quarta-feira, 15 de maio de 2019

SE PEDRO ERA CASADO? E O PAPA É SEU SUBSTITUTO NA TERRA? SEGUNDO O CATOLICISMO? ENTÃO PORQUE O PAPA NÃO SE CASAR?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SE PEDRO ERA CASADO? E O PAPA É SEU SUBSTITUTO NA TERRA? SEGUNDO O CATOLICISMO? ENTÃO PORQUE O PAPA NÃO SE CASAR?

E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os. Mateus 8.14-15.

Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolo, os irmãos do Senhor, e Cefas "Pedro" I Coríntios 9.5.

A igreja católica sempre negou as verdades bíblicas, e daí passou a navegar em seus dogmas criados por homens, e um deles é o celibato principalmente do papa. Quando perguntamos por que o papa não se casa, porque se ele na verdade é o substituiu de Pedro, é obvio que deve se casar, porque segundo eles Pedro foi o primeiro papa, mais a algo que o próprio papa nega que Pedro era casado, e como todos sabem, se o papa é o substituto de Pedro, deve se  fazer igual aquele que o substituiu, portanto quanto a esse dogma do papa e os Padres não se casarem, muitos por ser leigo no assunto desconhece sua origem, que não tem nenhum fundamento Bíblico.

O celibato dos papas e dos padres foi instituído em caráter local em 386, por siricio, bispo de Roma, e imposto como obrigação vocacional pelo papa Gregório vii que no ano de 1074, junto com a cúpula católica proibiu o casamento para os sacerdotes, porque no inicio da igreja os sacerdotes eram casados, tal dogma vigorou, e no ano seguinte em 1075, a igreja católica ordenou que os sacerdotes casados deveriam divorciar-se compulsoriamente de suas esposas, e quando foi em 1139, o casamento dos padres foi definitivamente condenado com toda força pela igreja Romana que continua a ser mantido até hoje. E esse assunto é desconhecido para os católicos.

A bíblia fala que Pedro era casado, porque ninguém pode ter uma sogra se esse tal não for casado: “E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. “E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os”. Está em Mateus, 8.14-15.

Paulo na sua primeira epístola a Timóteo recomenda aqueles que querem assumir uma posição de lideres religioso devem ter essas qualificações: “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento” (I Timóteo 3.1-3).

Os defensores radicais do celibato pretendem dar a estas palavras um sentido diverso. 

Eles usam a “EISEGESES”, isto é distorção dos textos sagrados, forçando-o ele falar o que não está escrito, isso trata-se de forçar a barra, quanto a isso Paulo não deixa nem uma dúvida, veja o que ele diz Na seqüência: “Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?” (I Timóteo 3.4-5). Pedro tinha casa, mulher e filhos (Mateus 19.27-29; Marcos 10.28.29; Lucas 18.28.29). Carde a mulher e os filhos do papa? Não quero ser incômodo. Sei bem que há outras passagens que endossam esse tema dos lideres serem casados. O celibato do papa e de todo clero é uma questão de escolha, e não de fundamentos bíblicos, como eles mesmo ensinam nos seus livros e artigos, vejamos. O padre José Bortolini, no seu livro tire suas dúvidas sobre Bíblia, 159 respostas esclarecedoras, nas PP. 219-222, diz “o povo costuma perguntar: se na Bíblia os presbíteros são pessoas casadas, como é que a igreja católica ordena o celibato dos padres? Em primeiro lugar, é possível perceber que o presbítero da carta a Tito não é exatamente o presbítero de nossos dias. Em segundo lugar devemos reconhecer que o celibato dos presbíteros de hoje não se justifica a partir da Bíblia. É fruto de uma tradição da igreja católica.

E ainda diz o que é dito a respeito do celibato dos padres de hoje vale igualmente para o caso do epíscopo e também do diácono, tema que aparece logo em seguida na primeira carta a Timóteo, não é possível dizer que o presbítero, o epíscopo e o diácono da carta a Tito e da primeira carta a Timóteo represente exatamente o que são hoje nossos presbíteros, Bispos, e diáconos, e o fato de serem pessoas casadas não significa necessariamente que os padres, bispo, e diáconos de hoje devam casar.

O celibato das pessoas ordenadas é questão de tradição da igreja católica, e sabemos que a tradição não é imutável, para ser verdadeira tradição, ela precisa estar em condições de responder aos anseios, e as necessidades de cada tempo e lugar.

E então como fica o celibato dos padres? Continua sendo uma tradição da igreja católica.

Irineu Silvio wilges, da ordem franciscana, no livro cultura Religiosa as Religiões no mundo, volume 1º, na p.73, diz, “celibato: a igreja católica exige o celibato do seu clero esta é uma lei disciplinar, não divina, lei que no inicio da igreja não existiu, lei que a igreja pode mudar se as circunstâncias o exigirem.

O padre Vicente, (SVD). No seu livro respostas das Bíblia as acusações dos “crentes”, contra a igreja católica. Diz a igreja católica reconhece que a exigência do celibato dos padres não é de lei divina, mas de lei eclesial, que em circunstâncias especiais poderia ser abolida. P.20.

D. Estevão Bittencourt, um grande defensor do dogma do celibato clerical, demonstrou reconhece que na igreja primitiva os ministros do evangelho eram casados, assim afirmou ele. “... A partir do século iv concílios regionais foram impondo essa prática como obrigatória aos candidatos ao sacerdócio no ocidente...” (pergunte e responderemos, ano xiv, nº 489, março / 2003, página 32 [ou página inferior 128].

No catecismo publicado em 1993, a igreja católica diz, “Todos os ministros ordenados da igreja latina, com exceção dos diáconos permanente são escolhidos entre os homens fieis que vivem em celibato e pretendem manter o celibato por causa do reino dos céus” p.433, # 1579.

Como vemos o celibato do papa e dos padres é um dogma sem nenhum fundamento Bíblico, como afirma os próprios reverendos católicos, trata-se de uma questão puramente histórica, e não de revelação divina.

Segundo a Bíblia há evidências claras que os demais apóstolos eram casados inclusive Pedro, que segundo a igreja católica o papa e seu sucessor, os evangelhos Sinóticos mencionam sua sogra (Mateus 8.14; Marcos 1.30; Lucas 4.38; I Coríntios 9.5). Portanto isso inclui, não só o papa, mais todos liderem religiosos, sejam eles, padres, bispos, presbíteros, diáconos, evangelistas, pastores, etc.    

Desde o principio da criação, sempre foi o plano de Deus que cada homem tivesse sua mulher, e que cada mulher seu próprio marido (Gênesis 2.18). “Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois uma só carne?”, (Mateus 19.5). Isso é sem exceção, esse mandamento é tanto para o homem comum como para os lideres religiosos. Por isso que Paulo escrevendo a Timóteo aconselhou, “Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher”, (I Timóteo 3.2). Da mesma forma são as exigências de Deus, aos diáconos: como diz, “Os diáconos seja maridos de uma só mulher”, (I Timóteo 3.12).

O celibato do papa viola o exemplo dos apóstolos, principalmente de Pedro, como já falamos que era casado (Mateus 8.14.15; I Coríntios 9.5). Que nunca optou pelo celibato, e que nunca seguiu a norma do papa Gregório, que ordenou em 1075 que todos os sacerdotes se divorciar-se compulsoriamente de suas esposas, por isso mais uma vez volto a repetir se o papa é o sucessor de Pedro como diz, deve seguir suas pisaduras, porque segundo os ensinos das sagradas escrituras, é isso que faz um bom e fiel discípulo, em tudo segue seu mestre.

O celibato do papa é doutrina de homem, enquanto que o casamento é uma instituição divina de Deus, todo bom líder tem uma prova para passar, prova essa que começa com o casamento, a Bíblia diz “Convém que os bispos seja casados que governe a sua própria casa, que todos seus filhos  viva em sujeição, que seja irrepreensível, que não seja acusado de dissolução, e nem desobediente” (I Timóteo 3.2-5; Tito 1.6.7). É isso que um papa o qualquer lideres religioso deve fazer, primeiro tem que ser casado com uma só mulher, ter seus filhos biológicos em sujeição, irrepreensível na doutrinaria de Cristo, para daí saber cuidar da igreja de Deus? (I Timóteo 3.4-5). Em nada os papas se comparam a Pedro, e muito menos ser seu sucessor. Eusébio de Cesaréia que era bispo em Cesaréia, que viveu entre 263 e 340 d.c. Afirma em seu livro História Eclesiástica na pag. 108, que Pedro era casado, ele diz. “O bendito Pedro, vendo a própria esposa sendo levada para execução, regozijou-se com sua vocação e retorno á pátria, e que gritou para ela com voz de consolo e encorajamento, chamando-a pelo nome: “Ó tu, lembra-te do Senhor!” Tal era o casamento desses bendito e tal era a perfeita afeição deles por seus amigos queridos, e esse relato damos em seu devido lugar, considerando-o bem adequado ao assunto.  Assim também Eusébio fala que o apóstolo Paula era casado, veja o que ele diz. “E Paulo não se nega em certa epístola a mencionar a própria esposa, a quem não levava consigo, a fim de facilitar seu ministério”. Assim também era o evangelista Filipe que morava em Cesaréia que tinha quatro filhas virgens. (Atos 21.8.9).

Portanto esse dogma que os papas e os demais sacerdotes não se casam, é uma doutrina de Satanás, como o próprio Paulo falou em I Timóteo 4.1. Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé dando ouvidos a espírito enganadores, e a doutrinas de demônio; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças. Russell Norman Champlin nos diz. “...proíbem o casamento...” Alguns gnósticos eram celibatários. Sabemos que essa prática existia até mesmo no judaísmo, pois os essênios eram dessa natureza. Permitiam o casamento apenas para a reprodução da raça, e criam que eles mesmos não tinham de participar dessa reprodução. Quando o casamento era permitido entre membros de sua comunidade, isso só era efetuado sob protesto, sendo severamente regulamentado. Também eram essencialmente vegetarianos. Sobre esse assunto somos informados por Iren. Haer. i.2 8 ; 24 :2; Atos de Paulo e Tecla, em seu décimo segundo capítulo, que os gnósticos do segundo século de nossa era, proibiam o matrimônio e a ingestão de certos alimentos, somente carnes. Esses eram os gnósticos “ascetas”, que também são atacados em Col. 2.16,20-23. O Canon Apostólico, 51, menciona a mesma coisa; e o mesmo documento, em 53, alude novamente. 

Alguns intérpretes têm pensado que a heresia combatida nas "epístolas pastorais" seria alguma forma de judaísmo pervertido, e que havia elementos essênios no judaísmo. Porém, a história mostra-nos que o gnosticismo também tinha tais características.

Isso só reforça o ensino de Paulo, o celibato não é uma doutrina bíblica, mais sim uma doutrina de demônios.

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