SERÁ QUE APÓS A MORTE O HOMEM
LEMBRA-SE DO QUE FEZ AQUI NA
TERRA? SEJA BOM? SEJA MAL?
E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas
dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que
deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo
Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? (Apocalipse
6.9.10).
Os Adventistas do Sétimo dia ensinam que o espirito e a alma
do homem são a mesma coisa, mais isso é ir contra a palavra de Deus. A bíblia
nos mostra claramente que os dois não são iguais, porque se fosse iguais ela não diria. Porque a
palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois
gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas.
(Hebreus 4.12). E o
mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e
corpo. Assim como há uma divisão
entre juntas e medulas. Assim há uma divisão entre espírito, e alma (I Tessalonicenses 5.23). Ou será que o
apóstolo Paulo estava equivocado quando disse. O vosso espírito, e alma, e
corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso
SENHOR Jesus Cristo.
Então a bíblia diz que após a morte a alma do homem se lembra
do que praticou aqui na terra. Seja algo bom, seja algo mal. É obvio que sim,
agora não devemos confundir, lembrança do que fez de bom ou ruim aqui na terra,
com comunicação com os mortos como os espíritas ensinam.
Os Adventistas do Sétimo dia ensinam que após a morte do
corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência,
isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem, e usam vários textos
como base para sua tese. Vejamos.
A Bíblia fala que não há nenhuma comunicação entre os mortos
e os vivos, quando alguém falece, “Ele volta ao pó, e neste dia perecem todos
os seus pensamentos”, (Salmo 146.4). “E
nem tampouco eles tem jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao
esquecimento”, (Eclesiastes 9.5). E ainda mais a Bíblia diz, “Tal como a nuvem
se desfaz e passa, aquele que desce a sepultura jamais tornará a subir”, (...),
“Mais morto o homem, e consumido; sim rendendo o homem o espírito, então onde
está? (Jó 7.9; 14.10). “Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a
terra, e caindo a árvore para o sul, o para o norte, no lugar em que a árvore
cair ali ficará”, (Eclesiastes 11.3). Há um grande abismo entres os salvos, e
os condenados que impossibilita sua comunicação, como no caso entre o rico e
Lázaro (Lucas 16.26). Quando a bíblia diz que os mortos, devido ao estado em
que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na Terra. Eclesiastes
9.5.6; Salmos 88.10-12; Isaías 38.18.19; Jó 7.9.10. Nenhum dos textos bíblicos
mencionados contradiz a esperança bíblica da ressurreição dos mortos, uns para
a vida eterna, outros para vergonha e perdição eterna. (Daniel 12.2). Os
citados textos mostram, sim, que o homem após a morte, na sepultura, jamais
poderá voltar à vida terrena de outrora, e que no lugar que se encontra nada
poderá fazer por si mesmo, por isso que a bíblia diz. E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, (Hebreus 9.27). Ou seja,
ele ficará num lugar de espera como o rico e Lázaro. Nesse lugar ele nada
poderá fazer por si mesmo, e muito menos pelos vivos que ainda estão na Terra.
Porque Está posto um grande abismo entre nós
e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem
tampouco os de lá passar para cá. (V.26).
Portanto não há nenhuma possibilidade de modificar tal condição.
Quando a bíblia diz. Porque os vivos sabem que hão de morrer,
mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas
a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a
sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma
do que se faz debaixo do sol. (Eclesiastes 9.5.6). Observe o que diz a bíblia
que os mortos não sabem coisa nenhuma, não terão recompensa, sua memória ficou
entregue ao esquecimento. O seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram,
não têm parte alguma, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo isso e
do que se faz aqui na terra, para isso ficou entregue ao esquecimento, não há
nenhuma comunicação entre os vivos e os mortos, “Comunicação”, “E já não têm parte alguma para sempre, em coisa
alguma do que se faz debaixo do sol”, e não que a pós a morte ele não
se lembre do que fez aqui na terra e nem se lembre de nada. Veja o que dia a
bíblia. Eu disse: Por todos os cantos os espalharei; farei cessar a sua memória
dentre os homens (Deuteronômio 32.26). A sua memória perecerá da terra. (Jó
18.17). Observou, a memória perecerá da terra e dentre os homens. Ou seja, não há
comunicação entre vivos e mortos e não têm parte alguma para sempre, em coisa
alguma do que se faz debaixo do sol, não que não se lembre do que fez. Portanto
não há nenhum embaraço quanto o texto de Eclesiastes. O Antigo Testamento era
sombra para o NT, era um mistério, que foi revelado em Cristo, como está
escrito. O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as
gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; (Colossenses 1.26).
Após a morte a alma do homem se lembra do que fez aqui na
terra. Tomamos como exemplo o rico e Lázaro.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos
para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno,
ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu
seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a
Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque
estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que
recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é
consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre
nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam,
nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o
mandes à casa de meu pai. Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho,
a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão:
Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se
algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe
disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que
algum dos mortos ressuscite. (Lucas 16.22-31).
Examinando a palavra de Deus em busca de fatos concreto
relativo se a alma do homem fica inativa e inconsciente, e se iremos nos
conhecer e nos lembrar dessa terra ou não na outra vida, observemos as palavras
de Jesus quando falou sobre o rico e Lázaro, vejamos. Havia certo homem rico,
havia também certo mendigo chamado Lázaro (Lucas 16.19.20). Observe a frase de
Jesus dentro da hermenêutica, “Havia”, examinando bem o relato desta história,
ela relata a experiência real de dois indigentes, um que mendigava nesta vida,
ou seja, “Lázaro”, e o outro no porvir, ou seja, o homem, “rico”, o ensinamento
de Jesus acerca que iremos nos conhecer na outra vida e que a alma é imortal
foi claro, ele ao confirmar a
diferença final da eternidade para o justo, e para o ímpio.
Quando morre um homem ímpio ele vai para o Hades, e lar ele
fica num estado consciente de tormento eterno, como o próprio rico deu
testemunho “A fim de que não venham também para este lugar de tormento.” (Lucas
16.23-28). Do inferno ele conserva o sentido da visão como está escrito. “E no
inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro
no seu seio.” (v.23). Clamou
por misericórdia (v.24). Sentiu sede (v24). Sentiu-se atormentado (v.24). Rogou
em favor dos seus irmãos (v.27). Lembra-se das coisas terrenas. “E disse ele:
Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai. Pois tenho cinco irmãos;
para que lhes dê testemunho.” Mesmo na eternidade ainda tinha seus irmãos em
lembrança (v.28). Reconhece os mortos com os quais em vida conviveu. “Ergueu os
olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.”
(v.23). Conclui-se também que as solicitações dos incrédulos após a morte lar
no inferno não são atendidas. “Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e
aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.”
(VV.27-31). Portanto
rogar em favor dos seus entes
queridos se torna algo em vão (v.30). Não existe comunicação entre os mortos, e os
vivos, ou seja, os que estão nessa vida material e os que estão na vida
imaterial. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte
que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá
passar para cá. (V.26). Pela história do rico e Lázaro está bem claro que na
eternidade há somente dois lugares, céu e inferno, gozo e tormento, está com
Cristo ou com o diabo, gozar a vida eterna, ou penar eternamente.
O texto de Apocalipse 6.9.10 mostra que após a morte, a alma
não é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência,
o texto fala da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar
"As almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e
por causa do testemunho que sustentavam". Segundo o registro de João, elas.
clamavam com grande voz (v.10). Inquiriram o Senhor (v.10). Reconheceram a
soberania do Senhor (v.10). lembravam-se dos acontecimentos da Terra (v.10). Clamavam
por vingança divina contra os ímpios (v. 10). As expressões dormir ou sono
usada na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com
os acontecimentos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do
ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o subconsciente continua
ativo enquanto o corpo dorme, a alma do homem não cessa sua atividade quando o
corpo morre. A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: "Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43), é uma
prova da consciência da alma imediatamente após a morte. No momento da
transfiguração de Cristo, Moisés não estava inconsciente e silencioso enquanto
falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mateus 17.1-6).
Se não houvesse lembranças do que se fez aqui na terra, como
Deus julgaria os homens dos seus feitos, porque a bíblia diz. Porventura
condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que
faz? (João 7.51). Então o réu tem que se lembrar do que fez ou o mal ou o bem, para
poder ser julgado, e ainda mais. Porque todos devemos comparecer ante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio
do corpo, ou bem, ou mal. (II Coríntios 5.10). Assim diz também o Apocalipse. E
ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde
agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus
trabalhos, e as suas obras os seguem. (Apocalipse 14.13). Afirma também o
escritor aos Hebreus. Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra,
e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes
aos santos; e ainda servis. (Hebreus 6.10). Portanto, nada julgueis antes de
tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das
trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de
Deus o louvor. (I Coríntios 4.5). Portanto ficou concluído que não á
comunicação entre vivo e morto, mais sim que após a morte o homem se lembra do
que tem feito aqui na terra, seja bom seja mal.
Portanto não á nenhuma dúvida que após a morte o homem se
lembra de tudo que fez aqui na terra, como o próprio Abraão afirmou. “Filho,
lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida,” (Lucas 16.25).
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