). Assim diz o livro Martyr do Golgotha tradições do oriente A virgem morreu, segundo Nicephoro, na noite de 14 d’Agosto do ano V do reinado de Claudio onze, depois da morte de Jesus Cristo, de idade de sessenta e seis anos. S. Dionizio, testemunha ocular da morte da Virgem, afirma que nesta época Ela tinha uma beleza notável”. (Nota de Orsini) O Martyr do Golgotha P.277.

Portanto ficou provado que essa doutrina aparece pela primeira vez em escritos apócrifos do século IV D.C., como: A morte de Maria, Livro da Morte da Bendita Virgem e Exéquias de Maria, obras condenadas como espúrias em decretos atribuídos ao papa Gelásio, no fim do século V D.C. Gregório de Tours (falecido em 594), entretanto, aceitava-as como genuínas, e André de Creta (falecido em 740) supôs que uma passagem em Dionísio, o Areopagita, dá a entender que ele foi testemunha do acontecimento. No entanto, esse documento só foi escrito no século VI, e nada teve a ver com Dionísio. Portanto, essa doutrina repousa sobre a fé na autoridade papal, para interpretar e afirmar verdades extrabíblicas, uma noção negada pelos protestantes, mas aceita pelos católicos. (B BO C E)
Que Deus dê muito entendimento aos meus irmãos católicos.




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