domingo, 8 de dezembro de 2019

SERÁ QUE DEUS PROVOU JÓ? SÓ PRA MEDIR FORÇA COM SATANÁS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SERÁ QUE DEUS PROVOU JÓ? SÓ PRA MEDIR FORÇA COM SATANÁS?

Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2.10.11).

Muitos no decorrer da historia vem se debatendo sobre o porquê Deus permitiu tal ação de Satanás na vida de Jó, será que Deus queria provar a Satanás que ele é mais Poderoso? E pra mostrar seu poder, permitiu que Satanás peneirasse Jó como se peneira o trigo da provação? Sabemos que questionar e algo normal quando parte de uma mente sábia e saudável, mais se torna algo insípido quando não vem com a interpretação correta. Que Deus seria esse submeter uma criatura a tal extremo, só para competi com outra criatura, porque assim seria um Criador muito ingênuo medir força com uma criação.

Como sabemos Satanás desde sua rebelião Lá no céu tornou-se um homicida, mentiroso e pecador, (João 8.44; I João 3.8). No caso do patriarca Jó, observamos que Satanás insinuou que Jó só continuariam obedientes aos preceitos de Deus enquanto essa obediência lhes fornece-se vantagem, ou, seja, “prosperidade materiais”, ele manchou a integridade de Deus por tal questionamento. Mais essa acusação não fez de Deus um competidor e nem um guerreiro humilhado, mais um Deus fiel, que pra usar seu grande Poder não precisa ser provocado e muito menos subornado, para adquirir fidelidade. Satanás e um ser que desde o principio vem contrariando as escrituras, (Genesis 3). A bíblia nos declara “Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande poderoso e terrível que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno”, (Deuteronômio 10.17). Se Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande poderoso e terrível, então fica a duvida sobre esse deus que alguns teólogos ensinam que ele competiu com Satanás, por que, a bíblia diz que Deus e único: Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo. (Hebreus 6.13). Porque se existir-se outro Deus maior do que Ele. Ele jurava, mais visto que não existi.  Então seria Deus tão ingênuo para medir força com uma criatura?

Jó diante de Deus era um homem de confiança, um modelo de obediência, como o próprio Deus falou: “E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó?” “Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal”.

(Jó 1.8). Mais mesmo assim, porque Deus permitiu que Satanás o afligir-se de uma forma tão cruel. Devemos observar logo de inicio que Jó despertou algo em Satanás, algo que Satanás não foi diante de Deus, ou, seja: “íntegro, reto, temente a Deus, e que se desvia do mal”. Qualidade essa bem oposta ais de Satanás que desde o principio foi, homicida, pai da mentira e pecador, (João 8.44; I João 3.8). No caso de Jó não vejo um duelo de força entre Deus e Satanás, mais sim uma oposição por soberba e ciúme (Isaiah 1412-14; Ezequiel 28.1-19; I Timóteo 3-6). Observe o que estava em jogo era a fidelidade e a integridade de Jó, algo que Satanás não suportava, Jó era um homem que não tinha motivos para voltar-se contra Deus, e nem tão pouco Satanás que foi criado perfeito (Ezequiel 28.15).

Segundo a Bíblia Deus permitiu Satanás afligir Jó, não para mostrar uma disputa de poder, mais simplesmente porque confiava em sua, “integridade, retidão, temor a Deus, e que se desvia do mal”. Esse foi o motivo. Deus tinha confiança suficiente em Jó para permitir que fosse testado, e não para demonstrar força com Satanás. Se existia uma disputa de poder entre Deus e Satanás, a bíblia não fala, e se Satanás quis disputar, foi uma disputa muito desigual, porque ele pra entrar em sena teve que pedir permissão a Deus para afligir a Jó, com toda sorte de dor, então que tipo de disputa foi essa que Satanás teve que mendigar uma migalha de poder para agir. Segundo as escrituras devemos observar que Satanás é um ser limitado, uma mera criatura, observe que foi Deus que lhe permiti afligir Jó. Muitos contradizentes para tentar provar que houve uma disputa de poder entre Deus e Satanás, citam o texto de Jó: “Havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa”. (Jó 2.3). E diz que foi Satanás que persuadiu a Deus? Segundo a luz da Bíblia. Satanás não tem poder para se igualar a Deus, e muito menos poder para persuadir Deus a agir contra seu caráter. Deus é completamente bom (Marcos 10.18; Salmo 25.8). E eternamente sábio (Tiago 1.5). E ainda mais diz a bíblia. Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. (Tiago 1.13). Deus jamais modifica seus planos, Como o texto mostra. Porque a bíblia nos mostra Deus havia dito que não queria danos físicos à pessoa de Jó (Jó 1.12; 2.6). Então só uma mente raquítica para pensar em uma disputa de poder entre Deus e Satanás. Mais então decidiu submetê-lo a tal opressão, Quanto á palavra “Havendo-me tu incitado contra ele. Isso não quer dizer que Satanás tem um poder igual ao de Deus, para que em algum momento possa lhes desafiar, A palavra “INCITADO”, quer dizer, dar disposição, instigar, mover, impelir, estimular. Isso quer dizer que Deus foi impelido, a ponto de lhes permitir fazer aquilo que Ele pela sua presciência já tinha visto antes da fundação do mundo. Deus permitir aquilo que já estava em seus planos, muito antes da criação do mundo, e não aquilo que estava nos ardis astutos de satanás (Jó 2.9). Porque se fosse uma disputa de poder entre Deus e Satanás, como muitos ensinam, os planos de Deus de abençoar Jó não entrava nesse caso. Quanto a palavraConsumir sem causa”. Jamais a hermenêutica bíblica diz que Deus faria tal coisa com alguém sem causa, porque? Porque diz a bíblia. “Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá”. (Provérbios 26.2). A conclusão desse texto, é que Deus não permitiu tal coisa na vida de Jó, sem causa, e sabemos pela palavra de Deus, que a causa de tudo isso na vida de Jó, foi Satanás, e não Deus. Porém Deus só permitiu tal ação, porque ele por ser onisciente, como está escrito (Salmo 139.1-6; Isaías 42.9; Jeremias 17.9.10). Conhecia muito bem o final da história de Jó. Deus de maneira nenhuma pode ser enganado, por Satanás, nem por qualquer outra criatura. E muito menos pede seu tempo em uma disputa de poder com criaturas inferiores.

Satanás é um ser pernicioso, e não desiste de seus planos nefastos, observe em (Jó 1.6). Quando os anjos tanto os caídos quanto os santos anjos Compareceram perante Deus. Deus é quem perguntou a Satanás: “Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor. De rodear a terra e passear por ela” (Jó 1.7). E Deus continua a conversa com Satanás perguntando: “Observaste tu o meu servo Jó?” (Jó 1.8). Daí Deus entra num particular com Jó, que Satanás se ofende. “Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal” (v.8). E Satanás por não se agradar de tal testemunho, responde a Deus. Por nada que Jó teme a Deus, estende tua mão, e toca em tudo o que ele tem, e vê se não te amaldiçoa na tua face (Jó 1.8-11). E Deus para resolver o litígio, respondeu, eis que tudo o que ele tem está na tua mão, porém somente contra ele não estendas a tua mão (v.12). Satanás logo de imediato começou a causar danos a Jó, e fez com que todo o gado, jumentos, camelos, e ovelhas, fossem mortos, e roubados, daí também Satanás planejou que os dez filhos de Jó, fossem mortos, a Bíblia diz que Jó perdeu tudo, mais ainda permanecia fiel a Deus, e não usou a amaldiçoa a Deus como determinou sua esposa (Jó 1.13-22; 2.9). Observe que Deus para resolver o litígio permitiu Satanás afligir Jó, dizendo, eis que tudo o que ele tem está na tua mão, porém somente contra ele não estendas a tua mão (v.12). Eis que tudo o que ele tem está na tua mão, “bens matérias”, e não sua vida, então quem e limitado como Satanás, não pode disputar poder com Deus.

Ninguém em sã consciência pode afirmar que houve um duelo de força entre Deus e Satanás, Porque, que Deus seria esse pra mostra que é o Todo-Poderoso, tinha que ir o mais cruel extremo, levando uma criatura a um terrível sofrimento como no caso de Jó, sofrimento esse que ele orou pedindo a própria morte (Jó 2.7; 14.13.14). Levando sua própria esposa voltar-se contra ele, e incitando ele voltar-se contra Deus, (Jó 2.9). Seria Deus tão ingênuo assim, provocar tal coisa, só pra provar que tem poder? ou medir força com Satanás?

Como já falamos, a Bíblia nos mostra que Deus pela sua onisciência, e presciência sabia muito bem que Satanás se levantaria contra a integridade de Jó, para submeter-lo a tal extremo. Satanás não é onisciente, a Bíblia diz que ele só pode está em apenas um local de cada vez, e pra isso precisa de seus, “principados”, “potestades”, “príncipes”, “e de hostes da maldade”, para auxiliá-lo em seus desafetos (Jó 1.6.7; Efésios 6.12). Mais como sendo uma criatura, é limitado, ele não pode ler a mente humana, ou prever o futuro de alguém, se ele fosse onisciente, e pudesse pela presciência enxergar o futuro de alguém. Porque quanto a isso Lucas nos diz: “Tu Senhor, conhecedor dos corações de todos... (Atos 1.24). O apóstolo Paulo nos advertiu. “Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo?”, (I Coríntios 2.16). Então quem é Satanás, para Deus perder seu tempo em uma disputa de poder, como alguns desavisados ensinam. 

A bíblia no decorrer de seus livros nos mostra a soberania, e a autoridade de Deus, sobre tudo o que Ele dar, aos homens, como o próprio Jó reconheceu (Jó 1.21.22). Deus não disputa poder com ninguém, porque não há ninguém para tal disputa, “...Para que saibas, e me creias, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá (Isaias 43.10). Porque quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo (Hebreus 6.13). Não existe nenhum ser com poder que se iguale ao de Deus, ou até maior do que o D’Ele, para que Ele possa disputar tal poder, porque diz a bíblia que Ele é, “Deus Forte e Pai da eternidade “(Isaias 9.6). Deus apenas pegou de volta o que ele mesmo permitiu ou consentiu a Satanás usar, a bíblia é clara e diz que de Jesus é todo “PODER” nos céus e na terra (Mateus 28.18). Então não vejo nenhuma necessidade D’ele disputar poder com Satanás, uma mera criatura limitada. (Lucas 22.31).

Com o sofrimento que Satanás cometeu a Jó. Deus provou que foi um teste para Jó, e que Satanás mesmo com a permissão da liberdade não passa de uma criatura limitada. Deus não precisa disputar ou mostra poder pra ninguém, e muito menos para Satanás, porque Ele é onisciente, e por ser, sabe muito bem o final da história, de qualquer criatura, como está escrito, “Porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes” (Mateus 6.8; Salmo 139.1-24). Essa é a razão pela qual a luta entre a descendência da serpente e o descendente da mulher que vem anos se travando na história bem perto de chegar ao seu clímax nos últimos dias, durante o período de sete anos da Tribulação.

Portanto segundo as escrituras, Deus deu a Satanás permissão para ele destilar seu veneno sagaz, com um porem, Deus colocou limite até onde ele podia ir, ou seja, não tocar na vida de seu servo, (Jó 2.6). Observe que Deus concedeu permissão a Satanás, mais estabeleceu os limites (Jó 1.12; Jó 2.6). Ele por ser uma criatura tem suas limitações, não é onisciente nem infinito, vive sobre os limites que Deus lhes concede (Jó 1.12). Então uma disputa de poder entre Deus e Satanás, seria uma grande covardia da parte de Deus, disputar com quem e limitado, como Satanás.

Deus não precisa disputar poder com quem quer que seja, porque como Jo, Ele sabe que os homens podem amar-lo, pelo o que Ele é, e não pelo o que ele nos dá.




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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

SERA QUE É PECADO COMER SANGUE NA NOVA DISPENSAÇÃO ESTABELECIDA POR JESUS? COMO OS ADVENTISTAS DOS SÉTIMO DIA ENSINAM? OU NÃO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SERA QUE É PECADO COMER SANGUE NA NOVA DISPENSAÇÃO ESTABELECIDA POR JESUS? COMO OS ADVENTISTAS DOS SÉTIMO DIA ENSINAM? OU NÃO?

Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias: Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas. Que tudo lhes vá bem. Atos 15.28.29

Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. I Coríntios 10.19-21

Certo dia dialogando com um grupo de irmãos, sobre o comer sangue, ou não comer, se era errado, ou um grande pecado diante de Jesus, o que a dispensação da graça estabelecida por Jesus diz acerca disso para os cristãos da nova aliança, porque os adventistas dos sétimo dia, e as demais denominações, diz que é pecado comer sangue na nova aliança com Cristo, e para provar tal tese citam alguns textos do Antigo Testamentovamos ver. Embora tivesse permitido que Noé e sua família passassem a se alimentar de carne animal após o Dilúvio, Deus os proibiu de comer o sangue. Ele disse a Noé: “Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer.” Desde então, os adventistas do sétimo dia vive e aplica esse texto a todos os humanos, porque todos são descendentes de Noé. (Gênesis 9.4). “Não deveis comer o sangue de qualquer tipo de carne, porque a alma de todo tipo de carne é seu sangue. Quem o comer será decepado da vida.” (Levítico  17.14). Sabemos que segundo a antiga dispensação ela nos ensina que a alma, ou vida, está no sangue e pertence a Ele. Embora essa lei tenha sido dada apenas à nação de Israel, ela mostra a importância que Deus dava a não comer sangue. E na graça na nova dispensação, o que ela diz acerca do comer sangue? Quanto a esse assunto o melhor a fazer é deixa que Jesus nos ensine segundo sua palavra, se é pecado ou não comer sangue na nova aliança: Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias: Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas. Que tudo lhes vá bem”. (Atos 15.28.29). Observe que Lucas apenas repassou o que o Espírito Santo ordenou para os gentios “Que eles se abster-se da comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e sacrificados aos ídolos e da imoralidade sexual”. E não que ele proibisse o homem comer sangue ou qualquer carne normal. Apenas carne sacrificada aos ídolos, e sangue, de animais estrangulados e sacrificados aos ídolos

“Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (I Coríntios 10.19-21). Observou o que o apóstolo Paulo nos ensina em sua carta, que o sangue e carne que ele proibiu era aquela carne e aquele sangue que era sacrificados aos ídolos, como ele explica: Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Eram as carnes e o sangue oferecido aos demônios, que não tinha nada haver com Deus, praticar isso, era o mesmo que participar do cálice dos demônios. E não que ele proibisse o homem comer sangue ou qualquer carne normal.

Porque quanto ao comer sangue ou qualquer carne normal, o apostolo Paulo nos diz:Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência (I Coríntios 10.25).

Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência”. V.25. Naqueles dias do apostolo Paulo, o consumo de carnes e sangue oferecidos aos ídolos entre os crentes, era grande, existia dentro do templo uma casa particular, que era chamada casa da carne, ou mercado da carne, e muitos crentes ao participar dessa carne e desse sangue era um escândalo para alguns irmãos fracos na fé, mais como sabemos isso é algo totalmente “indiferente”, moralmente falando. visto que os alimentos nem nos recomendam diante de Deus e nem tão pouco nos condenam. Não seremos piores se não comermos, nem melhores se comermos. (I Coríntios 8.8). Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos; mas Deus destruirá a ambos, visto que não pertencem à categoria da vida espiritual. (I Coríntios 6.13). Além disso, o reino de Deus não consiste de comida e bebida, mais, sim, de coisas realmente importantes, como a justiça, a paz e a alegria no Espírito Santo. (Romanos 14.17). Neste ponto Paulo se põe ao lado da opinião dos crentes liberais, em oposição às idéias dos crentes excessivamente exigentes e rigorosos: Comei de tudo quanto se vende no açougue, ou no Mercado “...mercado...”, Em Corinto se encontrava uma pedra na qual havia uma antiga inscrição latina, “macellum”, que provavelmente veio do local do “mercado” a que Paulo se refere aqui. Esses mercados muito se assemelhavam aos outros, nas diversas localidades do mundo greco-romano daquela época, temos uma boa ideia sobre o que Paulo se refere aqui. Nossa ideia mais clara sobre essa questão se deriva das descobertas arqueológicas de Pompéia, na Itália. Ali o “mercado” era uma área fechada, com lojas em dois andares, pelo menos nesses edifícios havia três. Nesses lugares, isto é, nas lojas, é que eram vendidos os itens geralmente vendidos nos mercados, como carnes, sangue, peixes, frutas, legumes, pão, etc. Em Pompéia havia um pequeno templo, dentro do recinto desse mercado, dedicado ao culto do imperador. Onde era oferecido carne e sangue. Por isso no texto de (I Coríntios 10.25). Paulo se refere as carnes e ao sangue. Que eram vendidos nessas lojas, não sem antes terem sido usadas nos ritos religiosos dos pagãos. Após terem oferecido os seus respectivos sacrifícios, essas carnes entrava no comércio comum, enviando as carnes o sangue, e os couros dos animais abatidos para o mercado; e assim a maior parte das carnes vendidas naquela época eram carnes oferecidas aos ídolos, visto que os sacrifícios de animais, nos países do mundo greco-romano, eram tão numerosos como em Israel. Essa palavra, “ açougue”, se deriva de “macto” (ou, seja, de matança) ou “maceria” (ou, seja, ambiente fechado). Paulo olhava que alguns crentes não deviam forçar a questão além dos seus limites. Quais limites? Se a carne e o sangue era ou não sacrificado? Quanto a questão, alguns crentes não faziam qualquer investigação no sentido de averiguar a origem das carnes e sangue vendidas no “açougue”, se era ou não oferecidas aos ídolos, porque a questão era importante para a consciência de alguns irmãos “fracos na fé”, eles tinha a tendência para fazer tal investigação, assim transformando uma questão “indiferente” em uma questão importante.

Paulo sempre foi um homem sábio, e por tal questão ele disse: Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. (I Coríntios 9.22). Quando Paulo diz que se fez “...fraco...”, em relação aos “...fracos...”, ele estava se referindo aos crentes fracos, de Coríntios que eram débeis na fé, aqueles que se mostravam excessivamente escrupulosos, que insistiam sobre a necessidade de uma dieta vegetariana, sobre a necessidade de observar dias especiais das cerimônias judaicas, conforme se vê no décimo quarto capítulo da epístola aos Romanos. (Romanos 14.1; 15.1). Quanto ao uso do vocábulo “fraco”, O oitavo capítulo dessa epístola aborda aqueles crentes que eram “fracos na fé” por serem exageradamente escrupulosos quanto à ingestão de alimentos oferecidos aos ídolos, pensando que se um crente chegasse a consumir tais carnes, estaria praticando a idolatria. Mais como sabemos  segundo os ensinos do apostolo Paulo os alimentos são uma “questão indiferente”, destituídos de qualquer conteúdo moral ou espiritual, conforme se lê em, I Coríntios 6.13, que ele diz: “Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos; mas Deus destruirá tanto um como o outro”. Além disso, quer comamos quer nos abstenhamos de comer carne, isso não nos torna mais recomendáveis aos olhos de Deus, e nem melhora e nem piorando a nossa vida espiritual. (I Coríntios 8.8). Sabemos que um ídolo “nada é no mundo”. (I Coríntios 8.4). Naqueles dias esse “conhecimento” não era adquirido por todos os crentes, e alguns deles se sentiam profundamente ofendidos por ver outros irmãos, que pareciam abusar de seu conhecimento e liberdade cristã sem se contaminar. Assim ofendidos, aqueles irmãos facilmente, pendiam para se afastar de Cristo, voltando ao mundo, à sua antiga conduta; e assim perdiam a santificação que tinham recebido de Cristo. Por essas razões é que Paulo recomendava o exercício do “amor para com aqueles crentes fracos na fé”, ao invés do exercício indiscriminado da liberdade cristã, a fim de que os irmãos “fracos na fé” pudessem ser preservados no meio cristão e fossem edificados em sua fé: Por isso ele disse “Fiz-me fraco para com os fracos...” Em outras palavras, Paulo se fez de excessivamente escrupuloso, não consumindo determinados alimentos, não que aquilo viesse contaminar-lo, mais por causa da consciência dos irmãos fracos na fé. (I Coríntios 10.29). A fim de agradar a tais irmãos, para que pudesse melhor, e ajudá-los a se aproximarem de Cristo, e se aperfeiçoarem nele.

Pois, a questão que Paulo bota em pauta é a consciência cristã. A conduta que pode ser mantida sem qualquer exagero por motivo desses escrúpulos. “...por motivo de consciência...” . Paulo nos ensina que por motivo de consciência não devemos fazer qualquer coisa, que venha a perturbar ou escandalizar a consciências do irmão, porque a consciência de alguns irmãos é livre, mesmo ele sabendo que aquela carne ou aquele sangue na é o vai contaminar-lo. Mais sim, vai contaminar a consciência do irmão que é fraco, ou então, não façais indagação alguma, a fim de que a consciência de algum crente fraco na Fe, não venha a ser contaminada, se chegar a ouvir dizer que se trata de carne oferecida a ídolos, ou consumir a mesma. Porquanto o apóstolo salienta claramente, no vigésimo oitavo versículo deste mesmo capítulo, que ele vinha falando da consciência, especialmente da consciência de um irmão fraco na fé. Em I Coríntios 8.4. Devemos observar, além disso, que o lucro da venda de carnes oferecidas a ídolos revertia para os próprios templos pagãos; pois a venda dessas carnes tinha exatamente essa finalidade, embora parte dessas carnes fosse utilizada para o sustento dos sacerdotes pagãos. Contudo, nem mesmo contra isso Paulo fez qualquer objeção. Uma pessoa não pode sobrecarregar-se de tais escrúpulos, pois, de outra maneira, viveria perenemente ocupada com o “fazer” e o “não fazer”, tendo pouquíssimo tempo disponível para atarefar-se nas coisas verdadeiramente importantes.

Se, portanto, algum dos incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntando por causa da consciência. I Coríntios 10.27. Paulo chega a uma das considerações principais que muitos passam despercebidos acerca da “liberdade cristã”, que ocupa os capítulos oitavo a décimo desta epístola. Ele fala sobre as considerações que envolvem o consumo de carnes oferecidas aos ídolos, na casa do próprio indivíduo, após tal alimento haver sido adquirido no mercado. Ele fala a mesma coisa quando esse rito é na casa particular de algum pagão, que convida um amigo crente a tomar uma refeição. Ele fala também quando um crente entrar em um templo pagão, para ali participar de refeições vinculadas a ritos idólatras, participar de sacrifício na mesa dos demônios. (I Coríntios 10.21). Somente esta última possibilidade foi vedada para o crente. As duas primeiras possibilidades envolvem questões indiferentes, moralmente falando, sendo proibidas somente se tal ação vier a escandalizar a algum irmão fraco na fé, ao observar essa forma de conduta por parte daqueles crentes que se sentiam fortes, espiritualmente falando. Antes de qualquer outra coisa, neste versículo, devemos observar que o antigo e tolo exclusivismo judaico, que proibia um judeu de associar-se com um gentio, em qualquer sentido, e que proibia especificamente o “comer na companhia de gentios”, é completamente eliminado, ignorado. Nos tempos do cristianismo primitivo essa era uma das questões mais intensamente debatidas na igreja. O conselho que Paulo dá é sobre a consciência do crente individual. Até onde essa questão se aplica à consciência do próprio indivíduo, está completamente aberto o caminho dos contactos sociais entre crentes e incrédulos, podendo eles comer e beber o que for servido, abstendo-se apenas de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados, esses alimentos que incluam carnes que haviam sido oferecidas a ídolos. No versículo que vem a seguir ele fala sobre a “consciência do irmão”. Assim sendo, Paulo recomenda que o crente pode participar de qualquer banquete, que não ficará contaminado por qualquer coisa que ali consumir; Se, portanto, algum dos incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntando por causa da consciência. I Coríntios 10.27. O crente não se preocupe em fazer indagações, a fim de que, porventura, tendo comendo carne ou sangue, como que aquilo tenha sido oferecido em cerimônias idólatras, ou que algum crente fraco na Fé, venha a citar textos como os de: (Gênesis 9.4). “Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer.” (Levítico  17.14).  “Não deveis comer o sangue de qualquer tipo de carne, porque a alma de todo tipo de carne é seu sangue. Quem o comer será decepado da vida.” E com isso venha a sentir-se prejudicado em sua consciência, deixando se levar por irmãos escrúpulos insensatos, como se, de alguma maneira, houvesse participado de ritos idólatras do paganismo, ou foi proibido por Jesus. “...comei de tudo...” Conforme o Senhor Jesus aconselhou aos seus missionários especiais: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”, (Lucas 10.8).

Sabemos que a carne e o sangue que é vendido hoje em nossos “ açougues”, e aquele que comemos hoje, não tem nada haver com aquele que Lucas falou (Atos 15.29). Paulo falou em I Coríntios 10.28: Mas se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais,  sacrificado aos ídolos, não comais, porque foi  oferecida aos ídolos, coisa que não tem nada haver com as nossas carnes e sangue. O crente firme na fé, por estar suficientemente iluminado em Cristo, sabe disso. Mais deve ter o Maximo de cuidado com o irmão “fraco na fé” ou um pagão que queira submetê-lo a teste, pensando que o crente, em face de sua crença religiosa em Cristo, deve recusar-se a comer carnes ou sangue. O informante espera que o crente convidado não coma da citada carne, por causa do “segredo” que lhe foi assim revelado. Nesse caso, a sua consciência não deve ser despertada, ferida ou prejudicada em qualquer sentido. Antes, deve ter a satisfação, embora isso seja um direito que lhe assiste,Paulo diz em Romanos 14.23: Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não comer por Fé, e tudo que não é por Fé é pecado, Essa ê a observação da conclusão no que tange aos irmãos “fracos na fé”, que se mostram exageradamente escrupulosos acerca de questões alimentares, guardas de dias, exigências cerimoniais religiosas, etc.

Portanto ficou claro em (Atos 15.28.29). Que Lucas apenas repassou o que o Espírito Santo ordenou para os gentios “Que eles se abster-se da comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e sacrificados aos ídolos e da imoralidade sexual”. E não que ele proibisse o homem comer sangue ou qualquer carne normal, nos dias de hoje, vendida em nossos mercados.

Paulo nos alertou sobre aquilo que e sacrificado aos ídolos: “Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (I Coríntios 10.19-21). Observou o que o apóstolo nos ensina em sua carta, que o sangue e carne que ele proibiu eram aquela carne e aquele sangue que era sacrificados aos ídolos, como ele explica: Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Eram as carnes e o sangue oferecido aos demônios, que não tinha nada haver com Deus, praticar isso, era o mesmo que participar do cálice dos demônios. E não que ele proibisse o homem comer sangue ou qualquer carne normal, como a que é consumida hoje por nos cristão.


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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

MASTURBAÇÃO É PECADO OU NÃO? O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE ESSE ATO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos apologéticos.

MASTURBAÇÃO É PECADO OU NÃO? O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE ESSE ATO?

Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. (Mateus 5.28).

Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. (I Coríntios 7.9).

Muito pregam que a bíblia condena a pratica da masturbação, baseado no texto de (Gênesis 38.9). Onde mostra que quando Onã tinha sexo com sua mulher, ele evitava engravidá-la, derramando o sêmen no chão. Mais quando olhamos para esse texto, descobrimos que ele não tem nada haver com a pratica da masturbação. Essa pratica de Onã derramando o sêmen no chão, não era que ele se masturbava no momento de ejacular, mais sim que ele evitava cumprir a lei do levirato, um costume antigo entre os povos de Israel. Mais o que e a lei do levirato? A lei do levirato era um costume antigo, segundo o qual o irmão de um homem morto que não tinha deixado um herdeiro, deveria casar-se com a viúva do falecido, o qual o descendente nascido daquele relacionamento, eram considerado filho e herdeiro legitimo do morto, (Deuteronômio 25.5). Porque o irmão morto era o primogênito e o filho que o segundo irmão ia gerar era seu herdeiro, e iria herdar sua posição de liderança na família e a porção dupla (v.37.1). E o segundo irmão não poderia si negar e nem desejar o lugar do primogênito para si como Onã fez. Onã era o segundo filho (v.4). E por lei ele era obrigado a casar e ter relação sexuais com Tamar a viúva de seu irmão Er, anterior a ele que já era falecido, porem ele evitava que ela concebesse. Fazendo assim, ele era injusto para com seu irmão morto, para com Tamar e para com a lei do Levirato.  Quando morreu o marido de Tamar  Er, que era filho de Judá uns dos filhos de Jacó, vv.3.7. Tamar ficou sem filho, ela ansiava por um filho para perpetuar o nome de sua família e prover-lhe descendentes (v.8). A lei do Levirato era uma lei antiga do oriente próximo, lei essa que determinava que um irmão devia casar-se com a viúva de seu irmão já falecido, caso ela não estivesse filhos; assim haveria um filho em nome do falecido (v.8). O pecado de Onã foi recusar-se cumprir tal responsabilidade. Por isso Deus ceifou a sua vida, porque ele recusou-se a dar um filho a Tamar o qual deixaria o nome do falecido vivo  (v.10). A lei do Levirato obrigava o segundo irmão a casar com a viúva, quando o primeiro marido morria sem deixar filhos, seu irmão por lei unia-se a viúva, e o filho que nascesse seria considerado como filho do irmão falecido. Essa lei visava a conservar a herança no âmbito da família (Deuteronômio 25.5-9). Onã foi condenado a morte por violar essa lei e não por se masturbar, como muitos ensinam ou pensam.

A lei do Levirato prescrevia ao irmão do falecido que não deixou filho, ele desposar sua cunhada, daí o primeiro filho que nascesse de tal união era considerado como filho legitimo daquela mulher e do falecido, essa era a lei do levirato, lei essa que Onã foi omisso em cumprir.

Onã tomou-se conhecido devido a uma curiosa circunstância, que envolveu o casamento segundo a lei do levirato . Depois da morte de Er, seu irmão mais velho. Onã, casou-se com a viúva dele, “Tamar”. Ele tinha sexo com ela freqüente, mais todas ás vezes no momento da ejaculação ele derramava o sêmen no chão, evitando que ela ficar-se grávida uma prática que, chamamos “coitus interruptus”. Dessa circunstância é que se deriva a expressão onanismo, ou seja, “o pecado de Onã”, e não que ele se masturbava derramando o sêmen no chão, como muitos ensinam.

Todas as vezes que Onã possuía a mulher. (Gênesis 38.9). Essas palavras indicam uma série de atos, um hábito que se formara: ele sempre praticava o “coitus intemptus”. Motivo: ele não se interessava por gerar filhos para perpetuar a descendência de seu irmão Er, já falecido. Antes queria seus próprios filhos. Tinha sido apanhado em uma armadilha que o deixava irritado, e na qual não via bom senso. Assim, Onã ofendia continuadamente a lei do casamento levirato.

Já que conhecemos que o caso de Onã não foi masturbação, como muitos ensinam, mais sim, um “coitus intemptus”.

Vamos agora ao ponto de nosso tema, a “MASTURBAÇÃO”- Masturbação é pecado ou não? O que a bíblia fala sobre esse ato?  A bíblia nos ensina que tudo quanto Deus criou eis que era muito bom, (Gênesis 2.32). Tudo que Deus criou e muito bom, (I Timóteo 4.4). E isso inclui a sexualidade. É importante que saibamos que o sexo nunca foi em si mesmo pecaminoso, e que Deus o estabeleceu para ser desfrutado. Deus que nos criou, criou nossos órgãos sexuais.

Ao nascer formos dotados de instintos (ou, seja, tendência natural). Especifico sem os quais nossa sobrevivência seria impossível. O impulso sexual caracteriza o instinto de preservação da espécie. A bíblia diz que a Masturbação é pecado, e é contraria os planos de Deus. Porque este ato está associado a fantasias e pensamentos impuros. É preciso dominar os instintos e sentimentos, e não dar lugar a ele, como diz o apostolo Paulo, “Foge dos desejos da mocidade”, (II Timóteo 2.22). O jovem o qual essa pratica é freqüente deve manter a mente ocupada com bons pensamentos, com as coisas do auto (Colossenses 3.1-3). A sua mente deve esta ocupada com a palavra de Deus (Filipenses 4.8.9). A bíblia diz que todas as coisas são licita aos homens, mais nem todas as coisas convém, (I Coríntios 6.12). Deus ama o pecador (João 3.16).  Mais não ama seus pecados. Deus proíbe todas as praticas impuras sexuais, quanto a isso sua palavra é bem clara, (Deuteronômio 23.17; I Coríntios 6.16; I Tessalonicenses 4.3). O inimigo de nossas almas tem levado muitas pessoas a perdição. Muitos perdem horas de seu tempo assistindo filmes eróticos impróprios, acessando sites inconvenientes, invés de lerem a bíblia, vivem lendo revista mundanas com suas praticas eróticas. Por isso. Deus nos adverte em sua palavra. “Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim,” (Salmos 101.3).  Abstende-vos de toda a aparência do mal (I Tessalonicenses 5.22).

Certa ocasião Jesus disse. “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiça, já em seu coração cometeu adultério.” (Mateus 5.28). Vamos analisar essa frase de Jesus: “Qualquer que atentar numa mulher para a cobiça, já em seu coração cometeu adultério.” Mais muitos podem ate dizer o que esse texto tem haver com masturbação porque ele fala em adultério, mais só que o leitor deve está bem atento com a frase “atentar numa mulher para a cobiça”, atentar uma mulher para a cobiça, aqui é onde entra os pensamentos fantasiosos e impuros, se  o tal que comete tal ato de  cobiçar, sendo ele casado comete adultério, e se for solteiro comete prostituição, porque com tais pensamentos fantasiosos e impuros, ele com certeza vai se  masturbar, sendo solteiro, e sendo casado vai adulterar, a bíblia diz que quem comete tais coisa não estarão no reino dos céus. (Apocalipse 22.15).  A masturbação é pecado e contraria os planos de Deus. Porque este ato está associado a pensamentos fantasiosos e impuros. Lembrar-vos que a bíblia diz que nos temos a mente de Cristo (I Coríntios 2.16). E em tudo foi tentado, mais não cedeu ao pecado (Hebreus 4.15).

A masturbação é um auto-estimulo sexual que tem esse nome, sem importar se chega ou não ao orgasmo. A masturbação é um acontecimento quase universal, que começa a ser praticado quando o adolescente descobre que certas áreas de seu corpo produzem prazer ao serem tocados, ou manipulados. A masturbação é uma prática universal entre muitos jovens e adultos, quando lhes falta uma maneira normal e regular de alivio sexual. Há algum tempo atrás, vir uma reportagem que muitos médicos condenavam a prática da masturbação como algo prejudicial a saúde, ao mesmo tempo associado a desvios mentais. Talvez a medicina tenha chegado a tal conclusão devido à circunstância de que alguns pacientes mentais praticam a masturbação quase obsessivamente, sem sentir vergonha. Depois de alguns dias, vir outra reportagem aonde as autoridades médicas com um estudo mais  avançado no assunto segundo eles, vieram a reconhecer que esse é apenas um sintoma de alguns desequilíbrios mentais, e não causa dos mesmos. Atualmente, outros estudos científicos, diz que a prática da masturbação não é considerada prejudicial a saúde, a menos que provoque ansiedades que podem resultar de sonhos acordados e fantasias nunca realizadas, ou num estado de solidão associado a essas fantasias.

Religiosamente falando, a prática da masturbação é condenada, porque é uma atividade sexual desnatural. Muitos teólogos ver na masturbação algo impróprio e ilegítimo as atividades sexuais normais, por isso condenam a masturbação. Todavia, os teólogos conservadores pensam que se trata de um pequeno desvio sexual, enquadrado em passagens como (Gálatas 5.19). Onde se lê sobre a,  “...lascívia...”

Em primeiro Coríntios o apostolo Paulo adverte os solteiros: Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. (I Coríntios 7.9). Paulo reconhece que pessoas comuns, destituídas do Espírito Santo. Eventualmente não conseguirão “dominar-se”, mas antes, serão vitimados por um forte desejo, Paulo compara a palavra, “...abrasar...”, como um fogo “reqúeimante”, sem domínio. Por isso ele diz. “Se não pode conter-se, casar-se” (v.7). Paulo faz dessa palavra uma figura simbólica bem apropriada para o sexo, que para uma pessoa comum, se torna um monstro insano, quando não é posto debaixo do controle do Espírito de Deus. A palavra “...abrasar...”, literalmente traduzida é , “requeimando”. “Um fogo abrasador sem domínio”. Assim sendo, aprendemos que é melhor o cristão casar-se do que viver abrasado de desejo, por causa de uma paixão não satisfeita. A masturbação é pecado, ela contraria os planos de Deus. Porque este ato está associado a pensamentos fantasiosos e impuros, o apostolo Tiago na sua carta diz: Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tiago 1.14.15). Lembre-se do que Jesus disse, “Que qualquer que atentar numa mulher para a cobiça, já em seu coração cometeu adultério “ou, seja, pecado”. Por isso devemos está atento, porque a concupiscência atraí e engoda os maus pensamentos fantasiosos e impuros, e eles sendo consumados geram a morte.

O cristão deve ter o Maximo de cuidado para não andar, “no fogo inflamado da paixão”, fogo esse que anda requeimando, o qual trás uma luta prolongada e dolorosa, quase sempre fatal para o nosso desenvolvimento espiritual. A um termo bíblico “purosthai”, que significa “queimar”. Esse requeimar mui provavelmente indica a combinação de um desejo “afetuoso” não-cumprido, portanto o melhor a fazer quem não tem domínio é casar-se, porque, no casamento, os impulsos sexuais podem ser domados sem que o indivíduo tenha de apelar para os contatos sexuais pecaminosos, fantasiosos e impuros, e olhar bem para o que disse o apostolo Paulo: “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo a servidão...” (I Coríntios 9.27). O termo “subjugo”, literalmente quer dizer, “abater”, “dominar”, por isso a masturbação sendo um desejo pecaminoso, deve ser subjugado, abatido e dominado.

A masturbação faz parte da prostituição, porque ela envolve maus pensamentos, e orgias fantasiosas e impuras, por isso o apostolo Paulo diz: Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comente é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo, (I Coríntios 6.18).

A masturbação sendo um desejo pecaminoso, ela faz parte da concupiscência da carne, por isso João diz: “Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos....” (I João 2.16). Por isso Jesus disse: Portanto se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te e melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno, (Mateus 5.29).

Portanto se alguém vive nessa pratica o melhor a fazer é deixa, porque é algo que contamina o homem o a mulher, seja Lá quem o pratique. A masturbação envolvem maus pensamentos como está escrito: “Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições...” (Marcos 7.21). Se querem usar as mãos, faça como disse o apostolo Paulo: Que os homens orem em todo lugar, levantando as mãos santa,  (I Timóteo 2.8). E não praticando esse ato, com maus pensamentos, se contaminado a si mesmo, (Marcos 7.21).

Portanto a masturbação é pecado, porque ela faz parte da prostituição, e envolve maus pensamentos, e orgias fantasiosas e impuras, contaminando o templo do Espírito Santo, por isso diz a bíblia: Apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei. E eu serei para vos Pai, e vos serei para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso, (II Coríntios 6.17.18). Então veja no que vai tocar.

Portanto o jovem o qual essa pratica e freqüente deve manter a mente ocupada com bons pensamentos, buscando as coisas que são do auto (Colossenses 3.1-3). E “Fugir dos desejos da mocidade”, (II Timóteo 2.22). Porque diz a bíblia: E os que são de Cristo crucificam a carne com as suas paixões e concupiscência, (Gálatas 5.24). E  a masturbação por ser desejo, paixões e concupiscência da carne deve ser dominada. 


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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

PRA QUEM REALMENTE JESUS PREGOU LA NO HADES? PARA OS HOMENS REBELDES DOS DIAS DE NOÉ ENQUANTO SE PREPARAVA A ARCA? (I PEDRO 3.18-20; 4.6). OU PARA OS ANJOS CAÍDOS, OU SEJA, OS DEMÔNIOS? QUE ESTÃO CONFINADOS NO TÁRTARO? (II PEDRO 2.4; JUDAS V.6)


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

PRA QUEM REALMENTE JESUS PREGOU LA NO HADES? PARA OS HOMENS REBELDES DOS DIAS DE NOÉ ENQUANTO SE PREPARAVA A ARCA? (I PEDRO 3.18-20; 4.6). OU PARA OS ANJOS CAÍDOS, OU SEJA, OS DEMÔNIOS? QUE ESTÃO CONFINADOS NO TÁRTARO? (II PEDRO 2.4; JUDAS V.6)

“Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água.”

Muitos me perguntam sobre o texto de I Pedro 3.18-20; 4.6, será que Jesus foi pregar para os homens rebeldes dos dias de Noé? O foi pregar para os anjos caídos, ou seja, os demônios? Será que esses textos tem haver com os mesmos textos de II Pedro 2.4 e Judas v.6? Quanto a isso vamos analisar com mais cautela.

 “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água.” (I Pedro 3.18-20).

Quem são estes “espíritos em prisão”? Muitos estudiosos interpretam a palavra “espíritos” na passagem de I Pedro 3.19.20; 4.6, como sendo aqueles espíritos em prisão de II Pedro 2.4 e Judas v.6. No entanto, esta interpretação não tem nenhum fundamento na palavra de Deus, pela seguinte razão: a palavra de Deus não usa a graça e a misericórdia de Cristo para salvar ou pregar as boas novas, para anjos caídos, ou seja, para os demônios.

A palavra “espírito” que aparece em I Pedro 3.19.20; 4.6, é para designar pessoas mortas, num estado “desincorporado”. Para compreender o que significa “espíritos em prisão” temos de olhar à palavra de Deus para ver como é usada ou para quem é endereçada, e além disso, devemos considerando outras referências bíblicas relacionadas com o mesmo tema dos versículos de I Pedro. De fato a palavra de Deus não se refere apenas uma vez, mas duas vezes em I Pedro 3.19.20; 4.6. Mas o que significar “espírito em prisão”. Como já dissemos, não podem ser os anjos caídos, ou seja, os demônios, que aparece em (II Pedro 2.4 e Judas v.6). Mais sim pessoas mortas, num estado “desincorporado”, dos dias de Noé (I Pedro 3.19.20). Pessoas mortas, apesar de hoje em dia ser comum o uso no sentido de “homens mortos”, e não para designar seres angelicais, como diz em (II Pedro 2.4 e Judas v.6). 

Vamos dar uma analisada com mais detalhe no que diz Pedro: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água.” (I Pedro 3:18-20). Primeiro, devemos observar, “Que Cristo morreu uma só vez pelos pecados” pecados de quem? Dos homens? Ou dos demônios? É obvio que dos homens, aqueles espíritos que estavam num estado “desencorporado”, dos dias de Noé, e não dos anjos caídos, ou seja, dos demônios, como alguns ensinam, porque quanto a eles diz Pedro na sua segunda carta: Porque, se Deus na perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou as cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo (II Pedro 2.4). lançou no inferno, entregou as cadeias da escuridão, reservou para o juízo, então esta descartada que a decida de Cristo ao Hades não foi emproo deles. Segundo, o justo morre pelos injustos, para levar-nos a Deus; que tipo de anjos caídos, ou seja, de demônios Jesus sacrificaria sua vida para salvá-lo? Será que Jesus sendo justo morreria em seu lugar? E ainda mais, para levar-los a Deus? Onde Judas diz: “aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, Deus os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia, (Judas v. 6-7). Terceiro, Jesus foi, e pregou aos espíritos em prisão; raciocine comigo, será que Jesus foi ao Hades para pregar o Evangelho para os anjos caídos, ou seja, para os demônios, pregar, quer dizer levar a mensagem das boas novas da salvação, que salvação pode ter um demônio? Jesus na sua missão terrena afirmou que eles não tinham nada com Ele (João 14.30). E da mesma forma os demônios afirmaram que não tinha nada com com Jesus (Mateus 8.29; Marcos 5.6.7). Diz a bíblia que Jesus não morreu em favor dos anjos e nem veio para salvar eles, mais sim,  a favor   da descendência de Abraão (Hebreus 2.16). Quarto: os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé. Quem foi rebelde no dias de Noé? E obvio que os homens daquele tempo, algo que não tem nada haver com os anjos caídos, ou seja, com os demônios, porque o texto finaliza com a palavra alma, qual é o anjo caído ou demônio que tem alma? Ou esperava nos dias de Noé, ou na longanimidade de Deus, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela águas; o texto deixa bem claro que a decida de Cristo ao Hades e pregou o Evangelho foram para os rebeldes dos dias de Noé, que morreram pelas águas (I Pedro 3.18-20). E não para os anjos caídos, ou demônios, Que estão no Tártaro, em confinamento eterno para o dia de juízo (II Pedro 2.4 e Judas v.6).  Que tipo de anjo ou demônios morreria afogado em um dilúvio? A referência a Cristo Em (I Pedro 3.19.20; 4.6). Não foi a, de proclamar a Sua vitória aos anjos caídos, ou seja, aos demônios, após a Sua ressurreição,  mais sim, a de evangelizar os rebeldes dos dias de Noé, que foram mortos pelas águas. Conseqüentemente chegamos á conclusão que, quando em I Pedro lemos que Jesus foi pregar aos espíritos em prisão, não devemos entender, anjos caídos, ou seja, demônios, que estão em prisão eterna ate o juízo do grande dia.

O que a palavra de Deus nos fala em I Pedro 3.19.20; 4.6, não é de anjos caídos, ou seja, de demônios, seres angelicais aprisionados, no Tártaro, eternamente acorrentados e na escuridão. Porquê? Por causa das coisas que fizeram no céu (Apocalipse 12.7-12). Eles deixaram a sua própria habitação (Judas v.6). Pra eles não há pregação e nem remição de pecados. Eles  estão “reservados em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia”. Esses anjos estão no “ταρταρόω ” (tartaroo). Que significa “lançados ao Tartarus”. Como explica Bullinger: “a palavra grega “Tartarus” não é aplicada em mais lado nenhum ou de forma alguma na Septuaginta. Homero descreveu o Tártaro como sendo um submundo. O Tartarus em Homero significa a prisão dos Titãs, ou gigantes que se revoltaram contra Zeus”. (The Companion Bible, Appendix 131). E tal como Vine também explica: “o verbo tartaroo traduzindo “cast down to hell” em II. Pedro 2:4, significa: ligar-se ao Tartarus, que nem é Sheol nem Hades nem o inferno, mais o lugar onde os anjos, cujo pecado particular é referido na mesma passagem, estão confinados até ao julgamento. A região é descrita como abismo de escuridão.” (Vine’s dictionary pág.553). Por conseguinte, Tartarus deve ser entendido como uma prisão e nesta prisão, como diz Pedro, encontram-se os anjos que pecaram, e estão à espera do seu julgamento. Eles estão nesta prisão de escuridão à espera do grande dia do julgamento. Então é como diz, Vine que o verbo tartaroo traduzindo “cast down to hell” em II. Pedro 2:4, significa: ligar-se ao Tartarus, que nem é Sheol nem Hades nem o inferno, mais sim, o lugar onde os anjos, cujo pecado particular, estão confinados até ao julgamento. Então mais uma vez está descartada a teologia que ensina que Jesus foi a tal lugar e Lá pregou para esses anjos rebeldes.

O texto de I Pedro 3.18-20, e 4.6, faz a mensagem ser pregada àqueles que estão “em prisão”, num estado “desincorporado”. Não podemos ignorar essa verdade bíblica sobre a realidade da descida de Cristo ao Hades, esse fato a bíblia trata como uma tão grande realidade. Visto que negar esta ocorrência de I Pedro, seria também preciso negá-la em cada ocorrência sua no N.T. Também deve ignorar a história de Atos 2.27,31, onde Lucas fala sobre Cristo e não Davi. Paulo também falava sobre isso em Efésios 4.8-10 e Romanos 10.6-8. Se Cristo não desceu ao Hades, também se deve ignorar a antecipação profética do fato, nos Salmos (Salmos 16.10; 68.18).

Alguns grupos religiosos supõem que a pregação não foi feita por Cristo, o qual desceu pessoalmente ao Hades, mais sim por meio dele, isto é, “através do seu Espírito”, o qual teria inspirado os apóstolos em sua missão evangelizadora, após sua ressurreição. Com essa interpretação muitos eruditos de renome se tem atraído por ela, homens como Socino, Grotius, Schottgen, Schlochting e Hensler. Mas só que se levantam muitas objeções contra tal interpretação. E ela fica sujeita a várias criticas, mais quando olhamos para tal interpretação vimos que ela è arbitrária, porque quem está no sujeito é Cristo, e não os apóstolos. Porque neste texto nada é dito, sobre a missão da igreja, neste texto o sujeito que ele nos revela é Cristo, em seu estado “desincorporado”, o objeto da pregação que esse texto nos mostra são os espíritos “desincorporados dos homens mortos pelas águas do dilúvio nos dias de Noé”, e não a missão evangelizadora, da igreja em busca de homens de toda parte do mundo (Atos 2.6-11). Que os apóstolos foram designados para pregar o evangelho, os quais faziam parta da missão da igreja primitiva.

Fazendo o pêndulo da interpretação em I Pedro I Pedro 3.18-20; 4.6, os universalistas vêem evidências, na história da descida de Cristo ao Hades, de que em algum lugar, de algum modo, em algum tempo, a graça divina, por meio de Cristo, atrairá todos os homens aos lugares celestiais: E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim (João 12.32). Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles. (Salmo 58.18). Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto— - ele subiu— - que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. (Efésios 4.8-10). Observe que o texto diz:Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes”, Por isso que Pedro afirmou tal declaração, que Jesus desceu ao Hades, e de Lá subiu com os cativos e os rebeldes, que Lá estavam: No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé (I Pedro 3.19.20). Ai os universalistas ver o poder total das mãos de Cristo.

O Evangelho de Cristo não é uma minúscula porcentagem que apenas alcança poucos homens, enquanto vivem em corpos mortais, mas o amor de Cristo não permitirá que se vão devido á ignorância. Somente se chegarem a rejeitá-lo é que perderão a salvação por ele oferecida. Sabemos que o apostolo Paulo em Romanos deixa claro que Deus seria “justo” se condenasse homens ao inferno, sem importar, se eles ouviram o Evangelho ou não. Porém, não existe tal coisa como justiça nua, aparte do amor e da misericórdia. Uma justiça temperada, na qual os atributos de Deus não estejam divididos e nem se choquem uns contra os outros, alia-se á razoável posição que diz que ninguém poderá perder-se finalmente sem antes ter chegado frente a frente com a verdade, conforme ela se acha em Cristo. A graça oferecida por Cristo dará todo o espaço e iodo tempo o qual garante esse encontro. O que as almas fizeram com isso, dependerá delas, entretanto. Por isso. Bigg. in loc., defende a ideia que a graça de Deus, por meio de Cristo, trará finalmente a todos os homens o conhecimento do Evangelho. Todos os homens deverão saber disso, para então se voltarem para Cristo ou rejeitar-lo. Negar isso é perder as imensas dimensões da missão de Cristo, que são subentendidas na história da “descida ao Hades”, bem como em outras passagens, como, Efésios 4.8-10 e Colossenses 1.16. O Evangelho foi pregado aos mortos com o propósito de moldar a condição deles, de tal modo que por um lado sendo julgados segundo a carne (estado dos mortos visto como um juízo continuo segundo a carne), por outro lado, fossem capazes de através ao juiz atingir, à maneira de Deus, a vida imortal do espírito. wiesinger. Comentando sobre (I Pedro 4.6). Deus nos considerará responsáveis!

Isso não significa que o espírito de Cristo estava morto, e que precisou ser reavivado, e, sim, que embora ele estivesse morto quanto a seu corpo, Ele estava bem vivo em sua natureza espiritual, em sua alma. Portanto, era como se ele tivesse morrido como uma entidade, mas continuava vivo, visto que ele vive, também vivemos. O seu Espírito foi imbuído de novos e maiores poderes de vida.

As Santas Escrituras em parte alguma ensinam a condenação eterna daqueles que morreram como pagãos antes de Cristo, ou não cristãos, em muitas passagens, deixam entendidos que o perdão pode ser possível além do sepulcro, porquanto estabelecem a decisão não por ocasião da morte (física), mas por ocasião do dia de Cristo. (Atos 17.31; II Timóteo 1.12; 4.8; I João 4.17). Porém, em nossa passagem, como também em I Pedro 3.19,20, Pedro, por iluminação divina, afirma claramente que os caminhos da salvação de Deus não terminam juntamente com a vida terrena, e que em I Pedro 4.6: Foi pregado o Evangelho até os mortos. O primeiro capitulo da epístola aos Romanos ensina que Deus seria justo se condenasse a todos os homens em seus pecados, sem lhes oferecer qualquer mensagem de salvação. Isso, entretanto, seria justiça, mas o evangelho nos assegura que a justiça não será feita sem o revestimento da misericórdia e do amor de Deus. É isso que Paulo passa a demonstrar, a partir do terceiro capitulo de Romanos. Este texto, desde os primeiros pais da igreja, tem sido correto e usado para indicar a oportunidade de se ouvir falar de Cristo, para que se possa aceitá-lo ou rejeitá-lo, em um âmbito que, finalmente, tomar-se-á absolutamente universal. Eis a razão pela qual Cristo desceu ao Hades. O evangelho foi pregado aos mortos rebeldes. E eles tiveram a sua oportunidade. O texto que alude à descida de Cristo ao Hades (I Pedro 3.18.19; 4.6). Não indica quantos se aproveitaram da oportunidade. Mas há outras passagens bíblicas que mostram que os eleitos serão finalmente poucos.

A interpretação da descida de Cristo ao Hades em I Pedro 3.18. Ninguém, de mente despreocupada, poderia duvidar, aceitando esta cláusula por si mesma, que as pessoas a quem a prédica foi feita estavam mortas por ocasião do anúncio. No tocante aos mortos. Cristo desceu ao Hades a fim de ali pregar, e isso foi seguido pelos apóstolos. E o objetivo disso foi que embora os mortos tenham sido julgados como homens, no tocante à carne, vivessem como Deus vivo, no tocante ao espírito.

Portanto a ideia que temos em I Pedro 3.19.20, é que nosso Senhor Jesus Cristo pregou a uma classe particular, a saber, os ímpios contemporâneos do dias de Noé, e não dos anjos caídos, ou seja, dos demônios, a descida de Cristo ao Hades, indica à natureza do julgamento, Cristo foi conduzido ao subterrâneo de aprisionamento; mas um meio de salvação vos foi agora oferecido, para que vivais no espírito, como Deus, de acordo com a vontade de Deus, ao modo de Deus, a vida imortal do espírito. Tendes merecido a morte, tanto no tocante ao corpo como no tocante à alma, e por causa de vossa desobediência perecestes no dilúvio e fostes vivendo em face do fim de tudo. (I Pedro 3.19.20). Então aqueles  grupos religiosos que supõem que a pregação feita por Cristo, o qual desceu pessoalmente ao Hades, foi pra aos anjos caídos, ou seja, os demônios, pode reaver seus estudos, e melhora sua hermenêutica. De acordo com Koehler, esses anjos foram condenados para sempre, sendo guardados sobre trevas, em algemas eternas, para o juízo do Grande Dia (Jd v.6). “Não há redenção para eles”. Nenhuma promessa de graça a eles se aplica. Nenhum evangelho é pregado a eles. Jamais retornarão à comunhão com Deus, pois ‘fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25.41). Como diz o escritor aos hebreus, que Jesus não veio socorrer os anjos. Hebreus 2.16.



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terça-feira, 1 de outubro de 2019

JEFTÉ SACRIFICOU OU NÃO SUA FILHA EM HOLOCAUSTO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

JEFTÉ SACRIFICOU OU NÃO SUA FILHA EM HOLOCAUSTO?

E serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço. Demais disto, sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios, (Salmos 106.36.37).

E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá. (Jeremias 32.35).

Nesse pequeno estudo não vou expandir muito, e nem vou relatar toda a vida de Jefté e de sua família, o objetivo desse estudo é relatar se Jefté matou em sacrificou sua filha, ou não.

Quanto o voto de Jefté a um grande problema entre muitos intérpretes que têm transformado esse ocorrido em um campo de batalha. Alguns sem embargo pensam que o trecho de (Levítico 27.28.29). Reflete um tempo em que eram aceitos e efetuados sacrifícios humanos em Israel, como parte do culto a Deus. Mais tal interpretação dificilmente poderia aplicar-se aos dias de Jefté. Algo que em seus dias era abominável aos olhos de Deus (Levitico 18.21; Jeremias 32.35).

Será que Jefté realmente cumpriu o seu horrendo voto ou não? Alguns respondem que sim; e outros, que não inspirados na crença dogmática de que isso não pode ter acontecido em Israel, ou, então, temem que possam compreender que Deus, realmente, aprovou e aceitou tal ato.

Quantos os textos bíblicos, eles não deixam nenhuma duvida, Jefté fez o voto e o cumpriu. Além disso, por que as mulheres de Israel lamentariam pela filha de Jefté, se o voto não tivesse sido cumprido! Como está escrito: “Daqui veio o costume em Israel das filhas de Israel saírem por quatro dias, de ano em, ano a cantar em memória da filha de Jefté, o giliadita”, você já viu alguém cantar em memória de quem está vivo? De quem está vivo se faz homenagem, e não de quem está moto.

Jefté anelava pelo triunfo, razão pela qual fez um voto precipitado, o de que sacrificaria em holocausto a primeira pessoa que viesse recebê-lo, vindo de sua casa, se ele retornasse vitorioso. (Juízes 11.30,31). Jefté voltou vitorioso para casa. Mas, tragicamente, a primeira pessoa a vir ao seu encontro foi a sua única filha. Houve música e danças em celebração à vitória. Mas Jefté sentia-se tão derrotado quanto os amonitas. A ponto de declarar: “Ah! filha minha, tu me prostras por completo...” “tu passaste a ser a causa da minha calamidade...” (Juízes 11.35).

Que o voto de Jefté foi cumprido, tenhamos a certeza. Isso é apenas uma evidência da natureza primitiva da fé de um homem violento.

Não há nenhuma razão para supormos que Deus tenha dado a Jefté a sua notável vitória porque ele fizera aquele estúpido voto, ou que, depois da vitória, houvesse qualquer necessidade de cumprir o voto. Jefté é que criara a questão toda em seu psique. Deus não esteve envolvido em tão estúpido ato de querer um sacrifício humano em troca de alguma coisa, quando na verdade é Ele quem da as vitórias e as grandes dádivas, sem esperar recompensa como diz. Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo quanto existe debaixo de todo céu é meu. (Jo 41.11).

Podemos confrontar o caso do mal, com o caso de Jefté e sua filha. (Juízes 11.35). Observe a declaração: “Tu me prostras por completo”. “Tu é a causa da minha calamidade”. Jefté, em sua reação humana, culpou a própria filha por aquilo que ele fizera oculto, em seu momento impensado. É como se ele dissesse: “Não sei por que fizeste isso comigo!” Assim como Adão lançou a culpa sobre Deus, e Eva lançou a culpa sobre a serpente pelos os atos que praticaram, lançando sobre Deus a culpa de toda a questão. Sempre foi e sempre será assim, as pessoas acusam Deus de toda espécie de coisas horendas e impensadas que fazem, até votos abominável aos olhos do próprio Deus como está escrito: E edificaram os altos de Baal, que estão no Vale do Filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem veio ao meu coração, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá. (Jeremias 32.35). Jefté fez um voto estúpido uma coisa abominável e prejudicial a ele mesmo, que lhes causou uma dor infinita, “Ah! filha minha, tu me prostras por completo...”.

Os apologistas usam de várias interpretações. Eles trazem Vários mecanismos para desculpar a Jefté pelo voto que tomou e pelo que acabou fazendo acerca de sua filha, ou para negar que ele, realmente, tenha concretizado tal voto. Porém, quando olhas-mos para os textos bíblicos hermeneuticamente ele nos mostra a verdade do incidente. A verdade é que Jefté não era um homem totalmente voltado para Deus, ele era um meio-pagão, um meio-israelita, que foi influenciado pelos costumes de seus vizinhos pagãos, os cananeus. Os quais lançavam seus filhos e suas filhas no fogo em sacrifico ao deus Mologue, que era considerado um sacrifício de demônio, (Jeremias 32.35; Salmo 106.36.37). Esses povos viviam em redor de Israel, os sacrifícios humanos continuavam sendo postos em prática. Não obstante, é impossível que ele ignorasse a proibição terminante da lei de Moisés o qual punia tal prática, sob pena de morte (Levítico 18.21; 20.2-5). Em meio a toda aquela matança, porém, realizada em nome do Deus Eterno, ou dos deuses pagãos, que diferença faria uma vítima a mais ou a menos para um povo sem Deus e sem fé?

A bíblia fala que o Espírito de Deus veio sobre Jefté para ele cumprir o propósito de Deus, porém Deus não inspirou Jefté a fazer seu voto precipitado sacrificando sua própria filha, quem age dessa maneira está tentando “comprar” os favores divinos, e não cumprir o propósito divino o qual lhe foi posto.

Jefté, era um homem de pouca Fé, e não contente com o poder que tinha recebido do Espírito de Deus, ele fez um voto precipitado, (Juízes 11.30.31). Que nada tinha haver com a orientação dada pelo Espírito de Deus através do seu sacerdote Finéias, Ele resolveu oferecer um sacrifício até ai tudo bem, agora Jefté deveria ter em mente que o tal sacrifício jamais deveria ser humano, porque tal prática era proibida entre o povo de Deus, era uma grande abominação (Deuteronômio 18.10; 12.30,31; Levítico 18.21; 20.2; Salmo 106.37,38; 7.31; Jeremias 32; Ezequiel 16.20,21). Não há razão alguma para supormos que essas leis foram observadas cem por cento entre o povo. Sacrifício humano eram rituais praticado pelos seus vizinhos pagãos, algo que era absolutamente proibido pela legislação estabelecida por Moisés, o qual o Salmista classificou como sacrifício de demônios, (Salmo 106.36.37).  

Jefté fez um Voto Precipitado sem a ordem de Deus (Juízes 11.34-40). Vindo, pois, Jefté... saiu-lhe a filha ao seu encontro. Jefté voltou para casa regozijando-se, somente para defrontar-se com a tragédia de ter de sacrificar sua única filha. Sua mente supersticiosa não lhe permitiu descobrir como escapar de seu voto, o que era perfeitamente possível, de acordo com a lei de Moisés. Jefté fez um voto precipitado, voto esse que Poderia ser anulado. E isso por duas razões: Em primeiro lugar, o voto contradizia a lei de Deus escrita por Moisés (Levítico 18.21; Deuteronômio 12.31). Logo, não somente tal voto podia ser revertido, mas também tinha, forçosamente, de ser anulado: Em segundo lugar, qualquer voto, feito em Israel, podia ser redimido, ou seja, substituído por outra coisa. (Levítico 27.2-4). Jefté poderia ter apresentado outra coisa em lugar de seu voto precipitado. Porém, naquele momento sua mente estava conturbada não lhe permitiu pensar tal coisa, e ele não se importou ir contra o que lei prescrevia. Os votos, uma vez feitos, eram obrigatórios, (Números 30.2). Mas podiam ser redimidos e cumpridos de alguma outra forma. Alguns intérpretes argumentam que o voto de Jefté pertencia a ordem que não podia ser redimido (Levítico 27.28,29). É verdade que havia dois tipos de votos: o simples (no hebraico, “neder”, (Levítico 27.2-27). Que podia ser redimido (não executado, pois podia ser substituído por outra coisa ou ser pago mediante uma contia em dinheiro). E a coisa devotada (que no é hebraico, “cherem”). Estes últimos tornavam-se coisas santíssimas e tinham de ir para o sistema sacrifical do tabernáculo. Todavia, cumpre-nos relembrar que esses sacrifícios não podiam ser humanos, porque se assim fosse entraria em grave contradição com o sistema da lei de Moisés. Portanto, nenhum sacrifício humano podia ser legitimamente consagrado ou santíssimo. Portanto o voto de Jefté poderia ser redimido, porque era contra a lei de Deus (Jeremias 32.35; Salmos 106.37). Equivocadamente, ele supôs que fosse Deus, e não sua psique conturbado, que requerera dele tal sacrifício. Os homens têm o mau hábito de lançar sobre Deus a culpa de suas perversidades, e chegam ao extremo de transformar essas perversidades em virtudes. Dessa forma, a virtude pervertida de Jefté fez dele um tolo, achando que conhecia a Deus e seus desígnios mais do que o sacerdote Finéias. Os homens sempre são assim, eles fazem suas abominações, e depois lançam a culpa pelas coisas frívolas que praticam nos outros, como fez Jefté lançando sobre sua única filha tal culpa. “Ah! filha minha, tu me prostras por completo...” “tu passaste a ser a causa da minha calamidade...” (Juízes 11.35).

Os relatos bíblicos nos mostram que a própria jovem veio ao encontro de seu pai, dançando em meio à música e ao regozijo geral. Ela fez questão de mostrar que encabeçava o grupo de Israel que lhes davam as boas vindas, porque queria ela que seu pai soubesse quão alegre ela estava por ele estar voltando vitorioso da guerra. Ela não sabia que seu ato de alegria e solidariedade teria como galardão a própria morte, ato que levaria seu pai a mandar executá-la. Jefté explicou à sua filha o voto que fizera, (Juízes 11.35-40). E a jovem só pediu mais dois meses de vida, a fim de chorar sua virgindade com suas amigas. Os dois meses passaram-se, e o abominável horrendo sacrifício que Deus proibia (Jeremias 32.35). Foi consumado.  

Jefté, por sua tolice humana, culpou a própria filha por aquilo que ele mesmo fizera, em um momento impensado. Exclamou “Ah! filha minha, tu me prostras por completo...” “tu passaste a ser a causa da minha calamidade...” (Juízes 11.35). É como se Jefté dissesse: “Não sei por que o Senhor fez isso para comigo!”. É como se ele lançar-se sobre o Criador a culpa de tal ato impensado.

Jefté estava equivocado quanto à questão de tal sacrifício, isso era um mal em Israel, ao insistir em cumprir seu voto. Embora tenha sido um erro, em face da lei de Moisés, esse sacrifício acabou acontecendo. (Juízes 11.36). Como a própria jovem afirmou: “Faze, pois, de mim, segundo o teu voto”. A filha de Jefté não questionou seu pai se aquele voto era correto ou não. Desde o começo, ela aceitou-o como correto, porque era dever dos filhos obedecerem as leis estabelecidas ao povo de Israel, como está escrito: “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 20.12).

Os Targuns, de modo geral, afirmam o real sacrifício da filha de Jefté. Ellicott {inloc.), certamente estava certo quando comentou: “Mediante o uso desse significativo eufemismo, o narrador deixou cair o véu — estremecendo-lhe o corpo inteiro — acerca do terrível sacrifício. Naturalmente, as palavras “o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido” só podem significar que ele a ofereceu 'em holocausto’ (vs. 31)”. Flavio Josefo, grande historiador e general judeu que viveu na época dos apóstolos de Jesus, observou que aquilo que Jefté tinha feito “não era nem legítimo nem aceitável diante de Deus”. O Targum de Jonathan mostra-se importante como indicação de qual era o pensamento dos hebreus acerca de todo esse incidente:“Um homem não podia oferecer seu filho ou sua filha como holocausto, conforme Jefté fez, o qual não consultou Finéias, o sacerdote; pois, se tivesse consultado a Finéias, ele poderia tê-la redimido por um certo preço” (John Gill, in loc.). Fica claro, portanto, que Jefté acabou realizando o sacrifício de sua própria filha, cumprindo o seu voto precipitado. Todavia, não fez isso no tabernáculo e, sim, em algum lugar privado. E basta isso para que seu ato fosse considerado contrário às intenções da lei de Moisés. 

Acerca de tal tragédia diz o pastor Ciro Sanches Zibordi no livro Erros que os pregadores devem evitar, pp.99.101, CPAD. Portanto, reitero que a polêmica em torno dessa passagem é teológica, e não bíblica, a bíblia é categórica sobre o assunto, porém algo que deve ficar muito claro é que Deus jamais aceitaria sacrifício humano, Jefté ofereceu sua filha em holocausto por que “ele quis”, e não porque “o senhor o aceitaria”, como condição para abençoar o seu povo.

Assim também diz o pastor Valdir Bicego. Porém, o contexto bíblico nos mostra que realmente ele cumpriu o voto do sacrifício da filha. Lições bíblicas mestre jovens e adultos 2º trimestre de 1996.p 42, CPAD, comentário:

Portanto Jefté, seguiu seu hábito tolo de pensar que Deus é um companheiro constante que sempre lhes soprara aos ouvidos, pensando ele que tal pensamento frívolo que lhes passava pela cabeça vinha da parte de Deus! Ele interpretou mal as palavras do sacerdote Finéias, distorcendo o que Deus falou! Essa foi uma estupidez erroneamente de sua parte, atribuí à Deus algo que o próprio Deus abominava, (Jeremias 32.35). Portanto Jefté não tinha nenhuma razão para supor que Deus tinha lhe dado a sua vitória porque ele fizera aquele voto estúpido, ou que, depois da vitória, houvesse qualquer necessidade da parte de Deus para ele cumprir tal voto. Jefté é quem criara aquela questão em seu psique. Deus não esteve envolvido em tão estúpido ato de querer um sacrifício humano em troca de alguma ciosa, Deus jamais aceitaria esse tipo de sacrifício, sendo a vitima humana, Jefté ofereceu sua filha em holocausto por que “ele quis”, e não porque “o senhor o aceitaria”, como condição para abençoar o seu povo.


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