sexta-feira, 24 de maio de 2019

QUEM SÃO OS CAVALEIROS DO CAPITULO 6? E DO CAPITULO 19. DO APOCALIPSE? SERÁ QUE SÃO O MESMO? OU HÁ ALGUMA DISCREPÂNCIAS ENTRE ELES?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

QUEM SÃO OS CAVALEIROS DO CAPITULO 6? E DO CAPITULO 19. DO APOCALIPSE? SERÁ QUE SÃO O MESMO? OU HÁ ALGUMA DISCREPÂNCIAS ENTRE ELES?

Sabemos que o livro do Apocalipse é um livro que fala de escatologia, que para muitos é de difícil interpretação. Quando falamos sobre esses cavaleiros para alguns é um terma assustador e muito misterioso. Mais a bíblia nos ajuda a identificar quem são esses cavaleiros.  O cavaleiro do capitulo 6, e o cavaleiro do capitulo 19.

Por exemplo, entre os capítulos 6.2.  “E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.” E o capitulo 19.11. “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.” Algo que precisa ser examinado com muito detalhe. Vamos aos pontos.

Existem muitas divergências entre muitas religiões e seitas a cerca desde cavaleiro do cavalo branco, segundo as testemunhas de Jeová o cavaleiro dos dois capítulos são um só e, é Jesus. Vejamos. Quem é o cavaleiro no cavalo branco? O próprio livro de Apocalipse da á resposta. Capitulo 19, esse cavaleiro é chamado de “A palavra de Deus”. (Apocalipse 19.11-13). Esse titulo. A palavra é dada a Jesus Cristo, pois é ele que transmite as mensagens de Deus (João 1.1-14). Quando foi que os cavaleiros do Apocalipse começaram sua cavalgada? Veja que o primeiro cavaleiro. Jesus começa a cavalgar depois de receber uma coroa. (Apocalipse 6.2). (A Sentinela. Anunciando o Reino de Jeová. Os cavaleiros do Apocalipse, pag 4)

Os estudiosos de escatologia quando fala acerca do cavalo brando e de seus cavaleiros diz, vistos que o do capitulo 6 não trazia sua coroa, recebeu-a depois e saiu como um conquistador determinado a vencer. O vocábulo grego “nikao”. Visto no presente versículo, significa “obter uma vitória”. Alguns estudiosos opinam que, este primeiro cavaleiro é sem dúvida o anticristo e o ditador universal, que vem implantar no mundo uma falsa paz. “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.” (I Tessalonicenses 5.3). Outros acham que o cavaleiro aqui mencionado é o Evangelho em sua plena conquista final, seguida pela coroa da vitória, e uma boa parta deles, opina que seja o mesmo cavaleiro do capitulo 19, sendo aqui, o inicio da visão.

Vamos observar cuidadosamente as discrepâncias entre os dois cavaleiros. O cavaleiro do capitulo 6. É visto na terra. O do capítulo 19 no céu. O cavaleiro do capitulo 6. Tinha um arco na mão. O do capítulo 19. Tinha uma espada na boca. O cavaleiro do capitulo 6. Recebeu uma coroa, O do capítulo 19. Trazia consigo muitas diademas. O cavaleiro do capitulo 6. É visto sozinho. O do capítulo 19. É visto acompanhado de um exército. O cavaleiro do capitulo 6. Falar de um selo, de um cavalo branco. O do capítulo 19. Fala de muitos cavalos brancos. O cavaleiro do capitulo 6. Não tem nome, é anônimo. O do capítulo 19. Tem quatro nomes. “Fiel”. “Verdadeiro”. “Palavra de Deus” e “misterioso”. O cavaleiro do capitulo 6. É visto no inicio da grande tribulação. O do capítulo 19. No final da grande tribulação. Portanto é bom os estudiosos de escatologia observar que o está em comum entre eles só é a cor dos cavalos, no mais tudo é discrepâncias entre eles.

Diz o capitulo 19 “Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca”. “...Com a espada da minha boca”. No capítulo 19.19 deste livro, o famoso guerreiro (JESUS) trará também uma poderosa Espada. Ali é dito por João, que ela está afiada. Paulo, o Apóstolo nos dá a interpretação sobre isso dizendo: “A espada é a palavra de Deus” (Efésios 6.17), e em (Tessalonicenses 2.8), ela é chamada, exatamente: “O assopro da sua boca”. Muitas outras revelações são feitas a esta espada: (a) Espelho: poder revelador. Tiago 1.23-25. (b) Semente: poder gerador. (Lucas 8.11; João 15.3). (c). Água: poder purificador. (Efésios 5.26). (d). Lâmpada: poder iluminador. (Salmo 119.105; II Pedro 1.19). (e). Martelo: poder esmiuçador. (Jeremias 23.29). (f). Ouro e vestimentas: poder enriquecedor. (Salmo 19.10; Apocalipse 3.17). (g). Leite, Carne, Pão e Mel, etc: poder alimentador e nutritivo. (Salmo 19.10; Jeremias 15.16; Mateus 4.4; I Pedro 2.2). (h). Espada: poder para a batalha, cortar, dividir etc. (Hebreus 4.14; Apocalipse 2.15 e 19.15. 17). “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”.

“E dar-lhe-ei a estrela da manhã”. “...A estrela da manhã”. Para os ímpios: Jesus é a “luz do mundo” (João 1.9; 8.12); para Israel: Ele é “O Sol da Justiça” (Malaquias 4.2). Para sua Igreja: Ele é “a resplandecente Estrela da Manhã” (Apocalipse 22.16). Seja como for, Cristo é “Tudo em todos”. Este será um títulos que trará o Filho de Deus no dia de sua vinda para o arrebatamento. Em (Apocalipse 22.16). O próprio Cristo é identificado como “A resplandecente estrela da manhã”. Não pode haver dúvida razoável, pois, que Ele também é aquela figura central. Para os antigos povos, a estrela da tarde (ou vespertina). Simbolizava a morte, mas a estrela da manhã simbolizava a vida que é o próprio Cristo. Ao vencedor, Jesus promete dar-lhe a estrela da manhã. Isto é, Ele mesmo! Nos Evangelhos ele deu-se por todos os pecadores. Agora Ele promete dar-se novamente, porém apenas ao vencedor!. Essas palavras de Cristo, têm seu fundo histórico nas palavras de (Daniel 12.3). Onde diz que os próprios justos “...Refulgirão como as estrelas...”. O sentido é que os crente sentarão na glória celeste e serão glorificados com o resplendor do mundo vindouro.

Portanto o cavaleiro do capitulo 6. É sem dúvida alguma o anticristo que imita o próprio Cristo. Em toda a história o cavalo branco é o animal militar dos elevados imperadores e oficiais. Calígula e Alexandre o Grande nunca era visto sem está perto de seu cavalo branco. Na simbologia profética dependendo do texto e contexto, é símbolo de vitória e pureza. Por isso que o cavaleiro do capitulo 19, não deve ser confundido com o cavaleiro do capitulo 6.2. O tempo presente dos verbos mostra o caratê de permanência do Messias.



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