quarta-feira, 10 de abril de 2019

SERÁ QUE DEUS ACEITA TODO TIPO DE VOTO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SERÁ QUE DEUS ACEITA TODO TIPO DE VOTO?
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 "Quando fizeres algum voto ao Senhor, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor, teu Deus, certamente, o requerará de ti, e em ti haverá pecado". Deuteronômio 23.21.

 Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo. Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir. Não permita que a sua boca o faça pecar. E não diga ao mensageiro de Deus: “O meu voto foi um engano”. Por que irritar a Deus com o que você diz e deixá-lo destruir o que você realizou? Em meio a tantos sonhos absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus. Eclesiastes 5.3-7

É ridícula a ideia de que Deus tem o Seu preço a cobrar, e que Ele pode ser persuadido a cumprir a nossa vontade, como vemos por ai as seitas ensinando tal absurdo, por Lhe oferecermos alguma coisa. Deus sempre dará Seu apoio ao que é certo, e sempre se mostrará contrário ao que é errado. Não existe estratagema capaz de fazer o sol nascer no horizonte ocidental e pôr-se no horizonte oriental. É sempre ao contrário. Por semelhante modo, não podemos persuadir Deus a cooperar com os nossos planos insensatos. Quando olhamos para Jefté vimos ele obteve a vitória sobre os amonitas através da vontade de Deus, e não por causa de suas tolas manipulações. Com freqüência, os homens têm dificuldades para distinguir entre a santa vontade de Deus e suas perversas manipulações criada pelo seu próprio psique, pensando eles que foi Deus que falou. Em algum lugar, há sempre alguém disposto a despedaçar e a queimar o nome de Deus com sua estupida manipulação. 

A mente do homem religioso é supersticiosa ela não permiti ele descobrir aquilo que Deus aceita ou não aceita, e daí ele não  busca como escapar de seu votos de tolos. Equivocadamente, ele supõe que é Deus e não sua própria mente perversa, que requerera dele tal sacrifício. Os homens têm o mau hábito de lançar sobre Deus a culpa de suas perversidades, e chegam ao extremo de transformar essas perversidades em virtudes. Dessa forma, temos como exemplo uma virtude pervertida como a de Jefté o qual fez um voto de tolo, se obtivesse a vitória, ofereceria em sacrifício (em holocausto) a primeira pessoa que viesse a encontrar-se com ele, proveniente de sua casa, quando voltasse da esperada vitória. As coisas complicaram-se quando essa primeira pessoa foi a sua própria filha única. Por isso disse o rei Salomão. “Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo”. (Eclesiastes 5.3). O homem religioso ludibriado pelo seu psique, sempre acham que conhece Deus mais do que realmente O conhecemos. Quando não da certo o que ele pensou que foi Deus que falou, ele lança sobre Deus a culpa pelas coisas frívolas que pensou ou fez. Por isso a bíblia nos adverte. “Não permita que a sua boca o faça pecar” (Eclesiastes 5.6). Isso trata-se de um teísmo, achamos engraçado e mesmo um desgosto quando certos crentes pentecostais dizem “Amém” para tudo e para qualquer coisa, que é pronunciada pelo seu lide. Mas muitos crentes evangélicos têm o hábito tolo de pensar que Deus é um companheiro constante que lhes sopra sempre aos ouvidos todo pensamento frívolo que lhes passa pela cabeça! Vemos por ai quantas crianças sendo sacrificadas física e literalmente, palas as seitas, tendo sua vida abreviada por pais que não permitem a transfusão de sangue, pais que interpretam mal as escrituras pesando que foi Deus quem falou! Essa é uma estupidez atribuída erroneamente à vontade de “Jeová”.

Não há nenhuma razão para supormos que Deus tenha dado a Jefté a sua notável vitória porque ele fizera aquele voto, ou que, depois da vitória, houvesse qualquer necessidade de cumprir o voto. Jefté é que criara a questão toda em seu psique. Deus não esteve envolvido em tão estúpido ato de querer um sacrifício humano em troca de alguma coisa, quando na verdade é Ele quem da as vitórias e as grande dádiva aos homens sem esperá nada deles, sem esperar recompensa. Como Ele diz.Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo quanto existe debaixo de todo céu é meu. (Jó 41.11; Salmo 24.1).

Sabemos que esse voto de Jefté foi induzido por Satanás, porque um voto envolvendo um Sacrifício humano eram rituais praticado pelo povo pagão, algo que era absolutamente proibido por Deus. Deus era tão contra a tal voto que o Salmista chamou de sacrifício para os demônios, (Salmo 106.36.37). O Voto é algo que deve ser analisado, pra ver se foi Deus ou não que falou, para não ser algo precipitado como no caso de Jefté e sua filha. (Juízes 11.35). Observe que não foi Deus quem falou com ele, porque ele diz.  “Tu me prostras por completo”. “Tu é a causa da minha calamidade”. Por isso diz a bíblia “Do muito falar nasce a prosa vã do tolo”. (Eclesiastes 5.3). Jefté, em vez de seguir o sacerdote Fineias, que falou pelo o Espírito Santo, preferiu seguir o sopro de Satanás nos seus ouvidos, pensando que foi Deus quem mandou ele fazer aquele voto precipitado, que por tão grande tolice, culpou a filha por aquilo que ele mesmo fizera em um momento impensado. É como se ele continuasse exclamando: “Não sei por que o Senhor fez isso comigo!” Assim como Adão lançou a culpa sobre Deus, foi a mulher que me deste. E Eva, a serpente me enganou, pelos os atos que praticaram lançando sobre Deus a culpa de toda a questão. As pessoas acusam Deus de toda espécie de coisas ridículas que eles fazem, até votos estúpidos como fez Jefté, coisas injuriosas e prejudiciais, e inventam, coisas estúpidas em suas mentes. O trecho de Juízes 11.29 mostra-nos que Deus usa as pessoas até mesmo quando elas pensam e agem de forma errada como no caso de Jefté, que Deus usou para da a vitória ao povo de Israel, e não para cumprir um voto tão estúpido, proibido por Ele mesmo (Deuteronômio 18.10; 12.30.31; Levítico 18.21; 20.2; Salmo 106.37.38; 7.31; Ezequiel 16.20.21).

A teologia judaica da época era débil quanto a causas secundárias. Assim sendo, todas as coisas eles conferiam a Deus, incluindo fatores que hoje dificilmente atribuiríamos a Deus.




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