terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

SERÁ QUE O PECADO DE ADULTÉRIO? É O PECADO DE BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SERÁ QUE O PECADO DE ADULTÉRIO? É O PECADO DE BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO?

Muitas denominações começando pela Congregação cristã no brasil ensinam que quem comete tal pecado está cometendo a blasfêmia contra o Espírito Santo, por isso não terá perdão nem nesse século, nem no século futuro, e muitos de seus membros que cometeram tal pecado não vive mais no conviveu entre eles, porque segundo seus ensinos, ele cometeu um pecado imperdoável.

Mais será que esse ensino é bíblico? De onde vem tal ensino? Será que quem comete esse pecado não tem perdão? O texto bíblico diz. “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera”. Levítico 20.10.

Esse fato só aparece no Evangelho de João. (João 8.1-11). O texto diz que essa mulher foi pega em pleno ato de adultério e por este motivo devia ser apedrejada segundo a lei de Moisés (Deuteronômio 22.22-24). Esse pecado que ela cometeu segundo a lei, era um pecado grave, ambos  tanto o homem quanto a mulher eram trazida diante da comunidade, e apena capital era à morte.

Observamos que a Torá diz que ambos serão apedrejados e mortos, tanto a mulher quanto o homem. E essa pena capital de morte com  apedrejamentos não só cabia aos adúlteros e as adúlteras. Mas a outros tipo de pecados devirão ter a mesma pena, apedrejamentos.

Sobre esse pecado segundo a lei tanto o adúltero como a adúltera, eram mortos. Mais só que no Evangelho de João 8.1-11, notamos que os lideres religiosos só trouxeram a mulher que cometeu tal pecado, mais não o homem, onde a lei de Moisés determinavam a morte dos dois, (Deuteronômio 22.22-24).

O adultério segundo a bíblia  é considerado um pecado grave, pois vai contra a lei de Deus (Êxodo 20.17; Deuteronômio 5,18; 22.24 Levítico 20.10.). Está estabelecido na lei, que caso aconteça um adultério, tanto o adúltero  como a adúltera deverão ser mortos.

Mais quanto a esse assunto que as denominações pregam que não há perdão, devamos analisar com muito cuidado, que em importece algumas a bíblia classifica esse pecado, como o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, ou um pecado que não há perdão.

Sabemos que esse pecado quando é relatado no antigo testamento, era um pecado grave, que era punido com pena de morte (Levítico 20.10; Deuteronômio 5.18; 22.24). 

Mais daí sujem uma pergunta para essas denominações, que ensinam que não há perdão para esse tipo de pecado, que segundo eles, se trata de um pecado contra o Espírito Santo, uma grande blasfêmia, então como explicar o caso de grandes homens do antigo testamento que cometeram tal pecado, por exemplo, o caso do Rei Davi. Que viveu com várias mulheres em diferentes períodos de sua vida. Davi teve  Esposas das Vagueações (I Samuel 27.3; I Crônicas 3.1). Ais quais foram,  Abinoã de Jezreel (II Samuel 3:2). Abigail do Carmelo viúva de Nabal.Teve esposas em Hebrom (II Samuel 3:2-5; I Crônicas 3:1-9). Maaca de Gesur, Hagite, Abitai, Eglá, Abitai e Mical Bate-Seba. Houve também, neste período, 10 concubinas. Teve outras Esposas em Jerusalém cujos nomes não são dados, (II Samuel 5:13).  

A lei de Moisés a qual o rei Davi viveu, prescrevia pena de morte para quem comente-se tal pecado, (Levítico 20.10; Deuteronômio 5.18; 22.24). O rei Davi violou trés grande mandamento, os quais foram. “Não cobiçarás a mulher de teu próximo”, (Deuteronômio 5.21). “Não adulterarás”, (Deuteronômio 5.18). “Não matarás”, (Deuteronômio 5.17). Davi praticou essas  trés coisas, violando a lei de Deus, e porque o Rei não foi sentenciado a morte, não era isso que a lei de Moisés prescrevia para quem práticas-se tal pecado? Davi cobiçou a mulher de Urias, adulterou com essa mulher e em seguida marto Urias seu esposo, (II Samuel 12.9). Por ai já prova que as denominações estão errada quanto a esse pecado, como sendo um pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo. Para esse pecado há perdão, algo que o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo não tem, veja o que diz o profeta Natã a Davi depois que ele se arrependeu de ter praticado tal pecado. Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Disse Natá a Davi: Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás, (II Samuel 12.13). Agora tem um porém, quem prática esse tipo de pecado não ficará impune (II Samuel 12.10-14). A bíblia nos mostra que não só foi Davi que tiveram outras mulheres violando os mandamentos de Deus, mais homens como Jacó que teve duas mulheres, Lia e Raquel, ambas eram filhas de Labão,  (Gênesis 29 .17). Abraão que teve trés mulheres Sara, Hagar e Quetura (Gênesis 16.1-16;25.1). Salomão que teve setecentas esposas, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres o levaram a afastar seu coração do caminho de Deus (I Reis 11.3).

Quando olhamos para o texto de João 8.1-11, que fala sobre esse tipo de pecado, descobrimos que ele não é um pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, vejamos o que diz o texto. Porém Jesus foi para o monte das Oliveiras. V.2 E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. V.3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. V.4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, v.5, E, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? V.6 Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. V.7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. V.8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. V.9, Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio. V.10 E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? v.11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais. Com esse gesto Jesus deixa claro que esse pecado não é pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, porque se fosse ele diria, não será perdoada nem nesse século, nem no futuro, porque cometeste tal pecado, mais simplesmente ele disse. “Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais”. Os fariseus trouxeram essa mulher, tentando-o, para que tivessem algo para o acusar. Porque segundo a lei de Moisés tanto o homem quanto a mulher deveria ser apresentado, algo que eles não fizeram, na ocasião, porque ninguém pode adulterar sozinho. Ambos deveriam ser apedrejados até a morte (Levítico 20.10; Deuteronômio 5.18; 22.24). Jesus diz, que o pecado contra o Espírito Santo, é um pecado sem perdão, nem é perdoado nesse século presente, e nem no século futuro, já no caso de adultério que a mulher cometeu, Ele diz. “Mulher, onde estão aqueles teus algoz, ou seja, acusadores?” Ela diz: Ninguém, Senhor. E, Ele as conforta com as palavras: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.

Em outra ocasião Jesus estava em Jerusalém perto do tanque de Betesda,  e perto desse tanque havia um homem que a trinta e oito anos se achava enfermo, e Jesus vendo-o deitado...Disse~lhe:Levanta-te toma o teu leito, e anda: Logo aquele homem ficou são; e andava: Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: “Veja que já estás curado; não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior.”(João 4.14). Mais o que Jesus quis dizer.”Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior” É, que se aquela mulher que foi pega em pleno ato de adultério continua-se naquela prática, e fosse apanhada novamente praticando esse ato, poderia morrer apedrejada, segundo a lei de Moisés que ela vivia, (Levítico 20.10; Deuteronômio 5.18; 22.24). E tanto ela como aquele homem e nós ser vivermos  no ato do pecado a coisa pior que pode acontecer, é ficamos fora da cidade Santa, (Gálatas 5.19; Apocalipse 22.15). Se morrer nessa prática.

A bíblia mostrou que esse pecado não é um pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, ele tem perdão, como Deus perdoou o Rei Davi (II Samuel 12.13). Perdoou a mulher adúltera (João 8.11). A bíblia diz. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. (Provérbios 28.13). Para esse tipo de pecado ainda há uma esperança. Deus da tempo para quem prática tal ato se arrepender. “E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua fornicação; e não se arrependeu. Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras”. (Apocalipse 2.21.22). Portanto se alguns ainda estão incluído nesse pecado, já é hora de se arrepender, e ”Não voltar a pecar, para que não aconteça coisa pior”



debateadilsonsaire.blogspot.com.br


sábado, 23 de fevereiro de 2019

SERÁ QUE DEVEMOS ADORAR ANJOS? SÓ PORQUE JOSUÉ SE CURVOU DIANTE DO ANJO DO SENHOR?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SERÁ QUE DEVEMOS ADORAR ANJOS? SÓ PORQUE JOSUÉ SE CURVOU DIANTE DO ANJO DO SENHOR?
        

 "Respondeu ele: Não; sou príncipe do exército do Senhor e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: que diz meu Senhor ao seu servo?" (Josué 5.14)  

Os católicos apara apoiar sua prática idolatra de adorar anjos ou outros santos segundo sua tradição, citam o anjo do Senhor o qual aceitou ser adorado por Josué. “Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou”, (Josué 5.14).  

É impossível estudar a bíblia sem fazer uma menção especial ao “Anjo do Senhor” É mister citar esse Anjo tão especial Anjo do Senhor. É um anjo incomparável que aparece no AT e no NT. Mais quem é esse Anjo? Que às vezes é chamado “O Anjo de Deus”. O anjo do Senhor, é um anjo incomparável. Seu primeiro aparecimento foi a Agar, quanto Abraão despediu-a ao deserto e lhes fez grandes promessas (Gênesis 16.7-13). Outros aparecimentos do anjo do Senhor incluíram pessoas como Abraão (Gênesis 22.11.15). Jacó (Gênesis 31.11-13). Moisés (Êxodo 3.2). E a todos os israelitas durante o Êxodo “saídas” (Êxodo 14.19). E mais tarde em Boquim aos filhos de Israel (Juízes 2.1.4). A Manoá, o pai de Sansão (Juízes 13). A Balaão (Números 22.22-36). Josué (Josué 5.13-15). Onde apareceu como o  príncipe do exército do Senhor). Gideão (Juízes 6.11). Davi (I Crônicas 21.1). Elias (II Reis 1.3-4). Daniel (Daniel 6.22). E José (Mateus 1.20; 2.13). O Anjo do Senhor realizou várias tarefas trazendo mensagens do Senhor ao seu povo (Gênesis 22.15-18; 31.11-13; Mateus 1.20). Noutras ocasiões. Deus enviava o seu anjo para suprir as necessidades do seu povo (I Reis 19.5-7). Para protegê-los do perigo (Êxodo 14.19; 23.20; Daniel 6.22). E ocasionalmente, destruir os seus inimigos (Êxodo 23.23; II Reis 19.34.35; Isaías 63.9). A identidade do Anjo do Senhor tem sido debatida, especialmente pelo modo como ele freqüentemente se dirige às pessoas. Note os seguintes fatos:

Em Juízes 2.1, o Anjo do Senhor diz: “Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu disse: Eu nunca invalidarei o meu concerto convosco”.

Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se que era atos do Senhor, o Deus do concerto dos israelitas. Foi Ele quem jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó que daria aos seus descendentes a terra de Canaã (Gênesis 13.14-17; 17.8; 26.2-4; 28.13). Ele jurou que esse concerto seria eterno (Gênesis 17.7). Ele tirou os israelitas do Egito (Êxodo 20.1.2). E Ele os levou à terra prometida (Josué 1.1.2). Quando o Anjo do Senhor apareceu a Josué, este prostrou-se e o adorou (Josué 5.14). Essa atitude tem levado os grandes eruditos a crer que esse anjo era o próprio Deus usando sua Teofania, porque se assim não fosse, ele jamais aceitaria tal adoração (Apocalipse 19.10; 22.8.9). “Teofania”. “Theophania”. É uma palavra grega que significa (Theos=Deus. phanein=manifestação, aparecer). Isto é, ato de Deus se manifestar ou aparecer aos homens não na sua própria pessoa, mas na pessoa do Anjo do Senhor. Êxodo 23.20-23; 32.34; 33.14; Isaías 63.9; Gênesis 48.15.16. Quem via o Anjo do Senhor era semelhante a ver a Deus, embora não na sua própria essência como realmente Deus é em sua glória eterna, como já falamos. Abraão recebeu a visita de seres angelicais, como descrito em Gênesis 18. Na teologia judaica. Ver o anjo do Senhor, era o mesmo que ver o próprio Deus que o enviou:“... Gideão disse. Vi o Anjo do Senhor face a face” (Juízes 6.22). Jacó disse. “...Vi a Deus face a face e a minha vida foi salva” (Gênesis 32.30). Ele disse isso depois de ter lutado com “um homem” (v.24). Obviamente esse homem era anjo do Senhor, era Deus usando sua Teofania, veja o que diz. “Como Príncipe lutaste com Deus” (v.28).

Nem um homem do antigo testamento se curvou diante de um anjo, a não ser, se anjo não fosse o Anjo do Senhor. Não; sou príncipe do exército do Senhor e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: que diz meu Senhor ao seu servo? (Josué 5.14). Observe a declaração de Josué quanto a esse Anjo. “Que diz meu Senhor” Isso é a manifestação do próprio Deus; do contrário, se não fosse Deus, o anjo teria proibido Josué de adorá-lo como fez com o apóstolo João. “Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus, adora a Deus” (Apocalipse 19.10; 22.8.9). Ainda mais explicitamente, o anjo do Senhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”. (Êxodo 3.6; Atos 7.30-38). Esse Anjo do Senhor é o próprio Deus, portanto fica claro que esse anjo não tem nada haver com os demais anjos como Gabriel, Miguel ou com qualquer outro anjo, porque eles como nós somos conservos do “ANJO DO SENHOR”, ou seja, do próprio “Deus”, portanto se conclui que os católicos estão praticando a idolatria quando se prostram diante de uma imagem de um anjo inclusive de São Miguel Arcanjo como eles chamam para venerá-lo, coisa que os próprios anjos recusam (Apocalipse 19.10; 22.8.9).

Esse Anjo é identificado com El (Deus), em Gênesis 16.13, temos aí uma visita do Senhor, não podemos esquecer que era noção comum da teologia dos hebreus que aquele que visse o anjo do Senhor tinha visto o próprio Deus (Gênesis 22.1-12; 31.11;48.16;Juízes 6.11,16,22; 13.22,23; Zacarias 3.1,2). O anjo é distinguido de Yahweh o Eterno (Gênesis 24.7; II Samuel 24.16; Zacarias 1.12). Para algumas mentes hebraicas, eles não faziam distinções entre uma teofania e um anjo. Referências como as de (Gênesis 18.1,2; 19.1; Números 22.22; Juízes 2.1-4; 5.23 e Zacarias 12.8). São interpretadas das maneiras mais diversas, mas por certo indicam aparições ou teofanias até do Logos, ou seja, do próprio Cristo. Hagar em Gênesis 16.13.14. chamou aquele anjo de El Roi, “O forte que vê”. Dando a entender que ela tinha visto o próprio Senhor. Porque no versículo 7 o Anjo do Senhor aparece a Agar junto a uma fonte de água no deserto junto á fonte no caminho de Sur. O nome dessa fonte se chama de Beer-LaaI-Roi. No hebraico, “poço do Vivo que me vê” Já no versículo 13, diz. Que ela invocou o nome do Senhor, dizendo: Tu és Deus que vê. Portanto se conclui que o Anjo que lhe falava com ela era Deus, usando sua teofania. E não os anjos que os católicos adoram.
,

debateadilsonsaire.blogspot.com.br


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

SERÁ QUE JUDAS ISCARIOTES FOI ALERTADO DO QUE IRIA FAZER? ANTES DE TRAIR JESUS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SERÁ QUE JUDAS ISCARIOTES FOI ALERTADO DO QUE IRIA FAZER? ANTES DE TRAIR JESUS?

"Jesus respondeu aquele que mete comigo a mão no prato. Esse há de me trair..." (Mateus 26.23).

Não há nem uma dúvida de que Jesus não sabia o que iria acontecer ao traidor, seja ele Judas Iscariotes ou outro qualquer que o trair-se, não porque os salmos falassem profeticamente acerca do traidor e de seu destino, (Salmo 41.9; 55.12.13.14.21; 109.6-17). Mais porque desde o princípio Ele sabia quem era o que havia de trairia, (João 6.64). Ele bem sábia o que tinha no coração do homem, (João 2.24.25). Por isso, Jesus fez de tudo para despertar a consciência de Judas e levá-lo ao arrependimento. Observe o que Jesus disse durante a santa Ceia para despertar o traidor de tão terrível ato que ele iria comete, Primeira alerta "Em verdade em verdade vos digo que um de vós me há de trair. (João 13.21). Segunda alerta. Eles todos sem exceção entristeceram-se por tal declaração, (Mateus 26.22). Terceira alerta. Eles perguntaram quem entres eles seria o traidor, inclusive Judas “Sou Eu Rabi?” (Mateus 26.22.25). Quarta alerta. Jesus respondeu aquele que mete comigo a mão no prato. Esse há de me trair..." (Mateus 26.23). Quinta alerta. O que há de me trair é aquele a quem eu der o bocado molhado. Sexta alerta. E molhando o bocado o deu a Judas Iscariotes, (João 13.26). Sétima alerta. Disse-lhe Jesus: o que fazes faze-o depressa... (João 13.27). Tudo isso as profecias bíblicas já havia traçado o perfil do traidor, como já falamos (Salmo 41.9; 55.12.13.14.21; 109.6-17). Mais com um porém, deixando anônimo o nome do individuo, porque o objetivo da profecia é fala do que vai acontecer, e não da pessoa que vai executar o ato.  Mais só que Judas já tinha se entregado a Satanás por completo (João 13.27). Satanás é quem leva os homens a desviar-se do verdadeiro caminho, e andar pelos os atalhos das trevas, e lhes cega o entendimento (II Coríntios 4.4; Atos 26.18). É ele quem enche o coração do homem de ambição, ganancia e mal desígnio (Atos 5.3). E tudo isso satanás já tinha plantado no coração de Judas. Judas é aquela semente que caiu a beira do caminho, que ouviu a mensagem a respeito do reino de Deus, mais não deu credito veio Satanás e tirou de seu coração. (Mateus 13.20)

Até nas ultimas horas Jesus fez de tudo para salvar Judas da traição, do suicídio e do inferno, com as palavras "A que vieste, amigo? Com um beijo trais o Filho do homem?" (Mateus 26.50; Lucas 22:47). Só um amigo poderia lembrar a outro amigo que ele estava agindo mal. Se Judas realmente quisessem se arrepender, ele o teria se arrependido, porque Jesus deu todas as característica do traidor, "Um de vós me há de trair. (João 13.21). Eles todos se entristeceram com essa declaração de Jesus, (Mateus 26.22). Porque se todos se entristeceram, qualquer um poderia ser o traidor naquele momento. A ponto de ouve um questionamento entre eles a tal ponto, que perguntaram quem entre eles seria o traidor, inclusive Judas “Sou Eu Rabi?” (Mateus 26.22.25). Mais um motivo que qualquer um poderia ser o traidor. Jesus respondeu aquele que mete comigo a mão no prato. Esse há de me trair..." (Mateus 26.23). O que vai me trair é aquele a quem eu der o bocado molhado; "...E molhando o bocado o deu a Judas Iscariotes, (João 13.26). Que característica  maior poderia Jesus mostrar sobre o traidor do que essa, tudo isso ele viu. Em seguida Jesus diz: o que fazes faze-o depressa..." (João 13.27). A opção de trair Jesus foi de Judas, como Lucas falou (Atos 1.25). Ele foi quem guiou os pés daqueles que prenderam Jesus (Atos 1.16). Ele com sua ganancia adquiriu para si o galardão da iniquidade (Atos 1.18). Judas seguiu o caminho dos tolos. O sábio teme, e desvia-se do mal, mas o tolo se encoleriza, e dá-se por seguro. (Provérbios 14.16). Ai daquele que, para a sua casa, ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos... (Habacuque 2.9).

Judas nada mortificou de sua vida, Satanás torno-se seu dono  (João 13.27). Porque a bíblia diz, de quem aquele é vencido, do tal se torna servo (João 8.34). Esse foi o caso de Judas. Na vida de Judas o dinheiro era maior que tudo. Naquela hora ele trairia pai, mãe, Mestre, tudo e todos. Judas foi um homem ganancioso o apostolo Paulo nos diz. Porque o amor ao dinheiro é raiz de toda a espécie os males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores. (I Timóteo 6.10.). Essa foi a escolha de Judas, desviasse da fé, e transpassar-se com muitas dores.

Em Mateus 19.16-22. Jesus mostrou para os discípulos que quem confia nas riquezas e não em Deus não entrará no Reino de Deus. Para isso Jesus ilustra a Sua palavra falando que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha (agulha de costura), do que entrar um rico no Reino de Deus: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mateus 19.23.24). E isso Judas provou muito bem, que o amor ao dinheiro é uma raiz do mal; é uma cobiça, que desvia o homem da fé, e transpassa sua alma com muitas dores.

Judas era um homem ganancioso e cobiçoso, a tal ponto que ficou insatisfeito com a atitude de Maria quando ela ungiu os pés de Jesus, (João 12.4.5).“Porque não se vendeu”, (Mateus 26.8). Só o ganancioso Judas reclamou a ideia de que o perfume devia ser vendido para socorrer os pobres, (João 12.5). Mais ele por amar o dinheiro sugeriu que se vende-se aquela essência, não para socorrer os pobres, como ele próprio declarou, mais  por ser ladrão, pois ele tirava tudo que se colocava na bolsa, (João 12.6). Judas sempre foi um homem ambicioso, o evangelista Mateus nos mostra no capitulo 26.15, que Judas provavelmente esperava mais do que as trinta moedas de prata, porque na verdade o texto mostra que houve uma discussão entre Judas e os doutores da lei enquanto eles negociava, sobre a quantia que lhe havia de dar, para com isso obter um bom lucro.

Jesus disse no Sermão do Monte, quando alertou aos seus discípulos que não podemos servir a dois senhores:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer a um. E a amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Então Judas Não podia servir a Jesus e às riquezas, ao mesmo tempo” (Mateus 6.24). Porém a opção de Judas  foi servir a mamom "Riqueza"

O termo riqueza ou mamom é usado para descrever a cobiça que domina o coração do homem. A palavra mamom é uma transliteração da palavra hebraica “Mamom” (מָמוֹן), que significa literalmente “dinheiro”. Nas palavras tanto de Jesus como nas do apóstolo Paulo o desejo de ficar rico leva o homem a ganância e a avareza, e dessa forma quem é dominado por esse desejo acaba se afastando de Deus. a Bíblia nos alerta  e diz, que quem é dominado por esse desejo é levado a ruína e a perdição (1 Timóteo 6. 9). O amor ao dinheiro também é conhecido por avareza, isto estimula uma atitude que vão gerar dividas impagável, como no caso de Judas. Põe sobre ele um ímpio, e satanás esteja a sua direita. Quando for julgado, saia condenado; e a sua oração se lhe torne em pecado (Salmo 109.6.7). A ambição causa angústia, tormento e muito sofrimento. “E nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (I Timóteo 6.10).

Sabemos que o dinheiro em si nem é mal nem bom, sua utilização é que deve ser com justiça e honestidade, o amor ao dinheiro é prejudicial é faz mal a alma, porque ela coloca o dinheiro como prioridade em sua vida não fazendo caso do prejuízo, a bíblia freqüentemente condena a avareza porque ela leva o homem ao egoísmo e ao desamor (Hebreus 13.5; II Pedro 2.5,14). Muitos por amar o dinheiro tiveram fim trágicos Judas que vendeu o Jesus por trinta moeda, Ananias e Safira que foram golpeado com a morte porque mentiram ao Espírito Santo sobre o dinheiro que tinha (Atos 5). Acâ que por sua ganância acerca de bens matérias foi destruído, junto com toda sua família, por causa do amor ao dinheiro (Josué 7). Geazi por sua ganância e egoísmo que o dominava o coração, buscou manchar o ato gracioso de Deus visando ganhar bens matérias (II Reis 5). O amor ao dinheiro trás deterioração de caráter,  trás morte, doença e tragédia, Judas, Ananias e Safira, Acâ, Geazi. Foram vitimas desse amor que o dinheiro trás para muitos.

O apóstolo Tiago diz que essa cobiça é uma tentação, ou seja, procede de Satanás, pois Deus não tenta ninguém e nem pode ser tentado: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” (Tiago 1.13). Porque a tentação procede do diabo, como está escrito. A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo (Mateus 4.1; Lucas 4.2). Deus prova os seus servos, e a provação é diferente de tentação (Gênesis 22). Judas foi tentado e não provado.

Portanto Judas não foi um predestinado, apenas cumpriu o proposito de Satanás. Deus não seria incoerente e nem um vilão escolhendo homens para ingressar no seu ministério, e depois lançar-lo no inferno com uma terrível sentença. (Salmos 109.6.7). A bíblia  diz, “Que serão lançados no inferno todo aquele que se esquece de Deus” (Salmo 9.17). E ainda mais, “que o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores”, (1 Timóteo 6.10). Esse foi o caso de Judas Iscariotes.

Porque se houve-se uma predestinação acerca de Judas. Quem seria o vilão e traidor da história. Judas Iscariotes? Ou Deus? Judas foi um homem que Jesus o elegeu, (Mateus 10.2-4; Lucas 6.13-16). Que tomou parte no ministério, (Atos 1.25). Que alcançou confiança entre os demais apóstolos, chegando a ocupar o cargo de tesoureiro entre eles (João 13.29). Participou das reuniões do mestre, (João 6.6.7-71). Estava entre aqueles quando Jesus fez à promessa que poriam eles sobre doze tronos para julgar as doze tribos de Israel, (Mateus 19.28). Jesus o chamava-o de amigo de sua confiança, não só D’ele, mais da família, (Salmo 55.13). Foi o amigo mais intimo de Jesus, (Salmo 41.9). Nunca se separava de Jesus, ambos andavam juntos em companhia a casa de Deus, (Salmo 55.14). Ele era um dos discípulos que tinha as palavras mais brandas, (Salmo 55.21). Era um homem bem casado e tinha vários filhos (Salmos 109.9). Assim como Judas muitos se desviaram, fazendo naufrágio na fé, homens como  Himeneu e Alexandre (I Timóteo 1.20). Demas e Alexandre o Latoeiro (II Timóteo 4.10,14). Será que esses foram predestinado? Ou foram determinados pela justiça divina para se desviarem?









debateadilsonsaire.blogspot.com.br

sábado, 16 de fevereiro de 2019

O QUE EZEQUIEL 37, QUER DIZER? SOBRE A VISÃO DO VALE DOS OSSOS SECOS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

O QUE EZEQUIEL 37, QUER DIZER? SOBRE A VISÃO DO VALE DOS OSSOS SECOS?

Este capítulo contém a visão profética do Vale de Ossos Secos, historicamente, visam á volta dos exilados do cativeiro babilônico; profeticamente, visam a restauração no Novo Israel, no dia escatológico, quando o Reino do Messias se realizará. Este capítulo 37 ilustra as promessas feitas no capítulo 36: A restauração da Terra. Quem via Israel, seria tão difícil restaurar e estabelecer Israel na sua Terra, porque era como trazer os mortos de volta. O Israel no cativeiro estava morto e espalhado, como uma multidão de ossos secos sobre toda a terra. Neste capitulo o Deus Eterno se mostrou capaz de reajustar todos os ossos secos “Israel” para fazer uma nova nação.

Ezequiel 37.1-11, esse capitulo é um relato que figura o retorno profético de Israel, o profeta Ezequiel em uma de suas visões ele contempla um vale de ossos secos, como o (v.1). Mostra, “um vale cheio de ossos secos”, esse vale simbolicamente representa o mundo físico e a condição espiritual, social e nacional do povo israelita, por causa de seu pecado sua dispensação foi inevitável, Israel como uma grande nação liberta por Deus desde o Êxodo do Egito, estava morta, esquecida e espalhada por toda as parte do mundo, sem qualquer identidade política, por quase 2500 anos.

Israel era um povo que estava sepultado entre as nações, observe a expressão do (v.11). “Todos os ossos”, essa expressão refere-se,“a casa de Israel”, agora é bom lembra que a visão desse (v.11). Não tem nada a ver com a igreja, nem com os gentios, como muitas vezes uma hermenêutica mal interpretada é ensinada. A visão do profeta Ezequiel refere-se exclusivamente ao povo israelita, como ele mesmo cita, observe, “Os nossos ossos se secaram” “Pereceu a nossa esperança” “Nós estamos cortados” (v.11). Portanto esses ossos são toda a casa de Israel. O (v.12). Mostra com toda clareza, observe, “Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel”. Quando o texto diz, “Eu abrirei os seus sepulcros, e os farei subir deles, e os trarei à terra de Israel”, esses sepulcros é um símbolo das nações onde o povo de Israel se encontrava sepultado, (v.14). Profeticamente eram os exilados na Babilônia, o remanescente que pela opressão estavam sem esperança de ressuscitar para um novo recomeço do Reino de Judá.

O (v.3). Diz, “viverão esses ossos”, nesta expressão encontramos o desafio de Deus à fé do profeta Ezequiel e a incredulidade cega daqueles que duvidam da fidelidade e das promessas da parta de Deus quanto ao povo israelita, a despeito da rebeldia desse povo. Deus está sempre disposto a perdoá-los, a fim de cumprir a sua promessa de fidelidade, quanto a posse da terra prometida que mana, “leite e mel”. Os ossos estavam mortos, em todos os sentidos da palavra. (Ezequiel 37.2). O profeta enfrentou uma cena horrível da morte. A catástrofe da mortandade tinha tomado conta de Judá quando o exército babilônico a aniquilou. Essa nação tinha tornado-se uma massa de ossos secos sobre os raios do sol implacável que os secava e branqueava. O profeta em sua visão observou que os ossos secos não estavam empilhados, mas sim espalhados sobre uma área Imensa. Assim, o profeta levou um grande tempo para atravessar aquela área. Durante sua visão o que ele viu foi apenas duas coisas: destruição e morte, inumeráveis ossos dos mortos ressecados e branqueados pelo tempo. O desespero reinava naquele lugar miserável. Não havia nenhum fôlego de vida. Os ataques e o cativeiro da Babilônia haviam conseguido quase a extinção total dessa nação, e o profeta, vendo o vale, teria dito que a extinção do povo fora absoluta. Somente a mão poderosa de Deus poderia reverter aquela situação.

(v.4). Profetiza a estes ossos. Deus mandou Ezequiel “Profetizar sobre os ossos” (Profetiza a estes ossos o hebraico literal), significa “o que vai acontecer com eles”. Nesse versículo Israel é simbolizado na figura de um grande vale de ossos secos, sendo uma nação novamente trazida à vida nos corpos de um grande exército, esse versículo descreve a dispensação de Israel sendo trazida dentre as nações, e tornando a viver como uma nação em sua própria terra, conforme os versículos 11-28 mostram.

“Farei entra em vós o espírito e vivereis”, (v.5). Está aqui a promessa vivificadora para Israel, material e espiritual, o retorno à terra significaria a reedificação de suas cidades, o renovo da agricultura e o progresso econômico e político, (Amos 9.14.15; Ezequiel 28.26). Espiritualmente, Israel retornaria ao Senhor e fortaleceria sua fé no Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó.

“Houve um ruído... e eis que se fez um reboliço” (Ezequiel 37.7). O ruído naquele “vale de ossos secos” simboliza o movimento de vida agitando o vale e provocando um grande barulho de ossos, cada osso procurando o seu osso, se ajuntando para fazer esqueletos viáveis. (Ezequiel 37.9). Este “ruído” O profeta escutou o barulho como de um grande terremoto; simbolizando os gritos dos judeus ao ouvir o decreto de Ciro que os liberou para voltar a Jerusalém; pode ser interpretado como o movimento sionista, agitando os “ossos secos”, ou seja, o Israel que está espalhado em todo o mundo  gerando em si o desejo de voltar a sua terra natal.

“Os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso” (Ezequiel 37.7). A partir do sionismo mundial, em 1897, os descendentes de Isaque têm voltado à sua terra, “ou, seja, a Palestina” e, de forma gradual, foram reconquistando sua terra. Uma estatística da época apresenta que em 1917 havia menos de 25 mil judeus na Palestina, e gradualmente. Foi aumentando o número; e quando chegou em 1948, já havia 800 mil israelitas. Tudo isto em apenas 31 anos, de 1917 a 1948. Era Deus juntando os ossos secos, que simboliza Israel, quando Israel foi reconhecido como Estado em 14 de maio de 1948, a 71 anos atrás, quando o mandato britânico de ocupação do que então era chamado de Palestina estava terminando. E as nações Unidas haviam autorizado a criação de um Estado judeu independentes numa parte dos territórios ocupados. Nação essa que conhecemos hoje como Israel. A população dessa nação cresceu tanto que em 1978, segundo a estatística na época, já era uma nação de três milhões, seiscentos e noventa mil habitantes.

“Vieram nervos sobre eles e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima” (Ezequiel 37.8). Depois de reunidos os ossos e formados os esqueletos, o Espírito santo do senhor fez surgir nervos sobre eles. Esses nervos falam das bases sociais e políticas reorganizadas na vida nacional de Israel.

“Ó Espírito, assopra sobre estes mortos para que vivam” (Ezequiel 37.9). A palavra “espírito”, neste texto, refere-se à vida que dinamiza o corpo. Já não são mais “ossos secos” e espalhados, mas corpos mortos e composto que precisam de vida.“Então o espírito entrou neles” (Ezequiel 37.10). Hoje todos sabem que Israel está refeito com todas as estruturas sócias, políticas e religiosa, mas ainda não passa de um “corpo morto”, falta-lhe a vida espiritual. Levará um tempo para trazer o Israel espiritual para a restauração do Reino do Messias, mas isso será realizado. Ele me levou pelo Espírito, (Ezequiel 37.1). A mão de Deus agiu para dar ao profeta Ezequiel á visão dos ossos secos. O Senhor levou o profeta para dentro do vale, em visão, naturalmente conhecido na teologia como o vale de Ezequiel (Ezequiel 3.23). A  Bíblia diz que no “dia da angústia de Jacó” (Jeremias 30.3). O Espírito do Senhor unirá o povo israelita, a fim de se voltar para o Senhor. Nos últimos dias, no Reino do Messias. Israel tornar-se-á um povo realmente distinto entre as nações e todos os admiraram (Deuteronômio 4.4-8). A renovação é completa: Será física, moral e espiritual. O sopro do Espírito será o agente desta revolução de vida. (Ezequiel 36.24-28 e João 5.25-29). Poreis em vós o meu Espírito, e vivereis. (Ezequiel 37.14). O Espírito de Deus é o poder que dá vida, que efetuou a ressurreição nacional de Israel, os vss. 5 e 9 mostra que a renovação foi espiritual, não meramente física. O povo recebeu de volta a sua Terra, mas também foi transformado para ter um andar digno.

A fidelidade de Deus estava vinculada aos pactos por Ele firmados. Sem sua Terra, a nação de Israel não poderia continuar existindo. Ó povo meu. ... Estou com eles e eles são o meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor Deus” (Ezequiel 34.30; Ezequiel 11.20; 36.27 e Jeremias 30.22. 37.13). Sabereis que eu sou o Senhor.

Portanto nesse pequeno resumo compreendemos que essa visão do vale de ossos secos teve uma parte literal, e uma parte simbólica sobre Israel, porém o restante dessa profecia só se dará depois do milênio, (cf. Ezequiel 34.11-34; 35.1-28; 37.1.-28). O Criador não abandonou Sua criação, mas estará presente para intervir e realizar obras inesperadas que é Sua especialidade.






debateadilsonsaire.blogspot.com.br

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

SERÁ QUE JESUS FOI DIZIMISTA? SÓ PORQUE ELE É CITADO EM MATEUS 23.23?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.


SERÁ QUE JESUS FOI DIZIMISTA? SÓ PORQUE ELE É CITADO EM MATEUS 23.23?



 “Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! pois que dais o dizimo da hortelã, do endro e do cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia a fé; deveis, porém, fazer essas coisas, e não omitir aquelas”, (Mateus 23.23).

O que falta nas ovelhas é mais disposição para aprender sobre o ensinamentos de Jesus e dos apóstolos. Assim como Jesus é o doutor Russell Norman Champlin, em seus muitos anos de carreiras ele nunca pagou dizimo e nem concordou com tal mandamento cerimonial do Antigo Testamento, o doutor Russell Norman Champlin é bacharelado em Literatura Bíblica no Immanuel College; graus de M.A. e P.h.D. em Línguas Clássicas pela University of Utah;  especializado em nível de pós-graduação do Novo Testamento na University of Chicago. Em sua carreira como professor universitário (atuando na UNESP por 30 anos). Como escritor publicou três grandes projetos. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, e o Antigo Testamento Interpretado, versículo por versículo. É autor de mais sete livros: Ele fala acerca do dizimo, vejamos. Dízimo nas páginas do N.T.: As referências bíblicas são (Mat. 23:23; Luc. 18:12 e Heb. 7:5-8). Nenhum regulamento é estabelecido. Embora não haja qualquer evidência que o dízimo fosse forçado às igrejas gentílicas. Normalmente, a passagem de I Cor. 16:2, é apresentada como a regra neotestamentária sobre o assunto: «No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for». Esse era o desejo geral expresso por Paulo sobre a questão, deixando que a porcentagem fosse determinada pela escolha individual, tudo dependendo da disposição de cada crente individual. Isso concorda com a mensagem geral da graça. Naturalmente, a passagem citada, no décimo sexto capítulo da primeira epístola aos Coríntios não mostra alguma regra geral para os crentes, em suas dádivas, mas tão-somente envolve a oferta que Paulo recolheu para os pobres de Jerusalém. Portanto, estritamente falando, a passagem em foco não pode ser apresentada como uma espécie de «regulamento cristão» acerca do dízimo. Contudo, há ali a demonstração de certa sabedoria, aplicável às contribuições cristãs.


Observou o que diz o doutor Nenhum regulamento é estabelecido.Embora não haja qualquer evidência que o dízimo fosse forçado às igrejas gentílicas. Naturalmente, a passagem citada, no décimo sexto capítulo da primeira epístola aos Coríntios não mostra alguma regra geral para os crentes, em suas dádivas tão-somente envolve a oferta que Paulo recolheu para os pobres de Jerusalém. Portanto, estritamente falando, a passagem em foco não pode ser apresentada como uma espécie de «regulamento cristão» acerca do dízimo. Novo Testamento Interpretado versículo por versículos.Comentário de Hebreus capitulo sete. Russell Norman Champlin. Nas páginas do N.T., nada determine que os cristãos devem pagar dízimos.


Segundo a hermenêutica devemos analisando melhor a passagem citada por Mateus a cerca do dizimo, Sabemos que a antiga lei era dividida e conhecida como “Cerimonial” e “Moral”, Os fariseus eram os maiores guardadores da lei, e um exemplo disso foi o apóstolo Paulo. Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a “lei”, foi fariseu.) (Filipenses 3.5.6). Muitos hoje são como os fariseus antigo, muito falam na lei “cerimonial”, porem lhes falta a lei “moral”, a lei moral é aquela que fala no amor ao próximo, que é a justiça de Deus, que é o mais importante da lei, visto que a lei prega fortemente o amor, e assim como Jesus mandou ao leproso que cumprisse o ritual da lei, assim também o fez com os fariseus, visto que estavam debaixo da lei. Porém aqui Mateus nos mostra claramente que Jesus estava falando acerca dos escribas e fariseus que pregavam e viviam a Lei do Dizimo, lei essa que ratificou o dizimo na Lei Mosaica, não de um cristão da nova Dispensação dizimar no Novo Pacto, estabelecido por Jesus.


A lei durou até João, Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. (João 1.17; há Qual foi por Cristo abolida (Efésios 2.14.15; Colossenses 2.14).


Hoje o que vemos é o desespero dos legalistas que não vive sem o dinheiro do dizimo, ele com sua hermenêutica deturpada dizem que Jesus ratificou a prática do dizimo, baseados seus estudos teológicos nos textos de Mateus e Lucas, porque o texto simplesmente cita a palavra dizimo, “Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! pois que dais o dizimo da hortelã, do endro e do cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia a fé; deveis, porém, fazer essas coisas, e não omitir aquelas”, (Mateus 23.23; Lucas 11.42) .Quando analisamos este texto profundamente encontramos nele quatro aspectos que os teólogos legalistas passam despercebido, vejamos hermeneuticamente o que o texto realmente quer dizer. Primeiro lugar devemos observar que Jesus em momento algum estava dialogando com alguém que era seu seguidor ou um de seus discípulo, mais sim, alguém que era seguidor da lei de Moisés. Porque o texto está bem claro e começa citando o nome de duas religiões zelosas da lei de Moisés. “AI DE VÓS ESCRIBAS E FARISEUS”,  Em segundo lugar Jesus não estava dialogando, com pessoas convertida aos seus ensinos, e nem com pessoas que pertencia ao Cristianismo, porque naquela ocasião o Cristianismo ainda não tinha nascido. Porque a história da igreja, que só veio à existência no ano 29 a 30. dc. Em terceiro lugar esses homens eram pertencente ao Judaísmo, sendo um escriba e o outro fariseu que durante toda sua vida não passaram de um hipócritas ensinando e violando os mandamentos da lei. Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar? E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. (Marcos 7.5-8). Quarto análise bem a expressão, “desprezais o mais importante da lei”, observou, “O MAIS IMPORTANTE DA LEI”. Porque a lei dizia, dizimar a hortelã, dizimar, o endro, dizimar o cominho, o que Jesus quis dizer a eles é que a lei dizia que era Importante dizimar a hortelã, o endro e o cominho, mais havia algo mais importante na lei do que dizimar, o juízo, a misericórdia e a fé,  a que dizia deveis, porém, fazer estas coisas, dizimar a hortelã, o endro e o cominho, também dizia, não omitir aquelas. o juízo, a misericórdia e a fé. E Quinto Jesus denunciou que eles praticavam a lei com uma demonstração de piedade exterior, lhes faltando a inteirou que era o juízo, a misericórdia e a fé.


Para o tema ficar mais claro, vamos recapitular o texto, “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. (Mateus 23.23). Vejamos mais uma vez que Jesus não disse essas palavras para um prosélito gentio, que só se converteram muito tempo depois, como está escrito. Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentio, que se convertem a Deus. (Atos 15.19). “Gentio” é um termo hebraico “Goiym”que significa todos os povos que não faz parte da nação Judaica fora da comunidade de Israel, segundo esse texto, nessa ocasião que Jesus estava dialogando, ele não falava para nem um cristão, apenas para fariseus e escribas, seguidores da lei, como já falamos os fariseus e escribas eram os maiores cumpridores dos preceitos da lei de Moisés. Vejamos. (Marcos 7.3). "Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos...", (João 9.16). "Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado...", (Atos 15.5). "Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.".


Isso nos mostra que o dizimo que foi pago por Jacó e Abraão (Gênesis 14.18-20; 28.18-22). O qual foi ratificado pela lei de Moisés (Levítico 27.30-33). Jesus jamais estabeleceria pra sua igreja algo que fazia parte da lei. A lei ratificou o dizimo. A palavra Ratificar-significa confirmar, reafirmar, comprovar ou validar algo. Portanto o seu sentido sempre será de confirmação, aprovação ou concordância, Jesus jamais colocaria uma carga dessa sobre os ombros de sua igreja, o apóstolo Paulo falou quem usa de um mandamento cerimonial da antiga dispensação não passa de um perturbador. Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento. Atos 15.24. Portanto Jesus jamais se tornaria um perturbados de sua própria igreja implantando o mandamento da lei cerimonial como o dizimo.


O Apóstolo Paulo em suas Epístolas citou várias vezes que não recebeu e nem aprendeu de homem algum, mais pela revelação do próprio Jesus Cristo. (Gálatas 1.12; I Coríntios 11.23; 15.3 ;Efésios 3.3). Daí vamos fazer uma reflexão sobre o que Paulo quis dizer. Paulo estava dizendo claramente que era apenas um porta-voz, um instrumento que servia aos serviços de Cristo, e que ele apenas escrevia o que Jesus lhes revelava, portanto se nos seus ensinos não se encontram a palavra dizimo que é da antiga dispensação, e que ele nunca ensinou sobre a doutrina do dizimo, então se conclui que não é nos seus ensinos ou que ele próprio não quis falar sobre tal terma, mais sim, é nos ensinos do próprio Jesus, que não aparece tal palavra, porque afinal de conta ele apenas foi um porta-voz, um instrumento que escreveu o que Jesus apenas lhes revelou, como ele mesmo afirmou “Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo”. (Gálatas 1.12). ..."Para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito..." (I Coríntios 4.6). Portanto se qualquer Igreja tentar dizer que a palavra dizimo está explícita todas as vezes em que ele admoesta sobre a contribuição voluntária (I Coríntios 16.2). Não passa de uma utopia.


Portanto Em (Mateus 23.23). Jesus não está ratificando a prática do dizimo, ele está censurando o comportamento hipócritas dos escribas e fariseus que por viver segundo a lei de Moisés estavam  roubando a Deus na interpretação da lei, eles viviam a lei apenas como falou Malaquias, eles davam  o dízimo de coisas insignificantes, hortelã, endro e cominho, e desprezando o pobre, a viúva, a justiça, a misericórdia e a fé, achando eles que estavam bem com Deus segundo a lei. Jesus diz pra eles, que se quiserem se justificar na lei, deveriam faze-la direito, de maneira correta, sem deixarem a justiça, a misericórdia e a fé de lado. Como nos exemplos acima, Jesus recomenda que fizessem estas coisas a justiça, a misericórdia e a fé, que era a parte mais importante da le,i sem omitir aquelas, o dízimo. Nós não queremos nos justificar na lei, o próprio Jesus afirma serem estas coisas da lei. Deve o estudioso da Bíblia observar que o capítulo 23 de Mateus, é  destinado á censura os escribas e fariseus, trazendo mais de sete “Ais” inclusive no versículo 23 em apreço, e isso não é aconselhamento para seus discípulos.

Em outra ocasião vemos outro “dizimista” que, pagava seu dizimo chamar um não dizimista de ladrão, ser desaprovado e um não-dizimista ser aceito pelo Senhor, mostrando que o dízimo e seu requisito haviam chegado ao fim, (Lucas 18.10-14). Portanto Você é escribas, fariseus, ou o publicano?

Dizimo é lei, está na lei, e nunca saiu da lei, porém se alguém quiser existir que Jesus ratificou a prática do dizimo, só pelas simples palavras, “deveis, porém, fazer essas coisas, e não omitir aquelas”, devemos analisar que nesse momento em hipótese alguma Jesus podia revogar a lei, porque ele mesmo disse, “Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido”, (Mateus 5.17.18).


Se eles existir dizendo que Jesus pagou dizimo não podemos afirmar que sim, porque o dizimo está na lei, e a lei só durou até João, Lucas 16.16. E Jesus é depois de João, Jesus nasceu sob a lei, (Gálatas 4.4). Cumpriu a lei, (Mateus 5.17.18). E não que ele estabeleceu a lei para sua igreja.





debateadilsonsaire.blogspot.com.br



domingo, 3 de fevereiro de 2019

COMO ENTENDER ISAÍAS 20.2.3.4? SERÁ QUE ELE REALMENTE PROFETIZOU DESPIDO E DESCALÇO?


Adilson Francisco dos Santos. Estudos apologéticos.

COMO ENTENDER ISAÍAS 20.2.3.4? SERÁ QUE ELE REALMENTE PROFETIZOU DESPIDO E DESCALÇO?

Nesse mesmo tempo falou o Senhor por intermédio de Isaías, filho de Amoz, dizendo: Vai, solta de teus lombos o pano grosseiro de profeta e tira dos pés o calçado. Assim ele o fez, indo despido e descalço. Então, disse o Senhor: Assim como Isaías, meu servo, andou trés anos despido e descalço, por sinal e prodígio contra o Egito e contra a Etiópia. Assim o rei da Assíria levará os presos do Egito e os exilados da Etiópia, tanto moços como velhos, despidos e descalços e com as nádegas descobertas, para vergonha do Egito. (Isaías 20.2.3).

Durante toda minha vida que venho estudando teologia  observei muitos textos bíblicos difícil de interpretar, ao longo dos anos fui me aprofundando com todo apetite para desvendar o que realmente eles quer dizer, nesses textos aparentemente aparece uma confusão, foi isso que comecei a observar, que eles estão deixando para muitos uma aparente divergência, sabemos que a nossa única regrar de fé é a Bíblia sagrada, mais assim como o apóstolo Paulo nós também precisamos de bom livros para nos auxiliar, como está escrito, (II Timóteo 4.13). Porque eles nos ajuda a esclarecer nossas dúvidas.
Então o que quer dizer o texto de Isaías 20.2.3.4 que ele andou trés anos profetizando despido e descalço.

É algo estranho um profeta servo de Deus andar despido e descalço profetizando pelas ruas de uma cidade. É uma imaginação difícil de entender um profeta durante três anos despido em público. Mais o que isso quer dizer, ele estava literalmente despido? É obvio que não, A bíblia é cheia de simbolismo, Segundo a bíblia as vestes dos hebreus dão uma grande variedades de simbolismo, as vestes rasgadas era um gesto expressivo de várias emoções como desgosto (Gênesis 37.29-37; II Samuel 1.2; Jó 1.20). Sacudir as vestes ou o pó da vestes era um simbolo de rejeição (Mateus 10.12.13.14; Atos 18.6). As vestes estendida diante de uma pessoa, simbolizava lealdade e recepção (II Reis 9.13; Mateus 21.8). Envolver o rosto com as vestes era um simbolo de temor (I Reis 19.13). Era também  um Simbolo de dor (II Samuel 15.20; Ester  6.12;Jeremias 14.3.4). Segurar as veste era simbolo de súplica (I Samuel 15.27; Isaías 3.6; 4.1; Zacarias 8.23). Etc.

Durante o período de três anos, Isaías estava despido de suas roupas sacerdotais, durante esse tempo ele não usou a túnica externa de pano de saco, que também foi a veste usada por Elias, (II Reis 1.8). O profeta andar  descalço, isso era uma lição simbólica e objetiva de como o rei da Assíria iria tratar os egípcios e os povos cuxitas. A nudez do profeta simbolizava como eles seriam despidos e humilhadamente exibidos como um povo insensato perante todo o mundo. O próprio Deus confirmou o sinal, que também foi descrito como, maravilha, contra o Egito e a Etiópia. Portanto cada vez que alguém contempla-se o profeta caminhar despido e descalço, ou seja, meio nu, suas profecias deveria ser relembradas entre o povo: Portanto nesse momento era inútil firmar uma aliança contra a Assíria, algo que o povo deveria evitá. O tempo determinado por Deus para a colheita acerca dessa profecia, chegaria e deveria ser esperado, porque já foi transmitida aos enviados Etíopes, conforme descrito no capítulo 18. Isso não significava que o Egito e a Etiópia não seriam severamente castigados pelos assírios, mas somente que o fim da ameaça assíria estava destinado aos babilônios, e não às nações vassalas que já pagavam altos tributos à Assíria. “A nudez do profeta se confinava ao desuso da túnica externa, aparte de fora da roupa, em que a pessoa aparecia com aparte da túnica curta, usada perto da pele (I Samuel 19.24; II Samuel 6.14-20; João 21.7). Assim como essa profecia de Isaías é algo estranho para muito, assim foram outras semelhantes a essa, cheias de simbolismos proféticos como foram os chifres usados por Jeremias (Jeremias 27.2). O ficar deitado de lado por parte de Ezequias (Ezequiel 4.4). E o cinto com o qual Ágabo se amarrou profetizando o que iria acontecer com o apóstolo Paulo em Jerusalém (Atos 21.11). Assim o rei da Assíria levará os Egipsos presos, e os exilados da Etiópia. Essa prisão e exílio era parte da aplicação do simbolismo onde o profeta aparece despido. Assim  povo o qual Isaías profetizou, estaria desnudo e o Egito, estaria tonando prisioneiros de guerra e envergonhando. Além disso, os etíopes, tantos jovens como velhos, oficias ou civis, seriam levados despidos e descalços, com as nádegas descobertas. Não a nada desonroso e humilhante,  do que ver uma pessoa com as nádegas de fora. Assim o profeta diz que ambos os povos seriam levado para o cativeiro envergonhados e sujeitados às zombarias públicas. Essas descrições são, ao mesmo tempo, classificadas pela teologia como literais e figuradas. Os cativos seriam envergonhados pela nudez imposta e, despidos de todo o poder, também estariam figuradamente nus. Essa predição não foi cumprida imediatamente por Sargão ou Senaqueribe. Mas foi obra de Esar-Hadom, que subjugou o Egito levando cativos. Além disso, o Egito foi massacrado e saqueado, e a hierarquia dos sátrapas substituíram a hierarquia Faraônicas. Embora essa profecia de Isaías teve seu cumprimento tardio, mias se cumpriu à risca. Os monumentos egípcios da época o qual existem alguns hoje, mostram esse tipo de tratamento de prisioneiros, no qual eles eram “desnudados”. (Isaías 47.2.3; Naum 3.5.8.9).

João no Apocalipse nos fala sobre essa nudez. “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda os seus vestidos, para que não anda nu, e não se vejam as suas vergonhas”. (Apocalipse 16.15). Para não andar nu. Consideremos dois importante pontos nesse texto: Primeiro andar nu, Isso aponta para a indecência, falta de pureza. Segundo. além disso, também indica o espírito despido sem a iluminação do Espírito Santo, ou seja. sem aquela imortalidade que Cristo dá. (II Coríntios 5.8). “...sua vergonha...” Assim como é vergonhoso para uma nação doutrinada e civilizadas encontrar uma pessoa totalmente despida pelas suas ruas, assim também, o profeta Isaías falou para aquela nação sobre a vergonha que eles ia passar por não segui as ordem de Deus. Assim João fala sobre a nudez espiritual, daqueles que não vão participar da pureza e da imortalidade da alma com Cristo, porque será uma alma tortamente nua, ou seja, sujeita à vergonha e desprezo eterno (Daniel 12.2). Isso é, ser visto como uma alma nua, ou seja, uma alma rebelde contra Deus, e sua lei, coberto de pecados e perversões.

 Assim como o profeta Isaías advertiu aquela nação sobre a nudez. João advertiu a igreja de Laodicéia contra a pobreza da nudez espiritual, e lhes aconselhou comprar “vestes brancas” para que não aparecesse sua nudez espiritual naquele grande dia do Senhor (Apocalipse 3.18). Isso é uma exortação ao zelo espiritual.

Isaías profetizou despido e descalço que Assíria viria sobre aquele povo. Assim João nos diz que Jesus virá como um Ladrão. A enumeras passagens no Novo Testamento que comparam a vinda de Jesus como de um ladrão, mais o escritor aqui não quer dizer que ele virá com astúcia de um ladrão para te roubar, mas sim, virá de surpresa, quando menos esperá, para os que andam despidos nas trevas (I Tessalonicenses 5.4).Ele virá de uma maneira repentina e inesperada (Mateus 24.43; Lucas 12.39; I Tessalonicenses 5.4, 15; II Pedro 3.10; Apocalipse 3.3; 16.15).

Entendemos que Isaías deveria aparecer em público, sem suas vestes  externas durante trés anos, como uma parábola viva ou sinal daquilo que ia acontecer ao Egito e a cuxe, quando a Asiria os levasse em cativeiro. A mensagem que o profeta tinha era o proposito de advertir Judá para não confiar em aliança com  o Egito, e exortá-lo a depender somente da soberania de Deus. É possível que o profeta Isaías andasse desse modo humilhante, despido e descalço, apenas em uma parte de cada dia. Isaías obedeceu a ordem de Deus usando o simbolismo do despir e do descalço, e não do nudez e do descalço literal, isso em certo momento lhes custando constrangimento, humilhação e vergonha por trés anos. Mais Isaías seguiu as ordem de Deus, como falou o profeta Samuel. “O obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”. (I Samuel 15.22). E tal missão envolveu ele profetizar com veste de pano grosseiro e ir de pés descalços,  usando um pano grosseiro ou cilício. O pano grosseiro ou cilício como era conhecido na época, era uma veste rustica que era usada em ocasião de luto, (Isaías 15.3; 22.12; 37.1.2; 58.5). Também dependendo da ocasião era destinada aos profetas como no caso do profeta  Isaías  (II Reis 1.8; Zacarias 13.4).

Portanto finalizo com as palavra de João, que falando profeticamente nos diz, que devemos vigia e guarda nossas vestes, ou seja, “santificação”, e não andar nu, ou seja, manter-se afastado da imoralidades.  “...vigia...”, é aguardar a “parousia de Cristo”, ou seja, a vinda de Cristo mantendo-se limpo (Lucas 21.36; I Coríntios 16.13; Colossenses 4.2; Hebreus 13.17; I Pedro 4.7; Apocalipse 3.3). Longe de toda corrupção do mundo. (Tiago 1.27).









debateadilsonsaire.blogspot.com.br