Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.
O QUE SIGNIFICA O PECADO SEM PERDÃO?
Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca
obterá perdão, mas será réu do eterno juízo Marcos 3.29
Durante a história da igreja, muitos
estudiosos e exegetas Bíblico fizeram alguns comentário a respeito de tão
conhecido pecado imperdoável, ou seja, “A Blasfêmia contra o Espírito Santo”,
para muito é um terma complexo, muitos quando abordam sobre esse assunto tem
uma posição totalmente radical baseado no texto de (Hebreus 6.4). Outros são
mais flexíveis, e ainda a aqueles que o desconsideram totalmente sem nenhum
valou. Também há muitas denominações que ensina aos seus membros que o pecado
de adultério é blasfêmia contra o Espírito Santo. Etc.
Sem dúvida essa é uma das perguntas
importantes de algumas pessoas. Será que eu passei dos limites e já não posso
mais ser perdoado. Segundo a Bíblia a blasfêmia contra o Espírito Santo não é
falar ignorantemente, com palavras impróprias de alguém que não conhece o
Espírito Santo, também não é a resistência á obra do Espírito Santo que o
pecador faz. Porque se assim fosse ninguém se salvaria, também não é um pecado
contra a uns dos atributos de Deus, também não é o pecado do adultério, porque
se assim fosse ai de Davi, Abraão, Salomão e a mulher adultera não teria
perdão. Vamos analisar o caso do rei Davi que foi um pecador, violando trés
grandes mandamentos de Deus. “Não matarás” “Não adulterarás” "Não cobiçarás."
(Êxodo 20.13.14). Ele matou Urias, cobiçou a sua casa, e ficou com sua mulher
(II Samuel 12.9). Mais Deus lhes escultor e lhe perdoou. “Então disse Davi a
Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor transpassou
o teu pecado, não morrerás” (II Samuel 12.13). A bíblia deixa bem claro que
Deus perdoou a Davi como ele mesmo confessou. “Confessei-te o meu pecado, e a
minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas
transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Salmos 32.50). E, isso
foi comprovado pelo o profeta Natã, como já vimos. Disse Natã a Davi: Também o
Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás (II Samuel 12.13). Também Perdoou a
mulher adultera, como está escrito. Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e,
assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher
apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher
foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei (Levítico 20.10;
Deuteronômio 22.22-24). Nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu,
pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o
acusar. Porque eles só trouxeram a mulher, enquanto a lei mandava matar os dois
adúlteros tanto o homem quanto a mulher. “Também o homem que adulterar com a
mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente
morrerá o adúltero e a adúltera” (Levítico 20.10). Mas Jesus, inclinando-se, escrevia
com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e
disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire
pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram
isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos
até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E,
endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe:
Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse:
Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não
peques mais (João 8.1-11). Se o pecado de adultério fosse o pecado de blasfêmia
contra o Espírito Santo, Jesus não diria aquela mulher "NEM EU TE
CONDENO"
Porque esse pecado de adultério se refere
á infidelidade conjugal e não a blasfêmia contra o Espírito Santo, é um pecado
contra a própria pessoa. como está escrito. Fugi da prostituição. Todo o pecado
que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra
seu próprio corpo (I Coríntios 6.18). É um pecado que contamina o homem, como
diz as escrituras. E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque
do interior do coração dos homens saem os "ADULTÉRIOS". Todos estes males
procedem de dentro e contaminam o homem (Marcos 7.20-23). E não contra o
Espírito Santo. Também está escrito em (Apocalipse 21.8). Que os medrosos,
incrédulos, abomináveis, assassinos, adúlteros, feiticeiros, idólatras,
mentirosos iram para o lago de fogo; e, certamente, algumas vezes, nós que
somos, os selados pelo o Espírito Santo de Deus cometemos alguns destes
pecados! Principalmente o pecado de assassinato, quando deixamos de amar nossos
irmãos, como falou o apóstolo João. Qualquer que odeia a seu irmão é homicida.
E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele (I João
3.15).
Como exemplo basta lembrar que, se apenas
desejarmos a mulher do próximo: adulteramos. “Eu, porém, vos digo, que qualquer
que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com
ela” (Mateus 5.28).Ou que se, por um segundo, odiamos alguém o matamos.
“Qualquer que odeia a seu irmão é homicida” (I João 3.15).
Também não é o cair da graça, como alguns
interpretam. Segundo o texto de Mateus, ele trata exatamente desta
questão, aqui Jesus afirma que a blasfêmia contra o Espírito Santo não pode ser
perdoada.
Mas o que quer dizer esse texto será
apenas falar algumas palavras frívolas contra o Espírito Santo. Quando lemos o
contesto desse versículo descobrimos a advertência de Jesus a respeito de um
pecado que não será perdoado, nem neste século, nem no futuro, a questão deste
pecado está registrada nos três evangelhos sinóticos. (Mateus 12.31.32; Marcos
3.28.30; Lucas 12.10).
A Bíblia afirma que esse pecado é o mais
grave entre todos os pecados, pois estabelece uma condição irreversível e
imperdoável. As escrituras declaram que a blasfêmia contra o Espírito Santo é
um pecado que indiscutivelmente não á perdão, porque esse tipo de blasfêmia é
um ato consumado pela palavra entendida como uma expressão dos pensamentos do
coração (Mateus 12.33.37). Analisando esta passagem, descobrimos a causa que
obrigou Jesus a revelar tão hediondo pecado sem perdão. Jesus encontrava-se
numa sinagoga em Cafarnaum, a sua cidade, quando lhe trouxeram um endemoninhado
cego e mudo. Jesus por sua compaixão libertou totalmente o homem possesso. Os
fariseus alegaram que Ele operara tal milagre pelo poder de Belzebu o chefe
maioral dos demônios. Era o cumulo do pecado deles contra o Espírito Santo
(Mateus 12.24; Marcos 3.29; Lucas 12.10). Note que foi depois d’Ele ter feito
vários milagres (a cura de um homem que tinha uma das mãos ressequida, de um
cego e de um mudo). Que os fariseus declararam que Jesus fez aqueles milagres pelo
poder de Belzebu. Daí Jesus lhes declara: “Todo pecado e blasfêmia se perdoará
aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E,
se qualquer disser alguma palavra contra o filho do Homem, ser-lhe-á perdoado,
mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste
século nem no futuro” (Mateus 12.33.37; Marcos 3.28-30; Lucas 12.10).
Nesse contexto específico os adversários
de Jesus os Fariseus e escribas como opositores de Jesus blasfemava contra Ele e
contra o Espírito Santo, declarando conscientemente e propositalmente que Jesus
operava milagre pelo espírito de Belzebu príncipe dos demônios (Mateus 9.32-34;
12.22-24; Marcos 3.22; Lucas 11.14.15). Os fariseus sempre atribuía, tais
milagres ao próprio Belzebu. BELZEBU: Significa “senhor do esterco”, isto é,
dos sacrifícios oferecidos aos ídolos. É o nome do deus cananeu, chamado no
Antigo Testamento Baal-Zebub. Baal quer dizer senhor. Zebube, senhor das
moscas, divindade da cidade filistéia de Acaron. Baal-Zebub era o protetor dos
inimigos filisteus. No Novo Testamento. “Belzebu” era o nome que os
fariseus davam ao príncipe dos demônios (Marcos 3.22; Mateus 12.24). Para os
Filisteus Baal-Zebube seria, o protetor contra as pragas.
Como a palavra zibbull quer dizer
“estrume”, os judeus faziam diversos trocadilhos com o ídolo Baal-Zebube,
chamando-o de Baalzibbul, ou “senhor do estrume”. O nome evoluiu até Belzebu.
Os inimigos de Jesus, por inveja, acusaram-no de expulsar demônios por Belzebu
(Mateus 12.22-24; Marcos 3.22). A resposta do Senhor comprova que Belzebu e
Satanás são a mesma pessoa, dai Jesus declarou que atribuir suas maravilhas e
milagres, a um espirito imundo, senhor do estrume, o seja, ao Diabo, era
blasfemar contra o Espírito Santo. Imagine só comparar o Espírito Santo de Deus
com. Belzebu. Senhor do esterco, senhor das moscas. Um espírito imundo.
Eles atribuíam a Satanás as obras
efetuadas por Jesus, mediante a unção do Espírito Santo, em Lucas 4.18. Jesus
declarou com todas as letras ser aquele que foi ungido pelo Espírito do Senhor.
Em Atos 10.38, o apóstolo Pedro confirma essa declaração, ao afirmar que. “Deus
ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou
fazendo bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com
Ele". Lucas afirma que o Espírito Santo estava em Jesus. “Mas, se eu
expulso os demônios pelo dedo de Deus “DEDO DE DEUS" "significa o
Espírito Santo Mateus 12.28” certamente a vós é chegado o reino de Deus” (Lucas
11.20). Esse pecado não é simplesmente incredulidade. Porque todos nós sabemos
se o incrédulo não aceitar a Cristo, já está condenado (João 3.18). O caso em
questão, não se trata de um incrédulo qualquer, mas de alguém que tem amplo
conhecimento da verdade, como no caso dos Fariseus e escribas, porque nesse
texto percebemos que havia entre eles, a consciência de que quem operava estas
maravilhas em Jesus era Deus. Porque naquela noite Nicodemos que era uns dos
Fariseus foi ter com Jesus, confirmando com seus próprios lábios: “...Bem
sabemos que és mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais
que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3.1.2). O observe a expressão.
"BEM SABEMOS QUE ÉS MESTRE, VINDO DE DEUS" Eles sabendo disso
rejeitaram essa verdade o qual levou-os a blasfemarem contra o Espírito Santo,
que era quem operava estes sinais em Jesus, mais eles mesmo sabendo disso por
inveja e ciúme como o próprio Pilatos afirmou “Porque sabia que por inveja o
haviam entregado” (Mateus 27.18). Classificaram esses milagres os chamando
assim de diabólico, atribuindo o poder e a manifestação do Espírito Santo que
operava em Jesus, a satanás e não ao Espírito de Deus. até o próprio Pilatos
afirmou que os Fariseus conhecia que Jesus veio da parte de Deus, e que todos
os milagres que Jesus operava era pela manifestação do Espírito Santo, mais por
inveja como já falamos o havia entregado (Mateus 27.18). Jesus faz distinção
entre essa blasfêmia e outros pecados venial.
A Bíblia ensina que Deus perdoou pecados
de mentiras, assassinatos incestos, como no caso do Rei Davi (2 Samuel
12.1-31). Até mesmo pecados como o do apóstolo Paulo que era perseguidor da
Igreja de Jesus, pecados que Paulo cometeu quando respirava ameaças e morte
contra os discípulos do Senhor (Atos 9.1). E do apóstolo Pedro que praguejou
que não conhecia a Jesus (Mateus 26.74). O que torna diferente dos outros
pecados imperdoável e a relação com o Espírito Santo.
A obra e ofício do Espírito Santo é
iluminar e ensinar o Evangelho (João 14.26). Consolar os remidos por toda
eternidade (João 14.16). Conduzir os homens na verdade (João 16.13). Intercede
por todos nós (Romano 8.26). É iluminar a mente dos pecadores (Efésios
1.17.18). É sempre está persuadindo as almas a arrepender-se e a crê na verdade
(Atos 7.51). O Espírito não só explica as palavras de Deus, mas também abre a
mente de modo que ela possa ser entendida. (II Coríntios 3.16.17). Quanto à
influência do Espírito é deliberada e conscientemente recusada em oposição à
luz e verdade, então o pecado irreversível pode ser cometido como um ato
voluntário e deliberado de malícia em resposta a essa atitude a um
endurecimento no coração do homem que vem por engano do pecado que impede o
arrependimento e a fé, (Hebreus 3.12.13). Nesse caso Deus permite que a decisão
da vontade humana seja permanente. Deus não faz isto levianamente e sem causa,
mas em resposta a um ultraje cometido contra seu amor. Uma pessoa que quer
arrepender-se, isto é, que quer desfazer-se dos pecados que tinha cometido.
A Bíblia diz que qualquer pessoa que
nasceu de novo não comete esse pecado porque o espírito vive nela e Deus não
está dividido contra si mesmo (I João 3.9). Outro versículo que é registrado o
pecado imperdoável (I João 5.16.17). Esse versículo mostra que a possibilidade
de esse pecado ser cometido depende de ter havido iluminação e entendimento
específico da parte de Deus, e que isso não é matéria comum de todo dia. Jesus
disse que todos os pecados e blasfêmias serão perdoados, exceto esse pecado.
A Bíblia mostra que esse pecado é sem
recuperação, não há mais nada que possa convencer pessoas como essas a rejeição
deliberada e consciente do poder e da graça de Deus através da obra de Cristo e
a blasfêmia contra o Espírito Santo.
O pecado imperdoável é imperdoável não
porque é moral ou espiritualmente mais repulsivo que os outros pecados, ele é
imperdoável porque alguns confundem a voz de Deus com as mentiras de satanás. A
Bíblia mostra bem clara que o Espírito Santo é o que dá poder para a realização
dos milagres, e não um demônio, como está escrito. Pode, porventura, um demônio
abrir os olhos aos cegos (João 10.21). O Espírito Santo, e o que revela a
verdade (João 14.26). Sempre que alguém em qualquer lugar e época acredite na
obra redentora do Espírito.
Conhecemos (789) pecados diferentes e
perdoáveis exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo como já falamos.
Aquele que rejeita a voz do Espírito e se
opõe a ela, afasta de si mesmo o único recurso que pode levá-lo ao perdão.
Os passos que pode leva uma pessoa a blasfemar contra o Espírito Santo são:
Entristecer o Espírito – se isso for
contínuo levará a resistência ao Espírito (Efésios 4.30). Porque quando você
entristece uma pessoa, já é porque ela não é tão importante pra você.
Rebelar-se e Resistir ao Espírito – Leva
ao apagamento do Espírito dentro da pessoa (Isaías 63.10; Atos 7.51; I
Tessalonicenses 5.19).
Apagar o fogo interior do Espírito – Leva
ao endurecimento do Coração (Hebreus 3.8.13).
O endurecimento do coração leva a uma
mente réproba e depravada a ponto de chamar o bem de mal e o mal de bem
(Romanos 1.28). Quando o endurecimento do coração atinge certa intensidade que
somente Deus conhece o Espírito já não contenderá para levar aquela pessoa ao
arrependimento (Deuteronômio 29.18.21). O endurecimento total do coração,
cauterização da consciência e a cegueira total. Chegando o ser humano a este
ponto, torna-se réprobo quanto á fé (2 Timóteo 3.8). E passa a chamar o mal de
bem e o bem de mal (Isaías 5.20). A blasfêmia contra o Espírito Santo é
imperdoável porque sendo Ele o que nos convence do pecado, da justiça e do
juízo (João 16.7-11). É Ele quem intercede por nós (Romanos 8.26.27). No
momento que um ser blasfema contra ele, quem é que vai interceder.
Portanto, amados leitores, não se agastem
com os eventuais pecados cometidos como se fosse o pecado imperdoável! Se você
já for um selado por Deus, menos ainda deve se agastar; pois Deus não volta
atrás nunca. Mesmo que lhes sejamos infiéis. Ele é fiel e Sua Aliança conosco
é: Eterna. Jamais irá tirar o selo de você. Você chegará ao céu.
Se pecar, e isto eventualmente todos
fazemos, é só pedir perdão e continuar firme na obra; “Sabendo que, se o nosso
coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as
coisas” (I João 3.20). “Com os olhos fitos no autor e consumador da fé: Jesus
Cristo”. “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados
são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são
vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã” (Isaías 1.18).
Amados não devemos nos pegar ao texto de
Hebreus 6.4, como se ele estivesse indicando o pecado de blasfêmia contra o
Espírito Santo. Só porque ele diz. “Porque é impossível que os que já uma
vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes
do Espírito Santo”. Porque se assim fosse o contexto não diria. “E recaíram,
sejam outra vez renovados para arrependimento” (Hebreus 6.6).
Conclusão-A blasfêmia contra o Espírito
Santo é um pecado horrendo. No antigo testamento, tal pecado era tratado com
pena de morte (Levítico 24.14; I Samuel 2.25). Na presente dispensação da Graça
todo pecado é perdoável menos a blasfêmia contra o Espírito Santo. Porque? No
antigo testamento os homens pecaram contra Deus, veio Jesus e os reconciliou
com Deus (II Coríntios 5.18.19). No novo testamento pecaram contra Jesus, veio
o Espírito Santo e os reconciliou com Jesus (Mateus 27.25; Atos 3.14.15). Agora perguntamos,
se na dispensação do Espírito os homens pecarem contra o Espírito Santo quem
intercederá ou reconciliará eles com o Espírito Santo? (Hebreus 10.29; Mateus
12.32). Portanto a blasfêmia contra o Espírito Santo é uma espécie de recusa á
graça de Deus, isto porque é ele quem convence o mundo do pecado, da justiça e
do juízo (João 16.8). Aquele pois que o rejeita, não sendo capaz de distinguir
entre o divino e o profano, demonstra completo endurecimento a ponto de não
querer encontrar o caminho do arrependimento e da conversão, rejeitando aquele
que pode interceder por eles (Romanos 8.26).
Portanto blasfêmia contra o Espírito Santo
é atribuir aquilo que é de Deus ao diabo.
debateadilsonsaire.blogspot.com.br
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