sábado, 30 de março de 2019

SE A BIBLIA DIZ QUE JESUS É O ÚNICO EM TODOS OS SENTIDOS? ENTÃO PORQUE OS CATÓLICOS RECORREM A OUTROS SANTOS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SE A BIBLIA DIZ QUE JESUS  É O ÚNICO EM TODOS OS SENTIDOS? ENTÃO PORQUE OS CATÓLICOS RECORREM A OUTROS SANTOS?

Não há outro santo a quem devemos recorrer além de Jesus. Então não é a palavra do Senhor Jesus Cristo que está em vigor para salvação dos católicos? Poderia haver algum outro santo superior a sua palavra? Disse Jesus: “Eu e o Pai somos um”, (João 10.30). E “Todos os homens devem honrar o Filho como honram o Pai”. (João 5.23). Então, as palavras de Cristo devem ser honradas como sendo as palavras do próprio Deus. Deus prometeu levantar Cristo e colocar suas palavras na sua boca, e ele deve falar como Deus lhe ordenara falar, (Deuteronômio. 18.18). E a alma que não escutar esse profeta “JESUS” será exterminada dentre o povo. (Atos 3.23).  Jesus é o único em tudo. Vejamos.

Jesus é O ÚNICO- Gerado da semente da mulher através do Espírito Santo, sem A semente do homem (Gênesis 3.15; Isaías 7.14; Mateus 1.18-23; Lucas 1.35). O ÚNICO- E verdadeiro Santo (Marcos 1.24; Lucas 1.35; 4.34; Atos 2.27; 3.14). O ÚNICO- Que disse que sem Ele ninguém pode fazer nada (João  15.5). O ÚNICO- Que disse não queres vim a mim para te vida (João 5.40). O ÚNICO- Ser humano a viver neste mundo sem nenhum pecado: (João 8.46; Hebreus 4.15; 7.26; I Pedro 1.19). O ÚNICO- A operar maravilhas nunca antes operadas e jamais igualadas (Mateus 11.5; João 2.11; 3.2; 9.32; 11.47; 12.37; 15.24; 20.30; Marcos 5.15). O ÚNICO- Advogado que nunca perdeu uma causa: (João 8.7; I João 2.1). O ÚNICO- Médico que nunca perdeu um doente, mesmo que estivesse morto (Marcos 5.35; Lucas 7.2; 7.14; João 4.50-53). O ÚNICO- que liberta (Marcos 5.15; João 8.36). O ÚNICO- Que é o Pão da Vida (João 6.35-48-51). O ÚNICO- A fazer um único e definitivo sacrifício para aniquilar o pecado para sempre (Hebreus 9.26; 10.10-12; Marcos 14.36; Mateus 26.42; Lucas 22.42; João 17.4; 19.30). O ÚNICO- Que foi morto e viveu,  (Mateus 28.5.6). O ÚNICO-Que desceu ao Inferno, e tem as chaves da morte e do Inferno: (Apocalipse 1.18). O ÚNICO- A retornar de um lugar sem retorno e a viver para sempre (Salmo 16.10; Marcos 16.9; João 21.14; Romanos 6.9; Apocalipse 1.17-18). O ÚNICO- Que tem autoridade para perdoar pecados (Mateus 9.6; Lucas 23.43). O ÚNICO- Caminho, Verdade e Vida (João 14.6; Hebreus 10.20). O ÚNICO- Que é a Porta da Salvação (João 10.7-9; Apocalipse 22.14). O ÚNICO- Que só seu nome tém salvação  (João 17.3; Atos 4.12). O ÚNICO- Cujas Palavras jamais passarão (Mateus 24.35; Marcos 13.31). O ÚNICO- A descer e subir aos Céus (João 3.13; Atos 1.9). O ÚNICO- Mediador entre Deus e os Homens (I Timóteo 2.5). O ÚNICO- Que é a Ressurreição e a Vida (João 11.25). O ÚNICO- Que batiza com Espírito Santo e com Fogo (Mateus 3.11; João 1.33; Atos 2.4). O ÚNICO- Que é o Cordeiro de Deus (João 1.29; Apocalipse 15.3; 21.22). O ÚNICO- Pastor: (Zacarias 13.7; Mateus 25.32; 26.31; João 10.11; Hebreus 13.20; I Pedro 5.4). O ÚNICO- Messias: (Daniel 7.13-14; Mateus 26.63-64; Lucas 4.41; João 11.7). O ÚNICO- Senhor (João 13.13; I Coríntios 8.6; Efésios 4.5). O ÚNICO- Todo-Poderoso (Mateus 28.18; Apocalipse 1.8; 4.8). O ÚNICO- Que é Deus (João 10.30; I Timóteo 1.15-17). O ÚNICO- Que deve ser venerado e adorado (João 5.23; 17.3; Apocalipse 5.8-13). O ÚNICO- Juiz dos vivos e dos mortos (Mateus 25.31-32; João 5.22; Atos 10.42, 17.31). O ÚNICO- Rei a reinar para sempre (Salmo 146.10; Lucas 1.31-35; Hebreus 1.8; Tito 1.17; 6.15; Apocalipse 17.14; 19.16).O ÚNICO- Autor e consumador da fé (Hebreus 12.2). O ÚNICO- Intercessor (Romanos 8.34; Hebreus 7.25). O ÚNICO-Mediador (Hebreus 12.24; I Timóteo 2.5). O ÚNICO- Fiador (Hebreus 7.22). O ÚNICO-Precursor (Hebreus 6.20). O ÚNICO- Que ninguém má tira sua vida (João 10.18).

Ele é o único, não dar para recorrer a outro santo além de Jesus.

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” Atos 1.8.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim” João 14.6.

“E, em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” Atos 4.12.

“E acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta (JESUS). Será exterminada dentre o povo” Atos 3.23.

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.”. Hebreus. 1.1.2.

“Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida. O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. João 3.34-36.

“A palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia”. João 12.49-50.

“O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo”. João 5.22.

“Eu sou a videira, vos as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. João 15.5.

“Vos sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. João 15.14.

“Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras”. João 5.46.47.

“E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: é o meu amado Filho, em quem me comprazo, escutai-o”. Mateus 17.5.

“Todo o poder foi lhe dado no céu e na terra”. Mateus. 28.18.

“Para que o nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, na terra, e debaixo da terra”. Filipenses 2.10.

“Cumprir a lei de Cristo.”. Gálatas 6.2.

“As ilhas aguardarão a sua lei.”. Isaías 42.4.

“Se me amais, guardai os meus mandamentos”. João 14.15.

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama”. (João 14.21).

“Ensine-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.” (Mateus. 28.20).

“Porque eu recebi de Jesus o que também vos ensinei,”. (I Coríntios 11.23).

Portanto depois de sabemos de tudo isso, devemos seguir a quem? É obvio que devemos seguir o que está escrito a seu respeito, como Ele próprio falou e João escreveu: João 14.15-21: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama, e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” Como podemos, em face destes textos simples, dizer que Jesus não deu mandamentos? Quem é que ama a Cristo? Aquele que guarda os seus mandamentos. Isto é o que está no Novo Testamento. Então, novamente. (João 15.10-14). “Se vós, guardai os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.” (v.14). Portanto fica ai ao critério de todos, seguir a Jesus, as religiões ou a outros santos.





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sábado, 23 de março de 2019

QUEM MATOU O GIGANTE GOLIAS? DAVI? OU ELANÃ?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

QUEM MATOU O GIGANTE GOLIAS? DAVI? OU ELANÃ?

Todo bom estudioso da bíblia sagrada sabe que nela não existe nem uma contradição, porém as que supostamente aparece ser contradição, são criadas pelos próprio estudiosos. A bíblia foi escrita pelos os homens, mais inspirada pelo o Espírito Santo, (II Pedro 1.21). Deus não é um Deus de confusão (I Coríntios 14.33). Como poderia inspirá algo contraditório.

Os estudiosos da palavra de Deus devem entender que na bíblia não há nem uma contradição, mais sim detalhes, que eles passam desapercebidos julgando de forma injusta. Não há nem uma dúvida, que quem matou o gigante Golias foi o rei Davi: “E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra. Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão. Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.” (I Samuel 17.49-51)

Houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; e Elanã filho de Jaaré-Oregim o belemita, matou o temível Golias, o geteu, cuja lança tinha a haste como o eixo de um tecelão.(II Samuel 21.19).

Alguns estudiosos supõem que o relato descrito em I Samuel 17, não é uma história verídica, mas que foi inventado propositadamente para mostrar que Davi era digno de tornar-se rei em Israel. Nesse caso, o autor de I Samuel teria distorcido a história com o intuito de glorificar Davi. Outros estudiosos diz, que  (Version King James). É uma tradução, desonesta, porque nela está as palavras “irmão de Golias". Ou seja, o gigante morto por Eianã, na verdade seria,, irmão de Golias, e não o próprio Golias (assim diz a King James Version). I Crônicas 20.5 diz: “E Elanã, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias, o geteu”. O Espírito Santo inspirou os escritores não para se contradizeres, mais sim para harmonizar os textos, que confronta esses contradizentes, o Elanã que está em foco não é diferente. Em I Crônicas 20.5 Essa historia é verdadeira, Elanã matou o irmão de Golias, e II Samuel 21.19. Comprova isso, ali não só foi morto o irmão de Golias, Lami, mais sim, quatro gigantes, Mais como sabemos isso não é distorção, será que a história que Davi matou um Urso e um Leão para defender seu rebanho, que ele cortou duzentos prepúcios dos filisteus para ter como dote a filha de Saul, I Samuel 17.34-37, I Samuel 18.17-30, é verdadeira ou a bíblia conta essa história só  com o intuito de glorificar Davi?

Outros estudiosos supõem que tenhamos aqui duas histórias contraditórias da morte de Golias. Elanã seria o herói de uma das histórias; e Davi seria o herói da outra. Alguns também dizem que Davi recebeu glória por uma vitória que não foi, realmente, de sua autoria. Aigumas versões portuguesas dizem Hel-Hanã.

Muitos dizem que  o nome Golias era um nome genérico na época, e podia referir-se a vários homens, talvez todos os que pertencessem à raça dos gigantes. Uma tradição preservada por Jerônimo, em Quest. Heb. In Libros Regnum, faz de Elanã um nome alternativo para o próprio Davi. Mas é muito difícil que o rei Davi viesse a ser chamado assim, em conexão com a história de Goiias, sem uma única palavra de advertência, da parte do autor sacro, para evitar tal confusão.

Outros supõem que em II Samuel haja um erro primitivo no texto hebraico, supondo que o verdadeiro original não contivesse o nome de Elanã. Mas esse é um argumento baseado em mera conjectura e, sem dúvida, errôneo. Uma boa parte dos estudiosos inventam que Elanã tenha efetuado a morte de Golias, mas Davi foi quem recebeu o crédito, porquanto Elanã servia a Davi. porém essa explicação, não tem nenhum sentido, considerando que I Samuel 17 conta longamente a história, de Davi, e em  nenhum momento o texto menciona algum Elanã matando o primeiro Golias para da glória a Davi.

Houve outra notável vitória alcançada por um dos heróis de Davi. Elanã, ele matou o temível Golias. Esse relato tem causado alegria entre muitos críticos e consternação entre os eruditos conservadores. Ele anula ou põe em dúvida toda a história de Davi e Golias narrada em I Samuel 17. Vejamos com detalhe o que a bíblia diz. De novo, fizeram os filisteus guerra contra Israel. Desceu Davi com os seus homens, e pelejaram contra os filisteus, ficando Davi mui fatigado. sbi-Benobe descendia dos gigantes; o peso do bronze de sua lança era de trezentos siclos, e estava cingido de uma armadura nova; este intentou matar a Davi.  Porém Abisai, filho de Zeruia, socorreu-o, feriu o filisteu e o matou; então, os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel. Depois disto, houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; então, Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era descendente dos gigantes. Houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; e Elanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu a Golias, o geteu, cuja lança tinha a haste como eixo de tecelão. Houve ainda outra peleja; esta foi em Gate, onde estava um homem de grande estatura, que tinha em cada mão e em cada pé seis dedos, vinte e quatro ao todo; também este descendia dos gigantes. Quando ele injuriava a Israel, Jônatas, filho de Siméia, irmão de Davi, o feriu. Estes quatro nasceram dos gigantes em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus homens. II Samuel 21.15-22.

Devemos observar com detalhe que não há nem uma contradição na palavra de Deus alguns estudiosos é quem passam desapercebidos como já falamos, julgando de forma injusta. Em II Samuel 21.15 diz.Desceu Davi com os seus homens, e pelejaram contra os filisteus, ficando Davi mui fatigado, já  em I Samuel 17.40. Diz. Então tomou na mão o seu cajado, escolheu do ribeiro cinco seixos lisos e pô-los no alforje de pastor que trazia, a saber, no surrão, e, tomando na mão a sua funda, foi-se chegando ao filisteu. A peleja em I Samuel foi entre Davi e o filisteu Golias. O filisteu vinha se aproximando de Davi, tendo a sua frente o seu escudeiro. Aqui Davi ainda era pastor de ovelha, enquanto que  II  Samuel ele já era rei de Israel.

Já a peleja que fala II Samuel foi entre Davi, seus homens e os filisteus, citando os nomes dos gigantes que estavam nessa peleja e de seus homens o quais mataram os gigantes, Isbi-Benobe, Safe e o irmão de Golias, o quais os nomes eram iguais, Isbi-Benobe descendia dos gigantes; o peso do bronze de sua lança era de trezentos siclos, e estava cingido de uma armadura nova; este intentou matar a Davi. Porém Abisai, filho de Zeruia, socorreu-o, feriu o filisteu e o matou; os quias então, fizeram um juramento que Davi Nunca mais sairás com eles à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel.

 Depois disto, houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; então, Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era descendente dos gigantes. Houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; e Elanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu a Golias, o geteu, cuja lança tinha a haste como eixo de tecelão. Esse gigante era o irmão do gigante Golias (I Crônicas 20.5). Não o próprio Golias. Porque nessa peleja estava Davi e seus homens, enquanto que em I Samuel 17, estava Golias seu escudeiro e Davi.

Houve ainda outra peleja; esta foi em Gate, onde estava um homem de grande estatura, que tinha em cada mão e em cada pé seis dedos, vinte e quatro ao todo; também este descendia dos gigantes. Quando esse gigante injuriava a Israel, Jônatas, filho de Siméia, irmão de Davi, o feriu. Já em, I Samuel 17.49-51, quando Golias injuriava a Israel, Davi o feriu e o marto.

Estes quatro nasceram dos gigantes em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus homens. II Samuel 21.15-22. Nessa peleja que Elanã pelejou e matou esse Golias, estavam quatro gigantes, e estavam Davi seus homens. Jônatas, Sibecai o husatita, Abisai e Elanã, já em  I Samuel 17.41, só estava Davi e o Senhor dos exércitos, e golias e seu escudeiro. II Samuel fala que estava Davi seus homens, e a peleja foi tanta que Davi ficou muito fatigado. A ponto de Abisai socorrer a Davi, ferindo o gigante filisteu Isbi-Benobe. Aqui quem socorrer a Davi foi Abisai, em I Samuel 17.41, quem socorrer a Davi foi o Senhor dos exércitos. Portanto fica claro se há alguma contradição fica na esposabilidade dos estudiosos e tradutores que passam desapercebidos julgando de forma injusta os textos das sagradas escrituras que não se contradizem, apenas estão repletos de detalhe, e não de contradição.

Estes quatro nasceram dos gigantes. Os gigantes de Gate tiveram uma sorte terrível ao se encontrarem com Davi e seus homens de guerra, em uma época em que a força e a habilidade pessoal na matança eram os fatores decisivos na guerra. A Septuaginta diz: “Eles eram a prole dos gigantes de Gate, cuja família era Rafa". Abarbinel faz de Rafa uma mulher das filhas dos gigantes. O Talmude a chama de Orfa (Rute 1.4). Provavelmente eles descendiam dos anaquins (ver no Dicionário o artigo intitulado Anaque (Anaquim). Esses gigantes ficaram em Gate, depois que Josué os retirou de outros lugares (Josué 11.22). Primeiramente Isbi-Benobe (vs.16) caiu por Abisai e Davi, e então temos os outros três, derrotados conforme a descrição dos vss. 18

O Antigo Testamento cita dois personagem com o nome de Elanã- que no hebraico, significa “Deus tem sido gracioso”.

Primeiro-Elanã-Um filho de Dodó, de Belém. Ele foi um dos trinta guerreiros heroicos dos mais valente do exército do rei de Davi (II Samuel 23.24; I Crônicas 11.26). Entre os trinta, ele aparecia como o primeiro depois dos três maiores. Ele viveu por volta de 990 A.C.

Segundo-Elanã-Um guerreiro da época de Davi, que se portou brilhantemente contra os filisteus, em Gobe, II Samuel 21.19, abatendo o irmão do gigante Golias (I Crônicas 20.5).

A passagem de II Samuel 21.19, atribui a morte de Golias a um certo Elanã; mas, em I Crônicas 20.6, lemos que esse homem abateu a Lami, irmão de Golias.

O Professor Josias Baraúna Junior escreveu: Almeida é um Tradutor Fiel à Bíblia, na sua tradução ele se Preocupava com a Harmonia da Escritura, Diferente dos Tradutores das devisas Versões Modernas. Veja a imagem de II Samuel 21.19, que eu copiei a partir da Almeida de 1753, portanto é a tradução original e genuína, feita diretamente por Almeida, sem correções/ revisões/ atualizações/ distorções, feitas por ninguém. É o que saiu do próprio Almeida:

19 Houve mais outra peleja contra os philisteos em Gob: e El hanan filho de jaaré- oregim ferio o beth-halachmi, o que estava com  goliath getheo, e era a aste de sua lança,  como órgão de tecelão.

Novamente note que o que saiu da caneta e dedos de Almeida foi, “... e El hanan, filho de Jaaré-Oregim ferio a Beth-halachmi, que estava com Goliath Getheo, ...” dando-nos a entender que Beth-halachmi é o mesmo Lami de I Crônicas 20:5: irmão de Golias que estava com ele (provavelmente no evento épico da morte de seu irmão, ocorrido anteriormente, e não que o rei Davi pergou carrona em Elanã.

 Portanto as Sagradas Escrituras em  II Samuel 21.19 atribui a morte de Golias a um certo Elanã; sendo comprovada  em I Crônicas 20.6, que esse guerreiro do rei Davi abateu a Lami, irmão de Golias. O que há na cabeça desse estudiosos é erro de cópia, contradições criadas por eles mesmos.  Isso perturba a suas vidas.





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domingo, 10 de março de 2019

QUEM ERA A RAINHA DOS CÉUS DOS TEMPOS ANTIGOS MENCIONADA EM JEREMIAS 7.17.18? E QUEM É ELA HOJE?


Adilson Francisco dos santos. Estudos apologéticos.

QUEM ERA A RAINHA DOS CÉUS? DOS TEMPOS ANTIGOS MENCIONADA EM JEREMIAS 7.17.18? E QUEM É ELA HOJE?

Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos a Rainha dos céus, e oferecerem libações a outros deuses, para me provocarem á ira. (Jeremias 7.18)

A opinião mais coerente é a de que o profeta está se referindo à deusa Astarote, também chamada Astarte. Era a deusa que os sidônios relacionavam com o amor e a guerra. (Jeremias 7.18 20).

Os católicos por ser um povo leigo que não gostam de ler a bíblia, seus lideres instruí eles a dizerem que “as imagens são como uma foto de um ente querido alguém que você ama, e por isso deve ser venerada”. Eles também são ludibriado a dizerem que a imagem de Astarote ou Astarte a Rainha dos céus é uma coisa,  e a de Maria é outra. Mais será que é isso que os padres católicos ensinam acerca de Maria, será que sua imagem é como a imagem de um ente querido que alguém ama. Vejamos se há alguma diferença.

“Muitas coisas... são pedidas a Deus, mas não são recebidas, são pedidas a Maria e são obtidas, pois ela... é também Rainha do inferno e senhora dos demônio”, livro as glórias de Maria PP.123-127. Santo Afonso Maria de liguori.

“E tributada ao filho e ao Rei toda a hora que se presta à mãe e à Rainha”, livro as glórias de Maria p.131. Santo Afonso Maria de liguori.

“ó minha Rainha, sede-me advogada junto a vosso filho, a quem não tenho coragem de recorrer”, livro as glórias de Maria p.120. Santo Afonso Maria de liguori.

Lorreine Boettner. “Ele diz que coro exultação! “Ouçam como eles cantam, levantai-vos as vossas portas ó príncipes, ó portas eternas para que a Rainha da glória possa entrar”.

Isso já indica que os cultos pagãos babilônico da antiguidade, que eram prestado a Rainha do Céu Astarote, são os mesmo praticados hoje no catolicismo a Maria.

Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha. Nessa época o profeta Jeremias observou que as famílias inteiras uniam-se fielmente em torno dos cultos idólatras. As crianças tinha por tarefa recolher a lenha para fazer bolos em honra aos ídolos, especialmente a Rainha dos céus. A tarefa dos pais era acender o fogo. E a tarefa das mães e filhas eram preparar os bolos em honra a deuses e deusas dos cultos. Uma das principais divindades que merecia toda essa atenção da parte dos judeus que já estavam desviado da verdade como os católicos hoje,  era a Rainha dos Céus. É provável que estivesse em vista a deusa assírio-babilônia Istar, a deusa do planeta Vênus.(Jeremias 44.17-25). Culto a Rainha do Céu em Israel (Judá) chegou ao ponto culminante no tempo do rei Manassés, que promoveu certa variedade de idolatrias pagãs. Josias conseguiu fazer estancar, temporariamente, a maré idólatra, embora após sua morte tudo tenha voltado. ISTAR –Era uma deusa assíria e babilônica, também conhecida como Astarte e Astorete. Em diversas tradições ela desempenhava certa variedade de funções, sendo considerada deusa das fontes, da vegetação, dos rebanhos de gado da ovelhas, do amor sexual e do casamento. Pelo lado negativo, ela era tida como destruidora da vida, controlando as tempestades e a guerra. Segundo a crença de seus adoradores, ela descia anualmente ao hades, o que estaria associado à morte da vegetação. De acordo com as lendas astrológicas, ela estava associada ao planeta Vénus. O nome "Istar" não aparece nas páginas do Antigo Testamento, embora se saiba que era venerada tanto na Assíria quanto na Babilônia. Somente na Babilônia ela contava com cento e oitenta santuários ao ar livre. Ela, entretanto, é a “rainha do céu”, a quem se referem os trechos de Jeremias (Jeremias 7.18; 44.19). Jeremias trata de uma divindade estrangeira onde diversos povos vizinhos de Israel tinham consortes para as suas divindades masculinas-deusas principalmente a rainha dos céus. Na Assíria, a deusa Istar era chamada senhora do céu, ao passo que na literatura ugaritica ela é chamada “rainha do céu”. A Astarte dos cananeus era uma bem conhecida deusa da fertilidade. Esse parece ser o domínio da rainha do céu, mencionada em Jeremias 44, visto que o povo regozijava-se nela por causa de seu bem-estar geral. O povo de Ugarite também contava com Anate, uma espécie de deusa-mãe. Esse nome aparece nos textos elefantinos, do Egito. Anate-Yaho era a consorte de Yaho (Yahweh). Essa repetição do culto era contra o qual Jeremias pregava.


Com base nessas referências, sabemos que os israelitas andaram tão envolvidos nessa adoração idólatra, que nos seus cultos eles amassavam a farinha, faziam bolos, ofereciam libações a Rainha dos céus, a tal ponto que provocavam á ira (Jeremias 7.18).  Deus não usa sua ira como os homens a usam, No homem a ira chega a ser o seu soberano e passa a ser seu dominador. Já a ira em Deus. Deus é sempre o soberano da Sua ira e a usa com justiça”. Esse Bolo que era oferecido a Rainha dos Céus, era feitos com um doces de mel e farinha de trigo. Esses bolos podiam ser preparados no formato de ídolos em miniatura, redondos como a lua, ou em alguma forma que representasse estrelas. (Jeremias 44.19). lemos acerca de bolos que tinham a imagem da deusa, A estrela era o símbolo da deusa, sendo essa a conjectura mais provável. (Amós 5.26). Apuleius (Metáforas 1.11 começo) fazia da lua a rainha do céu, e os intérpretes, antigos e modernos, seguem esse parecer. Seja como for, Istar era a deusa do amor e da fertilidade, e o culto a ela incluía a orgia sagrada e particular. (Jeremias 3.13). Istar era um dos principais pontos de atração, mas muitos outros deuses eram honrados mediante sacrifícios, libações e cultos. Os lugares altos eram cheios dos ídolos populares, e geralmente se encontrava um casal fazendo sexo debaixo de cada árvore, “honrando” algum deus da fertilidade com seus ritos pútridos. (Jeremias 3.13). Para uma ilustração. 7.19, Acaso é a mim que eles provocam à ira, diz o Senhor...? Yahweh e seu profeta, Jeremias, estavam sendo desonrados. Jeremias vivia consternado diante de toda aquela situação, mas quem, realmente, estava sendo prejudicado, era o próprio povo de Judá. Eles estavam em um processo de autodestruição. Os falsos profetas clamavam “paz, paz”, mas em pouco tempo os soldados babilônios bateriam às portas da cidade de Jerusalém. O povo estava envergonhado e confuso e destruía-se por si mesmo, por isso Deus diz. Quem peca contra mim violenta a sua própria alma. Todos os que me aborrecem amam a morte. (Provérbios 8.36) Deuteronômio 32.16.21 e Jó 35.6.8).

Astarote ou Astarte, sempre é  usado como muitos títulos, e um deles é minha senhora ou minha deusa. Isso não é diferente com os católicos ao chamar Maria. Um possível plural do nome aparece nos textos de Ugarite. O nome aparece em uma inscrição de Rodes e em um tablete do norte da Africa. Uma deusa-mãe, consorte de Baal. Os dois usualmente eram adorados formando um par, conforme mostram as escavações em vilas cananéias. (Juízes 2.13;10.6). No tempo dos Juízes, essa combinação tornou-se uma praga para Israel, produzindo idolatria e apostasia desviando o povo  de Deus (I Samuel 7.4;12.1). Sendo essa uma das razões pelas quais Israel foi derrotado em certas ocasiões, em suas campanhas militares. O texto acadiano menciona várias Istars, isto quer dizer que havia cultos em diferentes lugares. Assim é o que os católicos fazem hoje com a imagem da Mãe rainha que sai de casa em casa, estabelecendo o culto em diferentes lugares, Astarote era Tratada a deusa da fertilidade, humana, animal e das colheitas. Esse culto tinha algo, contrários à lei judaica. Na Mesopotâmia, Istarera identificada com a deusa-mãe dos sumérios, Inana. Esse nome aparece sob a forma ttrt, nos textos de Ugarite, e como strt, nas inscrições fenicias. Muitas figurinhas nuas de argila têm sido descobertas, pertencentes a esse culto. Seu culto prosseguiu até bem dentro da era cristã, e provavelmente só foi eliminado pela propagação do islamismo no Oriente Próximo, no início da Idade Média.

O nome Astarote era usado em conexão com a produtividade de ovelhas (Gênesis 31.38; 32.14 e Salmo 78.71). Pelo que alguns estudiosos supõem que essa deusa era representada por uma ovelha. Porém, visto não haver provas para essa conjectura, outros têm pensado que o termo era simplesmente usado para indicar ovelhas, como uma espécie de segundo nome, da mesma forma que El, o deus supremo, é retratado como um touro entre as vacas, pelo que podia ser chamado de touro, ou um touro podia ser chamado de El.

Astarte forma grega. Astarte, de onde se origina o termo em português. Em inglês é A shtoreth, que deve ser distorção da forma grega, segundo a analogia de Bosheth, “vergonha”. Era a deusa suprema Cananéia, contraparte de Baal, e conhecida entre os babilônios como Istar, no sul da Arábia como Athtar (uma forma masculina). Virgem perene, ela era também a mãe frutífera e criadora da vida. Os filisteus parecem haver ressaltado o caráter belicoso de Astarte (I Samuel 31.10). As numerosas Astarotes representam várias formas sob as quais ela era adorada em diferentes lugares (Juízes 10.6; I Reis 11.33; 23.13). Ela era tão venerada que foi dado à ela o nome da capital que residia  Ogue, rei de Basã (Deuteronômio 1.4). Assim é Maria, que  é conhecia no catolicismo uma deusa como muitas glórias, o qual também tem nome de cidade Aparecida do norte.

Astarote se tornou uma deusa muito forte para Semiramis o qual convertera-no na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente, filho poderoso e obediente à mãe, se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo. Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a ideia de "a Madona e Seu Filho".
Hoje essa pratica é muito comum entre o povo católico romano, seus dogmas foi copiado do paganismo no século 15 a.C onde as imagens dos deuses babilônicos inclusive “ESHTAR” deusa muito venerada entre eles era levada pomposamente com grande cerimônia da babilônia até o Egito. Tal pratica de carregar os ídolos nos ombros já era praticadas e conhecida no Egito na Etiópia e na Grécia, e em muitos países dos tempos antigos. A pratica das procissões permanece até hoje na igreja católica romana, todos os anos milhares de católicos vão em romaria a Juazeiro do Norte em devoção o Padre Cícero, 7 milhões de católicos anualmente são arrastado a Aparecida do Norte, milhões também se atropela numa devoção idolatra todo ano no Ciro de Nazaré em Belém do Pará, há ainda as romarias em veneração a Frei Damião no Nordeste, e a Madre Paulina e, é freqüente as procissões no Sul em adoração as senhoras do bom socorro, de Lourdes, do Caravaggio, de Azabuja, etc. Assim é uma prática copilado do paganismo babilônico,  Egípcio, Etíope e  Grego.
Portanto a Palavra de Deus é clara ao revelar a loucura dos que acham que algo bom pode vir dos ídolos, que de tão inoperantes tem que ser carregados, em referencia aos deuses babilônicos, Assim é como diz o Monsenhor Jonas Abib. As coisas que os pagãos sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou queremos provocar a ira do Senhor? Somos nós mais fortes do que ele? (1 Coríntios 10.20-22). E sobre esse. Provocar a ira do Senhor? É bom lembrar do que aconteceu ao povo de Judá (Jeremias 7.18; 44.19). Monsenhor Jonas Abib. livro sim,sim! não, não! P.30

O profeta Isaías afirmou,  “Alguns tiram o ouro da bolsa, pesam na balança certa quantidade de prata, contratam um ouvires e mandam fazer um deus, depois se ajoelham e o adoram”, põem o deus nos ombros e o carregam depois o colocam num suporte e o firmam bem para que ele não venha a sair do seu lugar, por mais que alguém o invoque, ele nada responde e não livra ninguém de suas dificuldades”, (Isaías 46.6.7), e ainda mais Isaías diz: “Vocês, que escaparam das nações, reúnam-se, venham, cheguem mais perto, todos juntos, esses que carregam suas imagens de madeira são ignorantes; dirigem suas preces a um deus que não é capaz de salvar” (Isaías 45.20, bíblia pastoral). A pratica das procissões permanece na igreja católica romana sendo que os seus santos “ídolos” são carregados em procissão pelas ruas das cidades, e por onde passa as pessoas se prostram diante deles em veneração, isto é, “adoração” há 3 mil anos pratica semelhantes se via no Egito, Etiópia  e  Grécia. sendo tais procissões parte integrante do paganismo local, assim como os deuses pagãos eram carregados sobre os ombros, assim também os adeptos do catolicismo carregam os seus deuses, isto é, seus “santos” sobre os ombros em grandes procissões religiosas, principalmente Maria a Rainha dos Céus, pra eles, se compararmos a figura com a procissão veremos que a ultima é uma reprodução fiel Da primeira, como falamos há muita referencia pagãs em Roma, quem vai ao Vaticano pode observar.
Portanto a Astarote ou Astarte dos tempos antigos, é hoje o culto a Maria no catolicismos, a Rainha dos Céus. Dentro da mariolatria católica romana, são dados os títulos de “rainha” e de “senhora” à virgem Maria, noções essa que é extrabíblicas que entram em choque com o ensino da Bíblia, onde só há um Rei do universo (Deus).




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quinta-feira, 7 de março de 2019

SERÁ QUE O PROFETA JONAS FOI UM COVARDE? SE OMITINDO DA PRESENÇA DE DEUS? PARA NÃO IR PREGAR AOS NINIVITAS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SERÁ QUE O PROFETA JONAS FOI UM COVARDE? SE OMITINDO DA PRESENÇA DE DEUS? PARA NÃO IR PREGAR AOS NINIVITAS?

E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. (Jonas 4.2)

Muitos Pastores por ser preguiçosos e mercenários, ensinam por ai que o profeta Jonas foi um grande covarde, se omitindo de ir pregar aos Ninivitas, baseado (Jonas 1.1-3). E daí ensinam na suas pregações,. Especialmente aos leigos novos convertidos, que eles não devem ser como o profeta Jonas que foi omisso a ordem de Deus, de ir pregar, mais será que é isso que a bíblia ensina? Acerca do profeta Jonas? Será que Jonas foi um covarde omisso? Qual foi o motivo de Jonas não querer ir a Nínive? Quem era essa cidade e seu povo? Vamos conhecer Jonas, a cidade de Nínive, seus costumes e sua religião.

Primeiro quem era Nínive- sobre a cidade de Nínive relatou Diodoro Sículos, ele nos fala que Nínive era a capital do império assírio, foi primeiramente edificada por Ninrode, juntamente com Reobote-ir, Calé e Rosém (Gênesis 10.11.12). Situada ao Nordeste da região que hoje é conhecida como Palestina, essa grande cidade ficava cerca de 800 km de Gate-héfer, a cidade natal do profeta Jonas, por volta de 700 a.C, Senaqueribe a transformou em capital da Assíria até sua queda no ano 612 a.C, Essa cidade no tempo do profeta Jonas estava no auge do seu orgulho e prosperidade. Tinha uma circunferência de 54 a 60 milhas (cada milha equivale a 1.609 metros). Estava rodeada por seus muros colossais que mediam cem pés de altura, (30 m de altura). Tão largo que três carruagens de guerra podiam correr lado a lado sobre ele de uma só vez ao mesmo tempo. Seus muros colossais eram fortificados por 1.500 torres de duzentos pés de altura (60 m de altura).A população deve ter sido mais ou menos de um milhão de almas Ao mesmo tempo estava consideravelmente fortificada. Provavelmente incluíam por dentro, dos muros grandes espaços para cultura e pasto, podendo assim, suportar um sítio prolongado. Pela referência de Nínive ter “muito gado”, afirma-se que era uma cidade desta classe.

Religião- os Ninivitas por ser um povo pagão muito idolatra, adoravam “o deus-peixe, Dagon”,que era parte humana e parte peixe.  Os Ninivitas  acreditavam que esse deus tinha saído do mar, fundado sua nação e que para eles um dia sugeria do mar um grande mensageiros vindo da parte desse deus.

JONAS-seu nome em hebraico “yonah ben’Hamittay” significa “pombo”. Jonas filhos de Amitai nasceu em Gad-Heber na Galileia, viveu em Samaria sobre o reinado de Jeroboão II  (782 a 753).(Jonas 1.2). O destino de Jonas: Nínive- A desobediência de Jonas. A bíblia relata no capitulo quatro de Jonas que o motivo dele ter desobedecido a Deus, era algo pessoal e egoísta de sua parte, como ele mesmo declarou. E disse: Ah! Senhor! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso, e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal. Tal atitude o classificava como um mal profeta, sabendo que o motivo de Deus enviá-lo a Nínive era perdoar a cidade, se a mesma se arrependesse, e que seu arrependimento traria um resultado contraditório à sua mensagem, que dentro de si maquinava para aquela cidade destruição e um iminente juízo. Jonas sabia que a Assíria, algum dia, invadiria a terra de Israel e praticaria contra seus habitantes as crueldades pelas quais era notável. Assim, pois, preferiu desagradar ao Deus Todo-Poderoso, ao em vez de fazer o possível pela preservação de uma nação que traria sofrimento indizível ao seu povo.

João Urquhart, um erudito notável, explica a questão desta maneira: “A Assíria tinha posto suas mãos, desde várias gerações, sobre as nações da costa do Mediterrâneo, dominando-as com crueldade e ferocidade. A política assíria não permitia nenhuma compaixão. Faltando-lhe os recursos para defender suas conquistas, praticava um plano que em sua maior parte tornou desnecessárias guarnições atrás do exército assírio. De início começavam com uma matança geral. Os reis, segundo as suas inscrições, pareciam ver com avidez o espetáculo de seus soldados apresentado no campo de batalha. Eles descreveram como estava esse coberto de corpos dos conquistados. Esta carnificina era seguida por sofrimentos cruéis nas cidades. Os principais homens, como em Laquis, quando Senaqueribe conquistou essa cidade, foram presos e conduzidos pelos algozes sujeitos a vários castigos horrorosos. Algumas das vítimas eram deitadas no chão enquanto os Assirios diabolicamente colocavam as mãos na boca das vítimas, prendiam-lhes a língua e arrancavam pela raiz. Em outro lugar cravava-se estacas no chão. A estas se amarram os pulsos de outra vítima, com cordas. Seus tornozelos eram atados de maneira semelhante, e o homem era estendido de tal maneira que não podia mover nenhum dos seus músculos. O algoz logo colocava as mãos à obra; começando no lugar apropriado, com a faca eles fazia sua incisão, e a pele da vitima era  levantada polegada por polegada até que o homem era esfolado vivo, eles tiravam a pele completa do indivíduo. Em seguida, eles estendiam nos muros das cidades, ou enfrente aos carros de guerras para criar terror no povo que vinha ao seu encontro, e deixar impressões vivas da vingança assíria. Para outras vítimas eles preparavam postes compridos e pontiagudos. A vítima, tomada como as outras, entre os homens principais da cidade, era colocada no chão, a ponta do poste era introduzida pela parte inferior do peito; depois levantam o poste, que suspendia a vítima retorcendo-se de dor,  e em seguida enfinca-vão em um buraco feito no chão, deixando-o para ali sofrer até a morte. “Ninguém em Israel ignorava essas coisas. Jonas foi uma testemunha ocular dessas atrocidades. Não havia dúvida que também Jonas sabia que a Assíria, a despojadora das nações seria um instrumento na mão de Deus, para a vingança divina sobre as Dez Tribos... A palavra do Senhor veio: “Levanta-te e vai para Nínive, cidade grande, e apregoa contra ela; porque maldade tem subido diante de mim”. Jonas 1.2. O cálice de iniquidade de Nínive estava, então, cheio. A sentença esperava ser pronunciada. Nunca Jonas tinha ouvido nova mais feliz do que essas. Se Nínive perecesse, Israel então estaria salvo! Para Jonas só havia uma coisa a temer: a misericórdia de Deus, que poderia sustar o golpe da Sua justiça. Jonas sabia que Deus era um Deus misericordioso e que se Nínive a Ele clamasse, Assíria poderia salvar-se e Israel então pereceria. Mas que aconteceria se Nínive não fosse avisada? Se a cidade e seus príncipes fossem abandonados para colher a recompensa de suas atrocidades? Ela colheria o que desejava o coração de Jonas (Jonas 4.2). “Foi uma escolha entre a vingança de Deus sobre ele por ser um profeta rebelde, e a vingança sobre seu povo. Ele então se sacrificaria; deixaria que Nínive perecesse, e assim salvaria Israel! Isso parece ter sido o propósito de Jonas e a razão de seu pesar pelo salvamento de Nínive. Paulo dizia que estava disposto a ser maldito afastado da presença de Deus, se por esse meio Israel pudesse ser salvo. Foi essa a resolução de Cristo quando nos salvou; porque Ele foi punido por nossa causa. O Senhor nos disse que Jonas foi um tipo de Sua Pessoa. O tipo pode ter começado aqui. Compare, nesta conexão, II Reis 8:7-13, onde lemos que Eliseu chorou, quando, olhando o futuro, viu as atrocidades que um exército invasor praticaria contra seu povo, isso para Jonas era um grande castigo.

Nem uma história da Bíblia provoca tanta incredulidade dos cientistas e leigos no assunto, como a história de Jonas que foi engolido por um grande peixe. Entre eles há muitas objeção, principalmente essa de um homem ser engolido por um peixe, segundo eles não há possibilidade de tal milagre, pelo  fato da garganta da baleia ser estreita demais para permitir a passagem de um homem. Mais sim tal possibilidade não foi possível, Jesus estaria mentido, porque ele afirmou esse episodio como um fato concreto, sendo a sua veracidade confirmada pelo próprio  Cristo no evangelho de Mateus (Mateus 12.40). “Quem ler, A Cruzada de Cachalote”, por Frank Bullen,  As seguintes citações demonstrarão a possibilidade do milagre sob o ponto de vista natural: Terá alguma idéia do tamanho e dos hábitos desse poderoso monstro cetáceo do mar, o cacha­lote. O Sr. Bullen é um homem de grande experiência a respeito de baleias, na Cruzada de Cachalote, ele fala somente do que realmente presenciou. “Ele nos relata mais de uma vez, como colheram baleias de proporções gigantescas, de mais de setenta pés de comprimento, com uma largura do corpo, em proporção”, do qual só a cabeça, ele calculou em quinze toneladas. E tirou a conclusão que ideia de que a garganta da baleia seria incapaz de engolir uma substância grande, como por exemplo um homem como no caso de Jonas. O Sr. Bullen caracteriza como “uma pura ignorância tal ideia”. Ele relata como em certa ocasião, que no estômago de um cachalote foi encontrado um tubarão de quinze pés de comprimento, 4.57,metros e acrescenta a seguinte admirável evidência: “que ao estar moribunda a baleia espermacete, sempre expele o conteúdo de seu estômago”. Ele também nos fala de uma baleia adulta, que foi capturada e morta, e cujo alimento, expelido de seu estômago, representava massas de tamanhos enormes, maiores das que tínhamos visto até agora em viagem; e calculava-se o tamanho de algumas dessas igual a nossas cabinas, a saber, oito por seis pés. Depois desse comentário do Sr. Frank Bullen. Mas, apesar disso, certos homens exigem que não creiamos que possa a um homem ser engolido por uma baleia.

Sidney Colet: “Ali About the Bible” (Tudo Acêrca da Bíblia). O que se segue vem do jornal “Springfield Leader”, 7 de Dez. 1924: “O Dr. Straton, famoso fundamentalista de Nova York e inimigo da teoria evolucionista, crê que descobriu um homem que atualmente em tempos modernos em (1891) teve a mesma sorte do profeta Jonas. Este homem Bartley, era um marinheiro britânico e membro da baleeira “Estrela do Oriente”. Na tentativa de capturar uma gigantesca baleia, numa expedição baleeira perto da costa de Labrador, um desses cetáceos virou um barco. Os homens com exceção de dois, foram salvos pela outra baleeira, eles  pensaram que aquele terceiro homem havia, morrido afogado. Finalmente, conseguiram matar a baleia e a rebocaram à costa. Logo começaram a esquartejá-la; no segundo dia depois de ter sido capturado, abriram o estômago e, com grande surpresa para eles, encontraram nele um dos seus companheiros que deram por afogados. Estava inconsciente, mas vivo ainda. Sofreu muito depois desse resgate, mas finalmente restabeleceu-se completamente, após ter estado internado por muito tempo num hospital britânico. O Dr. Straton disse que o relato foi investigado cabalmente por um dos mais criteriosos jornalistas da Europa, M. de Parville, editor do “Jornal des Debates”, que foi quem afirmou que as declarações dadas pelo capitão e a tripulação da baleeira inglêsa concediam perfeitamente e eram dignas de crédito. Nota: Façam com que o estudante se familiarize com as evidências acima mencionadas. A oração e a libertação de Jonas (Jonas 2). Em sua oração Jonas cita, profusamente, os Salmos. Ele se identifica como santos da antiguidade, apropria-dose de suas experiências como registradas na Palavra de Deus. “Parece haver muita probabilidade que Jonas realmente morresse e fosse levantado da morte. “Se realmente morreu, isto somente acrescenta mais uma às ressurreições registradas na Bíblia e faz de Jonas um símbolo de Cristo ainda mais notável; para aqueles que creem em Deus não há dificuldade em crer em ressurreição, uma vez suficientemente atestada” Dr. Torrey. III.

Para compreendemos a obediência e seus resultados, vamos ao (Capitulo 3). Neste capítulo se faz necessário saber que os Ninivitas por ser um povo pagão muito idolatra, adoravam “o deus-peixe, Dagon”,que era parte humana e parte peixe.  Os Ninivitas  acreditavam que esse deus tinha saído do mar, fundado sua nação e que para eles um dia sugeria um grande mensageiros vindo do mar. E por tal crença dos Ninivitas, se Deus lhes enviasse um pregador vindo do mar como foi o caso do profeta Jonas, nada mais razoável que Deus estava realizando  Seu plano de salvar aquela nação, e tudo isso estava dentro do conhecimento dos assírios que um dia lhes seria enviado um profeta saindo do mar! Sem dúvida muitos viram Jonas ser lançado do mar e acompanharam-no até a cidade de Nínive, servindo de testemunhas do fato inédito. “Há mais dois argumentos suplementares que confirmam o histórico deste acontecimento. Em primeiro lugar, “Oannes” é o nome de uma das encarnações do deus-peixe. Este nome, com “J” inicial, é a forma de escrever “Jonas” no Novo Testamento, Em segundo lugar, havia por muitos séculos uma colina assíria chamada “Yunnas”, nome assírio, que significa “Jonas”, e foi o nome dessa colina que forneceu a primeira sugestão aos arqueólogos, de que possivelmente a antiga cidade de Nínive estivesse soterrada sob a mesma. O arqueólogo Botta associou “Yunnas” com Jonas, e assim, começou o trabalho de escavação, e deu com os muros da cidade— Do “Christian Worker’s Commentary”, por Dr. Gray. Neste capítulo respondemos a três perguntas formuladas pelos críticos modernos do livro de Jonas. As citações são do “Novo Guia Bíblico”, de Urquhart. É possível que uma grande cidade pagã como Nínive fosse comovida de tal maneira pelas pregações de um obscuro pregador hebreu? Em resposta deve tomar-se em conta que Jonas lhes pregava numa época em que estavam experimentando uma queda alarmante de seu poder. Havia provavelmente expectativa de uma calamidade iminente, e a presença de um profeta expelido por um peixe era o suficiente para comover o povo supersticioso, que pensava que seu deus enviasse mensageiros vindos do mar. Mas era realmente provável que o governo intervir-se e que fosse publicado um édito real, ordenando um jejum prolongado? Era tal ação de acordo com os costumes assírios? “Foi um jejum exatamente como este, que foi ordenado” diz o professor Sayce, “por Esarhaddon II, quando o inimigo do norte se concentrou contra o império assírio, e preces foram dirigidas ao deus sol, “para tirar o pecado” do rei e do povo. “Desde aquele dia”, reza a inscrição, desde o dia três do mês de Iyyar, ao dia quinze de Ab deste ano, por estes cem dias (e) cem noites os profetas proclamaram (um período de suplicas). Os profetas de Nínive haviam declarado que seria necessário acalmar a ira do céu, e o rei resignado publicou a sua proclamação, ordenando o ato solene de humilhação por cem dias. Era costume dos assírios fazer participar os animais da humilhação (Jonas 3.7). Heródoto tem respondido a essa pergunta desde há muito tempo. Ele nos relata que, quando os persas estavam na Grécia, uma batalha foi travada, na qual um general, muito querido por todo o exército, foi morto, “Ao voltar ao acampamento”, diz Heródoto, a morte de Masistio causou uma tristeza geral em todo o exército, e muito afligiu ao próprio Mardônio. Cortaram seus cabelos, o pelo dos seus cavalos e bestas de carga e toda a Beó­cia ressoou com seus clamores e lamentações. O homem que tinham perdido foi, depois de Mardônio, o mais estimado pelos persas e seu rei. Assim, os bárbaros, à sua maneira, honravam o falecido Masistio”.

O Capitulo quatro do livro de Jonas, nos mostra que  Jonas se queixa sobre  a resposta de Deus, ele  alimentava uma grande e vaga esperança de que a cidade pudesse ser destruída pelo o juízo de Deus (v.5). Estava ainda influenciado por um patriotismo mal orientado que o tinha cegado quanto à misericórdia. Mais Deus como sempre e calmamente tratou com toda misericórdia com Seu servo e, por meio de uma sabia lição, repreendeu aquele espírito petulante e vingativo do profeta. Jonas estava disposto a poupar a vida de uma insignificante aboboreira, mais quanto a nação de Nínive irou-se porque Deus poupou aquela grande cidade com sua população numerosa. Se Jonas estava disposto a preservar uma insignificante aboboreira, Deus não devia preservar cento e vinte mil alma em Nínive?

Mais tarde o profeta Naum fala de uma Nínive que se desviou e tornou-se mal e perversa, se esquecendo do que Deus tinha feito em seu favor, poupando-a da destruição que era algo que o profeta Jonas desejou muito que acontece se. Em seu livro Naum aborda um único tema: a destruição da cidade de Nínive. Esse assunto é a seqüência da mensagem do profeta Jonas, por cujo ministério os ninivitas foram conduzidos ao arrependimento e salvos do castigo iminente de Deus. É evidente que ao longo do tempo os Ninivitas mudaram de opinião a respeito de seu primeiro arrependimento e de tal maneira voltaram para a antiga idolatria, crueldade e opressão, que 120 anos mais tarde, Naum pronunciou contra eles o julgamento iminente de Deus em forma de uma destruição completa. “Foi o objetivo de Naum, inspirar os seus patrícios, os judeus, com a segurança que, por mais alarmante que parecesse a sua posição, expostos aos ataques dos poderosos assírios, que já haviam levado as Dez Tribos, os assírios não somente fracassariam nos seus ataques contra Jerusalém (Isaías  36,37). Isaías fala que Nínive, sua própria capital, seria tomada e seu império derrotado. Isto não seria pelo exercício arbitrário do poder de Deus, mas sim em conseqüência das iniquidades da cidade e do seu povo”. A respeito do profeta Naum sabemos bem pouco. Era nativo de El-kosh, uma aldeia que alguns creem ter sido situada em Galileia. Ele profetizou durante o reinado de Ezequias e foi testemunha do sítio de Jerusalém por Senaqueribe, acontecimento esse que pode ter sido a ocasião da sua profecia.

No Capitulo 1. Antes de descrever o julgamento de Nínive, o profeta descreve  Deus o justo Juiz nos capítulos 2.3. Ele nos apresenta, o julgamento justo de Deus, não como um Deus Executor, injusto e caprichoso, mas sim, como um justo Juiz que é tardio em irar-se, que espera pacientemente os frutos do arrependimento antes de castigar. Quando olhar-mos para o livro do profeta Naum compreendemos que ele é o complemento do livro de  Jonas como já falamos. Jonas revela o julgamento de Deus sobre Nínive suspenso, enquanto Naum revela o julgamento de Deus sobre Nínive executado. Os ninivitas arrependeram-se do arrependimento descrito em Jonas, (Jonas 3.5-10). Razão porque Deus Se arrependeu da Sua misericórdia que tinha mostrado naquele tempo. Eis ai o motivo da bíblia falar que Deus se arrepende. Quando a bíblia fala que Deus se arrepende da Sua misericórdia mostrada para com os homens, é no momento que os homens  se arrependem de ter se arrependimento para com Deus, e daí  voltam a praticar a corrupção. (Gênesis 6.6-13). Em Naum Deus derramou a Sua ira sobre eles. Dessa ira se disse: “O valor permanente do livro consiste em apresentar, como em nenhum outro livro do Antigo Testamento, o quadro da ira de Deus”. Não devemos imaginar, ao pensarmos na ira de Deus, que seja algo semelhante ao furor ardente, apaixonado, cego e insensato dos homens enraivecidos. Ele é tardio para Se vingar, mas uma vez ultrapassado o limite de Sua misericórdia, devido ao estado das coisas que exijam nova atitude de ira. Ele é tão irresistível qual um tonado que furiosamente agita as palmeiras e as ondas do mar, ou como um vento dos desertos que passa sobre a terra deixando-a em desolação. Veja como as palavras zelo, vingança, ira, furor, indignação, ferocidade, fúria, descrevem o fato impressionante da ira de Deus. No homem a ira chega a ser o seu soberano e passa a ser seu dominador. Já em Deus. Deus é sempre o soberano da Sua ira e a usa com justiça”.

 Deus é um Deus zeloso que toma vingança contra os Seus adversários, mas que é tardio em irar-se e que no julgamento Se lembra daqueles que confiam N’Ê!e (vers. 2-8). E como diz.Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia: e a misericórdia triunfa do juízo. (Tiago 1.13).

Portanto os assírios imaginam que podiam resistir ao Senhor e destruir o Seu povo (Naum 1.9-11). Deus sempre libertou e sempre libertará os que pertence a Ele (vers. 12-14). O Senhor libertará o Seu povo, por isso eles devem permanecer fiéis a Ele e a Seu serviço (v. 15).

O profeta Naum no capitulo dois e trés vaticinou a destruição de Nínive, ela que foi, naquele tempo a capital de um grande e florescente império. uma cidade de vasta extensão e de grande população, aquela que foi o centro do comércio do mundo. Aquele por ser cruel suas riquezas, não derivava totalmente do comércio local, mais de todas as nações a qual ela dominava. Aquela cidade sanguinária, cheia de mentiras e de rapina” (Naum 3.1). Saqueava as nações vizinhas, a qual o profeta comparou os habitantes de Nínive como uma família de leões, que “Enche suas cavernas de presas e os seus covis de rapina” (Naum 2.11.12). Esse era o mesmo conhecimento do profeta  Jonas sobre os Ninivitas.








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terça-feira, 5 de março de 2019

O QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO? É MAIS FÁCIL PASSAR UM CAMELO PELO FUNDO DE UMA AGULHA?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

O QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO? É MAIS FÁCIL PASSAR UM CAMELO PELO FUNDO DE UMA AGULHA? DO QUE ENTRAR UM RICO NO REINO DE DEUS?

E, outra vez vos digo que é mais fácil passar  um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. (Mateus 19.24).

O que Jesus quis dizer com a expressão de Mateus 19.24 “fundo duma agulha” ou “'buraco duma agulha’ é “literal ou simbólica?"

O texto e o contexto dessa história bíblica trata de um jovem rico muito que amava tanto as suas riquezas que elas lhe serviam de impedimento para ver o que Deus rezava para os homens na vida espiritual. A mensagem é clara. Os indivíduos de mentalidade materialista que consomem a própria vida procurando adquirir bens materiais, só encontram satisfação nas riquezas ou na busca delas; e somente em casos raríssimos é que chegam a se importarem com as questões espirituais para encontrar a vida eterna. Porém, o materialismo tem realizado a sua devastação moral, e por isso o materialismo impõe a impossibilidade das pessoas entrarem no reino de Deus, e sobre esse tema  Jesus falou com uma grande ilustração que há uma grande impossibilidade de um rico entrar no reino de Deus, enquanto há uma grande facilidade de um "camelo passar pelo buraco de um fundo de agulha". Alguns têm imaginado que o buraco de agulha referido nessa passagem por Jesus, fosse uma portinhola, no muro de Jerusalém, através do qual pudesse passar um camelo, depois de muitos puxões e empurrões. As portinholas era uma pequena porta existente que ficava em alguns muros, que eram chamadas de olhos das agulhas, que é vista  até hoje nas cidades da Síria, outros admitem que a expressão camelo, que no grego representa uma pequena modificação de "Kamelos" para "Kamilos", trata de uma corda grossa ou um cabo, mas tal teoria só diminui a impossibilidade do ato. Todavia, o grego que Mateus 19.24 e de Marcos 10.25, usou fala de uma agulha literal usada com linha, enquanto que o texto de Lucas 18.25, ele  usa o termo médico que indicava uma agulha usada nas operações cirúrgicas, mais não deixa de ser agulha e linha. É evidente que ali não é considerada nenhuma portinhola, mas sim, o pequenino buraco de uma agulha de costura. Provavelmente para alguns era um provérbio incomum para ilustrar coisas impossíveis. O Talmude fala por duas vezes de um elefante para o qual é impossível passar pelo buraco de uma agulha. Por conseguinte, quem quer que ame as riquezas, a ponto de isso impedi-lo de confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, es­tá na impossibilidade de ser salvo, como aquele jovem rico.

Em resposta à pergunta feita pelos discípulos: "Então quem pode ser salvo?" Jesus respondeu: "Aquilo que impossíveis dos homens são possíveis para Deus", Lucas 18.27. Mais o que é  “impossíveis aos homens, além de salva-se,  e, é possíveis para Deus” impossíveis aos homens além da salva-se, é ele fazer um cego vê, como aquele homem em Betsaida que foi curado por Jesus, (Marcos 8.22-25). Isso sim é “impossíveis para o homem fazer, e o que é possíveis, é ele deixar de por sua segurança e certeza nas riqueza o qual lhe  impossibilita de chegar ao céu (Mateus 6.19-21). Nessa frase, as palavras "dos" e "para" são uma só no original, cujo sentido literal é "ao lado". Tome-se impossíveis o lado do homem, na questão das riquezas, e torna-se-á impossível a salvação. Porém,-tome-se possíveis ao lado de Deus, se o homem, se  transformar, e tirar suas certezas das riquezas.

Esse provérbio de Jesus citado por Mateus “E ainda vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus” (Mateus 19:24). Certa variante textual diz “é mais fácil passar pelo fundo de uma agulha uma corda”, em vez de camelo, mais como já  falamos, isso, embora pareça interessante para alguns, mais tal importe-se conta com menor apoio textual. O sentido geral é que as riquezas atraem a atenção de seu possuidor de tal maneira que é difícil o tal apreciar as realidades da vida espiritual. Portanto, tal indivíduo está negligenciando as coisas que realmente importam na vida, a saber, o bem-estar espiritual. Tiago no capítulo quinto desenvolve o tema dos aspectos prejudiciais das riquezas materiais.

A arte de costurar e de bordar com agulhas foi uma das primeiras realizações humanas. O trecho de Gênesis 3.7 fala em costura de folhas, para a confecção de aventais que encobriam a nudez de Adão e Eva. As primeiras agulhas eram feitas de osso, arqueólogos encontraram agulhas pertencentes ao sexto milênio A.C. Em Israel, em tempos posteriores, as agulhas passaram a ser fabricadas de bronze, e tinham uma perfuração ou um pequeno gancho para formar o buraco da agulha. Os arqueólogos têm descoberto agulhas feitas de outros materiais, como ferro, marfim, etc, e de variados tamanhos, desde 12 mm até 13,5. Bordadeiras habilidosas são mencionadas em (Êxodo 36.37 e 39.29). Homens envolviam-se nesse tipo de trabalho também (Êxodo 35.34,35). O apóstolo Paulo era fabricante de tendas, o que envolvia o trabalho de costurar (Atos 18.3). Portanto a passagem de Mateus é literal. “...vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus” (Mateus 19.24).

Mateus 19.24: E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. “E mais fácil”·. É óbvio que esse provérbio também era usado com outros significado, como por exemplo “É mais fácil passar  um elefante pelo fundo de uma agulha”: (T. Bab. Beracot, foi. 55.2; T. Bab. Bava Metzia, foi. 38:2, Prefat. ad Zohar, ed. Sult/bach, oms 59. do século  XII D.C.). E algumas traduções armênias , diz em cabo, ao invés de camelo, o que no grego representa uma  pequena modificação de “kamelos” para ·”kamilos”. Sem dúvida essa mudança teve  por finalidade diminuir a impossibilidade do ato; porém , nào é menos impossível passar um cabo pelo fundo de uma agulha do que fazer passar por ali um elefante ou um camelo. Jesus nessa mensagem deixa claro. Que os indivíduos de mentalidade materialista que consomem a vida própria procurando adquirir bens materiais, só encontram satisfação nas riquezas ou na busca das mesmas, e não em Deus; e somente em casos raríssimos e que  chegam a importar-se com as questões espirituais para encontrar a vida eterna. Ao citar “´É mais facil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus”. Ele usou a figura de um·camelo,  por ser esse o maior animal que se conhecia na Palestina, porquanto fazer passar um camelo pelo fundo de uma agulha seria algo igualmente impossível. Em bora, em tempos modernos, nas cidades da Síria, as portinholas existentes em alguns muros sejam chamadas de olhos das agulhas, em contras como portas maiores por onde passam as cargas, Mais quanto a essa referência não tem nada haver  a  portinholas nas palavras de Jesus. (O Alcorão. Surat V II.37). Tem um provérbio quase idêntico, o qual talvez tenha base numa antiga e independente tradição do N.T , ou pode ter sido tomado de empréstimo do N .T . Depois de 570 .D.C. Na literatura judaica há a declaração que nem em seus sonhos um homem vê uma palmeira de ouro ou um elefante a passar pelo fundo de uma agulha (T. Bab. Beracot, foi. 55.2). As referências ao elefante  passar pelo fundo de uma agulha se encontram em T. Bab. Beracot, foi. 55.2; T. Bab. Bava Metzia, foi. 38:2, Prefat. ad Zohar, ed. Sult/bach. E mais recentes (oms 59. do século XII D.C.).

Os evangelhos sinópticos  (Mateus 19.24; Marcos 10.25 e Lucas 18.25). Que aludem, que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino de Deus. Eles nos mostra que Jesus tinha por costume usar objetos familiares em Suas parábolas que o povo pode-se entender. Em suas parábolas Jesus usava algo que todos conhecia, por exemplo, a agulhas que em qualquer casa tinha. O buraco de uma agulha, que era uma perfuração, uma pequena abertura, por onde era até difícil fazer passar um fio, quanto mais um camelo! Jesus citou o camelo, por ser esse o maior animal que havia na Palestina. (Mateus 19.24).

Portanto nessa mensagem Jesus usa a ilustração do Camelo, mostrando que há uma grande impossibilidade de um rico entrar no reino de Deus, enquanto há uma grande facilidade de um "camelo passar pelo buraco de um fundo de agulha". Portanto  nessa mensagem fica destacada o pensamento daqueles que pensam ou ensinam que Jesus falava na pequena abertura das portinholas existente na muralha de Jerusalém, por onde um camelo só podia passar aos puxões e empurrões, ou , se se ajoelhasse, essas  especulações são rejeitadas. O que Jesus quis dizer é que é muito difícil um rico entrar no reino de Deus com seu coração presos as riquezas, embora também possamos entender Sua declaração como indicação de total impossibilidade, se a entendermos literalmente. Ele falou dos perigos que as riquezas trás para a vida espiritual. Levando o homem para longe de Deus, isso é como facilitar um "camelo passar pelo buraco de um fundo de agulha". E dificultar a impossibilidade de uma simples linha passar pelo fundo de uma agulha, coisa que é costumeira.

Portanto o grego que Mateus 19.24, e Marcos 10.25, usou fala de um Camelo e de uma agulha literal usada com linha.






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