domingo, 6 de janeiro de 2019

PORQUE AS DENOMINAÇÕES PREGAM TANTO O DIZIMO?, FORAM ESSE OS ENSINAMENTOS DE JESUS? E DOS APÓSTOLOS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Teológicos.


PORQUE AS DENOMINAÇÕES PREGAM TANTO O DIZIMO?, FORAM ESSE OS ENSINAMENTOS DE JESUS? E DOS APÓSTOLOS?



Seria injusto de minha parte falar de um tema tão polêmico sem citar o pensamento do doutor Russell Norman Champlin acerca do dizimo.

Vejamos. Dízimo nas páginas do N.T.: As referências bíblicas são (Mat. 23:23; Luc. 18:12 e Heb. 7:5-8). Nenhum regulamento é estabelecido.

Embora não haja qualquer evidência que o dízimo fosse forçado às igrejas gentílicas. Normalmente, a passagem de I Cor. 16:2 é apresentada como a regra neotestamentária sobre o assunto: «No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for». Esse era o desejo geral expresso por Paulo sobre a questão, deixando que a porcentagem fosse determinada pela escolha individual, tudo dependendo da disposição de cada crente individual. Isso concorda com a mensagem geral da graça. Naturalmente, a passagem citada, no décimo sexto capítulo da primeira epístola aos Coríntios não mostra alguma regra geral para os crentes, em suas dádivas, mas tão-somente envolve a oferta que Paulo recolheu para os pobres de Jerusalém. Portanto, estritamente falando, a passagem em foco não pode ser apresentada como uma espécie de «regulamento cristão» acerca do dízimo. Contudo, há ali a demonstração de certa sabedoria, aplicável às contribuições cristãs. Observou o que diz o doutor Russell Norman Champlin. Nenhum regulamento é estabelecido. Embora não haja qualquer evidência que o dízimo fosse forçado às igrejas gentílicas. Naturalmente, a passagem citada, no décimo sexto capítulo da primeira epístola aos Coríntios não mostra alguma regra geral para os crentes, em suas dádivas tão-somente envolve a oferta que Paulo recolheu para os pobres de Jerusalém. Portanto, estritamente falando, a passagem em foco não pode ser apresentada como uma espécie de «regulamento cristão» acerca do dízimo. Novo Testamento Interpretado versículo por versículos. Comentário de Hebreus capitulo sete. Russell Norman Champlin. Nas páginas do N.T., nada determine que os cristãos devam pagar dízimos.

Além do doutor Russell Norman Champlin, também citarei os pensamentos de alguns pais da igreja acerca do dizimo. Vejamos.

Justino Mártir. Observa que cada domingo aqueles que prosperam e tem esta vontade. Contribui cada um na quantidade que quiser. “Aquilo que é coletado é depositado com o presidente, e ele cuida dos órfãos e das viúvas, dos necessitados”... e aqueles que estão presos e dos forasteiros que habitam entre nós” (I Apol. 67; cf. também Apost. Const. 2,27).

Irineu. Considerou o dizimar uma lei judaica que não se requer dos cristãos, porque os cristãos receberam a liberdade e devem, em consequência, dar sem constrangimento externo (Haer. 4,18,2).

Orígines. Considerava que o dizimo era algo que deveria ser ultrapassado, de longe, pelos cristãos nas suas distribuições (In Num. 11).

Por isso nesse pequeno estudo que vou apresentar, meu objetivo não é detratar a imagem de ninguém, e nem puxar a brasa para a sardinha de ninguém, e nem fazer apologia a nenhuma denominação, mais sim falar a verdade, como está escrito, “O que diz a verdade manifesta a justiça”, (Provérbios 12.17). Meu objetivo não é ter uma ideia arrogante de querer vender meu peixe sem se preocupar com seu conteúdo, mais que meu único objetivo é defender a doutrina de cristo, e todos seus ensinamentos, devemos ter também muito cuidado com algumas Igrejas que escrevem muitos livros e artigos com os títulos de seitas e heresias, falando maus de todas as outras, por causa de um texto mal interpretado, como que elas fossem às únicas certas no mundo, ou as únicas detentoras da salvação, daí com essas Igrejas devemos ter muito cuidado, porque indiretamente e sutilmente elas estão dizendo que são as únicas corretas, será que tal atitude não é característica de uma seita também?

Hoje o que nos deixa triste é que as maiorias dos convertidos primeiro são instruídos nos dogmas das Igrejas, primeiro eles aprendem a seguir seus estatutos, e a obedece-los com todo afinco, e daí cegamente se submetem a eles, e se esquecem de examinar as escrituras (Mateus 22.29). A sã doutrina que é o estatuto de Cristo, e de sua Igreja, que tem mais de dois mil anos sem nenhuma mudança.

Como venho falando o meu objetivo não é detratar ninguém, e nem denegrir a imagem de ninguém, e nem tão pouco a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, porque assim também estava tentando destruir a mim mesmo que também sou Igreja, todos sabem que contra a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo. “As portas do inferno não prevalece”, como está escrito (Mateus 16.18).  “Estou falando a Igreja de Jesus Cristo”. Não as denominações fundadas por homens que já vieram de outras denominações. Nesse estudo estou falando sobre os ensinos de algumas denominações, e de algumas distorções doutrinária e teológica, porque todos sabem que a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo não é monumento feito de pedras e tijolos, mais sim cada um de nós que fomos comprados pelo seu sangue, ele escolheu como templo nosso corpo, e não os templos construídos por mãos humanas, como está escrito, “vós que sois o templo de Deus” (I Coríntios 3.16). “Mas Cristo como filho sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós”, (Hebreus 3.6). Porque todos sabem “Que Deus não habita em templo feito por mãos de homens, como diz o profeta”, (Atos 7.48; João 4.20-24). “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles” (Mateus 18.20). Daí se o dizimo é para a manutenção da casa de Deus, então porque não manter cada um de nós que somos casa e templo de Deus, dessa Igreja que é cada um de nós, jamais falarei dela, “Porque cada um de nós em particular somos o templo e morada do Deus vivente”, (II Coríntios 6.16). É essa Igreja que é a menina dos olhos do Senhor (Zacarias 2.8; Salmo 17.8). E não um templo feito de pedra e tijolo, uma entidade particular fundada por homens que já migraram de outras igrejas.

Algum me questiona se eu sou crente, e eu afirmo que sou, porque a Bíblia diz que todos que são dá fé, são benditos com o crente Abraão (Gálatas 3.9). Outros me perguntam qual é a minha religião, e eu respondo que é Cristo, porque o temos religião significa religar e foi isso que ele fez conosco, nos religou com Deus (II Coríntios 5.20). E ainda mais baseado em Tiago que diz, “A religião pura e imaculada para com Deus, o pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1.27). Outro me questiona se eu congrego, e eu respondo que sim, agora com um detalhe, não sou fanático, e nem defendo logomarca de Igreja fundada por homens, mais sim, defendo a própria Igreja de Cristo que é cada um de nós que se reuni nos templo para adorar e cultuar ao Deus único e verdadeiro, porque Igrejas são todos aqueles que aceitam Jesus como seu salvador pessoal, que não precisa identificar-se com uma carteira de membro ou um cartão de controle de dizimista, mais sim como diz as escrituras, “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”, (João 1.12). E ainda mais aqueles que fazem parte da verdadeira igreja de nosso Senhor Jesus Cristo é identificado pelos seus bons frutos, como está escrito, (Mateus 7.16). E não por uma carteira de membro ou um cartão de controle de dizimista, ou por uma logomarca de Igreja fundada por homens que já vieram de outras igrejas. Alguns me taxam de critico, porque eu uso a Bíblia para refutar seus ensinamentos ultrapassados, sem nenhuma utilidade para as ovelhas nos dias de hoje.

O que é berrante é que alguns membros se acostumaram a ouvir e a reproduzir tudo o que lhes chegam aos ouvidos, como que fossem a sã doutrina de Cristo, sem confrontar o que estão ouvidos com os textos sagrados, são como filhotes de passarinho que só ficam de bico aberto esperando que alguém coloque comida sem discernir entre a estragado ou a saudável, assim a sua fé enfraquece, e a Igreja de Jesus fica exposta as doutrinas judaizantes, e aos movimentos espúrios das teologias deturpadas e falsas de homens que se dizem ser de Deus.

O que é bom, é que esses membros observar-se se seus Lideres são homens de Boa reputação para ser um bom Pastor, porque a Bíblia exige tal atributo (Atos 6.3). Ou se são apenas mercenário, sem nenhum cuidado pelas ovelhas, como afirmou o Apóstolo João (João 10.13). Só interessados em um bom salário.

Alguns membros ficam intimidados com o cargo de alguns homens, e daí não questiona mesmo sabendo que alguns deles estão no erro, mais como sabemos ter diploma não quer dizer ter conhecimento, ser sacerdotes, não quer dizer ser de Deus, dizer Senhor, Senhor, não quer dizer ser salvo, assumir um cargo, não quer dizer que ele foi designado por Deus. Bastam olhar para os filhos de Arão de Eli e de Samuel (Levítico 10.1-3; I Samuel 2.1217; 8.1-3).

E ainda mais os membros não devem se intimidar só porque eles citam o texto de Hebreus que diz, “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles” (Hebreus 13.17). E nem com a aparência, e nem com o terno que eles estão usando, mais sim se eles são homens de boa reputação (Atos 6.3). Se são cheio do Espírito Santo e de sabedoria (Atos 6.3). Se segue a doutrina dos Apóstolos (Atos 2.42-47; 4.30-35). Se é irrepreensível, vigilante, sóbrio, Honesto, hospitaleiro, se é apto para ensinar, se não é dado ao vinho, se não é espancador, se não é cobiçoso, se não tem torpe ganância, se é moderado, se não é contencioso, se não é avarento, se é marido de uma só mulher, se sabe governar a sua própria casa, se todos seus filhos lhe são sujeitos, se não é acusado de dissolução, se não é desobediente, se é um bom despenseiro da casa de Deus, se não é soberbo, se é amigo do bem, se é justo, Santo, e temperante, se é fiel a palavra e a sã doutrina (I Timóteo 3.2-5; Tito 1.6-9). Se sabe apascenta o rebanho de Deus, com bom ânimo, se não tem domínio sobre a  herança de Deus, se é um bom exemplo para o rebanho (I Pedro 5.2.3). Se na sua carne ele cumpri o resto das aflições de Cristo que é a igreja (Colossenses 1.24). Se ele não despoja Igrejas para receber salário (II Coríntios 11.8). Se ele é conformado com a sã doutrina (I Timóteo 6.3). Se ele não faz caso da vida para suprir a falta do próximo (Filipenses 2.30). Se ele segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, e a mansidão (I Timóteo 6.11). Se ele reconhece todos os membros da Igreja, como parte do corpo de Cristo em particular (I Coríntios 12. 27). Se ele anuncia o evangelho de Deus de graça (II Coríntios 11.1). Se ele entesoura para os filhos (II Coríntios 12.14). Se ele ensina a Igreja a contribuir voluntária (II Coríntios 9.7). Se ele tem zelo de Deus, para preparar sua noiva que é a Igreja (II Coríntios 11.2). Se ele segue a doutrina de Cristo, para ser salvo tanto ele, como aqueles que ele ensina (I Timóteo 4.16). Se segue os ensinos dos Apóstolos, para que o ministério não seja censurado (II Coríntios 6.3; Filipenses 2.15). Se ele sabe suportar o próximo e perdoar-lo (Colossenses 3.13). Se é Pastor segundo o Coração de Deus (Jeremias 3.15). E se a Igreja onde ele ministra a grandes milagres e prodígios como na Igreja primitiva (Atos 4.29-35). Etc.

Ai sim, se eles estiverem essas qualificações, daí se cumpri o texto de Hebreus 13.17, que diz. “Obedecei a vossos Pastores, e sujeitai-vos a eles” (...). Portanto se qualquer Pastor, Ancião, Diáconos, e cooperador, que não estiver de acordo com essa regra que lhe foi apresentada pela Bíblia, eles estão totalmente desqualificados para exercer qualquer função na casa de Deus, e muito menos ser um Pastor para Apascenta o rebanho de Cristo.

Portanto quero salientar que dessa Igreja que esse estudo faz menção, não faço parte dela, em breve estarei lançando o cuidado do Pastor perfeito, para com as ovelhas do Senhor, contra os falsos Pastores, esse Estudo não foi feito para denegrir a imagem de ninguém, mais para esclarecer algumas mentes raquíticas, atrofiadas e fechadas.

Também quero salientar que não sou contra o dízimo, mais com duas condições. Primeiro. Se ele fosse aplicado e usado como o antigo Testamento mostra (Deuteronômio 14.22-29). Mais hoje é de cortar coração, ver algumas Igrejas fazer mal uso do dízimo, irmão precisando de um medicamento, de uma cesta básica, as vezes quando morre um irmão é preciso recorrer ao governo para lhe pedir o velório, irmão sem moradia própria. Irmãos vão raciocinar, hoje sabemos que há grandes Igrejas em nosso pais, com mais de um milhão de membros, eu até concordaria que elas cobrassem 10% do Dízimo e com esse percentual os pastores falassem para cada uma de suas ovelhas começando por eles trazerem os 10%. Chegaria há um percentual de milhões de reais por méis. Esse dinheiro daria muito bem para medicamento, para cesta básica, para casa própria. Etc. Isso sem precisar explora as ovelhas, daí nenhum de nossos irmãos necessitava de nada, e nem passaria privação, e a Igreja seria a semelhança perfeita da Igreja primitiva, como está escrito (Atos 2.43-47). E isso eles não fazem porque não quer. Porque só pensam no seu próprio ventre, como falou o apóstolo Paulo (Filipenses 3.18.19). É só pedir e as ovelhas obedecem, com todo amor, principalmente para esse propósito.

E segundo se o Dizimo estivesse na nova aliança. E se estivesse sido pregado ou ensinado por Jesus ou pelos os apóstolos para sua Igreja. Visto que a primeira eles não fazem. E a segunda é impossível eles provar. O Dízimo continuará fora dos planos de Jesus, isto é da nova aliança.

Mais Sei que encontrarei uma grande barreira com os fanáticos religiosos, mais quanto a isso já estou familiarizado, porque já tenho visto tantos fanáticos pertencentes a outras religiões e seitas, Se levantar contra mim, então porque não receber critica de alguns fanáticos que se dizem evangélicos, defensores de estatutos de homens que a cada ano é formulado por causa de suas contradições, e de placas de Igrejas fundadas por homens, mais uma coisa tenho certeza que a critica faz parte tanto do leitor, quanto do escritor. Também quero salientar que não estou escrevendo este estudo como um desafio, como alguns interpretam, mais quero dizer que estou à disposição de qualquer um para dialogar sobre o assunto. Que Deus nos abençoe. AMÉM.



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