segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

SEGUNDO A BÍBLIA QUAL É O MODO CORRETO DE ORÁ?.


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SEGUNDO A BÍBLIA QUAL É O MODO CORRETO DE ORA?.


Não são poucas as pessoas que querem obter uma “fórmula mágica de oração” a fim de obterem respostas rápidas e previsíveis às suas petições. Tais pessoas frequentemente perguntam: “qual a posição correta para orar?” ou “qual o horário ideal?”. Na verdade essas pessoas deveriam fazer os seguintes questionamentos: “Será que nossas petições estão sendo realmente sinceras?”. Há anos venho observando várias denominações com seu ensinamento acerca da oração, e seus dogmas e doutrinas, observei também que algumas quando fala ou ensina sobre oração ou a posição como se devem ora, algumas dizem que o modo correto é de joelho de frente para o altar, porque se for de outro modo desonra a Deus. Por exemplo, os irmãos da congregação cristã no Brasil só ora de frente para o altar, diferente dos irmãos assembleianos que ora com as costas viradas para o altar, segundo a bíblia qual é a posição correta de ora.

Segundo a bíblia encontramos várias posições nas quais as pessoas se colocaram quando oravam. Nisso podemos aprender que não há uma posição mais correta ou santa que a outra. Entendemos também que não existe uma instrução específica sobre a colocação das mãos em certa posição, nem sobre o fechar dos olhos quando orarmos. O que importa é que a oração seja feita ao Senhor com sinceridade que vê o coração dos homens (I Samuel 16.7; Salmo 34.15). E recompensa eles de sua maneira (Salmo 10.17; Mateus 6.6). A oração feita com o suposto pretexto de agradar os homens tem somente como recompensa o galardão do próprio homem (Mateus 6.5; Lucas 20.47).

Segundo a bíblia encontramos várias posições nas quais as pessoas se colocaram quando oravam a Deus. Vejamos.

Os homens oravam Com a cabeça descoberta (I Corintos 11.4). Enquanto as mulheres oravam com a cabeça coberta (I Coríntios 11.5-15)

Jesus orou com crianças nos braços (Marcos 10.16);

Moisés, Davi e Jeremias oraram com as mãos levantadas (Êxodo 9:28-33; Salmo 28.2; 63.4; 134:2; Lamentação 3.41).

Salomão orou diante do templo (II Crônicas 6.29).

Os homens oravam com as mãos levantadas (I Timóteo 2.8; Jó 16.17). Notamos que a mão santa que deve mesmo ser levantada em oração é aquela vista em conjunto com uma vida santa; aquela mão que faz parte do homem que está dentro do coração, (I Pedro 3:4). Como fez e falou o apostolo Paulo. Vos mesmos sabeis que estas mãos serviram para o que me era necessário a mim e aos que estavam comigo (Atos 20.34)

Paulo e Silas oraram com as mãos seguradas no tronco na prisão (Atos 16.24.25)

Os discípulos oraram assentados (Atos 2.2).

Josué orou com as vestes rasgadas, no pó deitado sobre a cabeça (Josué 7.6)

Ezéquias orou coberto de saco, (Isaias 37.1)

Jesus orou com os olhos levantados aos céus (João 17.1)

Jonas orou dentro das entranhas de um grande peixe (Jonas 2.1-10)

Jesus, Pedro e Paulo oraram de joelhos (Lucas 22.41; Atos 9.40). E varias outras pessoas com Pedro e Paulo na praia (Atos 20.36; Atos 21.5; Efésios 3.14).

Salomão orou de joelhos e com as mãos estendidas para os céus (I Reis 8.54)

Abraão, Sansão, fariseu e os publicano oraram em pé (Gênesis 24.12-14); (Juízes 16.25-28); (Lucas 18:11-13)

Ezequias orou na cama com o rosto virado para a parede, (II Reis 20.1,2; II Crônicas 32.24; Isaías 38.1,2).

Abrão orou com o rosto em terra (Gênesis 17.3)

Josué prostrado com as vestes rasgadas, com o rosto perante a arca do Senhor e deitaram pó sobre a cabeça, (Josué 7.6); Esdras (Esdras 10:1); Daniel (Daniel 6.10)

O costume de fechar os olhos durante a oração, ajuda tanto o espírito a orar, como diz. Mas recebestes o Espírito de adoração de filhos, pelo qual clamamos: Aba, pai (Romanos 8.15). Tal oração ajuda a carne a não ser distraída durante a oração.

Jesus sobre o seu rosto em terra, (Mateus 26.39; Marcos 14.35). Assim também foi os vinte e quatro anciãos (Apocalipse 4.9,10; 5.8,14)

Em resumo: Pode ser que uma posição corporal facilite-nos a expressar algo diante de Deus, mas, de certo, a posição corporal não ajuda Deus escutar o nosso coração (II Crônicas 30.18-20; Romanos 8.26).

Jesus busca Adoradores Verdadeiros como está escrito em, João 4.23,24, nesta passagem Jesus nos revelou quatro coisas importantes. 

1). Não importa o lugar de ora v. 21 

2) Que há adoradores ignorantes v.22
1    
3) Que há adoradores inteligentes - “nós adoramos o que sabemos” v. 22

4) Que há adoradores espirituais - “adorarão o Pai em espírito e em verdade” v. 23

Os adoradores verdadeiros adoram em espírito e em verdade. Isso não quer dizer só com sinceridade e da maneira certa. Significa que os que verdadeiramente adoram O Senhor fazem tal adoração em harmonia com Deus, não importa o lugar, nem o modo, ou a posição, basta adora em Espírito e em verdade.

Conclusão- A bíblia mostrou que há vários modos de ora, seja, em pé (I Samuel 1.10-26; Lucas 2.41). Seja de joelho (Daniel 6.10). Curvando a cabeça ou inclinado (Êxodo 12.24; 34.8). Prostrado (Numero 16.2; Mateus 26.39)..Etc.

debateadilsonsaire.blogspot.com


domingo, 30 de dezembro de 2018

O QUE SIGNIFICA NÃO DEIS AS COISAS SANTAS AOS CÃES? NEM AS VOSSAS PÉROLAS AOS PORCOS?


Adilson Francisco dos Santos. Estudos apologéticos

O QUE SIGNIFICA NÃO DEIS AS COISAS SANTAS AOS CÃES? NEM AS VOSSAS PÉROLAS AOS PORCOS?

Não deis as coisas santas aos cães, nem jogueis aos porcos as vossas pérolas, para que não as pisoteiem e, voltando-se, vos façam em pedaços (Mateus 7.6)

Acautelai-vos dos cães; acautelai-vos dos maus obreiros; acautelai-vos da falsa circuncisão. (Filipenses 3.2)

Acautelai-vos é um termo grego, “blêpo”, verbo de uso comum que significa “ver”, embora também usado com o sentido de “considerar”, “observar”, “dirigir a atenção para algo, ou para alguém”, em Marcos 13.9, onde o termo é usado para indicar o cuidado que o ministro do evangelho deve ter em tempos de crise, sobretudo nos últimos dias.  Essa palavra também é utilizada em Marcos 8.15, contra o “fermento” dos fariseus: Nas escrituras o sentido literal do fermento é símbolo do mal, e da corrupção (Mateus 16.6-12; Marcos 8.15; Lucas 12.1; I Coríntios 5.6-8). Em Marcos 12.38, Jesus fala aos seus discípulos acerca da necessidade de se acautelarem dos escribas e de suas hipocrisias. “Ou seja, acautela-vos desses cães” Pode-se notar aqui o artigo definido. Por conseguinte, o apóstolo destacava um grupo particular de homens religiosos, os quais deveriam ser vigiados especialmente, para que suas doutrinas e suas práticas antes cristãs não viessem a macular a pureza da comunidade cristã de Filipos os quais os cães maculavam, ou seja, os “maus obreiros”.

De acordo com a lei levítica, o cão era um animal imundo; (I Reis 21.19; 22.38). Era um termo comum entre os judeus, para designar a nação gentílica. Na época o cão era um animal de pouco valor, ou de nenhum; o preço de compra de um cão era equiparado com o preço do uso de uma prostituta. Um israelita não podia fazer penetrar na casa de Deus nem os cães e nem as prostitutas, porquanto isso seria considerado, uma abominação aos olhos de Deus, segundo se lê em Deuteronômio 23.18.

Em Mateus 15.27, ele usa o termo “cão”, para indicar os gentios. Em Apocalipse 22.15. João menciona que os “cães” ficarão de fora da cidade santa, á nova Jerusalém celestial; e isso indica os “Maus obreiros” homens que foram pervertidos por vários vícios repugnantes que corrompem a sociedade. Assim como os cães eram proibidos de entrar no templo por não ser um animal aprazível para o sacrifício. Assim será com aqueles que amam e comete abominações, e são contrario a doutrina cristã. E não só eles, mais a todos quanto comete abominação. “Guardar-vos dos cães” (Filipenses 3.2).

Homero nos seus escritos usou o termo “cão” para falar de pessoas audazes e desavergonhadas, especialmente mulheres de caráter moral baixo. No presente texto está em foco o caráter moral dos falsos mestres, sem importar se eram “judaizantes” ou não, em contraste com a pureza que se espera nos verdadeiros cristãos. O cão é um animal sem vergonha, voraz, aproveitador, desordeiro, vagabundo, briguento; e é possível que algumas dessas qualidades negativas devam ser compreendidas acerca daqueles sobre quem Paulo falava assim indiretamente. O cão é um animal tão imundo que ele se banqueteia de seu próprio vomito, como descreveram o rei Salomão e o apostolo Pedro (II Pedro 2.22; Provérbios 26.11).

Helena, na Ilíada (vi. 344), chama o seu cunhado de “cão enganador”. Teucer referiu-se a Heitor, dizendo: “Não posso atingir esse cão raivoso”. (Ilíada, viii. 298). Ao procurarmos compreender a força desse termo, ajuda-nos lembrar que, nas sociedades antigas, os cães não eram domesticados como hoje; antes, com frequência, andavam em matilhas, como lobos selvagem, mostrando-se quase tão ferozes quanto estes. Veja o que os cães fizeram com Jezabel (I Reis 21.23.24; II Reis 9.35). Lê-se em um livro de Thompson, «Land and Book», pág. 593: Jazem os cães pelas ruas em tais números que é difícil, e até mesmo perigoso alguém tentar passar entre eles, uma raça magra, faminta e sinistra. Não têm dono, mas, com base em algum princípio conhecido exclusivamente por eles, combinam-se em bandos, cada um dos quais assume a jurisdição sobre uma rua particular; e a tacam com a ferocidade mais terrível todos os intrusos caninos em seu território. Nessas brigas, especialmente durante a noite, não cessam de ladrar e de uivar, tal como raramente se ouve em qualquer cidade europeia. As imprecações de Davi contra os seus inimigos derivam sua significação, portanto, nesta referência, a uma das mais odiosas importunações orientais.

É muito provável que Paulo indicava os judaizantes com essa expressão, como também com as duas que se seguem. Nota-se como ele se utilizou de termos depreciativos dos judeus contra os judeus desprezíveis, que procuravam destruir a pureza do evangelho. “Não dei* aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas perolas, para não acontecer que as calquem com os pés e voltando-se, vos despedacem”, (Mateus 7.6).

”Coisas santas”. Provavelmente refece à carne oferecida em sacrifício. Segundo um historiador da época, ele nos fala que os cães que infestavam as cidades do oriente sempre viviam em volta do templo, e quando os sacerdotes se aproximavam do altar para fazer o sacrifício, eles como já era acostumado pelo o sacerdote que jogava pedaços de carne para eles no momento que se preparava o sacrifício, tirados do altar algo que não podia, por serem eles animais imundos.

Nem lanceis aos porcos as vossas perolas. As pérolas eram uma pequena semente, que tinham a aparência de ervilha ou uma espesse de milho, que era agradável aos olhos, tão agradável que o filho pródigo desejou comem (Lucas 15.11-32). Segundo o historiador os homens ricos da época jogavam mãos cheias dessas pequenas pérolas aos porcos. Essa é a mesma advertência. Não deis as coisas santas aos cães, ou seja, aos homens mal e cruéis, com suas hipocrisias “Maus obreiros” diz o Provérbio. Como joia de ouro no focinho de uma porca, assim é uma pessoa formosa sem discrição. (Provérbios 11.22). Assim como um porco não da valor aquilo que é valoroso, assim são os homens mal, cruéis e hipócritas que não da valor aquilo que é santo e sagrado. Isso é um aviso para que não degrademos nossa fé preciosa nem nós mesmos, por meio de uma atitude imprópria.

”Ninguém pode da ás Coisas santas aos cães” Nem lançar aos porcos as vossas pérolas. Nem colocar joia de ouro no focinho de porca. Esses homens são perversos e maus; por isso a bíblia diz, que a fé não é de todos (II Tessalonicenses 3:2). Os escritos judaicos falam de alguns homens como se eles fossem animais imundos e desavergonhados. Provavelmente Jesus falava em tais referências ao proferir essas palavras. A experiência humana confirma o fato de que alguns indivíduos se encontram em um nível tão baixo que se iguala aquele que é ocupado por tais animais, devido às suas ações violentas e imorais.

Alguns estudiosos acham que Jesus falava somente dos porcos, quando diz, Não lance aos porcos as vossas perolas para que voltando-se, vos as despedacem.  Mas como já falamos, ele falou também dos cães do oriente, que eram animais violentos. (I Reis 21.19; 22.38). Tais cães são mais bravos e gregários do que os do ocidente; veja o caso de Jezabel, que eles o atacaram com tanta violência que só sobrou á caveira, os pés e as palmas das mãos (II Reis 9.35). Eles comem carne putrefata, lixo ou qualquer coisa que encontrem. Tais cães, com frequência, exibem violência. Jesus usou esses animais como símbolo para ilustrar a natureza de alguns homens sem nenhuma ética moral.

“Coisas santas” simbolizam as “pérolas” que têm recebido várias interpretações simbólicas, como: 1. A fé cristã. 2. As verdades do reino e de Deus. 3. A comunhão e os privilégios que Deus outorgou aos cristãos. 4. O caráter espiritual. Etc.

“Porcos e cães”. Eram animais imundos, segundo a lei Mosaica dos judeus (I Reis 21.19; 22.38; II Samuel 3.8; 9.8; Mateus 25.26; Apocalipse 22.15). Esses animais são símbolos de certos tipos de homens. Sobre Porcos e cães, há várias interpretações o qual mostramos algumas: 1. Os hereges (ou seja, os cães). Os inimigos especialmente no sentido religioso, os indivíduos hostis (ou seja, os porcos). 2. De acordo com Agostinho, os perseguidores hostis (os cães); os indivíduos imundos, sem sentimento algum de santidade (os porcos). Paulo se referiu a homens assim: “...Para que sejamos livres dos·...cães...” Esse é o único item novo neste versículo, algo que não fora dito antes por João neste livro. (Filipenses 3.2). Esse era um termo de reprimenda no vocabulário judaico, referindo-se aos gentios, a quem eles consideravamPorcos e cães, animais imundos”. De acordo com as leis judaicas, o cão era um animal imundo, não se podendo consumir suas carnes e nem tão pouco oferecer em sacrifício a Deus. Um cão não tem moral e nem se importa com isso, pelo que é aqui usado como símbolo da devassidão moral e da adoração pagã imunda. (Deuteronômio 23.18). Como termo de vitupério nos lábios dos judeus, isso significa, principalmente impureza nos lábios dos gregos, descaramento. As matilhas de cães que invadem as cidades orientais, sem lar e sem dono, alimentando-se do lixo que abunda nas ruas, entre suas brigas e atacando aos passantes.
           
WORDSWORTH menciona o fato que o termo “cachorrinhos” em (Mateus 15.27). Ao que a mulher disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caiem da mesa dos seus donos. O termo cachorrinhos Era usado pelos judeus para indicar os gentios, “Gentio” é um termo hebraico “Goiym” que significa todos os povos que não faz parte da nação Judaica, esse termo era usado pelos Judeus como zombaria. Os judeus jactavam-se de serem filhos de Abraão, e desprezavam aos gentios; mas aquela mulher admite ser taxada como cão, e os judeus, com o privilegio de ovelhas. Mais nessa ocasião não podemos imaginar que Jesus também tivesse usado a palavra com tal sentido, mas ele quis mostrar claramente não só à mulher, mais a todos os que ali estavam, principalmente aos discípulos que qualquer coisa que ela ou qualquer outra pessoa recebesse seria proveniente da graça e bondade dele, e não de mérito pessoal ou de nação. Jesus não falou com ódio ou arrogância por ser um Judeu, mais ele sentiu quão profunda era a fé daquela mulher, o que também seria de esperar de uma grande personalidade como a de Jesus, que percebendo quanto sacrifício ela fizera para encontrá-lo, como aquele Centurião Romano, e aquela mulher que sofria com uma hemorragia á doze anos (Mateus 8.5-13; 13.19-22). Não é licito pegar o pão dos filhos e deita-los aos cachorrinhos, por essa expressão a mulher não se intimidou considerando que a mulher era grega de religião, e que por isso nada tinha a ver com a missão do Messias de Israel. A despeito desse fato. A mulher não desanimou, porque a sua necessidade era grande, e a sua fé naquele homem especial que operava os milagres não era menor. Ela ficou satisfeita com sua posição de cachorrinho, como era tratada pelos os Judeus, porque sabia ela que até esses pequenos animais participavam dos benefícios da abundância da casa de seu senhor. Segundo o historiador na Grécia antiga era grande lucro para um cachorrinho se ele vivesse na casa de um Senhor, especialmente se houvesse crianças porque só assim eles muito tinham para comer, porque eles ficavam embaixo da mesa esperando muitas migalhas lançadas pelas crianças enquanto elas comiam, esse fato por si só, garantiria a plenitude de comida para os cachorrinhos. A mulher considerou a posição dos cachorrinhos, porque os cachorrinhos não estavam em qualquer lugar, eles estavam na casa de seu senhor, onde as migalhas aram em abundancia, o qual lhes deixavam fartos, com isso ela falou com toda verdade, essas migalhas que cai da mesa de meu senhor, pra mim é o suficiente, elas são os resíduos das bênçãos da casa de Deus para suprir a minha necessidade. Com tal afirmação ela entrou em contraste com os judeus que rejeitaram até mesmo a plenitude das bênçãos de Deus o qual estava no próprio Messias, o qual podia fornecer-lhes essa bem-aventura plenitude. Da qual a mulher siro-fenícia se contentou em receber somente algumas migalhas que caíam da mesa de seu senhor.

“Não é bom tomar o pão dos filhos e deitá-los aos cachorrinhos” É muitos importante lembra que no grego a outras palavras que se referem aos cães bravos ou mesmo violentos que infestavam as cidades antigas que constituíam verdadeira ameaça às populações. Jesus referiu-se “aos cachorrinhos” de estimação das crianças, que propositalmente lhes lança migalhas debaixo da mesa.

Jesus jamais deixaria de considerar tal fé.  A palavra que Jesus usou aqui, porém, refere-se aos cães domésticos, que habitavam com as pessoas. A mulher foi sábia e reconheceu o tom brincalhão das palavras de Jesus, e aproveitou-se da situação. O incidente deve ter alegrado a Jesus, que há tanto tempo vinha lutando com a falta de fé dos Judeus e a indiferença e a rejeição declaradas dos lideres judaizantes, sem falar na lentidão da fé de seus próprios discípulos. A recompensa lhe foi dada segundo a fé que manifestou e expressou como seu desejo. A mulher com júbilo voltou para casa, onde encontrou sua filha sã e salva de sua terrível enfermidade. Uma palavra proferida à distância expulsou um demônio de uma vida, a fé daquela mulher mostrou ao mundo o grande incompreensível poder de Jesus.

A mulher não se intimidou nem ficou triste, porque a principio ela ouviu Jesus chamar aos judeus de “ovelhas” e disse que fora enviado somente para eles; em seguida chamou aos judeus de seus filhos e aos gentios chamou de cachorrinhos. Tal palavra foi à base da repreensão que ela formulou a sua resposta, ela mostrou paciência e uma grande fé, embora parecesse que estava sendo tratada com escárnio e desprezo. E como se ela tivesse replicado. Que os judeus sejam filhos eu entendo, e que eu como os gentios, seja um cachorrinho; mas mesmo assim não sou proibida de comer as migalhas que caíam da mesa de meu senhor, isto é, “participar dos milagres e benções de Deus” que os filhos “os judeus” deixam cair da mesa de seu Senhor “Deus”. (João 1.11.12). Jesus já sabia que ela responderia dessa maneira. Assim como o cão é fiel a seu dono, e com perseverança espera pela comida, assim a mulher demonstrou fé e humildade diante de seu Senhor, “Jesus”.

Conclusão- Assim como o cão domestico demostra perseverança, e paciência ao espera as migalhas caírem da mesa de seu Senhor, assim foi á mulher, ela naquela ocasião, demonstrou humildade, reconhecendo sua posição de mulher gentia, não desanimou. Ela teve perseverança; transformou uma aparente recusa em promessa subentendida de ajuda. Ela demonstrou ter espiritualidade; a despeito da aparente recusa inicial de Jesus. Ela reconheceu a bondade de Jesus, e evidentemente reconheceu que ele era o Messias, e a implicação de sua missão era tal que sugeria que os próprios gentios seriam participantes da plenitude da graça de Deus e do reino dos céus. De fato, nessa ocasião, Jesus cumpriu as diversas profecias que diziam respeito ao ministério do Messias entre os gentios. Ela mostrou confiança; reconheceu que a bondade e a graça do Senhor não conheciam limites. Ela foi gratificada com a resposta de Jesus. Mulher, grande é a tua fé seja feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã. (Mateus 15.28). E Voltando ela para casa, achou a menina atirada sobre a cama. Pois o demônio a deixara. É isso que a fé e perseverança faz com aqueles que esperam no Senhor, ela viu as migalhas do seu senhor “milagres e benções de Deus” fazerem efeito em sua vida.


debateadilsonsaire.blogspot.com.br





SERÁ QUE APÓS A MORTE O HOMEM LEMBRA-SE DO QUE FEZ AQUI NA TERRA? SEJA BOM? SEJA MAL?




Adilson Francisco dos Santos. Estudo apologéticos. 

SERÁ QUE APÓS A MORTE O HOMEM LEMBRA-SE DO QUE FEZ AQUI NA 
TERRA? SEJA BOM? SEJA MAL?

E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? (Apocalipse 6.9.10).

Os Adventistas do Sétimo dia ensinam que o espirito e a alma do homem são a mesma coisa, mais isso é ir contra a palavra de Deus. A bíblia nos mostra claramente que os dois não são iguais, porque se fosse iguais ela não diria. Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas. (Hebreus 4.12). E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo. Assim como há uma divisão entre juntas e medulas. Assim há uma divisão entre espírito, e alma  (I Tessalonicenses 5.23). Ou será que o apóstolo Paulo estava equivocado quando disse. O vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo.

Então a bíblia diz que após a morte a alma do homem se lembra do que praticou aqui na terra. Seja algo bom, seja algo mal. É obvio que sim, agora não devemos confundir, lembrança do que fez de bom ou ruim aqui na terra, com comunicação com os mortos como os espíritas ensinam.

Os Adventistas do Sétimo dia ensinam que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência, isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem, e usam vários textos como base para sua tese. Vejamos.

A Bíblia fala que não há nenhuma comunicação entre os mortos e os vivos, quando alguém falece, “Ele volta ao pó, e neste dia perecem todos os seus pensamentos”, (Salmo 146.4).  “E nem tampouco eles tem jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento”, (Eclesiastes 9.5). E ainda mais a Bíblia diz, “Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce a sepultura jamais tornará a subir”, (...), “Mais morto o homem, e consumido; sim rendendo o homem o espírito, então onde está? (Jó 7.9; 14.10). “Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, o para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará”, (Eclesiastes 11.3). Há um grande abismo entres os salvos, e os condenados que impossibilita sua comunicação, como no caso entre o rico e Lázaro (Lucas 16.26). Quando a bíblia diz que os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na Terra. Eclesiastes 9.5.6; Salmos 88.10-12; Isaías 38.18.19; Jó 7.9.10. Nenhum dos textos bíblicos mencionados contradiz a esperança bíblica da ressurreição dos mortos, uns para a vida eterna, outros para vergonha e perdição eterna. (Daniel 12.2). Os citados textos mostram, sim, que o homem após a morte, na sepultura, jamais poderá voltar à vida terrena de outrora, e que no lugar que se encontra nada poderá fazer por si mesmo, por isso que a bíblia diz. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, (Hebreus 9.27). Ou seja, ele ficará num lugar de espera como o rico e Lázaro. Nesse lugar ele nada poderá fazer por si mesmo, e muito menos pelos vivos que ainda estão na Terra. Porque Está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. (V.26).  Portanto não há nenhuma possibilidade de modificar tal condição.

Quando a bíblia diz. Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. (Eclesiastes 9.5.6). Observe o que diz a bíblia que os mortos não sabem coisa nenhuma, não terão recompensa, sua memória ficou entregue ao esquecimento. O seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, não têm parte alguma, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo isso e do que se faz aqui na terra, para isso ficou entregue ao esquecimento, não há nenhuma comunicação entre os vivos e os mortos, “Comunicação”, “E já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”, e não que a pós a morte ele não se lembre do que fez aqui na terra e nem se lembre de nada. Veja o que dia a bíblia. Eu disse: Por todos os cantos os espalharei; farei cessar a sua memória dentre os homens (Deuteronômio 32.26). A sua memória perecerá da terra. (Jó 18.17). Observou, a memória perecerá da terra e dentre os homens. Ou seja, não há comunicação entre vivos e mortos e não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol, não que não se lembre do que fez. Portanto não há nenhum embaraço quanto o texto de Eclesiastes. O Antigo Testamento era sombra para o NT, era um mistério, que foi revelado em Cristo, como está escrito. O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; (Colossenses 1.26).

Após a morte a alma do homem se lembra do que fez aqui na terra. Tomamos como exemplo o rico e Lázaro.

E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai. Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. (Lucas 16.22-31).

Examinando a palavra de Deus em busca de fatos concreto relativo se a alma do homem fica inativa e inconsciente, e se iremos nos conhecer e nos lembrar dessa terra ou não na outra vida, observemos as palavras de Jesus quando falou sobre o rico e Lázaro, vejamos. Havia certo homem rico, havia também certo mendigo chamado Lázaro (Lucas 16.19.20). Observe a frase de Jesus dentro da hermenêutica, “Havia”, examinando bem o relato desta história, ela relata a experiência real de dois indigentes, um que mendigava nesta vida, ou seja, “Lázaro”, e o outro no porvir, ou seja, o homem, “rico”, o ensinamento de Jesus acerca que iremos nos conhecer na outra vida e que a alma é imortal foi claro, ele ao confirmar a diferença final da eternidade para o justo, e para o ímpio.

Quando morre um homem ímpio ele vai para o Hades, e lar ele fica num estado consciente de tormento eterno, como o próprio rico deu testemunho “A fim de que não venham também para este lugar de tormento.” (Lucas 16.23-28). Do inferno ele conserva o sentido da visão como está escrito. “E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.” (v.23). Clamou por misericórdia (v.24). Sentiu sede (v24). Sentiu-se atormentado (v.24). Rogou em favor dos seus irmãos (v.27). Lembra-se das coisas terrenas. “E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai. Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho.” Mesmo na eternidade ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28). Reconhece os mortos com os quais em vida conviveu. “Ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.” (v.23). Conclui-se também que as solicitações dos incrédulos após a morte lar no inferno não são atendidas. “Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” (VV.27-31). Portanto rogar em favor dos seus entes queridos se torna algo em vão (v.30).  Não existe comunicação entre os mortos, e os vivos, ou seja, os que estão nessa vida material e os que estão na vida imaterial. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. (V.26). Pela história do rico e Lázaro está bem claro que na eternidade há somente dois lugares, céu e inferno, gozo e tormento, está com Cristo ou com o diabo, gozar a vida eterna, ou penar eternamente.

O texto de Apocalipse 6.9.10 mostra que após a morte, a alma não é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência, o texto fala da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar "As almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam". Segundo o registro de João, elas. clamavam com grande voz (v.10). Inquiriram o Senhor (v.10). Reconheceram a soberania do Senhor (v.10). lembravam-se dos acontecimentos da Terra (v.10). Clamavam por vingança divina contra os ímpios (v. 10). As expressões dormir ou sono usada na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimentos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o subconsciente continua ativo enquanto o corpo dorme, a alma do homem não cessa sua atividade quando o corpo morre. A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43), é uma prova da consciência da alma imediatamente após a morte. No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mateus 17.1-6).

Se não houvesse lembranças do que se fez aqui na terra, como Deus julgaria os homens dos seus feitos, porque a bíblia diz. Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz? (João 7.51). Então o réu tem que se lembrar do que fez ou o mal ou o bem, para poder ser julgado, e ainda mais. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. (II Coríntios 5.10). Assim diz também o Apocalipse. E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem. (Apocalipse 14.13). Afirma também o escritor aos Hebreus. Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis. (Hebreus 6.10). Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor. (I Coríntios 4.5). Portanto ficou concluído que não á comunicação entre vivo e morto, mais sim que após a morte o homem se lembra do que tem feito aqui na terra, seja bom seja mal.

Portanto não á nenhuma dúvida que após a morte o homem se lembra de tudo que fez aqui na terra, como o próprio Abraão afirmou. “Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida,” (Lucas 16.25).
  

debateadilsonsaire.blogspot.com.br



CONHEÇA OS TRINTA E OITO NOMES DE SATANÁS MAIS CITADO NA BÍBLIA.



Adilson Francisco dos Santos. Estudos apologéticos

CONHEÇA OS TRINTA E OITO NOMES DE SATANÁS NA BÍBLIA

 

Todo ser tem um nome para distinguir esse ser, atualmente há milhões de pessoas que ousam negar a existência de Satanás, porém a Bíblia ensina que ele é real, é um ser pessoal e maligno, ele aparece na Bíblia sobre vários nomes, há nas sagradas escrituras 177 menções a Satanás nos seus vários nomes.

Qualquer leitura séria e atenta do Texto Sagrado revelará um fato real, a saber, que Satanás é um ser real tal quanto qualquer outro ser descrito na Bíblia Sagrada.

A existência de Satanás é ensinada pelas sagradas escrituras, o Antigo Testamento menciona Satanás nos seus vários nomes 106 vezes, o Novo Testamento menciona Satanás, ou diabo 71 vezes, o nome Satanás é mencionado em 7 livros do Antigo Testamento, e de 19 do Novo Testamento, onde  Satanás é mencionado por algum dos seus nomes. Dos oito restantes, quatro deles mencionam os demônios, que são seus agentes, a Bíblia fala dele como um ser pessoal, um perigoso inimigo de Deus, e dos homens.

Jesus Cristo acreditava na existência de um diabo real, ele disse que o diabo é o pai do pecado, e da mentira, e tanto a mentira quanto a morte começou com ele, como está escrito (Hebreus 2.14; João 8.44; I João 3.8). Dos 177 nomes de Satanás selecionemos os trinta e cinco mais conhecidos nas sagradas escritura, no livro do Apocalipse Satanás é mencionado como o anjo do abismo, sua identidade sempre foi falsa, ele é realmente chamado e conhecido na poesia de, “Rei dos Terrores”, (Jó 18.14).

A Bíblia sempre mostrou que ele é conhecido por seus vários nomes, Quando vemos na Bíblia nomes de Deus, isso indica características de seu caráter e de suas boas ações.

Assim acontece com os nomes de Satanás, a Bíblia chama-o por alguns nomes para nós saber as suas características e ações. O texto bíblico apresenta vários nomes para esse ser caído, que expressa a sua natureza pecaminosa e perversa: Ele é chamado, dentre inúmeros nomes: Como. Satanás- palavra de origem hebraica “Shai'tan”, ou Satã, de onde originou a palavra “Satanás” No grego “σατανας” “satanás” Que significa, “Adversário”, ou “Opositor”, (João 13.27; Apocalipse 12.9).

O termo grego diábolos, “caluniador”, é usado com frequência na Septuaginta para traduzir a palavra hebraica “Shai'tan”, ou Satã, “adversário”. O termo vem do verbo diabállo, “acusar, difamar, enganar, provocar um desacordo”. “Diabolôs” foi traduzido para o português por “diabo”, palavra grega que significa “falso” “difamador” “acusador ou Caluniador”, encontra-se no Novo Testamento por trinta e seis vezes: (Mateus 4.1,5,8,11; 13.39; 25.41; Lucas 4.2,3,6,13; 8.12; João 6.70; 8.44; 13.2; Atos 10.38; 13.10; Efésios 3.27; 6.11; I Timóteo 3.6,7,11; II Timóteo 2.26; 3.3; Tito 2.3; Hebreus 2.13; Tiago 4.7; I Pedro 5.8; I João 3.8,10; Judas 9; Apocalipse 2.10; 12.9,12; 20.2,10). (Mateus 4.1; Lucas 4.2).

Lúcifer- palavra de origem hebraica que significa, “A estrela da manhã”, (Isaías 14.12). Ou, “Resplandecente”.

Belia’al- palavra hebraica “בְלִיָּ֑עַל”, que significa “inútil”, “sem proveito”, “Indignidade”, “Vileza”, “Perversidade”, sem Escrúpulos”, (II Coríntios 6.15). בְּלִי, “beli” negação sem “Valor”.

Demônio- palavra Grega que significa, “divindade”, (Lucas 11.14).

Abadom- palavra hebraica Άβαδδών, que significa, “destruidor”, (Apocalipse 9.11).

Apoliom- palavra Grega Άπολλύων que significa, “Destruidor”, (Apocalipse 9.11).

Belzebu- príncipe maioral dos, “Demônios”, deus da imundícia (Mateus 12.24).

Anjo do Abismo- (Apocalipse 9.11).

deus deste século- (II Coríntios 4.4).

Inimigo- (Mateus 13.39).

Espírito que agora opera nos filhos da desobediência- (Efésios 2.2).

Homicida- (João 8.44).

Mentiroso- (João 8.44).

 Pai da mentira- (João 8.44).

 Maligno (Mateus- 13.19).

Príncipe dos Demônios- (Mateus 9.34).

Príncipe das potestades do ar- (Efésios 2.2).

Valente bem armado- (Lucas 11.21)

Príncipe deste mundo- (João 12.31)

Príncipe das trevas- (Efésios 6.12).

Espírito imundo- (Mateus 12.43).

Serpente- (Gênesis 3.4).

Antiga serpente- (Apocalipse 12.9).

Serpente veloz- (Isaías 27.1).

Tentador- (I Tessalonicenses 3.5).

Dragão- (Apocalipse 12.17).

Lobo- (João 10.12).

Leão- (I Pedro 5.8).

Adversário- (I Pedro 5.8).

Acusador de nossos irmãos- (Apocalipse 12.10; Zacarias 3.1).

Enganador- (Apocalipse 12.9; 20.10).

Rei dos terrores- (Jó 18.14).

Rei da morte- (Hebreus 2.14).

Anjo de luz- (II Coríntios 11.14).

Semeador (Mateus 13.25.39).

Passarinheiro (Salmo 91.3).

Ímpio (Jó 9.24).

Segue-se outro nome descritivo que alude fortemente a Satanás: “Nesse dia, o Senhor, com a sua espada severa, grande e forte, castigará o Leviatã, a serpente voadora, Leviatã essa tortuosa serpente” (Isaías 27.1).

Todos estes nomes lhes parecem bem apropriado ao agente das trevas, tendo em vista o veneno mortífero do terrível animal feroz que ele é, a inimizade d’Ele contra Deus é evidenciada pelo seu nome, seus diversos nomes mostram que sua inimizade é total, sua força e maldade são evidenciadas pelo nome de valente (Mateus 12.29). Sua crueldade pode ser vista nos seguintes nomes de Leão (I Pedro 5.8). E Dragão (Isaias 27.1). Quando a Bíblia fala Abadom, hebraico (אֲבַדּוֹן). Do verbo אָבַד, abad, “destruir”. E, Apoliom em grego (Ἀπολλύων). Termo que significa “ruínas”, “destruição”. Já indica o poder de destruição desse ser. O nome Belzebu ou Baalzebu, “Βεελζεβούλ”, dos termos hebraicos בַּ֫עַל, ba’al, “senhor”, e זְבוּב, zebub, “moscas”. Esse nome é uma referência ao deus de Ecrom (II Reis 1.1-6,16). O deus dos Filisteus, cujo significado é, “senhor das moscas” ou “senhor do esterco”, segundo os Filisteus essa entidade direcionava os insetos protegendo as plantações. Por ai já indica a impureza de Satanás, “Belzebu” (Βεελζεβούλ). “maioral dos demônios” (Mateus 12.24). Esse nome os Judeus acharam bem apropriado para Satanás para designar o ser imundo que ele é. O Novo Testamento aplica o termo Belzebu ou Baalzebu ao príncipe ou chefe dos demônios (Mateus 12.24-29). Ele é Maligno. Maligno-do lat. Malignus. Nome pelo qual Satanás é conhecido por ser a fonte de todos os males.

Portanto segundo a Bíblia ficou claramente, esclarecido que Satanás é um ser real, mal e perverso, seu caráter deve ser desmascarado para que todo compreenda quão terrível ele é.




debateadilsonsaire.blogspot.com.br



sábado, 29 de dezembro de 2018

CONHECENDO OS NOMES DE DEUS E SEUS SIGNIFICADOS.



Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

 

CONHECENDO OS NOMES DE DEUS E SEUS SIGNIFICADOS.

 

Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha gloria, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, ás imagens de escultura. (Isaías 42.8).

Toda pessoa tem um nome para distinguir essa pessoa. Antigamente um nome era suficiente, mais tarde tornou-se necessário o uso de mais de um nome.       

Deus também tem vários nomes, há na Bíblia “8.000 Mil” menções de Deus nos seus vários nomes os quais foram revelados aos homens à medida que os homens estivessem preparados para receber a revelação que determinado nome comunicava. Deus sempre se apresentou nas páginas Sagradas através de seus vários nomes pelos quais Ele se faz conhecer aos homens. Cada nome de Deus exprime um aspecto de sua Natureza divina. Deus sempre foi, é, e continua eternamente sendo, tudo aquilo que o seus vários nomes representam.

A grande benção da criatura é que o mesmo tornou possível a nós conhecê-lo pelo nome como ele nos conhece pelo nosso próprio nome.

Os nomes de Deus têm significados importantes, uma das maneiras de conhecer a Deus e estudar os seus nomes foi á língua hebraica do povo Judeu que segundo a Bíblia, é o povo mais religioso sobre a face da terra. Que mais se prestou para esta finalidade de revelar Deus aos homens.

O Velho Testamento foi escrito em Hebraico. Portanto é ali onde encontramos os nomes hebraicos de Deus.

É digno de notar que os nomes aplicados a Deus não foram dados pelos homens, mas foi o próprio Deus que revelou aos homens os seus nomes. Essa revelação fez-se em diferentes épocas e ocasiões à medida que Deus achou necessário. Ele é o “EMANU-EL” que significa conosco está Deus ou Deus conosco. (Mateus 1.23).

Deus destaca a sua eternidade, ele é eterno, os nomes revelados por Ele não é algo mágico como alguns pensam mais revelar-nos o caráter, Santidade e os atributos do próprio Deus.

Na verdade Deus tem vários nomes, cada um deles revela uma característica específica de Deus. O nome de Deus exprime um aspecto da Natureza ou dos aspectos divinos. Deus sempre é, e continuará sempre eternamente sendo, tudo aquilo que o seu nome representa.

Em seguida citamos alguns nomes divinos de Deus que aparecem na Bíblia e o significado de alguns:

Jeová, Ro-feka, o Senhor é o nosso, “MÉDICO PARTICULAR”,

EU SOU. (Êxodo 3.13.14).

"JA"- O Auto existente ou Aquele que vai montado sobre os céus. (Salmo 68.4)

Emanuel (Deus conosco ou conosco está Deus.). (Isaías 7.14 e 8.8; Mateus 1.23).

El `Elyon (Gênesis 14.17-20). Deus Altíssimo Deus é criador do céu e da terra

El Olam (Isaias 40.28). Deus Eterno Temos segurança porque Deus vive.

Iahweh (Javé, Jeová) (Gênesis 2.4). “Sou quem eu sou” É o nome próprio e mais comum de Deus, aparecendo 6.823 vezes na bíblia.

Iahweh-Nissi (Êxodo 17.15). O Senhor é o meu estandarte Deus dá a vitória

Iahweh-Shalom (Juízes 6.24). O Senhor é Paz Deus traz harmonia e paz, interior e para seu povo.

Adonai (Salmos 2.4). O Senhor absoluto Deus tem total autoridade

Theos ho Pater (Efésios 3.14). Deus o Pai. Deus cuida amorosamente dos seus filhos

Ywhw – Javé

Jehovah- Senhor. O Auto-existente, o Único. (SaImo 68.4). Esse nome é citado pela primeira vez em Gênesis 2.4. — Existem vários nomes ligados a “JEHOVAH”. Vejamos aqui alguns.

Jeová tsdkenu – O Senhor é justiça nossa (Jeremias 23.6). O Deus

Justo que justifica o seu povo.

Jeová nicadissin – O Senhor é quem nos santifica

Jeová jireh – O Senhor Proverá (Gênesis 22.4).

Jeová nissi – O Senhor é nossa bandeira (Êxodo 17.15).

Jeová sabaot – O Senhor dos Exércitos (Zacarias 4.6).

Eová shammah – O Senhor presente está ou o Senhor está ali (Ezequiel 48 35).

Jeová elion – O Senhor é altíssimo

Jeová rapha – O Senhor é quem te sara (Êxodo 15.16).

Jeová raáh – O Senhor é meu pastor

Jeová shalon – O Senhor é de paz ou nossa paz (Juízes 6.24).

Jeová eloin – O Senhor de todas as coisas

Jeová adonai- Jeová é o Senhor

Jeová el shadday – O Senhor todo poderoso

Jeová shammah–O Senhor presente está. (Ezequiel 48 35).

Jeová – “O que será, aquele que é”;

Javé – “Ser que por si mesmo existe o auto existente”;

El-Roi – “O forte que vê”;

Jehovah-Rohi - O Senhor é o meu pastor (Salmo 23).

Elohim – “Deus Forte”. Aparece na Bíblia cerca de 2.570 vezes, se refere á força e ao poder. A Bíblia começa a sua mensagem com: “No princípio criou Deus” [ELOHIM] “o céu e a terra” (Gênesis 1.1). “ELOHIM” é um substantivo que em si inclui a doutrina da Trindade. Por isso, está escrito: “Disse Deus: façamos o homem... Á nossa imagem...” (Gênesis 1.26; Gênesis 11.17; Isaías 6.8).

El-Olam – “O Deus Eterno”;

Eloah – “O Único e Verdadeiro Deus”;

El – “O Único que é Forte e Poderoso”, ou “Deus como poder e força”.

El-Shaddai- “Deus Todo-poderoso” (Gênesis 17.1). “Deus das montanhas” (Gênesis 49.25). Este nome aparece cerca de 50 vezes no AT, sendo 31 no livro de Jó. Este nome é composto de duas palavras: "EL" que significa Deus forte, primeiro e poderoso- “SHADDAI” que significa Todo-poderoso. Quando Deus se apresentou a Abrão como “EL-SHADDAI”, O encontro foi tão significativo que o El-Shadai “Deus Todo-poderoso” mudou o nome de Abrão para Abraão” (Gênesis 17.3-8).

EL-Elyon – “O Deus Altíssimo” (Gênesis 14.18.19).

Adonai – “O Senhor é o Único Superior”;

Kyrios – “Dono de Tudo”.

Dos mais importantes destes nomes divinos, destacamos os três mais conhecidos pelos Eruditos. “Elohin”, “El-Shaddai” e “Jeová”.

Trinta e duas vezes no primeiro capítulo do Gênesis encontramos o nome Deus sendo sempre tradução do nome hebraico “Elohin” depois do (capítulo 2.4). Encontramos outro nome de Deus “Senhor Deus”.

Os Eruditos informam que o nome “Elohin” ocorre 2-310 vezes no Velho Testamento sempre referente a Deus.

O termo destaca a força o caráter elevado e a reverência atribuída à deidade de Deus. Por essa razão o Espírito usou este nome no capítulo da criação (Gêneses 1.1). Foi “Elohin” o criador de todas as coisas.

El-Shaddai. Nesta passagem Deus revelou-se a Abraão pelo nome “El-Shaddai” este nome aparece umas sete vezes na Bíblia, quase sempre no livro do Gênesis que em hebraico significa “O Deus todo Poderoso” um Deus que nutri todas as coisas.

A origem de “Shadai” e seio materno por conseguinte é expressão de grande ternura como uma mãe que nutre seus filhinhos assim Deus nutre e sustenta seus filhos como ilustração citamos as passagens (Gênesis 49.22: Isaías 49.15). Que este nome “El-Shaddai” comunica a todos nós e que nele temos a plenitude das multiformes riquezas da sua graça jamais ele cansa de nos abençoar e derramar sobre nós as suas misericórdias (Êxodo 20.6; I Crônicas 1.34; Salmos 100.5; 103.17; 118.1: 136.1). Mais disposto está ele a dar a nós do que receber. (Mateus 7.8).

Jeová. O nome Jeová em hebraico ocorre cerca de 5-500 vezes na Bíblia em grande número de casos tem sido traduzido por “Senhor” é um dos nomes especial e mais sagrado de Deus, nunca é atribuído a qualquer outro ser (Isaías 42.8). As vezes o nome aparece abreviado “JÁH” como no (Salmo 68.4).

Jeová indica que ele é o Deus que redime seu povo e o liberta da mão do inimigo por isso várias ocasiões de grande crise Deus revelou-se por este nome.

Com seus nomes as sagradas escrituras nos mostra que Deus é uma Personalidade Divina que pode e quer se comunicar com a sua criação.

 

 

 

debateadilsonsaire.blogspot.com.br


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

SERÁ QUE JESUS É A MESMA PESSOA QUE O ARCANJO MIGUEL? COMO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ENSINAM?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SERÁ QUE JESUS É A MESMA PESSOA QUE O ARCANJO MIGUEL? COMO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ENSINAM?
                                                                                 
Porque nele “Jesus” foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. Colossenses 1.16

Há alguns grupos que se dizem religiosos ensinando por ai que o Arcanjo Miguel é o próprio Jesus. Esse pensamento não nos surpreende, pois um desses grupos é conhecido como os arianistas, e o fato que nos chama atenção é aqueles que crerem na doutrina da Trindade, confundir o Criador com a criatura.

A história registra que a Igreja Adventista e as Testemunhas de Jeová, possuem um corpo doutrinário, de que Jesus e o arcanjo Miguel sejam a mesma pessoa.

Não é sem razão, pois, que tanto os adventistas como as Testemunhas de Jeová tenham ponto de vista igual sobre a pessoa de Jesus como sendo o próprio arcanjo Miguel, dois nomes para uma só pessoa. É preciso que, antes de analisarmos declarações de ambas as organizações religiosas, tenhamos presente a necessidade absoluta em conhecermos o Jesus verdadeiro indicado na Bíblia, para não aceitarmos um “outro Jesus”. Que Paulo fala em (II Coríntios 11.4). “Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão sofrereis”.

Quando alguém me questiona sobre os ensinos dos Adventistas do sétimo dia e das Testemunhas de Jeová, eu procuro deixar bem claro que o problema não está na pessoa deles em si, mais sim nas coisas ensinadas por eles, e na sua interpretação e origem distorcida. As Testemunhas de Jeová mantiveram por muitos anos um conceito correto sobre a pessoa de Jesus, negando que ele fosse o próprio arcanjo Miguel, e arrazoaram corretamente com a citação de textos que não davam margem à ideia errônea de que Miguel e Jesus fossem a mesma pessoa. Nos seus ensinos, eles apresentavam os textos de Mateus 28.18, que declara ter Jesus todo o poder no céu e na terra; poder esse que os anjos não têm, apresentavam Hebreus 1.6, que ordena a todos os anjos que adorem a Jesus; quando os próprios anjos não podem ser adorados; e, finalmente, com Hebreus 1.4, que diz que Jesus recebeu nome mais excelente do que os anjos (The Watchtower, nov. 1879, p. 48). Porém, hoje em dia a Sociedade Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová distorceram tudo que ensinaram corretos sobre Jesus, para defende a crença de que sim Jesus é Miguel.

O corpo de doutrinas dessa religião se originou dos ensinos de uma mulher Adventista. “Hellen Gould White” dai tem um porém que a Bíblia afirma categoricamente que a mulher não deve ensinar, como está escrito. “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade” “...Mas que esteja em silêncio.” (I Timóteo 2.12-14). “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos” (I Coríntios 14.34.35). Portanto sobre os ensinos do Adventismo do Sétimo Dia, ninguém nunca terá a garantia de que seus ensinos sejam corretos e verdadeiros diante de Deus, já que sua origem está na desobediência a uma ordem clara dada por Deus: “Não permito que a mulher ensine” (I Timóteo 2.12). Tratando agora sobre o assunto em particular, não existe qualquer fundamento na afirmação feita pelo Adventismo do Sétimo Dia e das Testemunhas de Jeová de que o arcanjo Miguel e Jesus seja a mesma pessoa. O professor Leandro quadro usa o Livro de Matthew Henry publicado pela cpad distorcendo o sentido original do comentário para ensinar que o escritor diz que Jesus e Miguel é a mesma pessoa, mas tal interpretação está distorcida, vejamos. Miguel é um dos principais príncipes de Deus (v. 13). Alguns entendem que ele é um anjo criado, porém um arcanjo de ordem mais elevada (1 Ts 4.16; Jd 9). Outros creem que o arcanjo Miguel seja o próprio Senhor Jesus Cristo, o Anjo da Aliança, e o Senhor dos anjos. (Matthew Henry P.895). Observou o que diz Matthew Henry. “Outros creem que o arcanjo Miguel seja o próprio Senhor Jesus Cristo” Viu como é sagaz a interpretação do professor Leandro quadro.

Segundo as sagradas escrituras há uma grande diferença entre a pessoa de Jesus Cristo e a pessoa do arcanjo Miguel, o nome Miguel ocorre apenas cinco vezes nas sagradas escrituras, o nome Miguel significa “QUEM É COMO DEUS”, enquanto o nome Jesus significa “JAVÉ É O SALVADOR O EMANUEL”: Deus conosco. (Mateus 1.21-23). As Sagradas escrituras fala que Miguel é o Arcanjo guerreiro. Arcanjo é um termo cujo prefixo indica uma das mais altas posições nessa hierarquia angelical. “Arcanjo”. E um termo composto por duas palavras gregas “ARCHOS” + “ANGELOS” que significam “Líder dos Anjos”. Portanto, Miguel é o “Líder dos Anjos”. E o prefixo “arc.”, significa principado. A Bíblia fala apenas de um arcanjo, que conhecemos como. “Miguel” A palavra Hebraica Mikhal “Miguel” é composta por três palavras: MI = Que CHA = Como EL= DEUS Isso literalmente significa, (LAKYM=QUEM É COMO DEUS). O qual além de sua posição superior aos demais anjos, têm uma missão protetora em relação ao povo de Israel. Foi ele o defensor de Judá (Daniel 10.13-21; 12.1). Contendeu com o diabo a respeito do corpo de Moisés (Judas v. 9). E lutou com Satanás quando esse se rebelou contra Deus (Apocalipse 12.7). Ele é sempre citado em ligação com a guerra, exercendo juízo sobre os inimigos do povo de Israel, como está escrito (Daniel 10.21; 12.1; Judas v.9). Estará com Cristo quando Ele vier arrebatar sua igreja (I Tessalonicenses 4.16). Miguel é um arcanjo que sempre está na dianteira em nome de Jesus, para defender o reino de Deus e destruir os inimigos de Deus (Daniel 10.13; 12.1; Apocalipse 12.7; 20.1-3; Judas v.9). Por isso não podemos afirmar que Miguel seja a mesma pessoa que Jesus.

A diferença estabelecida pelas sagradas escrituras entre Jesus e Miguel é muito grande, observe. Miguel é anjo (Colossenses 1.16). Jesus é Deus (João 1.1; 20.28; I João 5.20). Miguel é criatura (Colossenses 1.19). Jesus é criador (João 1.3; Colossenses 1.16). Miguel não pode ser adorado (Apocalipse 19.10; 22.8.9). Jesus é adorado pelos os anjos, pelos os homens e pelos os Demônios (Hebreus 1.6;Mateus 2.2; Mateus 8.2; Mateus 13.12; Mateus 17.25; Marcos 7.25; Mateus 20.20; Mateus 28.9; Mateus 28.17; Mateus 28.17; Marcos 5.6; 3.11; Isaías 29.13). Miguel é defensor do povo de Israel (Daniel 12.1). Jesus é advogado de todos os povos sejam eles Judeus ou gentios (I João 2.1). Miguel não é juiz, como está escrito (Judas v.9). Jesus é juiz de todos (João 5.22; Atos 10.42; 17.31; Romanos 14.10). Jesus herdou um nome mais excelente que os anjos (Hebreus 1.4). Jesus não é um anjo, basta olhar a luz do Êxodo 20.5; Mateus 4.10, só um Deus pode ser adorado, como então explicar que Jesus não só é adorado pelos anjos, mais também pelas as criaturas humanas, como já falamos (Mateus 8.2; 14.33; 15.25; 28.9-17; Hebreus 1.6). Tanto nos céus, na terra e debaixo da terra (Filipenses 2.10). Isso prova que ele não é o arcanjo Miguel. Miguel recusou ser adorado (Apocalipse 19.10). Os anjos não são submissos a Miguel (Judas v.9). Mais sim, são submissos a Jesus (Efésios 1.21). Ainda mais, basta olhamos para os nomes. Miguel que significa. “QUÉM É COMO DEUS” enquanto Jesus é o próprio Deus (I João 5.20). Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9.6).

Miguel é anjo, na hierarquia angelical de arcanjo. Embora possa ser tido como chefe dos anjos, ter titulo de príncipe não deixa de ser criatura. Falando dos anjos diz (Hebreus 1.14). “Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” A função dos anjos é servir àqueles que vão ser salvos. Como tal os anjos defendem os cristãos das artimanhas do diabo e de inimigos terrenos (Salmos 34.7; 91.11). É digno de nota, ainda, que os anjos estão sujeitos a Cristo: “O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se sujeitado os anjos, e as autoridades e potências” (I Pedro 3.22).

É obvio que Miguel não é Jesus porque o texto de Daniel 10.13, diz que Miguel é “UM DOS PRIMEIROS PRÍNCIPES”. No Apocalipse 1.7. João afirma que Jesus é o ultimo e o primeiro. Vamos supor ainda que Jesus fosse uma criatura, que não e o caso. Ele não poderia ser o arcanjo Miguel porque? Porque a bíblia diz, “Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. “Deus Forte”, “Pai da Eternidade”, (I João 5.20 João 20.28 Isaías 9.6). Esse texto é mais que suficiente para derrubar, de uma vez por todas, a heresia de que o arcanjo Miguel é a mesma pessoa que Jesus.

É de notar a declaração hierárquica que se faz de Miguel – “um dos primeiros príncipes”, o que faz deduzir que Miguel é apenas um dentre outros príncipes. Isso quer dizer que existem outros iguais a Miguel. Tal não acontece com Jesus: “ele não é um dos primeiros”, mas é o único. É o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. (Apocalipse 1.8). Enquanto se fala de Miguel como um príncipe dentre outros, Jesus é chamado o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Isso é visto em Apocalipse 19.16: “E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores”. Ora, este texto só pode fazer paralelo com o próprio Deus Javé que a si mesmo se declara: “Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas”. (Deuteronômio 10.17). O mesmo se lê no (Salmos 136.3). “Louvai ao Senhor dos senhores; porque a sua benignidade é para sempre”. Assim falou o apóstolo Paulo também. Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. (I Timóteo 1.17).

As Testemunhas de Jeová procura sustentar em outro versículo que Jesus é o nome de Miguel, e diz. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus” (I Tessalonicenses 4.16)

Mas, perguntamos se usar a voz do arcanjo faz de Jesus um arcanjo, quando Deus disse a Moisés que ele fosse ao Egito como Deus (Êxodo 7.1). Isso faria de Moisés um Deus, é obvio que não, então ter a trombeta de Deus não faz do arcanjo Jesus, lendo-se todo o texto em tela se observa que Jesus não só vem com voz de arcanjo, mas com a trombeta de Deus. Se o fato de Jesus vim “com voz de arcanjo” o tornam o arcanjo Miguel, o fato também de ele vir com “trombeta de Deus’ o coloca, obviamente, como Deus. O exército celestial o qual Miguel faz parte acompanhará Cristo na sua segunda vinda, como é mostrado em (Mateus 25.31). “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele...”. Quando se lê “todos os santos anjos com ele” se inclui com certeza absoluta o arcanjo Miguel. Porque a bíblia diz que os anjos estão a favor daqueles que hão de herdar a salvação? (Hebreus 1.14). E Miguel sendo um anjo especial com titulo de arcanjo e príncipe, está a favor do povo  de Deus (Daniel 12.1). O mesmo se lê em (Apocalipse 19.11.14. O v. 14). “E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro”. A Bíblia declara que o ministério dos anjos, em relação a Jesus, é frequente. Eles tiveram e terão participação em vários pontos, observe.

- No anúncio do nascimento de Jesus (Lucas 2.9-14).
- Assistiram a Jesus no deserto (Marcos 1.13).
- Na agonia do Getsêmani (Lucas 22.43).
- Na ressurreição (Marcos 16.5; Mateus 28.2-3-5).
- Na ascensão (Atos 1.10-11).

E por fim anunciarão a sua volta (I Tessalonicenses 4.16). Portanto a conotação de arcanjo no texto referido, não diz ser Jesus o Arcanjo Miguel, mas sim, que o Arcanjo Miguel irá anuncia-lo.

Mais como os confusos Testemunhas de Jeová, podem entender nesta tradução que Jesus é o arcanjo, mas aqui não esta dizendo que ele virá com voz de arcanjo, mas que virá sobre à voz de arcanjo, vejamos como está escrito esta mesma passagem em outra tradução:

Scofield: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada á trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.”

Podemos observar que de uma tradução para outra não existe diferença, embora a segunda mostre com maior ênfase do que a primeira que Jesus virá sobre a voz do arcanjo e não que ele seja o arcanjo Miguel.

Embora os líderes das Testemunhas de Jeová mencionem apenas a primeira parte do versículo. A Bíblia jamais ensina em algum lugar que Jesus Cristo é um mero anjo? Ao contrário, o primeiro capítulo de Hebreus foi escrito, em sua totalidade, para demonstrar a superioridade do Filho de Deus comparado aos anjos. Versículo após versículo contrasta os anjos com. “...Pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos (dos anjos inclui todos sem exceção), disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz. “E todos os anjos de Deus o adorem. (mais suma vez os anjos inclui todos sem exceção), Ora, quanto aos anjos, diz: Quem de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo. Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de equidade é o cetro do teu reino. E: tu, Senhor, no princípio fundaste a terra...” (Hebreus. 1.2-8.10). Quer uma prova maior do que essa, que Jesus jamais foi ou é o arcanjo Miguel.

O Filho é o “reflexo” da glória do pai e a “exata” representação de seu próprio ser, e sustentando todas as coisas pela palavra de seu poder - algo que nenhum anjo poderia fazer (Hebreus 1.3). As pessoas que deixam de seguir a Sociedade Torre de Vigia, e começam a seguir a Jesus Cristo, logo percebem que ele não é meramente um anjo. Esta compreensão é importante para que elas “honrem o Filho, assim como honram o Pai” (João 5.23). Mas o mandamento do Pai aos anjos é que eles adorem Jesus seu Filho: “E todos os anjos de Deus o adorem” (Hebreus. 1.6). Em edições mais recentes, a Sociedade Torre de Vigia mudou a palavra “adorem” para “reverenciem” em (Hebreus 1.6). Ainda assim, a despeito de como a palavra é traduzida, a mesma palavra grega “proskuneo” é usada tanto em (Apocalipse 22.8.9 como em Hebreus 1.6). A “proskuneo” (adoração ou obediência), que os anjos se recusam a aceitar, mas dizem que é devida apenas a Deus, é a mesma proskuneo (adoração ou obediência) que o Pai ordena aos anjos que seja prestada ao Filho em (Hebreus 1.6). Assim, o Filho não pode ser um anjo, ele é Deus. Miguel não pode ser adorado. Dentro de toda a hierarquia angelical é terminantemente proibido prestar culto aos anjos, qualquer tipo de culto, como se lê em (Colossenses 2.18). “Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão”. Os próprios anjos são conhecedores que não se lhes deve prestar adoração e por isso recusam-na abertamente. Isso se pode ler em duas partes da Bíblia: Em (Apocalipse 19.10; 22.9). “E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus: adora a Deus”. “E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que, mas mostrava para o adorar. E disse-me: olha não faças tal... Adora a Deus”.

Já, com respeito à pessoa de Jesus, não há qualquer problema em adorá-lo. Sabemos que os anjos são maiores do que nós (Hebreus 2.6.7). Entretanto prestaram adoração a Cristo sem qualquer constrangimento. É interessante notar que é o próprio Deus que ordena essa adoração, como se lê em (Hebreus 1.6). “E quando outra vez introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”. Se Jesus fosse um anjo, na hierarquia de um arcanjo como Miguel, então seriam os anjos tidos como idólatras, pois não é correto que um chefe de anjo seja adorado por outros anjos. Mas, na continuação da leitura de Hebreus, capítulo primeiro, versículos 4.5.6. Pode-se ler sobre a superioridade de Jesus em relação aos anjos; o (V.8). Mostra essa razão, quando o Pai declara de seu filho: “Mas do Filho diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do reino”. No céu, ao nome de Jesus, se prostram todos os seres criados: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus...” (Filipenses 2.10). A Adoração ao único Deus é vista da seguinte forma em (Apocalipse 5.13). “E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.”. Miguel, nunca foi chamado de “Cordeiro” na Bíblia. (Judas V.9). “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse”. “O Senhor te repreenda.”

Notamos que Miguel não lutou contra Satanás na disputa sobre o corpo de Moisés, por faltar-lhe autoridade para tanto. Usou da autoridade do nome de Jesus, “O Senhor te repreenda”. Enquanto que Jesus, aqui na terra, lutou várias vezes contra Satanás, vencendo-a todas. Vamos ver alguns exemplos.

Em Mateus 4.1-10, por três vezes Jesus repreendeu Satanás e por fim ordenou categoricamente: “Vai-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorará, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviram”. (v.10.11).

Em Mateus 16.21-23, de novo Jesus repreende o diabo, manda-o retirar-se e ele não contesta, mas obedece prontamente: “Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens”.

Em Marcos 16.17, ele concede poder aos seus seguidores de usar o seu nome para expulsar demônios: “Em meu nome expulsarão demônios...”

Em Atos 19.12.13, se lê que até os exorcistas sabiam do poder do nome de Jesus sobre os demônios. Tentavam usar esse nome, mas sem a autoridade do próprio Jesus, foram envergonhados. Já no caso de Paulo, que invocava o nome de Jesus, os demônios não suportavam a autoridade desse nome e se retiravam. Como Miguel e o Senhor Jesus podiam ser a mesma pessoa, se Miguel não ousou repreender Satanás, o que foi feito por Jesus várias vezes durante seu ministério terreno?

Apocalipse 12.7. “E houve batalha no céu: Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos”.

No v. 7. Fala-se de Miguel e, se esse Miguel é o próprio Jesus, por que no V.11, afirma-se que o povo de Deus venceu o inimigo pelo sangue do Cordeiro? Está escrito no V.11. “E eles (o povo de Deus) venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte”. Gostaríamos de ver qualquer intérprete, teólogo e apologista da Bíblia substituir esse texto, colocando o seguinte: “E eles venceram pelo sangue de Miguel...” Haveria alguém que atribuísse a vitória do povo de Deus ao sangue de Miguel? O povo de Deus sempre tem vitória pelo nome e pelo sangue de Jesus (Lucas 10.19; Atos 1.8; 3.6; Efésios 1.7-20-22). E ainda mais devemos notar com mais detalhe nesse texto que Miguel aparece repreendendo o diabo a respeito do corpo de Moisés; e o que vemos está tão claro que dispensa qualquer explicação, vejamos. “O Senhor te repreenda”. Ora como pode Jesus sendo Miguel como as Testemunhas de Jeová e os Adventistas usar seu próprio nome e dizer. “O Senhor te repreenda”, sendo ele mesmo o próprio Senhor deste texto, não seria isto no mínimo uma incoerência, como sabemos só quem tem autoridade de repreender alguém são as criaturas, e Miguel sabendo disso usou essa autoridade, porque? Porque elas usam o nome de seu Senhor e criador e não o Senhor usar seu próprio nome. Porque razão Jesus iria dizer, que o Senhor o repreende-se, sendo Ele próprio Senhor, Ele mesmo teria autoridade para repreender o Diabo, assim como fez na tentação no deserto (Mateus 4.10.). E ainda mais, “Em meu nome expulsarão os demônios;” (Marcos 16.17).

Há grandes distinções entre Jesus e Miguel, quando comparamos Apocalipse 12 com o Evangelho de Lucas 10.18, pois Jesus disse a respeito de quando Miguel lançou a Satanás para fora do céu “Eu vi a Satanás, como raio, cair do céu” mostrando que Ele era Deus no seu trono enquanto via a Miguel e sua divisão de anjos, banindo do céu Satanás e os seus anjos.  Outra distinção se encontra nos versículos (5-6). De Daniel. Miguel não foi quem falou a Daniel, mais sim foi ele o arcanjo que veio lutar com o “príncipe da Pérsia”. Aquele que falou a Daniel é descrito nesta passagem como “Um homem vestido de linho e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz; o seu corpo era como o berilo, e o seu rosto como um relâmpago; os seus olhos eram como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés como o brilho de bronze polido; e a voz das suas palavras como a voz duma multidão.” (Daniel 10.5.6). Encontramos este mesmo “homem” descrito em (Apocalipse 1.13-18). “Um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. Esse Homem é Jesus Cristo. Foi Jesus quem falou com Daniel e quem falou com João, ele não era e nem é Miguel, um dos Chefes dos Anjos. Porque o texto diz claramente. “E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem”.

Pois sabemos que DEUS não é DEUS de confusão (I Coríntios 14.33). Assim como está escrito. “Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também.” (I Coríntios 8.6). Portanto fica claro que Miguel é Miguel e Jesus é o Senhor da Gloria.

A essência de Jesus é totalmente diferente do arcanjo Miguel, ele é o Criador do próprio Miguel. Em (Colossenses 1.16). lemos. “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele”. Cristo é o Criador de todas as coisas, e dentre elas, as coisas invisíveis que compreendem toda a hoste celestial na categoria de anjo, arcanjo, querubim, serafim. Consequentemente, Jesus é o Criador de Miguel, não podendo ser confundidas as pessoas do Criador (Jesus) e da criatura (Miguel).

Ainda na natureza de ambos. Miguel e Jesus, se nota que Miguel é arcanjo enquanto Jesus é Deus, a segunda pessoa da Trindade. O Deus verdadeiro único é o que sendo um na essência, é trino nas Pessoas. É chamado Deus Criador em (João 1.1-3). “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Jesus em (João 3.16). É chamado “Filho Unigênito”. A expressão “unigênito”, (monogenes), em grego, vem de dois vocábulos: (monos) significa “único” e (genes) apresenta duas possibilidades: uma “gerar” e outra que parece receber apoio em todo o contexto bíblico, é a que significa “raça”, “tipo”, de onde vem o “gen.” da genética, responsável pela transmissão dos caracteres para os filhos. Ser “Filho Unigênito” é ser o único da espécie do Pai; é ter a mesma natureza. Esse Pai é Deus; logo o Filho também o é. “Eu e o Pai somos um”. (João 10.30).

Portanto ficou claro que a diferencia entre Jesus e Miguel é abissal: Jesus  é Deus o criador e transcendente, Miguel é um anjo, uma  criatura (Colossenses 1.16.17). Não existe qualquer fundamento na afirmação feita pelo Adventismo do Sétimo Dia e pelas Testemunhas de Jeová de que o arcanjo Miguel e Jesus seria mesma pessoa.





debateadilsonsaire.blogspot.com.br