sexta-feira, 10 de maio de 2019

O QUE O APÓSTOLO PAULO QUIS DIZER TODO HOMEM QUE ORA OU PROFETIZA COM A CABEÇA COBERTA DESONRA A SUA CABEÇA?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

O QUE O APÓSTOLO PAULO QUIS DIZER TODO HOMEM QUE ORA OU PROFETIZA COM A CABEÇA COBERTA DESONRA A SUA CABEÇA?

Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. (I Coríntios 11.4).

O homem que ora com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça. Quando olhamos para esse texto descobrimos que os judeus desde os tempos de Jesus e até hoje como sempre costumam cobrir a cabeça nos Templos ou nas Sinagogas como sinal de respeito e honra na hora da oração. Entre os escravos gregos, era costume entre eles cobriam a cabeça, como sinal de escravidão, enquanto para outros a cabeça descoberta era um sinal de liberdade. Sobre esse ponto, o apóstolo Paulo simplesmente diz aos homens de Coríntio novos convertidos ao cristianismo que eles deviam obedecer agora a Cristo e aparecer em público com a cabeça descoberta, isto é, com os cabelos cortados, “como sinal de liberdade”. Para eles, ao contrario das mulheres daquela época, orar com a cabeça descoberta indicava respeito e reverência para com Cristo sua cabeça (I Coríntios 11.3). O criador e Rei Supremo de todas as coisas, (Colossenses 1.15.16.17). Enquanto as mulheres com os cabelos crescido eram honra para com seu Criador.

Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra a sua própria cabeça. Paulo estava falando, que o homem te cabelos cumpridos nas igrejas eles estavam desonrando a Cristo, que é sua cabeça (I Coríntios 11.3). “Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?” (I Coríntios 11.14). Para aqueles que visitam uma sinagoga ortodoxa hoje em dia, ao adentrarem colocam um pequeno gorro sobre a cabeça, ou seja, o “kipá” embora nunca um véu, pelo menos quando se dedicam à oração. O kipá identifica os judeus aos olhos de todos transmitindo a mensagem de que eles "pertencem" a algo ou Alguém: ou, seja, a Deus. O kipá é um lembrete constante da presença de Deus para os judeus, onde quer que eles vão estarão sempre muito bem acompanhado. Não obstante, esse costume entre os judeus só teve início em cerca do século IV D.C. Originalmente, a pratica de cobrir a cabeça entre eles era sinal de tristeza, e não somente de adoração e reverencia. Entre os judeus de séculos posteriores, quando um homem entrava na sinagoga, recebia o «tallith», uma espécie de xale de quatro pontas, para ser posto sobre a cabeça. Os romanos, antes mesmo do aparecimento do «tallith» judaico, já costumavam entrar em seus templos de cabeça coberta, incluindo tanto as mulheres como os homens. (Leia Virgílio, Eneida, iii. 545, sobre esse fato). Porém, no século I de nossa era, nos dias do apóstolo Paulo, nos cultos cristãos ele autorizou esse costume, o qual ensinou na sua epístola, aos Coríntios. Já no caso dos homens, nenhum andaria coberto com um véu, tais costumes só competiam ás mulheres se cobrir com o véu, e não os homens.

O que Paulo quer que entendêssemos, é que aquilo que ele dizia expressa um “princípio geral”, com muitas implicações, incluindo a posição e a função das mulheres cristãos no seio da comunidade, o que havia sido violado pelos coríntios, cujas mulheres viviam exageradamente emancipadas, sem saber discernir entre o corpo e a cabeça. Visto que a cabeça pertence à mesma essência que o corpo, e que Deus como a cabeça de Cristo, (I Coríntios 11.3). Assim seria o homem, a cabeça da mulher. Então concluímos que Cristo é da mesma essência do Pai. O historiador Crisóstomo, diz. A mulher é da mesma essência que o homem, não sendo criada por ele, mais sendo da mesma essência; assim também o Filho não foi criado pelo Pai, mas é da mesma essência que o Pai.

Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra a sua cabeça. Ou, seja, “CRISTO” “...desonra...” Isso em face do fato que cobrir a cabeça era símbolo de sujeição a algum poder ’’visível’’. Espiritualmente falando, e de acordo com a ordem divina das coisas, o homem não está sujeito a qualquer poder dessa ordem. Portanto, cobrir a cabeça seria, para o homem, uma degradação, desonrando a sua própria cabeça, a saber, (Cristo) . Ainda que um homem que pertence a Cristo, desonra a si mesmo, também estará desonrando a Cristo, visto que terá perturbado a ordem divina sobre esse assunto.

Os gregos, entretanto, tradicionalmente sempre oravam e adoravam de cabeça descoberta. O sétimo versículo deste capítulo acrescenta certa razão para o homem orar de cabeça descoberta: o homem é a imagem de Deus na face da terra. (I Coríntios 11.7). Essa imagem não deve ser encapuzada no culto, ou seja, ele não deve ter (cabelos cumpridos). Porque tal costume desonra o próprio Cristo que é sua cabeça.

Portanto Paulo trata sobre reverência da mulher ao marido. Como se vê, o que está em pauta é a reverência, e não o véu, naquele ano de 54 dc. Era costume das mulheres cristã de Coríntios cobrir a cabeça com o véu como sinal de modéstia e reverência ao marido, e para demonstrar a sua dignidade. O véu para elas significava respeito e honra de uma mulher convertida a Cristo, para distinguir elas das mulheres que se prostituiam no templo de Afrodite. Para elas aparecer sem o véu em público ou na comunidade cristã, isso era algo sem nem uma dignidade, os homens não mostravam nem um respeito por elas, com o véu elas podia ir á igreja ou andar em público sem correr o risco de sem considerada indecorosamente.

Sendo assim o véu era um sinal do valou, da dignidade da mulher conforme Deus criou. Por isso o apóstolo Paulo utiliza a palavra grega “kephalé” cabeça ou chefe, ele vai muito além da argumentação. Havia também um costume oriental de raspar a cabeça das prostitutas e das mulheres que eram pegas em adultério como sinal público de desonra, muitos não entendia o que o apóstolo Paulo queria dizer com o uso do véu na cabeça das mulheres tanto nas igrejas, ou em público, com o véu, temo grego “exousia” que significa “autoridade”, elas estavam libertas em Cristo, e não era confundida com as tais mulheres adulteras e prostitutas.

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