quinta-feira, 7 de março de 2019

SERÁ QUE O PROFETA JONAS FOI UM COVARDE? SE OMITINDO DA PRESENÇA DE DEUS? PARA NÃO IR PREGAR AOS NINIVITAS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SERÁ QUE O PROFETA JONAS FOI UM COVARDE? SE OMITINDO DA PRESENÇA DE DEUS? PARA NÃO IR PREGAR AOS NINIVITAS?

E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. (Jonas 4.2)

Muitos Pastores por ser preguiçosos e mercenários, ensinam por ai que o profeta Jonas foi um grande covarde, se omitindo de ir pregar aos Ninivitas, baseado (Jonas 1.1-3). E daí ensinam na suas pregações,. Especialmente aos leigos novos convertidos, que eles não devem ser como o profeta Jonas que foi omisso a ordem de Deus, de ir pregar, mais será que é isso que a bíblia ensina? Acerca do profeta Jonas? Será que Jonas foi um covarde omisso? Qual foi o motivo de Jonas não querer ir a Nínive? Quem era essa cidade e seu povo? Vamos conhecer Jonas, a cidade de Nínive, seus costumes e sua religião.

Primeiro quem era Nínive- sobre a cidade de Nínive relatou Diodoro Sículos, ele nos fala que Nínive era a capital do império assírio, foi primeiramente edificada por Ninrode, juntamente com Reobote-ir, Calé e Rosém (Gênesis 10.11.12). Situada ao Nordeste da região que hoje é conhecida como Palestina, essa grande cidade ficava cerca de 800 km de Gate-héfer, a cidade natal do profeta Jonas, por volta de 700 a.C, Senaqueribe a transformou em capital da Assíria até sua queda no ano 612 a.C, Essa cidade no tempo do profeta Jonas estava no auge do seu orgulho e prosperidade. Tinha uma circunferência de 54 a 60 milhas (cada milha equivale a 1.609 metros). Estava rodeada por seus muros colossais que mediam cem pés de altura, (30 m de altura). Tão largo que três carruagens de guerra podiam correr lado a lado sobre ele de uma só vez ao mesmo tempo. Seus muros colossais eram fortificados por 1.500 torres de duzentos pés de altura (60 m de altura).A população deve ter sido mais ou menos de um milhão de almas Ao mesmo tempo estava consideravelmente fortificada. Provavelmente incluíam por dentro, dos muros grandes espaços para cultura e pasto, podendo assim, suportar um sítio prolongado. Pela referência de Nínive ter “muito gado”, afirma-se que era uma cidade desta classe.

Religião- os Ninivitas por ser um povo pagão muito idolatra, adoravam “o deus-peixe, Dagon”,que era parte humana e parte peixe.  Os Ninivitas  acreditavam que esse deus tinha saído do mar, fundado sua nação e que para eles um dia sugeria do mar um grande mensageiros vindo da parte desse deus.

JONAS-seu nome em hebraico “yonah ben’Hamittay” significa “pombo”. Jonas filhos de Amitai nasceu em Gad-Heber na Galileia, viveu em Samaria sobre o reinado de Jeroboão II  (782 a 753).(Jonas 1.2). O destino de Jonas: Nínive- A desobediência de Jonas. A bíblia relata no capitulo quatro de Jonas que o motivo dele ter desobedecido a Deus, era algo pessoal e egoísta de sua parte, como ele mesmo declarou. E disse: Ah! Senhor! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso, e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal. Tal atitude o classificava como um mal profeta, sabendo que o motivo de Deus enviá-lo a Nínive era perdoar a cidade, se a mesma se arrependesse, e que seu arrependimento traria um resultado contraditório à sua mensagem, que dentro de si maquinava para aquela cidade destruição e um iminente juízo. Jonas sabia que a Assíria, algum dia, invadiria a terra de Israel e praticaria contra seus habitantes as crueldades pelas quais era notável. Assim, pois, preferiu desagradar ao Deus Todo-Poderoso, ao em vez de fazer o possível pela preservação de uma nação que traria sofrimento indizível ao seu povo.

João Urquhart, um erudito notável, explica a questão desta maneira: “A Assíria tinha posto suas mãos, desde várias gerações, sobre as nações da costa do Mediterrâneo, dominando-as com crueldade e ferocidade. A política assíria não permitia nenhuma compaixão. Faltando-lhe os recursos para defender suas conquistas, praticava um plano que em sua maior parte tornou desnecessárias guarnições atrás do exército assírio. De início começavam com uma matança geral. Os reis, segundo as suas inscrições, pareciam ver com avidez o espetáculo de seus soldados apresentado no campo de batalha. Eles descreveram como estava esse coberto de corpos dos conquistados. Esta carnificina era seguida por sofrimentos cruéis nas cidades. Os principais homens, como em Laquis, quando Senaqueribe conquistou essa cidade, foram presos e conduzidos pelos algozes sujeitos a vários castigos horrorosos. Algumas das vítimas eram deitadas no chão enquanto os Assirios diabolicamente colocavam as mãos na boca das vítimas, prendiam-lhes a língua e arrancavam pela raiz. Em outro lugar cravava-se estacas no chão. A estas se amarram os pulsos de outra vítima, com cordas. Seus tornozelos eram atados de maneira semelhante, e o homem era estendido de tal maneira que não podia mover nenhum dos seus músculos. O algoz logo colocava as mãos à obra; começando no lugar apropriado, com a faca eles fazia sua incisão, e a pele da vitima era  levantada polegada por polegada até que o homem era esfolado vivo, eles tiravam a pele completa do indivíduo. Em seguida, eles estendiam nos muros das cidades, ou enfrente aos carros de guerras para criar terror no povo que vinha ao seu encontro, e deixar impressões vivas da vingança assíria. Para outras vítimas eles preparavam postes compridos e pontiagudos. A vítima, tomada como as outras, entre os homens principais da cidade, era colocada no chão, a ponta do poste era introduzida pela parte inferior do peito; depois levantam o poste, que suspendia a vítima retorcendo-se de dor,  e em seguida enfinca-vão em um buraco feito no chão, deixando-o para ali sofrer até a morte. “Ninguém em Israel ignorava essas coisas. Jonas foi uma testemunha ocular dessas atrocidades. Não havia dúvida que também Jonas sabia que a Assíria, a despojadora das nações seria um instrumento na mão de Deus, para a vingança divina sobre as Dez Tribos... A palavra do Senhor veio: “Levanta-te e vai para Nínive, cidade grande, e apregoa contra ela; porque maldade tem subido diante de mim”. Jonas 1.2. O cálice de iniquidade de Nínive estava, então, cheio. A sentença esperava ser pronunciada. Nunca Jonas tinha ouvido nova mais feliz do que essas. Se Nínive perecesse, Israel então estaria salvo! Para Jonas só havia uma coisa a temer: a misericórdia de Deus, que poderia sustar o golpe da Sua justiça. Jonas sabia que Deus era um Deus misericordioso e que se Nínive a Ele clamasse, Assíria poderia salvar-se e Israel então pereceria. Mas que aconteceria se Nínive não fosse avisada? Se a cidade e seus príncipes fossem abandonados para colher a recompensa de suas atrocidades? Ela colheria o que desejava o coração de Jonas (Jonas 4.2). “Foi uma escolha entre a vingança de Deus sobre ele por ser um profeta rebelde, e a vingança sobre seu povo. Ele então se sacrificaria; deixaria que Nínive perecesse, e assim salvaria Israel! Isso parece ter sido o propósito de Jonas e a razão de seu pesar pelo salvamento de Nínive. Paulo dizia que estava disposto a ser maldito afastado da presença de Deus, se por esse meio Israel pudesse ser salvo. Foi essa a resolução de Cristo quando nos salvou; porque Ele foi punido por nossa causa. O Senhor nos disse que Jonas foi um tipo de Sua Pessoa. O tipo pode ter começado aqui. Compare, nesta conexão, II Reis 8:7-13, onde lemos que Eliseu chorou, quando, olhando o futuro, viu as atrocidades que um exército invasor praticaria contra seu povo, isso para Jonas era um grande castigo.

Nem uma história da Bíblia provoca tanta incredulidade dos cientistas e leigos no assunto, como a história de Jonas que foi engolido por um grande peixe. Entre eles há muitas objeção, principalmente essa de um homem ser engolido por um peixe, segundo eles não há possibilidade de tal milagre, pelo  fato da garganta da baleia ser estreita demais para permitir a passagem de um homem. Mais sim tal possibilidade não foi possível, Jesus estaria mentido, porque ele afirmou esse episodio como um fato concreto, sendo a sua veracidade confirmada pelo próprio  Cristo no evangelho de Mateus (Mateus 12.40). “Quem ler, A Cruzada de Cachalote”, por Frank Bullen,  As seguintes citações demonstrarão a possibilidade do milagre sob o ponto de vista natural: Terá alguma idéia do tamanho e dos hábitos desse poderoso monstro cetáceo do mar, o cacha­lote. O Sr. Bullen é um homem de grande experiência a respeito de baleias, na Cruzada de Cachalote, ele fala somente do que realmente presenciou. “Ele nos relata mais de uma vez, como colheram baleias de proporções gigantescas, de mais de setenta pés de comprimento, com uma largura do corpo, em proporção”, do qual só a cabeça, ele calculou em quinze toneladas. E tirou a conclusão que ideia de que a garganta da baleia seria incapaz de engolir uma substância grande, como por exemplo um homem como no caso de Jonas. O Sr. Bullen caracteriza como “uma pura ignorância tal ideia”. Ele relata como em certa ocasião, que no estômago de um cachalote foi encontrado um tubarão de quinze pés de comprimento, 4.57,metros e acrescenta a seguinte admirável evidência: “que ao estar moribunda a baleia espermacete, sempre expele o conteúdo de seu estômago”. Ele também nos fala de uma baleia adulta, que foi capturada e morta, e cujo alimento, expelido de seu estômago, representava massas de tamanhos enormes, maiores das que tínhamos visto até agora em viagem; e calculava-se o tamanho de algumas dessas igual a nossas cabinas, a saber, oito por seis pés. Depois desse comentário do Sr. Frank Bullen. Mas, apesar disso, certos homens exigem que não creiamos que possa a um homem ser engolido por uma baleia.

Sidney Colet: “Ali About the Bible” (Tudo Acêrca da Bíblia). O que se segue vem do jornal “Springfield Leader”, 7 de Dez. 1924: “O Dr. Straton, famoso fundamentalista de Nova York e inimigo da teoria evolucionista, crê que descobriu um homem que atualmente em tempos modernos em (1891) teve a mesma sorte do profeta Jonas. Este homem Bartley, era um marinheiro britânico e membro da baleeira “Estrela do Oriente”. Na tentativa de capturar uma gigantesca baleia, numa expedição baleeira perto da costa de Labrador, um desses cetáceos virou um barco. Os homens com exceção de dois, foram salvos pela outra baleeira, eles  pensaram que aquele terceiro homem havia, morrido afogado. Finalmente, conseguiram matar a baleia e a rebocaram à costa. Logo começaram a esquartejá-la; no segundo dia depois de ter sido capturado, abriram o estômago e, com grande surpresa para eles, encontraram nele um dos seus companheiros que deram por afogados. Estava inconsciente, mas vivo ainda. Sofreu muito depois desse resgate, mas finalmente restabeleceu-se completamente, após ter estado internado por muito tempo num hospital britânico. O Dr. Straton disse que o relato foi investigado cabalmente por um dos mais criteriosos jornalistas da Europa, M. de Parville, editor do “Jornal des Debates”, que foi quem afirmou que as declarações dadas pelo capitão e a tripulação da baleeira inglêsa concediam perfeitamente e eram dignas de crédito. Nota: Façam com que o estudante se familiarize com as evidências acima mencionadas. A oração e a libertação de Jonas (Jonas 2). Em sua oração Jonas cita, profusamente, os Salmos. Ele se identifica como santos da antiguidade, apropria-dose de suas experiências como registradas na Palavra de Deus. “Parece haver muita probabilidade que Jonas realmente morresse e fosse levantado da morte. “Se realmente morreu, isto somente acrescenta mais uma às ressurreições registradas na Bíblia e faz de Jonas um símbolo de Cristo ainda mais notável; para aqueles que creem em Deus não há dificuldade em crer em ressurreição, uma vez suficientemente atestada” Dr. Torrey. III.

Para compreendemos a obediência e seus resultados, vamos ao (Capitulo 3). Neste capítulo se faz necessário saber que os Ninivitas por ser um povo pagão muito idolatra, adoravam “o deus-peixe, Dagon”,que era parte humana e parte peixe.  Os Ninivitas  acreditavam que esse deus tinha saído do mar, fundado sua nação e que para eles um dia sugeria um grande mensageiros vindo do mar. E por tal crença dos Ninivitas, se Deus lhes enviasse um pregador vindo do mar como foi o caso do profeta Jonas, nada mais razoável que Deus estava realizando  Seu plano de salvar aquela nação, e tudo isso estava dentro do conhecimento dos assírios que um dia lhes seria enviado um profeta saindo do mar! Sem dúvida muitos viram Jonas ser lançado do mar e acompanharam-no até a cidade de Nínive, servindo de testemunhas do fato inédito. “Há mais dois argumentos suplementares que confirmam o histórico deste acontecimento. Em primeiro lugar, “Oannes” é o nome de uma das encarnações do deus-peixe. Este nome, com “J” inicial, é a forma de escrever “Jonas” no Novo Testamento, Em segundo lugar, havia por muitos séculos uma colina assíria chamada “Yunnas”, nome assírio, que significa “Jonas”, e foi o nome dessa colina que forneceu a primeira sugestão aos arqueólogos, de que possivelmente a antiga cidade de Nínive estivesse soterrada sob a mesma. O arqueólogo Botta associou “Yunnas” com Jonas, e assim, começou o trabalho de escavação, e deu com os muros da cidade— Do “Christian Worker’s Commentary”, por Dr. Gray. Neste capítulo respondemos a três perguntas formuladas pelos críticos modernos do livro de Jonas. As citações são do “Novo Guia Bíblico”, de Urquhart. É possível que uma grande cidade pagã como Nínive fosse comovida de tal maneira pelas pregações de um obscuro pregador hebreu? Em resposta deve tomar-se em conta que Jonas lhes pregava numa época em que estavam experimentando uma queda alarmante de seu poder. Havia provavelmente expectativa de uma calamidade iminente, e a presença de um profeta expelido por um peixe era o suficiente para comover o povo supersticioso, que pensava que seu deus enviasse mensageiros vindos do mar. Mas era realmente provável que o governo intervir-se e que fosse publicado um édito real, ordenando um jejum prolongado? Era tal ação de acordo com os costumes assírios? “Foi um jejum exatamente como este, que foi ordenado” diz o professor Sayce, “por Esarhaddon II, quando o inimigo do norte se concentrou contra o império assírio, e preces foram dirigidas ao deus sol, “para tirar o pecado” do rei e do povo. “Desde aquele dia”, reza a inscrição, desde o dia três do mês de Iyyar, ao dia quinze de Ab deste ano, por estes cem dias (e) cem noites os profetas proclamaram (um período de suplicas). Os profetas de Nínive haviam declarado que seria necessário acalmar a ira do céu, e o rei resignado publicou a sua proclamação, ordenando o ato solene de humilhação por cem dias. Era costume dos assírios fazer participar os animais da humilhação (Jonas 3.7). Heródoto tem respondido a essa pergunta desde há muito tempo. Ele nos relata que, quando os persas estavam na Grécia, uma batalha foi travada, na qual um general, muito querido por todo o exército, foi morto, “Ao voltar ao acampamento”, diz Heródoto, a morte de Masistio causou uma tristeza geral em todo o exército, e muito afligiu ao próprio Mardônio. Cortaram seus cabelos, o pelo dos seus cavalos e bestas de carga e toda a Beó­cia ressoou com seus clamores e lamentações. O homem que tinham perdido foi, depois de Mardônio, o mais estimado pelos persas e seu rei. Assim, os bárbaros, à sua maneira, honravam o falecido Masistio”.

O Capitulo quatro do livro de Jonas, nos mostra que  Jonas se queixa sobre  a resposta de Deus, ele  alimentava uma grande e vaga esperança de que a cidade pudesse ser destruída pelo o juízo de Deus (v.5). Estava ainda influenciado por um patriotismo mal orientado que o tinha cegado quanto à misericórdia. Mais Deus como sempre e calmamente tratou com toda misericórdia com Seu servo e, por meio de uma sabia lição, repreendeu aquele espírito petulante e vingativo do profeta. Jonas estava disposto a poupar a vida de uma insignificante aboboreira, mais quanto a nação de Nínive irou-se porque Deus poupou aquela grande cidade com sua população numerosa. Se Jonas estava disposto a preservar uma insignificante aboboreira, Deus não devia preservar cento e vinte mil alma em Nínive?

Mais tarde o profeta Naum fala de uma Nínive que se desviou e tornou-se mal e perversa, se esquecendo do que Deus tinha feito em seu favor, poupando-a da destruição que era algo que o profeta Jonas desejou muito que acontece se. Em seu livro Naum aborda um único tema: a destruição da cidade de Nínive. Esse assunto é a seqüência da mensagem do profeta Jonas, por cujo ministério os ninivitas foram conduzidos ao arrependimento e salvos do castigo iminente de Deus. É evidente que ao longo do tempo os Ninivitas mudaram de opinião a respeito de seu primeiro arrependimento e de tal maneira voltaram para a antiga idolatria, crueldade e opressão, que 120 anos mais tarde, Naum pronunciou contra eles o julgamento iminente de Deus em forma de uma destruição completa. “Foi o objetivo de Naum, inspirar os seus patrícios, os judeus, com a segurança que, por mais alarmante que parecesse a sua posição, expostos aos ataques dos poderosos assírios, que já haviam levado as Dez Tribos, os assírios não somente fracassariam nos seus ataques contra Jerusalém (Isaías  36,37). Isaías fala que Nínive, sua própria capital, seria tomada e seu império derrotado. Isto não seria pelo exercício arbitrário do poder de Deus, mas sim em conseqüência das iniquidades da cidade e do seu povo”. A respeito do profeta Naum sabemos bem pouco. Era nativo de El-kosh, uma aldeia que alguns creem ter sido situada em Galileia. Ele profetizou durante o reinado de Ezequias e foi testemunha do sítio de Jerusalém por Senaqueribe, acontecimento esse que pode ter sido a ocasião da sua profecia.

No Capitulo 1. Antes de descrever o julgamento de Nínive, o profeta descreve  Deus o justo Juiz nos capítulos 2.3. Ele nos apresenta, o julgamento justo de Deus, não como um Deus Executor, injusto e caprichoso, mas sim, como um justo Juiz que é tardio em irar-se, que espera pacientemente os frutos do arrependimento antes de castigar. Quando olhar-mos para o livro do profeta Naum compreendemos que ele é o complemento do livro de  Jonas como já falamos. Jonas revela o julgamento de Deus sobre Nínive suspenso, enquanto Naum revela o julgamento de Deus sobre Nínive executado. Os ninivitas arrependeram-se do arrependimento descrito em Jonas, (Jonas 3.5-10). Razão porque Deus Se arrependeu da Sua misericórdia que tinha mostrado naquele tempo. Eis ai o motivo da bíblia falar que Deus se arrepende. Quando a bíblia fala que Deus se arrepende da Sua misericórdia mostrada para com os homens, é no momento que os homens  se arrependem de ter se arrependimento para com Deus, e daí  voltam a praticar a corrupção. (Gênesis 6.6-13). Em Naum Deus derramou a Sua ira sobre eles. Dessa ira se disse: “O valor permanente do livro consiste em apresentar, como em nenhum outro livro do Antigo Testamento, o quadro da ira de Deus”. Não devemos imaginar, ao pensarmos na ira de Deus, que seja algo semelhante ao furor ardente, apaixonado, cego e insensato dos homens enraivecidos. Ele é tardio para Se vingar, mas uma vez ultrapassado o limite de Sua misericórdia, devido ao estado das coisas que exijam nova atitude de ira. Ele é tão irresistível qual um tonado que furiosamente agita as palmeiras e as ondas do mar, ou como um vento dos desertos que passa sobre a terra deixando-a em desolação. Veja como as palavras zelo, vingança, ira, furor, indignação, ferocidade, fúria, descrevem o fato impressionante da ira de Deus. No homem a ira chega a ser o seu soberano e passa a ser seu dominador. Já em Deus. Deus é sempre o soberano da Sua ira e a usa com justiça”.

 Deus é um Deus zeloso que toma vingança contra os Seus adversários, mas que é tardio em irar-se e que no julgamento Se lembra daqueles que confiam N’Ê!e (vers. 2-8). E como diz.Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia: e a misericórdia triunfa do juízo. (Tiago 1.13).

Portanto os assírios imaginam que podiam resistir ao Senhor e destruir o Seu povo (Naum 1.9-11). Deus sempre libertou e sempre libertará os que pertence a Ele (vers. 12-14). O Senhor libertará o Seu povo, por isso eles devem permanecer fiéis a Ele e a Seu serviço (v. 15).

O profeta Naum no capitulo dois e trés vaticinou a destruição de Nínive, ela que foi, naquele tempo a capital de um grande e florescente império. uma cidade de vasta extensão e de grande população, aquela que foi o centro do comércio do mundo. Aquele por ser cruel suas riquezas, não derivava totalmente do comércio local, mais de todas as nações a qual ela dominava. Aquela cidade sanguinária, cheia de mentiras e de rapina” (Naum 3.1). Saqueava as nações vizinhas, a qual o profeta comparou os habitantes de Nínive como uma família de leões, que “Enche suas cavernas de presas e os seus covis de rapina” (Naum 2.11.12). Esse era o mesmo conhecimento do profeta  Jonas sobre os Ninivitas.








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