Adilson Francisco dos santos.
Estudos Apologéticos.
QUEM SÃO OS CAVALEIROS DO CAPITULO 6?
E DO CAPITULO 19. DO APOCALIPSE? SERÁ QUE SÃO O MESMO? OU HÁ ALGUMA DISCREPÂNCIAS ENTRE ELES?
Sabemos que o livro do Apocalipse é um livro que fala de
escatologia, que para muitos é de difícil interpretação. Quando falamos sobre
esses cavaleiros para alguns é um terma assustador e muito misterioso. Mais a
bíblia nos ajuda a identificar quem são esses cavaleiros. O cavaleiro do capitulo 6, e o cavaleiro do
capitulo 19.
Por exemplo, entre os capítulos 6.2. “E olhei, e eis um cavalo branco; e o
que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu
vitorioso, e para vencer.” E o capitulo 19.11. “E vi o céu aberto, e
eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e
Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.” Algo que precisa ser examinado
com muito detalhe. Vamos aos pontos.
Existem muitas divergências entre muitas religiões e seitas a
cerca desde cavaleiro do cavalo branco, segundo as testemunhas de Jeová o
cavaleiro dos dois capítulos são um só e, é Jesus. Vejamos. Quem é o cavaleiro
no cavalo branco? O próprio livro de Apocalipse da á resposta. Capitulo 19,
esse cavaleiro é chamado de “A palavra de Deus”. (Apocalipse 19.11-13). Esse
titulo. A palavra é dada a Jesus Cristo, pois é ele que transmite as mensagens
de Deus (João 1.1-14). Quando foi que os cavaleiros do Apocalipse começaram sua
cavalgada? Veja que o primeiro cavaleiro. Jesus começa a cavalgar depois de
receber uma coroa. (Apocalipse 6.2). (A Sentinela. Anunciando o Reino de Jeová.
Os cavaleiros do Apocalipse, pag 4)
Os estudiosos de escatologia quando fala acerca do cavalo
brando e de seus cavaleiros diz, vistos que o do capitulo 6 não trazia sua
coroa, recebeu-a depois e saiu como um conquistador determinado a vencer. O
vocábulo grego “nikao”. Visto no presente versículo, significa “obter uma
vitória”. Alguns estudiosos opinam que, este primeiro cavaleiro é sem dúvida o
anticristo e o ditador universal, que vem implantar no mundo uma falsa
paz. “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá
repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo
nenhum escaparão.” (I Tessalonicenses 5.3). Outros acham que o cavaleiro aqui
mencionado é o Evangelho em sua plena conquista final, seguida pela coroa da
vitória, e uma boa parta deles, opina que seja o mesmo cavaleiro do capitulo
19, sendo aqui, o inicio da visão.
Vamos observar cuidadosamente as discrepâncias entre os dois
cavaleiros. O cavaleiro do capitulo 6. É visto na terra. O do capítulo 19 no
céu. O cavaleiro do capitulo 6. Tinha um arco na mão. O do capítulo 19. Tinha
uma espada na boca. O cavaleiro do capitulo 6. Recebeu uma coroa, O do capítulo
19. Trazia consigo muitas diademas. O cavaleiro do capitulo 6. É visto sozinho.
O do capítulo 19. É visto acompanhado de um exército. O cavaleiro do capitulo
6. Falar de um selo, de um cavalo branco. O do capítulo 19. Fala de muitos
cavalos brancos. O cavaleiro do capitulo 6. Não tem nome, é anônimo. O do
capítulo 19. Tem quatro nomes. “Fiel”. “Verdadeiro”. “Palavra de Deus” e “misterioso”.
O cavaleiro do capitulo 6. É visto no inicio da grande tribulação. O do
capítulo 19. No final da grande tribulação. Portanto é bom os estudiosos de
escatologia observar que o está em comum entre eles só é a cor dos cavalos, no
mais tudo é discrepâncias entre eles.
Diz o capitulo 19 “Arrepende-te, pois, quando não em breve
virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca”. “...Com a
espada da minha boca”. No capítulo 19.19 deste livro, o famoso guerreiro
(JESUS) trará também uma poderosa Espada. Ali é dito por João, que ela está
afiada. Paulo, o Apóstolo nos dá a interpretação sobre isso dizendo: “A espada
é a palavra de Deus” (Efésios 6.17), e em (Tessalonicenses 2.8), ela é chamada,
exatamente: “O assopro da sua boca”. Muitas outras revelações são feitas a esta
espada: (a) Espelho: poder revelador. Tiago 1.23-25. (b) Semente: poder
gerador. (Lucas 8.11; João 15.3). (c). Água: poder purificador. (Efésios 5.26).
(d). Lâmpada: poder iluminador. (Salmo 119.105; II Pedro 1.19). (e). Martelo:
poder esmiuçador. (Jeremias 23.29). (f). Ouro e vestimentas: poder
enriquecedor. (Salmo 19.10; Apocalipse 3.17). (g). Leite, Carne, Pão e Mel,
etc: poder alimentador e nutritivo. (Salmo 19.10; Jeremias 15.16; Mateus 4.4; I
Pedro 2.2). (h). Espada: poder para a batalha, cortar, dividir etc. (Hebreus
4.14; Apocalipse 2.15 e 19.15. 17). “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei
uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão
aquele que o recebe”.
“E dar-lhe-ei a estrela da manhã”. “...A estrela da manhã”.
Para os ímpios: Jesus é a “luz do mundo” (João 1.9; 8.12); para Israel: Ele é
“O Sol da Justiça” (Malaquias 4.2). Para sua Igreja: Ele é “a resplandecente
Estrela da Manhã” (Apocalipse 22.16). Seja como for, Cristo é “Tudo em todos”.
Este será um títulos que trará o Filho de Deus no dia de sua vinda para o
arrebatamento. Em (Apocalipse 22.16). O próprio Cristo é identificado como “A
resplandecente estrela da manhã”. Não pode haver dúvida razoável, pois, que Ele
também é aquela figura central. Para os antigos povos, a estrela da tarde (ou
vespertina). Simbolizava a morte, mas a estrela da manhã simbolizava a vida que
é o próprio Cristo. Ao vencedor, Jesus promete dar-lhe a estrela da manhã. Isto
é, Ele mesmo! Nos Evangelhos ele deu-se por todos os pecadores. Agora Ele
promete dar-se novamente, porém apenas ao vencedor!. Essas palavras de Cristo,
têm seu fundo histórico nas palavras de (Daniel 12.3). Onde diz que os próprios
justos “...Refulgirão como as estrelas...”. O sentido é que os crente sentarão
na glória celeste e serão glorificados com o resplendor do mundo vindouro.
Portanto o cavaleiro do capitulo 6. É sem dúvida alguma o
anticristo que imita o próprio Cristo. Em toda a história o cavalo branco é o
animal militar dos elevados imperadores e oficiais. Calígula e Alexandre o Grande
nunca era visto sem está perto de seu cavalo branco. Na simbologia profética
dependendo do texto e contexto, é símbolo de vitória e pureza. Por isso que o
cavaleiro do capitulo 19, não deve ser confundido com o cavaleiro do capitulo
6.2. O tempo presente dos verbos mostra o caratê de permanência do Messias.
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