sexta-feira, 26 de abril de 2019

O QUE SIGNIFICA O PECADO SEM PERDÃO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

O QUE SIGNIFICA O PECADO SEM PERDÃO?



Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo Marcos 3.29

Durante a história da igreja, muitos estudiosos e exegetas Bíblico fizeram alguns comentário a respeito de tão conhecido pecado imperdoável, ou seja, “A Blasfêmia contra o Espírito Santo”, para muito é um terma complexo, muitos quando abordam sobre esse assunto tem uma posição totalmente radical baseado no texto de (Hebreus 6.4). Outros são mais flexíveis, e ainda a aqueles que o desconsideram totalmente sem nenhum valou. Também há muitas denominações que ensina aos seus membros que o pecado de adultério é blasfêmia contra o Espírito Santo. Etc.

Sem dúvida essa é uma das perguntas importantes de algumas pessoas. Será que eu passei dos limites e já não posso mais ser perdoado. Segundo a Bíblia a blasfêmia contra o Espírito Santo não é falar ignorantemente, com palavras impróprias de alguém que não conhece o Espírito Santo, também não é a resistência á obra do Espírito Santo que o pecador faz. Porque se assim fosse ninguém se salvaria, também não é um pecado contra a uns dos atributos de Deus, também não é o pecado do adultério, porque se assim fosse ai de Davi, Abraão, Salomão e a mulher adultera não teria perdão. Vamos analisar o caso do rei Davi que foi um pecador, violando trés grandes mandamentos de Deus. “Não matarás” “Não adulterarás” "Não cobiçarás." (Êxodo 20.13.14). Ele matou Urias, cobiçou a sua casa, e ficou com sua mulher (II Samuel 12.9). Mais Deus lhes escultor e lhe perdoou. “Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor transpassou o teu pecado, não morrerás” (II Samuel 12.13). A bíblia deixa bem claro que Deus perdoou a Davi como ele mesmo confessou. “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Salmos 32.50). E, isso foi comprovado pelo o profeta Natã, como já vimos. Disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás (II Samuel 12.13). Também Perdoou a mulher adultera, como está escrito. Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei (Levítico 20.10; Deuteronômio 22.22-24). Nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Porque eles só trouxeram a mulher, enquanto a lei mandava matar os dois adúlteros tanto o homem quanto a mulher. “Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera” (Levítico 20.10). Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais (João 8.1-11). Se o pecado de adultério fosse o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, Jesus não diria  aquela mulher "NEM EU TE CONDENO"

Porque esse pecado de adultério se refere á infidelidade conjugal e não a blasfêmia contra o Espírito Santo, é um pecado contra a própria pessoa. como está escrito. Fugi da prostituição. Todo o pecado que o  homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra seu próprio corpo (I Coríntios 6.18). É um pecado que contamina o homem, como diz as escrituras. E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os "ADULTÉRIOS". Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem (Marcos 7.20-23). E não contra o Espírito Santo. Também está escrito em (Apocalipse 21.8). Que os medrosos, incrédulos, abomináveis, assassinos, adúlteros, feiticeiros, idólatras, mentirosos iram para o lago de fogo; e, certamente, algumas vezes, nós que somos, os selados pelo o Espírito Santo de Deus cometemos alguns destes pecados! Principalmente o pecado de assassinato, quando deixamos de amar nossos irmãos, como falou o apóstolo João. Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele (I João 3.15).

Como exemplo basta lembrar que, se apenas desejarmos a mulher do próximo: adulteramos. “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5.28).Ou que se, por um segundo, odiamos alguém o matamos. “Qualquer que odeia a seu irmão é homicida” (I João 3.15). 

Também não é o cair da graça, como alguns  interpretam. Segundo o texto de Mateus, ele trata exatamente desta questão, aqui Jesus afirma que a blasfêmia contra o Espírito Santo não pode ser perdoada.

Mas o que quer dizer esse texto será apenas falar algumas palavras frívolas contra o Espírito Santo. Quando lemos o contesto desse versículo descobrimos a advertência de Jesus a respeito de um pecado que não será perdoado, nem neste século, nem no futuro, a questão deste pecado está registrada nos três evangelhos sinóticos. (Mateus 12.31.32; Marcos 3.28.30; Lucas 12.10).

A Bíblia afirma que esse pecado é o mais grave entre todos os pecados, pois estabelece uma condição irreversível e imperdoável. As escrituras declaram que a blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado que indiscutivelmente não á perdão, porque esse tipo de blasfêmia é um ato consumado pela palavra entendida como uma expressão dos pensamentos do coração (Mateus 12.33.37). Analisando esta passagem, descobrimos a causa que obrigou Jesus a revelar tão hediondo pecado sem perdão. Jesus encontrava-se numa sinagoga em Cafarnaum, a sua cidade, quando lhe trouxeram um endemoninhado cego e mudo. Jesus por sua compaixão libertou totalmente o homem possesso. Os fariseus alegaram que Ele operara tal milagre pelo poder de Belzebu o chefe maioral dos demônios. Era o cumulo do pecado deles contra o Espírito Santo (Mateus 12.24; Marcos 3.29; Lucas 12.10). Note que foi depois d’Ele ter feito vários milagres (a cura de um homem que tinha uma das mãos ressequida, de um cego e de um mudo). Que os fariseus declararam que Jesus fez aqueles milagres pelo poder de Belzebu. Daí Jesus lhes declara: “Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o filho do Homem, ser-lhe-á perdoado, mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro” (Mateus 12.33.37; Marcos 3.28-30; Lucas 12.10).

Nesse contexto específico os adversários de Jesus os Fariseus e escribas como opositores de Jesus blasfemava contra Ele e contra o Espírito Santo, declarando conscientemente e propositalmente que Jesus operava milagre pelo espírito de Belzebu príncipe dos demônios (Mateus 9.32-34; 12.22-24; Marcos 3.22; Lucas 11.14.15). Os fariseus sempre atribuía, tais milagres ao próprio Belzebu. BELZEBU: Significa “senhor do esterco”, isto é, dos sacrifícios oferecidos aos ídolos. É o nome do deus cananeu, chamado no Antigo Testamento Baal-Zebub. Baal quer dizer senhor. Zebube, senhor das moscas, divindade da cidade filistéia de Acaron. Baal-Zebub era o protetor dos inimigos filisteus.  No Novo Testamento. “Belzebu” era o nome que os fariseus davam ao príncipe dos demônios (Marcos 3.22; Mateus 12.24). Para os Filisteus Baal-Zebube seria, o protetor contra as pragas.

Como a palavra zibbull quer dizer “estrume”, os judeus faziam diversos trocadilhos com o ídolo Baal-Zebube, chamando-o de Baalzibbul, ou “senhor do estrume”. O nome evoluiu até Belzebu. Os inimigos de Jesus, por inveja, acusaram-no de expulsar demônios por Belzebu (Mateus 12.22-24; Marcos 3.22). A resposta do Senhor comprova que Belzebu e Satanás são a mesma pessoa, dai Jesus declarou que atribuir suas maravilhas e milagres, a um espirito imundo, senhor do estrume, o seja, ao Diabo, era blasfemar contra o Espírito Santo. Imagine só comparar o Espírito Santo de Deus com. Belzebu. Senhor do esterco, senhor das moscas. Um espírito imundo.

Eles atribuíam a Satanás as obras efetuadas por Jesus, mediante a unção do Espírito Santo, em Lucas 4.18. Jesus declarou com todas as letras ser aquele que foi ungido pelo Espírito do Senhor. Em Atos 10.38, o apóstolo Pedro confirma essa declaração, ao afirmar que. “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele". Lucas afirma que o Espírito Santo estava em Jesus. “Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus “DEDO DE DEUS" "significa o Espírito Santo Mateus 12.28” certamente a vós é chegado o reino de Deus” (Lucas 11.20). Esse pecado não é simplesmente incredulidade. Porque todos nós sabemos se o incrédulo não aceitar a Cristo, já está condenado (João 3.18). O caso em questão, não se trata de um incrédulo qualquer, mas de alguém que tem amplo conhecimento da verdade, como no caso dos Fariseus e escribas, porque nesse texto percebemos que havia entre eles, a consciência de que quem operava estas maravilhas em Jesus era Deus. Porque naquela noite Nicodemos que era uns dos Fariseus foi ter com Jesus, confirmando com seus próprios lábios: “...Bem sabemos que és mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3.1.2). O observe a expressão. "BEM SABEMOS QUE ÉS MESTRE, VINDO DE DEUS" Eles sabendo disso rejeitaram essa verdade o qual levou-os a blasfemarem contra o Espírito Santo, que era quem operava estes sinais em Jesus, mais eles mesmo sabendo disso por inveja e ciúme como o próprio Pilatos afirmou “Porque sabia que por inveja o haviam entregado” (Mateus 27.18). Classificaram esses milagres os chamando assim de diabólico, atribuindo o poder e a manifestação do Espírito Santo que operava em Jesus, a satanás e não ao Espírito de Deus. até o próprio Pilatos afirmou que os Fariseus conhecia que Jesus veio da parte de Deus, e que todos os milagres que Jesus operava era pela manifestação do Espírito Santo, mais por inveja como já falamos o havia entregado (Mateus 27.18). Jesus faz distinção entre essa blasfêmia e outros pecados venial.

A Bíblia ensina que Deus perdoou pecados de mentiras, assassinatos incestos, como no caso do Rei Davi (2 Samuel 12.1-31). Até mesmo pecados como o do apóstolo Paulo que era perseguidor da Igreja de Jesus, pecados que Paulo cometeu quando respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor (Atos 9.1). E do apóstolo Pedro que praguejou que não conhecia a Jesus (Mateus 26.74). O que torna diferente dos outros pecados imperdoável e a relação com o Espírito Santo.

A obra e ofício do Espírito Santo é iluminar e ensinar o Evangelho (João 14.26). Consolar os remidos por toda eternidade (João 14.16). Conduzir os homens na verdade (João 16.13). Intercede por todos nós (Romano 8.26). É iluminar a mente dos pecadores (Efésios 1.17.18). É sempre está persuadindo as almas a arrepender-se e a crê na verdade (Atos 7.51). O Espírito não só explica as palavras de Deus, mas também abre a mente de modo que ela possa ser entendida. (II Coríntios 3.16.17). Quanto à influência do Espírito é deliberada e conscientemente recusada em oposição à luz e verdade, então o pecado irreversível pode ser cometido como um ato voluntário e deliberado de malícia em resposta a essa atitude a um endurecimento no coração do homem que vem por engano do pecado que impede o arrependimento e a fé, (Hebreus 3.12.13). Nesse caso Deus permite que a decisão da vontade humana seja permanente. Deus não faz isto levianamente e sem causa, mas em resposta a um ultraje cometido contra seu amor. Uma pessoa que quer arrepender-se, isto é, que quer desfazer-se dos pecados que tinha cometido.

A Bíblia diz que qualquer pessoa que nasceu de novo não comete esse pecado porque o espírito vive nela e Deus não está dividido contra si mesmo (I João 3.9). Outro versículo que é registrado o pecado imperdoável (I João 5.16.17). Esse versículo mostra que a possibilidade de esse pecado ser cometido depende de ter havido iluminação e entendimento específico da parte de Deus, e que isso não é matéria comum de todo dia. Jesus disse que todos os pecados e blasfêmias serão perdoados, exceto esse pecado.

A Bíblia mostra que esse pecado é sem recuperação, não há mais nada que possa convencer pessoas como essas a rejeição deliberada e consciente do poder e da graça de Deus através da obra de Cristo e a blasfêmia contra o Espírito Santo.

O pecado imperdoável é imperdoável não porque é moral ou espiritualmente mais repulsivo que os outros pecados, ele é imperdoável porque alguns confundem a voz de Deus com as mentiras de satanás. A Bíblia mostra bem clara que o Espírito Santo é o que dá poder para a realização dos milagres, e não um demônio, como está escrito. Pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos (João 10.21). O Espírito Santo, e o que revela a verdade (João 14.26). Sempre que alguém em qualquer lugar e época acredite na obra redentora do Espírito.

Conhecemos (789) pecados diferentes e perdoáveis exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo como já falamos.

Aquele que rejeita a voz do Espírito e se opõe a ela, afasta de si mesmo o único recurso que pode levá-lo ao perdão.

Os passos que pode leva uma pessoa a blasfemar contra o Espírito Santo são:

Entristecer o Espírito – se isso for contínuo levará a resistência ao Espírito (Efésios 4.30). Porque quando você entristece uma pessoa, já é porque ela não é tão importante pra você.

Rebelar-se e Resistir ao Espírito – Leva ao apagamento do Espírito dentro da pessoa (Isaías 63.10; Atos 7.51; I Tessalonicenses 5.19).

Apagar o fogo interior do Espírito – Leva ao endurecimento do Coração (Hebreus 3.8.13).

O endurecimento do coração leva a uma mente réproba e depravada a ponto de chamar o bem de mal e o mal de bem (Romanos 1.28). Quando o endurecimento do coração atinge certa intensidade que somente Deus conhece o Espírito já não contenderá para levar aquela pessoa ao arrependimento (Deuteronômio 29.18.21). O endurecimento total do coração, cauterização da consciência e a cegueira total. Chegando o ser humano a este ponto, torna-se réprobo quanto á fé (2 Timóteo 3.8). E passa a chamar o mal de bem e o bem de mal (Isaías 5.20). A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável porque sendo Ele o que nos convence do pecado, da justiça e do juízo (João 16.7-11). É Ele quem intercede por nós (Romanos 8.26.27). No momento que um ser blasfema contra ele, quem é que vai interceder.

Portanto, amados leitores, não se agastem com os eventuais pecados cometidos como se fosse o pecado imperdoável! Se você já for um selado por Deus, menos ainda deve se agastar; pois Deus não volta atrás nunca. Mesmo que lhes sejamos infiéis. Ele é fiel e Sua Aliança conosco é: Eterna. Jamais irá tirar o selo de você. Você chegará ao céu. 

Se pecar, e isto eventualmente todos fazemos, é só pedir perdão e continuar firme na obra; “Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas” (I João 3.20). “Com os olhos fitos no autor e consumador da fé: Jesus Cristo”. “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã” (Isaías 1.18). 

Amados não devemos nos pegar ao texto de Hebreus 6.4, como se ele estivesse indicando o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo. Só porque ele diz.  “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo”. Porque se assim fosse o contexto não diria. “E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento” (Hebreus 6.6).

Conclusão-A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado horrendo. No antigo testamento, tal pecado era tratado com pena de morte (Levítico 24.14; I Samuel 2.25). Na presente dispensação da Graça todo pecado é perdoável menos a blasfêmia contra o Espírito Santo. Porque? No antigo testamento os homens pecaram contra Deus, veio Jesus e os reconciliou com Deus (II Coríntios 5.18.19). No novo testamento pecaram contra Jesus, veio o Espírito Santo e os reconciliou com Jesus (Mateus 27.25; Atos 3.14.15). Agora  perguntamos, se na dispensação do Espírito os homens pecarem contra o Espírito Santo quem intercederá ou reconciliará eles com o Espírito Santo? (Hebreus 10.29; Mateus 12.32). Portanto a blasfêmia contra o Espírito Santo é uma espécie de recusa á graça de Deus, isto porque é ele quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16.8). Aquele pois que o rejeita, não sendo capaz de distinguir entre o divino e o profano, demonstra completo endurecimento a ponto de não querer encontrar o caminho do arrependimento e da conversão, rejeitando aquele que pode interceder por eles (Romanos 8.26).

Portanto blasfêmia contra o Espírito Santo é atribuir aquilo que é de Deus ao diabo. 






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terça-feira, 23 de abril de 2019

SERÁ QUE HÁ CONTRADIÇÃO NOS ESCRITOS DE LUCAS? PORQUE EM ATOS 9.7. ELE DIZ. OUVINDO A VOZ MAS NÃO VENDO NINGUÉM? ENQUANTO QUE NO OUTRO TEXTO DE ATOS 22.9. ELE DIZ: MAS NÃO OUVINDO A VOZ DAQUELE QUE FALAVA COMIGO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SERÁ QUE HÁ CONTRADIÇÃO NOS ESCRITOS DE LUCAS? PORQUE EM ATOS 9.7. ELE DIZ. OUVINDO A VOZ MAS NÃO VENDO NINGUÉM? ENQUANTO QUE NO OUTRO TEXTO DE  ATOS 22.9. ELE DIZ: MAS NÃO OUVINDO A VOZ DAQUELE QUE FALAVA COMIGO?

Como sabemos um tema para ser digno de credibilidade precisa ser totalmente coerente, isso se dá especialmente com os textos sagrados, mas certos teólogos negam explicitamente a autoridade da bíblia, eles dizem que ela é cheia de contradições, e por isso não merecem confiança, mais os que afirmam ser ela contradizente não se aventuram a provar tal tesse.

A bíblia foi espirada pelo o Espírito Santo (II Timóteo 3.16; II Pedro 1.21). Nunca precisou de nenhuma alteração em seus textos, esta é uma das evidências de que ela é a eterna e infalível palavra de Deus, sem nenhuma discrepância, as aparentes contradições apresentada pelos contradizentes se devem a diversos aspectos que devem ser considerados no seu estudo hermenêutico, a bíblia não é um livro comum que qualquer um ler e logo entende, a linguagem bíblica é profunda, porque é a linguagem de Deus, por isso os leigos fica a delirar em seu entendimento, porque são homens naturais por mais que estude, como está escrito. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (I Coríntios 2.14). A linguagem bíblica não é comum porque não é um homem comum que fala, mais sim o próprio Deus, como falou o apóstolo Paulo. “Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” (Gálatas 1.12). Por isso para entendê-la é preciso ter a mente de Cristo, como está escrito (I Coríntios 2.16). Para que a possa entender os supostos textos que supostamente são contradizentes. Porém vamos ás supostas contradições bíblicas consideradas por alguns teólogos, seitas e ateus.

Segundo eles a uma aparente discrepância entre Atos 9.7: Que diz, “Ouvindo a voz, mas não vendo ninguém”: Já em Atos 22.9. “Mas não ouvindo a voz daquele que falava comigo”: Mais sabemos que isso é meramente uma questão de tradução. O verbo grego usado nessas passagens para “ouvir” é “akouo” que também pode significar entender, prestar atenção.

Vamos analisar os textos com mais atenção, Atos 22.9: E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo. É verdade que o verbo “akouo” “ouvir” pode ter o sentido de “entender, prestar atenção, etc”, no grego koiné, tanto quanto nos idiomas modernos (Marcos 4.33; I Coríntios 14.2).

As últimas palavras “...sem contudo perceber o sentido da voz...”, não representam uma tradução literal, e, sim, uma interpretação, porquanto o grego original diz literalmente, quanto a esta passagem, “não ouviram a voz”. A tradução interpretativa que aqui aparece, não é uma tentativa para remover a suposta discrepância, em relação ao trecho de Atos 9.7, que diz que os companheiros do apóstolo Paulo ouviram a voz dos céus. O texto de Atos 26.14.15, não faz qualquer declaração acerca dessa particularidade. A hermenêutica usa a maneira mais comum de explicar essa suposta discrepância para alguns. É que os companheiros de Paulo ouviram a voz sim, mas apenas como um ruído o que explicaria a passagem de Atos 9.7, mas sem compreenderem a mensagem o que explicaria o trecho de Atos 22.9. Porém, é altamente improvável que Lucas tivesse em mente qualquer coisa tão carregada de sutileza, quando registrou esses relatos. Além disso, existem outras pequenas diferenças, nessas narrativas. A mensagem apostólica não foi dada diretamente aos companheiro de  Saulo da parte de Cristo, e, sim, ao próprio Saulo “Ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo...”, Atos 26.14). O que os companheiros de Paulo não entendiam é que eles estavam ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Existe uma diferença na forma grega para ouvindo a voz, e a afirmação anterior de que Saulo “ouviu uma voz”. No versículo 4, a palavra “pftoree” “voz ou som” está no acusativo, e parece indicar uma voz inteligível e enfatizar a audição do conteúdo. Mas aqui voz está no genitivo, e parece claro que isto indica “ouvir um som”, sem qualquer compreensão ou discernimento do que está sendo dito. Isto resolve a aparente contradição entre este versículo e a afirmação de Paulo em, Atos 22.9, de que seus companheiros “viram, em verdade, a luz... mas não ouviram a voz [acusativo] daquele que falava comigo”. Eles ouviram um som, mas não entenderam a mensagem, “Ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica”, somente Saulo pôde identificar as palavras proferidas pela voz.  Atos 26.14. Uma situação semelhante a esse texto, estar escrito em João 12.28-29. Quando uma voz veio do céu, a multidão dos que ali estava, e que a ouvira, dizia que tinha sido um trovão”. Alguns, que tinham maior discernimento espiritual, pensaram que um anjo tinha falado. Mas somente Jesus compreendeu as palavras daquela voz, porque era Deus que falava com Ele acerca de sua morte. (João 12.27.28). Portanto todos ouviram, mais não compreenderam, como no caso dos companheiros de Paulo.

Os companheiros de Saulo ouviram o som, (Atos 9.7). Mas não entenderam a mensagem, a qual só foi compreendida por Saulo. (Atos 22.9). Como já falamos, a uma diferença na maneira como a palavra "pftoree" “voz ou som” é usada, o texto indica a compreensão das palavras destacadas, e o outro texto indica que tão somente ouviram um som, sem entenderem as palavras proferidas. Além disso, a questão de terem ficado de pé, ao mesmo tempo que caíram por terra, argumentam que a diferença jaz apenas no ponto do tempo, de tal modo que teriam ficado de pé por uns instantes, para em seguida caírem por terra, episódio semelhante a esse texto, se encontra em João (João 18-6). Que quando foram prender Jesus. Ele disse sou eu, os soldados e os que estavam com eles, recuaram, e caíram por terra, Observe que eles não caíram de imediato, “recuaram e caíram”. Lucas, na primeira instância, registra um fato, e na segunda registra o outro fato. Porém, isso não é sofisma, é uma qualidade do narrador. A verdade é que a questão dos detalhes parecem importantes para Lucas. O próprio Paulo, mui provavelmente, narrou a história de sua conversão com algumas leves variações, (Atoas 9.3-8; 22.6-11;26.12-15). E não contradições. Lucas bem pode ter colorido de leve a narrativa, em seu manuseio da mesma. Lembre-se que Lucas era um grande amigo de Paulo, que conhecia muito bem sua história. Paulo sempre mandava saudação para ele, (Colossenses 4.14).

Lucas por ser um bom detalhista, na sua narração continua a representar verazmente a verdade essencial, exigindo mais do que isso. Portanto devemos usa a hermenêutica perfeita para não saímos por ai como esses que ensinam sua teologia deturpada, dizendo que a bíblia é cheia de contradições.

Sabemos que as Escrituras exigir mais do que ela mesma exigem, agora devemos ter o máximo de cuidado com aqueles que tão somente conduz os que assim fazem a um manuseio desonesto e enganador da Palavra de Deus. Devemos nos refrear de tal atitude.

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quarta-feira, 17 de abril de 2019

O QUE SIGNIFICA? ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS E SADUCEUS?

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.



O QUE SIGNIFICA? ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS? E SADUCEUS?

“...acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus”. (Mateus 16.11.12).

Fermento-Nas escrituras  o sentido literal do fermento é quasse sempre simbolo do mal, (Mateus 16.6.7.11.12; Lucas 12.1; I Coríntios 5..6-8; Marcos 8.15). A bíblia trata ele como falsa doutrina e a influência penetrante do pecado, também trata ele como falsa doutrina, falsa religião, falsa política maliciosa dos homens em geral, como no caso dos Fariseus e Saduceus. Naturalmente que os escritos judaicos estão repletos desse símbolo, provavelmente por causa da conexão do fermento com a páscoa, porque nesse tempo era vedado até mesmo ter fermento em casa, e todos os pães eram feitos sem fermento durante tal período anual. Olando Boyer, na pequena enciclopédia bíblica, diz, O fermento dos hebreus constava de uma porção de massa velha em alto grau de fermentação, introduzida na massa fresca”. A fermentação é simbolo de levedura.

Por muitas vezes os rabinos usaram o fermento para indicar um desejo pervertido. O próprio Jesus aludiu a coisas más usando esse símbolo: “...acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus”. Então entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento dos pães literais como era costume dos Judeus, mas sim, da doutrina dos fariseus e saduceus» (Mateus 16.11.12). Em Marcos  8.15, Jesus usou do mesmo simbolismo ao referir-se a Herodes, e nesse caso, não se referia a doutrinas, e, sim, ao caráter maligno desse monarca. Paulo também empregou o mesmo simbolismo em (I Coríntios 5.6-8). “Não é boa a vossa jactância. Não sabes que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” “Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia...” Paulo falou nesse sentido a fim de indicar a malícia e maldade moral, daquele jovem que praticava a fornicação com sua madrasta. As aplicações do fermento com sentido mau são numerosas. Eis alguns exemplos: I. O papado e a Igreja Católica Romana (interpretação protestante), II. Influência do protestantismo (interpretação católica), III. Diversos elementos falsos, através da história da igreja, IV. O pecado original inerente à natureza humana, V. A apostasia na igreja, VI. A corrupção geral da igreja, moral e doutrinariamente. VII. A influência do diabo sobre a igreja. Talvez haja muitas outras interpretações.

A inumeráveis interpretações sobre o fermento, mas pelo menos esses exemplos nos dão ideia de quão diversificada tem sido a interpretação e aplicação desta parábola. Outros já acham que o fermento indica, ao mesmo tempo, o desenvolvimento da maldade na igreja, bem como o fato de que esse desenvolvimento seria grande; ou ainda, a influência do pecado original na igreja, porém, lado a lado com a graça gratuita de Deus, e que tais influências formam o caráter geral da igreja.

Respeitando os intérpretes que tomam o fermento como símbolo do mal, devemos afirmar que em certos casos sobre o fermento  Jesus usou de ousadia no sentido comum do símbolo do fermento, a fim de que significasse coisa mal. (Mateus 16.6.7.11.12; Marcos 8.15; Lucas 12.1; I Coríntios 5..6-8).

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sexta-feira, 12 de abril de 2019

O QUE O APÓSTOLO PAULO QUIS DIZER, MULHERES ESTEJAM CALADAS NAS IGREJAS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.
                      
O QUE O APÓSTOLO PAULO QUIS DIZER EM I CORÍNTIOS 14.34.35? MULHERES ESTEJAM CALADAS NAS IGREJAS?


Para entender esse texto, é preciso estudar as ordens e regulamentos em todas as fases do culto. “Que fazer, pois irmãos” É outra objeção do apóstolo, quanto ao culto evangélico. Os gentios viviam numa balbúrdia nas reuniões. Efésios 4.17-19. E essa desordem entrou com toda força na igreja cristã, a qual Paulo combatia, com todo rigor, as formas de idolatria na igreja.

Os cristãos da cidade de Coríntio eram inquietos, principalmente as mulheres, que facilmente adaptavam-se aos costumes da idolatria; não havia ordem nos cultos diante do Senhor, especialmente as mulheres que eram curiosas em saber as coisas e andavam perguntando dentro da igreja na hora do culto o que era inconveniente.

A igreja de coríntio entrou pelo caminho da desordem espiritual, julgando que não deveria haver ordem nos cultos, por serem pentecostais, uns tornavam-se como crianças, I Coríntios 3.2. Outros faltavam com respeito uns para com os outro, e muitos se dedicavam aos falatórios sem proveito na igreja, I Coríntios 15.33. Eles não respeitavam os horários e ambiente das devoções. Uns comiam, outros bebiam e não reverenciavam o sagrado recinto de culto, trazendo escândalo a obra do Senhor e envergonhando aos demais, I Coríntios 11.22. As mulheres se comportavam de forma errada, com interrogações que não era conveniente na hora do culto, I Coríntios 14.34.35.

Paulo a observar a balbúrdia de certas mulheres no culto, expressou que as mulheres deveriam estar caladas na igreja, sabemos que no ministério de Jesus nenhuma mulher assumiu algum cargo, mais aqui Paulo não está dizendo que elas não deveriam testificar de Cristo com uma palavra, ou falar algumas coisa espiritual, não é isso que o apóstolo Paulo está dizendo, mais sim, sobre os falatórios desnecessários e perguntas indiscretas que não convêm, elas questionavam os irmãos sobre certos pontos que era inconvenientes. Por se tratar de certa inconveniência o apóstolo Paulo disse, Se as tais quiserem saber alguma coisa, perguntassem em casa ao seu esposo, I Coríntios 14.35. Isso era para por em boa ordem o culto na igreja (15.33). Paulo sempre zelava pelo bom costume entre os cristãos. Para por em boa ordem e edificar os santos durante o culto.

De acordo com I Coríntios 14.34.35. Paulo disse que As mulheres deveriam manter-se caladas na hora do culto na igreja. Paulo por ser um conhecedor da lei de Moisés (Filipenses 3.5.6). Ele sábia que a opinião pública entre os judeus assegurava à mulher o gozo de muitos direitos. Ela devia ser tratada com honra e distinção, (Provérbios 5.18; 18.22). A mãe era digna de honra e suas palavras tinham força de lei, (Êxodo 20.12; Provérbios 1.8). O espírito do Novo Testamento é igualmente hostil à degradação da mulher. Ensina que o homem e a mulher devem ocupar suas respectivas esferas como são indicadas pelo Criador, respeitando-se mutuamente e reconhecendo sua mútua dependência, (Marcos 10.6; Efésios 5.31; I Timóteo 2.12-15). A mulher participa das mesmas graças que o homem e é a herdeira das mesmas promessas (Gálatas 3.28). E ocupa lugar de honra na igreja, à qual presta serviços apreciáveis, (Romanos 16.1-4,6,12; Filipenses 4.3). Os preceitos que as epístolas contêm, quer dirigidos aos santos em geral, quer às mulheres em particular, tinham por fim pôr em evidência as nobres qualidades de ambos os sexos, e bem assim exercitá-los no serviço de Deus, (I Timóteo 2.9; 3.11). Como hospitaleira, e não como ministrar do evangelho.

Não é costume em nossas igrejas admitir que as mulheres doutrinem, entretanto tais restrições não as privam do direito e do dever de darem um testemunho autêntico e pessoal, "... a fim de instruírem as jovens..." Com suas vida santas e castas (Tito 2.4). Mais quanto a serem professoras de uma Escola Dominical, ou de um Instituto Bíblico, já esse exercício transmitem apenas o ensino previamente estabelecido pelos pastores e presbíteros da igreja. Por isso o apóstolo Paulo advertiu as mulheres dos lideres religiosos. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. (I Coríntios 14.35).




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quarta-feira, 10 de abril de 2019

SERÁ QUE DEUS ACEITA TODO TIPO DE VOTO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SERÁ QUE DEUS ACEITA TODO TIPO DE VOTO?
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 "Quando fizeres algum voto ao Senhor, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor, teu Deus, certamente, o requerará de ti, e em ti haverá pecado". Deuteronômio 23.21.

 Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo. Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir. Não permita que a sua boca o faça pecar. E não diga ao mensageiro de Deus: “O meu voto foi um engano”. Por que irritar a Deus com o que você diz e deixá-lo destruir o que você realizou? Em meio a tantos sonhos absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus. Eclesiastes 5.3-7

É ridícula a ideia de que Deus tem o Seu preço a cobrar, e que Ele pode ser persuadido a cumprir a nossa vontade, como vemos por ai as seitas ensinando tal absurdo, por Lhe oferecermos alguma coisa. Deus sempre dará Seu apoio ao que é certo, e sempre se mostrará contrário ao que é errado. Não existe estratagema capaz de fazer o sol nascer no horizonte ocidental e pôr-se no horizonte oriental. É sempre ao contrário. Por semelhante modo, não podemos persuadir Deus a cooperar com os nossos planos insensatos. Quando olhamos para Jefté vimos ele obteve a vitória sobre os amonitas através da vontade de Deus, e não por causa de suas tolas manipulações. Com freqüência, os homens têm dificuldades para distinguir entre a santa vontade de Deus e suas perversas manipulações criada pelo seu próprio psique, pensando eles que foi Deus que falou. Em algum lugar, há sempre alguém disposto a despedaçar e a queimar o nome de Deus com sua estupida manipulação. 

A mente do homem religioso é supersticiosa ela não permiti ele descobrir aquilo que Deus aceita ou não aceita, e daí ele não  busca como escapar de seu votos de tolos. Equivocadamente, ele supõe que é Deus e não sua própria mente perversa, que requerera dele tal sacrifício. Os homens têm o mau hábito de lançar sobre Deus a culpa de suas perversidades, e chegam ao extremo de transformar essas perversidades em virtudes. Dessa forma, temos como exemplo uma virtude pervertida como a de Jefté o qual fez um voto de tolo, se obtivesse a vitória, ofereceria em sacrifício (em holocausto) a primeira pessoa que viesse a encontrar-se com ele, proveniente de sua casa, quando voltasse da esperada vitória. As coisas complicaram-se quando essa primeira pessoa foi a sua própria filha única. Por isso disse o rei Salomão. “Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo”. (Eclesiastes 5.3). O homem religioso ludibriado pelo seu psique, sempre acham que conhece Deus mais do que realmente O conhecemos. Quando não da certo o que ele pensou que foi Deus que falou, ele lança sobre Deus a culpa pelas coisas frívolas que pensou ou fez. Por isso a bíblia nos adverte. “Não permita que a sua boca o faça pecar” (Eclesiastes 5.6). Isso trata-se de um teísmo, achamos engraçado e mesmo um desgosto quando certos crentes pentecostais dizem “Amém” para tudo e para qualquer coisa, que é pronunciada pelo seu lide. Mas muitos crentes evangélicos têm o hábito tolo de pensar que Deus é um companheiro constante que lhes sopra sempre aos ouvidos todo pensamento frívolo que lhes passa pela cabeça! Vemos por ai quantas crianças sendo sacrificadas física e literalmente, palas as seitas, tendo sua vida abreviada por pais que não permitem a transfusão de sangue, pais que interpretam mal as escrituras pesando que foi Deus quem falou! Essa é uma estupidez atribuída erroneamente à vontade de “Jeová”.

Não há nenhuma razão para supormos que Deus tenha dado a Jefté a sua notável vitória porque ele fizera aquele voto, ou que, depois da vitória, houvesse qualquer necessidade de cumprir o voto. Jefté é que criara a questão toda em seu psique. Deus não esteve envolvido em tão estúpido ato de querer um sacrifício humano em troca de alguma coisa, quando na verdade é Ele quem da as vitórias e as grande dádiva aos homens sem esperá nada deles, sem esperar recompensa. Como Ele diz.Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo quanto existe debaixo de todo céu é meu. (Jó 41.11; Salmo 24.1).

Sabemos que esse voto de Jefté foi induzido por Satanás, porque um voto envolvendo um Sacrifício humano eram rituais praticado pelo povo pagão, algo que era absolutamente proibido por Deus. Deus era tão contra a tal voto que o Salmista chamou de sacrifício para os demônios, (Salmo 106.36.37). O Voto é algo que deve ser analisado, pra ver se foi Deus ou não que falou, para não ser algo precipitado como no caso de Jefté e sua filha. (Juízes 11.35). Observe que não foi Deus quem falou com ele, porque ele diz.  “Tu me prostras por completo”. “Tu é a causa da minha calamidade”. Por isso diz a bíblia “Do muito falar nasce a prosa vã do tolo”. (Eclesiastes 5.3). Jefté, em vez de seguir o sacerdote Fineias, que falou pelo o Espírito Santo, preferiu seguir o sopro de Satanás nos seus ouvidos, pensando que foi Deus quem mandou ele fazer aquele voto precipitado, que por tão grande tolice, culpou a filha por aquilo que ele mesmo fizera em um momento impensado. É como se ele continuasse exclamando: “Não sei por que o Senhor fez isso comigo!” Assim como Adão lançou a culpa sobre Deus, foi a mulher que me deste. E Eva, a serpente me enganou, pelos os atos que praticaram lançando sobre Deus a culpa de toda a questão. As pessoas acusam Deus de toda espécie de coisas ridículas que eles fazem, até votos estúpidos como fez Jefté, coisas injuriosas e prejudiciais, e inventam, coisas estúpidas em suas mentes. O trecho de Juízes 11.29 mostra-nos que Deus usa as pessoas até mesmo quando elas pensam e agem de forma errada como no caso de Jefté, que Deus usou para da a vitória ao povo de Israel, e não para cumprir um voto tão estúpido, proibido por Ele mesmo (Deuteronômio 18.10; 12.30.31; Levítico 18.21; 20.2; Salmo 106.37.38; 7.31; Ezequiel 16.20.21).

A teologia judaica da época era débil quanto a causas secundárias. Assim sendo, todas as coisas eles conferiam a Deus, incluindo fatores que hoje dificilmente atribuiríamos a Deus.




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segunda-feira, 8 de abril de 2019

NEGAR A EXISTÊNCIA DO INFERNO É NEGAR A EXISTÊNCIA DO CRIADOR, E FAZER DE JESUS UM MENTIROSO.


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

NEGAR A EXISTÊNCIA DO INFERNO É NEGAR A EXISTÊNCIA DO CRIADOR, E FAZER DE JESUS UM MENTIROSO.

 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele “JESUS” que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo. ( Mateus 10.28).

É lamentável como alguns negam a doutrina do inferno, incluindo os Satanistas, as testemunhas de Jeová, os adventistas do sétimo dia, os Israelitas da nova aliança, o espiritismo, a legião da boa vontade, a Nova Era, e a ciência cristã. Etc.

Há muitos anos essas seitas vem se debatendo sobre tal assunto, porque mesmo antes delas fundares seus movimentos, elas particularmente não concordavam com tal crença, porque já estava decidido a não aceitar a crença de um inferno de fogo, isto é com base em seu sistema de lógica, e no seu próprio raciocínio.

Esses grupos usam de vans filosofias com o objetivo de amenizar a punição de seus pecados, e o sofrimento que há de vim sobre eles. Eles vêm procurando a todo custo negar a existência do inferno. Observe uma das 
Frases de Russell: “Um Deus que usasse seu poder para criar seres humanos que de antemão sabia que seriam atormentados eternamente, e que os predestinasse a isso, não poderia ser sábio, nem justo e tampouco amoroso. Seu padrão seria mais baixo do que o de muitos homens.” — Jeremias 7.31; 19.5; 32.35; 1 João 4.8.9.

O espiritismo diz, o Inferno: "Posso dizer que o inferno é eliminado totalmente, como há muito tem sido eliminado do pensamento de todo homem sensato. Essa ideia odiosa, tão blasfema em relação ao Criador, originou-se do exagero de frases orientais, e talvez tenha tido sua utilidade em uma era brutal, quando os homens eram assustados com chamas, como as feras são espantadas pelos viajantes" (A. Conan Doyle, em Outlines of Spiritualism).

Ainda As testemunhas de Jeová diz que o inferno é o vale de Hinom, simbólico que seu tempo duradouro já passou, mais isso não é verdade, não passa de factóide, Jeremias no capitulo 7 e versículo 31.32; 19.6, diz, “E edificaram os altos de tofete, que está no vale do filho de Hinom, para queimarem a seus filhos e a suas filhas; o que nunca ordenei! Nem me subiu ao coração”.

Este vale do filho de Hinom ficava a sudoeste de Jerusalém, era a lixeira da cidade, neste vale de Hinon, se deitavam os resíduos, os cadáveres dos animais e, também, dos malfeitores, que eram queimados nesse lugar. Um lugar de fogo, nesse local se encontrava um altar de adoração ao deus estrangeiro, “moloque”, nos dias dos Reis Acaz e Manassés (II Reis 16.3; 21.6). Onde crianças eram oferecidas e sacrificadas, e lançadas ao fogo, prática esta proibida com toda severidade pela lei de Moisés, como diz, “E da tua semente não darás para fazer passar pelo fogo perante moloque; e não profanarás o nome de teu Deus, eu sou o Senhor”,  (Deuteronômio 18.10; 12.30,31; Levítico 18.21; 20.2; Salmo 106.37,38; 7.31; Ezequiel 16.20,21). Esse sacrifício, o Salmista chamava de sacrifício para os demônios, (Salmo 106.36.37). Daí há razão pela qual o vale de Hinom veio a ser igualado ao inferno, do juízo final descrito nas sagradas escrituras (Mateus 10.28; Marcos 9.42-48).

Alguns dos piores pecados na historia judaica foram cometidos nesse local de nome vale de Hinom, palavra hebraica (“Ge” hinnom). De onde provem a palavra Grega, “Gehenna, traduzida no novo testamento por inferno.

Segundo as sagradas escrituras há vários termos para a palavra inferno, como, “Sheol”, “Hades”, “Gehenna,” “Tártaro”, “Queber,” “Poço”, “Abismo”, “Lago”, etc. A palavra "inferno" na Bíblia tem significados que variam de acordo com o texto em que é citado. Mundo dos mortos (Deuteronômio 32.22; SaImo 9.17; etc). Hades - é a forma grega para o hebraico Sheol, Atualizada por "inferno": Sheol - o mundo ou lugar das almas que partiram deste mundo (Mateus 11.23; Lucas 10.15; Apocalipse 6.8). Geena - termo usado para designar um lugar de suplício eterno (Mateus 5.22,29,30; Lucas 12.5). Esses grupos com a mente cauterizada por uma mal interpretação tenta há todo custo negar a existência do inferno, e diz que não passa apenas da sepultura, e citam a palavra hebraica, “Queber”, que significa sepultura, e a grega é mnemeion, mais devemos ter em mente que as escrituras vão mais além do que esses grupos imaginam e revela ser o, “Sheol”, hebraico não apenas a sepultura, mais sobre tudo um lugar de pena (II Samuel 22.6; Salmo 18.5; 116.3). Onde todos os iníquos e desviados serão lançados (Salmo 9.17). O sheol não é a mesma coisa que, “Queber”, que vem sempre citado no plural, e pode, portanto ser traduzido de fato por, “sepultura”, “cova”, e “tumulo”, assim a palavra, “Queber”, se refere ao lugar do sepultamento do corpo, (Gênesis 50.5), enquanto que a palavra, “sheol”, vem sempre citada no singular que é seu sentido primitivo e original que indica o lugar de prisão das almas que partiram desta vida para o além sem a proteção divina. Já o Tártaro é o mais profundo do abismo no Hades; que significa encerrar no suplício eterno (II Pedro 2.4; Daniel 12.2).

Em sentido geral posteriormente os Gregos traduziram sheol para, “Hades”, palavra esta que se deriva de, “Idein”, que significa “ver”, com o prefixo do negativo A= significando assim o, “invisível”, seu sentido primitivo, segundo os professores semíticos leva o sentido de o, “Além”, ou o “reino dos mortos”, porém ainda que o inferno em sentido primitivo apresente esse significado de o invisível, é, contudo descrito na Bíblia como um lugar, todos os escritores de ambos os testamentos escreveram sobre o inferno mesmo usando palavras diferentes, que para os incautos é um caus. mais todas elas sem exceção aponta para a existência de um lugar real, literal, e objetivo.

O inferno é descrito como sendo um grande abismo, o Senhor Jesus nos fala, e nos adverte sobre a existência do abismo, esse lugar é uma “Plylabê”, isto é, uma prisão tenebrosa (1 Pedro 3.19). A Bíblia o descrevem como uma cidade que tem portões e ferrolhos (Jó 38.17; Mateus 16.18; Apocalipse 1.18).

Examinando a palavra de Deus em busca de fatos concreto relativo ao inferno segundo as sagradas escrituras, o inferno é um lugar literal, observem as palavras de Jesus quando falou sobre o rico e Lázaro, havia certo homem rico, havia também certo mendigo chamado Lázaro (Lucas 16.19.20). Observe a frase de Jesus, “havia”, examinando bem o relato desta história, ela relata a experiência real de dois indigentes, um que mendigava nesta vida, ou seja, “Lázaro”, e o outro no porvir, ou seja, o homem, “rico”, o ensinamento de Jesus acerca do inferno foi claro, ele confirma a diferença final da eternidade para o justo, e para o ímpio.

Quando morre um homem ímpio ele vai para o inferno, e lar ele fica num estado consciente de tormento eterno (Lucas 16.23-28). Do inferno ele conserva o sentido da visão como está escrito (v.23). Lembra-se das coisas terrenas (v.28). Reconhece os mortos com os quais em vida conviveu (v.23). Conclui-se também que as solicitações dos incrédulos após a morte lar no inferno não são atendidas. Nem existe comunicação entre os mortos, e os vivos. (vv..27-31). Pela história do rico e Lázaro está bem claro que na eternidade há somente dois lugares, céu e inferno, gozo e tormento, está com Cristo ou com o diabo, gozar a vida eterna, ou penar eternamente.

O inferno é o ultimo estágio dos ímpios que vivem sem Cristo (v.23). O inferno é um lugar sem escapatória, um lugar sem misericórdia, lar no inferno a sua personalidade continua completa, ele terá plena consciência, como já falamos, até o inconsciente torna-se consciente, lar no inferno ele terá a consciência se está em comunhão com Cristo num estado de felicidade plena, ou se esta ardendo em chamas como o homem rico (v.24). Onde o bicho nunca morre, e o fogo nunca se apaga (Marcos 9.46).

Vamos ver o que Jesus Cristo diz a respeito disso: 
Mateus 10. 28. Não temais aqueles que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.     

Observem que nem Deus se colocar a disposição de aniquilar a Alma, até por que toda Alma é um germe divino, ele joga essa Alma no fogo do inferno a deixando apenas em Ruínas e não a Destruído inteiramente.

Marcos 9.47. E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno.

48. Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. 49. Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal.

Observem que o ímpio será jogado no inferno em um fogo que não se apaga e onde o bicho não morrem, ainda será salgado pelo fogo, ou seja, o sal é um elemento que preservar um alimento da corrupção, sendo assim Jesus Cristo está afirmando que a Alma no inferno jamais deixará de existir. O inferno é a habitação daqueles que se esqueceu de Deus (Salmo 9.17).

Nas páginas do novo testamento o inferno é descrito como um lugar de tormento eterno, e de fogo inextinguível reservado aos ímpios (Isaías 66.24; Marcos 9.44-48). A Bíblia ensina que a existência do homem não termina com a morte física, mas que continua para sempre, ou na presença de Deus, ou num lugar de tormento, a respeito do estado dos perdidos na outra vida devemos observar os seguintes fatos, Jesus ensinou que há um lugar de castigo eterno para aqueles que são condenados por rejeitarem a salvação, Leia: (Deuteronômio 32.22, Jó 26:6; Amos 9.2; II Pedro 2.4; Provérbios 27.20; II Tessalonicenses 1.7-9; Apocalipse 14.9-11, Marcos 9.47-48, Mateus 23.33, Lucas 16.22-23; Mateus 25.41-46; Mateus 5.22-30; 10.28; 18.9; 23.15-33; Lucas 10.16; 12.5). Não podemos negar a doutrina do inferno, porque se fizemos isso, é o mesmo que negar o evangelho, por que as boas novas do evangelho só foram proclamadas por Jesus, por causa da existência do inferno de fogo que há de exterminar os rebeldes, o teólogo, “Ron Rhodes”, diz que se a palavra, “exterminada”, que é empregada pelas testemunhas de Jeová e pelos os adventistas do sétimo dia para aniquilar os malfeitores para sempre, não significa ser aniquilado para sempre, porque se significar-se então o próprio Messias teria sido, “aniquilado”, para sempre, quando morreu, uma vez que o termo hebraico, “karath”, é empregado referindo-se à morte do Messias (Daniel 9.26). Portanto a tentativa de negar a existência do castigo eterno segundo as Testemunhas de Jeová e os adventista do sétimo dia, mais uma vez falhou.                                                                                                                                                                        
A Bíblia trata da terrível realidade do inferno, e pior é que, o inferno não só é uma realidade, mas um lugar de sofrimento (Judas v. 7). Um lugar de dor (Salmo 116.3). Um lugar onde o fogo nunca se apaga (Marcos 9.43). Um lugar de fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25.41). Um lugar de planto e ranger de dentes (Mateus 13.42-50). Um lugar onde os perdidos ficarão aprisionados nas trevas (Mateus 22.13). Um lugar de tormento, angústia, e de separação do céu (Lucas 16.23). Um lugar de eterna perdição (II Tessalonicenses 1.9). Um lugar de negrura de trevas (Judas v.13). Um lugar de trevas eternas (Judas v.7). E de destruição (II Pedro 3.7). Um lugar onde não haverá descanso (Apocalipse 14.10). O ensino nas Epístolas é do mesmo teor, fala de um julgamento vindouro da parte de Deus, da sua vingança sobre os que desobedecem ao evangelho (II Tessalonicenses 1.5-9). Fala de uma separação da presença do Senhor, e de sua glória (II Tessalonicenses 1.9).

Sobre todos esses termos algumas religiões ainda dizem que são provavelmente simbólicos, ao invés de literais, porém de qualquer modo para elas, e para aqueles que não crerem na existência do inferno, a realidade será mais terrível do que o símbolo, o ensino do novo testamento a respeito do inferno visa mais a nos alarmar, e encher-nos de horror persuadindo-nos a temer, isso quer dizer que embora o céu seja melhor do que podemos sonhar. Assim o inferno será pior do que podemos imaginar, estas são as conseqüências da eternidade que precisa ser realisticamente enfrentada.

A Bíblia ensina que é inevitável o castigo dos maus feitores (Mateus 18.9). O fato predominante é a condenação, o sofrimento e a separação de Deus eternamente, o cristão conhece que essa doutrina não é agradável, nem de fácil entendimento para os que são contrários como para alguns, mais mesmo assim eles devem raciocinar e voltar atrás, e submeter-se a autoridade da palavra de Deus, e confia na decisão, e justiça de Deus.

O inferno é a ausência de Deus, e as conseqüência de sua ira, e indignação, Deus é um fogo consumidor (Hebreus 12.29). E a justa condenação daqueles que o desafia apegando-se aos pecados que Deus tanto detesta, tal será experimentado no inferno (Romanos 2.6-9). Segundo as escrituras o inferno nunca terá fim (Judas v.13; Apocalipse 20.10). Devemos sempre ter em mente que Deus enviou seu filho para morrer por nós, para que ninguém pereça (João 3.16). É a intenção, e desejo de Deus que ninguém vá para o inferno, quem for para o inferno é porque rejeitou a salvação provida por Deus (Romanos 1.16; 2.10). O fato e a realidade do inferno devem levar todo o povo de Deus aborrecer, e a repudiar o pecado com toda veemência, e buscar continuamente a salvação dos perdidos, e advertir os homens a respeito do futuro, e do justo juízo de Deus.

Segundo a Bíblia não há nenhum fundamento para especulações acerca de uma segunda oportunidade depois da morte (Hebreus 9.27). Ou da aniquilação dos ímpios em alguma ocasião futura, os que estão no inferno compreenderão que se condenaram a si mesmo para estarem ali, porque amaram mais as trevas do que a luz (João 3.18-21). Recusando-se se a terem o seu criador como seu Senhor, preferindo a auto-gratificação do pecado, rejeitando ao Deus eterno que os criou (Romanos 1.18-32; 2.8; II Tessalonicenses 2.9-11).

O inferno é um lugar onde o fogo nunca se apaga, é tão terrível que necessário é que resistirmos aqui a todas as influências do pecado custe o que custar, o pecado precisa ser vencido e mortificado (Colossenses 3.5). Nunca devemos cessar de guerrear contra ele no poder do Espírito Santo (Romanos 8.13; Efésios 6.10). Os cristãos do novo testamento tinham a consciência limpa do destino daqueles que vivem no pecado, por essa razão eles pregavam com muita lágrima (Atos 20.19). O sinistro fato do castigo eterno para os ímpios é a maior razão para levar o evangelho a todo o mundo, e fazer o máximo possível para persuadir as pessoas a arrepender-se, e aceitarem a Cristo antes que seja tarde de mais (João 3.16.17). A revelação geral coloca cada um diante da incontestável evidência de Deus.

E desse ponto de vista o inferno tem sua base no respeito de Deus, pela escolha da raça humana, todos recebem o que escolheram, seja está com Deus para sempre no gozo eterno, ou está sem Deus no tormento eterno, os que estão no inferno saberão não só que seus feitos mereceram a sua punição, mas também saberão que escolheram isso por conta própria no seu coração.

O propósito do ensino Bíblico sobre o inferno, é fazer-nos aceitar com gratidão a graça de Deus em Cristo que nos salva dele (Mateus 13.48-50). Por essa razão a advertência de Deus para nós é misericordiosa, ele não tem prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu mau caminho e viva (Ezequiel 18.23; 33.11). Com todos esses argumentos que a Bíblia vem mostrando não dar para negar a existência do inferno.

Segundo o texto de Mateus 25.41, o inferno não foi criado por Deus ser bom ou mal, mais sim por uma necessidade dele respeitar as escolhas de suas criaturas, por ter dotado elas de livre-arbítrio, o inferno foi criado não por Deus ser sem amor, ou sem misericórdia, mais pelo seu profundo amor que ele tem pelas suas criaturas, e a sua maior razão de ter criado o inferno é para nos advertir para que nunca nos rebelássemos contra sua lei, e para que nunca nos aliássemos a Satanás na sua rebelião contra seu Senhor, o inferno foi criado exclusivamente para aquele que um dia pagou todos os privilégios que o criador lhe conferira com o ódio, desprezo, rebelião, discórdia, e transgressão, se um dia você me questionar se o inferno foi criado para Lúcifer, então porque as demais criaturas sofrerão tal pena. E eu com toda certeza responderei que o inferno não foi criado para Lúcifer, mais sim para Satanás, por causa de seu ódio, de sua transgressão, e de sua falta de amor, e de sua discórdia, e principalmente de sua deslealdade para com as leis do criador, mais mesmo assim os adventistas continua existindo no seu erro doutrinário, e diz, Deus prometeu que as cidades de Sodoma e Gomorra seriam destruídas com fogo eterno (Judas v.7). Onde está o fogo eterno que nunca se apaga, se Deus prometeu deveria elas estar queimando até hoje, porque afinal de conta o fogo é eterno, o inferno não existir é apenas criação de homens, e não de Deus.

Porém quanto a mais esse pensamento adventistas devemos esclarecer Biblicamente, quando o texto de Judas fala de fogo eterno, ele está apontando para o dia de juízo, como está escrito, “Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para as cidades de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade”, (Mateus 10.15; 11.24). Observem a expressão “haverá”, está no futuro, e não “houve”, no passado, quando a bíblia fala em fogo, ela está falando em juízo. Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados ( II Pedro 2.9). Portanto o inferno de fogo ardente é real, e não uma criação de Dantes, como os adventistas, e as demais seitas gostaria que fosse.

Mais uma vez voltamos ao evangelho de Mateus, quando Jesus certa vez falando sobre o inferno com seus discípulos disse que o inferno foi criado para o diabo e seus anjos (Mateus 25.41). "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos", diante dessa grande afirmação entendemos que Deus em sua onisciência sabia que Lúcifer ia se rebelar contra seu Criador e sua teocracia. O fato do inferno ter sido preparado para  Satanás e seus anjos não quer dizer que Lúcifer já tenha sido criado para esse fim desastroso, pelo contrário, ele mesmo escolheu esse caminho de desobediência, porque a Bíblia diz que ele nunca se firmou na verdade (João 8.44). Observe que Deus não preparou o inferno para Lúcifer e seus anjos, mais sim, para o Diabo e seus anjos; isto está bem diferente, (para o diabo, e não para Lúcifer). Observe que bem depois da rebelião de Lúcifer e de seus seguidores, e que Deus preparou o inferno, só depois que Lúcifer se tornou o Diabo é que Deus preparou tal lugar. Até porque a Bíblia diz que Deus não tem prazer na miséria e sofrimentos dos seus servos (Deuteronômio 30.19). E ainda mais porque seus servos são dotados de livre escolha (livre arbítrio). Portanto o inferno é real ele existe, prova disso é o ex- Lúcifer que vai inaugura, que os adventistas e as testemunhas de Jeová e as demais religiões abra os olhos enquanto há tempo, saia das garras desse Leão (1 Pedro 5.8). Desse deus do presente século (II Coríntios 4.4). É, como diz, Faustina Uma devota Católica “A maioria das Almas que estão caminhando para o inferno, são as Almas daqueles que não acreditavam na existência dele”.            

O inferno é real, Jesus falou mais vezes no inferno do que no céu, ele próprio desceu ao Hades, e pregou aos espíritos humanos desincorporados que esperava a longanimidade de Deus nos dias de Noé (1 Pedro 3.18.19; 4.6). Jesus levou cativo o cativeiro (Efésios 4.7-10). Quando eu falo espíritos desincorporados, é porque alguns ensinam que são os espíritos dos demônios, que Deus está lhes dando há segunda chance, mais quanto a esses é obvio que não, porque eles só estão esperando o dia de juízo para seres lançados no lago de fogo e enxofre, como está escrito (II Pedro 2.4; Judas v. 6; Apocalipse 20.10). O inferno é um lugar tenebroso, é algo real, lá todas as lágrimas que foram derramadas aqui na terra, vão secar. Lá as coisas perversas e escondidas que foram praticadas aqui na terra, virão ás claras, lá toda a atitude contraria as ordem de Deus, serão provadas, porque quem julgará é um juiz que é superior a qualquer juiz terreno, portanto para aqueles que desacredita na doutrina do inferno, o melhor á fazer é cair na real, e crê nas sagradas escrituras, que relata com toda clareza tal realidade, como está escrito (1 Pedro 3.18.19; 4.6; Mateus 8.11.11; 10. 28; 25.41; 2 Pedro 2.4; 2.17; Judas v.6;v.13; Marcos 9.42-48; Salmo 116.3; Mateus 13.42-50; Mateus 22.13; II Tessalonicenses 1.9; 2 Pedro 3.7). De lá não haverá mais volta, quando qualquer um que desobedece a Deus, entrar naquele mundo tenebroso (Lucas 13.24-28; 16.19-31; Apocalipse 14.9-11; 19.20; 20.10). Essa realidade sem sobra de dúvida é real, a Bíblia advertem sobre o castigo eterno, esse castigo espera aqueles que não creem no filho de Deus (João 3.35.36; 1 João 5.12.13).

Para refletir sobre o assunto, a obra missionária chamada da meia- noite publicou um livrete expondo a doutrina do inferno ardente, do qual extraímos o seguinte texto “eu também gostaria de poder crer que não houvesse um lugar de maldição eterna, mas se eu cresse nisso teria de jogar fora minha Bíblia, teria de fazer de Jesus um enganador, poderia violar qualquer lei, qualquer mandamento, teria de abandonar minha fé em um Deus Santo e justo, se não existe um julgamento eterno do qual preciso ser salvo, então também foi desnecessária a vinda do salvador, sua morte teria sido um julgamento errado da parte de Deus, e a Bíblia se tornaria um livro de lendas obscuras e apavorantes, cheia se pessimismo.

Portanto fica concluído que o inferno existe, ele não é simplesmente o Hades mitológico dos Gregos, que cujo irmão chamado Zeus mando aprisionar debaixo da terra, para seu castigo, o inferno é um lugar real de sofrimento, de dor, de tormento, de morte, de destruição, de cadeias, de escuridão, de ira, e de uma região triste e inativa, onde aquele que viveu e morreu sem ter aceitado o plano de redenção oferecida por Deus, e efetuada por Jesus, viverá toda sua eternidade, em tormento eterno (Mateus 25.41; Apocalipse 20.10).

As religiões vêm atacando duramente a doutrina do inferno na tentativa de tornar sem efeito sua existência, mais para isso é necessário eliminar uma série de outras doutrinas, começando por aniquilar a Bíblia, e exterminar o próprio Cristo, o inferno não é uma utopia, ele é tão real que os próprios demônios rogaram a Jesus que não lhes mandassem para lá, como está escrito (Lucas 8.31). O inferno será a morada eterna de Satanás, da besta, do falso profeta, e de todos rebeldes (Apocalipse 20.10). Por isso não dá para acreditar nos ensinos das religiões, que diz que o inferno é apenas um estado e não um lugar, mais isso sabemos que é apenas uma tentativa de escapar do inferno.

Conclusão-O ensino das sagradas escrituras acerca do inferno é positivo. Aqueles que nega a existência do inferno entra em contradição com as seguintes passagens: (Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10. Daniel 12.2 e Mateus 25.46). Porque esses textos estão de acordo ao afirmar que: Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos; E de igual modo os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror eternos. É bom lembrar que quando fala, "vergonha e horror eterno" não significa destruição ou aniquilamento eterno. Estas palavras falam do estado de separação entre Deus e os ímpios após a sua morte. Se for certo que o ímpio será destruído, porque então terá ele de ressuscitar e depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mateus 25.41).

No Apocalipse 14.10.11. diz que os adoradores do Anticristo serão “atormentados” e a fumaça de seu tormento sobe pelos “séculos dos séculos”. Isto significa que não é aniquilamento eterno. Quanto à pessoa de Satanás, o Apocalipse 20.10, diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, “serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos”, para sempre. Isto mais uma vez a bíblia afirma que o inferno é real, e não é aniquilamento eterno.

Nesse estudo quero salientar que o inferno é real, o objetivo desse tema não é fazer terrorismo espiritual, para que as seitas se convertam, nem para apresentar um Deus vingativo ou ciumento, mais para lembrar que disciplina é bom, e o Senhor gosta, e seguir a advertência do apóstolo Paulo que diz, “que devemos considerar dois atributos de Deus: sua bondade e sua severidade”, (Romanos 11.22). Se o inferno não fosse real, a morte vigária de Cristo teria sido em vão, e daí parava a interrogação, Jesus veio para nos salvar do quer? E de quem? 





  

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