Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.
AQUELE QUE CRÊ NA MALDIÇÃO
HEREDITÁRIA. FAZ INSUFICIENTE A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO.
Ao passar, Jesus viu
um cego de nascença. Seus discípulos lhe perguntaram: Mestre, quem pecou: este
homem ou seus pais, para que ele nascesse cego? Disse Jesus: Nem ele nem seus
pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na
vida dele. (João 9.1-3).
Como todo ensino controverso a interpretação da maldição hereditária
foi concebida a partir de alguns textos bíblicos, e faz parte de um pacote de
novidades que surgem periodicamente em nosso meio, é como um novo produto no
mercado. E, essas novidades acabam enraizando, criando sérios problemas para a
vida da igreja. Algumas igrejas neopentecostais são caracterizadas por erros
como modismos teológicos, ou, seja, criação de novas doutrinas sem base
bíblicas, inconsistências doutrinaria, o uso de elementos de toque na liturgia,
a ênfase no exorcismo, teologia da prosperidade e, em algum casos, sincretismo
religioso, a absurda mistura de principio de outras religiões com o
cristianismo. Exemplo: espiritismo e cristianismo: Um exemplo disso que tem
afetado algumas igrejas neopentecostais é a teologia da maldição hereditária.
A teologia da maldição hereditária. Essa doutrina resume-se nisso: se uma pessoa tem problemas com adultério, pornografia, divórcio, alcoolismo ou tendências suicidas é porque, no passado, alguém de sua família, não importa se avós, bisavós ou tataravós, teve esse problema. Desse modo, a pessoa afetada pela maldição hereditária deve, em primeiro lugar, descobrir em que geração seus ancestrais deram lugar ao Diabo. Uma vez descoberta a tal geração, pede-se perdão por ela, e, dessa forma, a maldição de família será desfeita. É uma espécie de perdão por procuração, muito parecido com o batismo pelos mortos praticado pelos mórmons. Os que defendem essa doutrina pinçam as Escrituras em busca de sustentação bíblica (Êxodo 20.5; Deuteronômio 5.9; Isaías 8.19). Mais como sabemos, essa teologia, é diabólica, animal e humana, porque ela declara insuficiência a obra redentora de Cristo na vida da humanidade, pois ela ensina que depois de salvo por Jesus, o cristão deve desenterrar o seu passado e o de seus familiares para quebrar uma a uma todas as possíveis maldições que acometeram seus antepassados e que ainda repousariam sobre ele, se não a libertação não será completa. Além de não ter base bíblica (II Coríntios 5.17). Essa teologia defende um principio semelhante á lei do carma ensinado pelo o espiritismo, estabelecendo um carma na vida da pessoa a partir de seus parentes.
Os textos prediletos dos pregadores dessa teologia para punir
os pecados dos pais nos filhos são. (Isaías 14.21). Preparai a matança para os
filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem e possuam a
terra…
(Êxodo 20.5). Pois eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso,
que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração.
(Êxodo 34.7). Ao culpado não tem por inocente; castiga a
iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração.
(Deuteronômio 5.9). Pois eu, o Senhor teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta
geração.
Êxodo 20.5.6, que diz: Não te prostrarás diante deles nem
lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que
castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração
daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me
amam e guardam os meus mandamentos.
Mais devemos olha que esses textos não falam da extensão do
juízo divino, mas da sua duração sempre que houve-se necessidade, de juízo,
haverá juízo. Os justos que são filhos de pais ímpios não pagam pelo pecado dos
pais (Romanos 8.1). Os textos nos mostram claramente que não são maldições
hereditárias e sim os efeitos do pecado. A bíblia deixa bem claro que a
responsabilidade pelos pecados é individual, pessoal, e cabe á carda um
(Ezequiel 18.19.20).
A teologia da maldição hereditária, não passa de um engano
doutrinário. Esse ensino diz que qualquer pessoa mesmo aquelas já convertidas
ao Senhor Jesus Cristo, que carregam consigo certos problemas, não conseguirão
se libertar deles, se não quebrar as maldições das gerações passadas (Ezequiel
18.20). Se acontecer na vida da pessoa ou de sua família problemas, porque os
seus ancestrais deram lugar ao diabo, e agora a sua família está sob “maldição
hereditária”, segundo eles, se uma pessoa é acometida de certa enfermidade,
como câncer, ou qualquer outra doença, é porque essa doença se fez presente em
gerações passadas, é uma maldição herdada que precisa ser quebrada. Entretanto
a bíblia ensina diferente: Se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo! (II Coríntios 5.17).
Jesus certa vez foi arguido pelos seus discípulos sobre um
determinado cego de nascença: Ao passar, Jesus viu um cego de nascença. Seus
discípulos lhe perguntaram: Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para
que ele nascesse cego? Veja o que Jesus respondeu: Nem ele nem seus pais
pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida
dele. (João 9.1-3).
Outra crença desta teologia é de que há nomes próprios cujos
significados são carregados de uma carga negativa muito grande, e uma vez que
se dá um desses nomes a uma pessoa, o mesmo pode se constituir em fator de
maldição de vida. Há inúmeros nomes na bíblia cujos significados não
correspondem aquilo que as pessoas foram na prática: Por exemplo, Absalão, cujo
nome significa pai da paz. Mais foi um rebelde que tentou usurpar o trono de
seu pai Davi, (II Samuel 15.1-37). O que faz o nome de uma pessoa é o caráter.
Que culpa tem a pessoa pelos pecados que os antepassados
praticavam? Deveria ler a bíblia, pois ela ensina que a responsabilidade é
individual (II Reis 14.6). Não matarão os pais por causa dos filhos, e os
filhos não matarão por causa dos pais; mas cada um será morto pelo seu pecado.
(ll Crônicas 25.4). Porém não matou a seus filhos, mas fez
como na lei está escrito, no livro de Moisés, como o Senhor ordenou, dizendo:
não morrerão os pais pelos filhos, nem os filhos morrerão pelos pais; mas cada
um morrerá pelo seu pecado.
(Ezequiel 18.20). O filho não levará a maldade do pai, nem o
pai levará a maldade do filho.
(Deuteronômio 24.16). Os pais não serão mortos pela culpa dos
filhos, nem o filho pela culpa dos pais.
Ao contrário: Portanto, agora já não há condenação para os
que estão em Cristo Jesus, (Romanos 8.1). As condições para as bênçãos e as
maldições estão fixadas pela palavra de Deus, e se relacionam diretamente com a
obediência: Entretanto, se vocês não obedecerem ao Senhor, ao seu Deus, e não
seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos e decretos que hoje lhes dou,
todas estas maldições cairão sobre vocês e os atingirão. (Deuteronômio 28.15).
O profeta Ezequiel 18.1-4, exorta o povo a tomar consciência da individualidade
na responsabilidade pelo pecado. Ele descreve nesta profecia três gerações para
mostrar que cada uma sofreu pelos seus próprios pecados. Entretanto, o homem sempre
foi buscar fora da vida ás razões e os motivos de seus erros (Lamentações
3.39). Adão culpou Eva, que por sua vez culpou a serpente. Mais o pecado é tão
individual que Deus disse ao homem: Com o suor do seu rosto você comerá o seu
pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó
voltará. (Gênesis 3.19). A mulher: À mulher, ele declarou: Multiplicarei
grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz
filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará. (Gênesis 3.16). E
a serpente: Então o Senhor Deus declarou à serpente: Já que você fez isso,
maldita é você entre todos os rebanhos domésticos e entre todos os animais
selvagens! Sobre o seu ventre você rastejará, e pó comerá todos os dias da sua
vida. (Gênesis 3.14). Infelizmente, a teologia da maldição hereditária tira a
responsabilidade do individuo e lança nos antepassados.
Se o cristão tem problemas que o afligem em sentido geral
sentenciando-o a viver uma vida de lamúria e sofrimento, quanto a isso Jesus
avisou: Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste
mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo. (João
16.33). Não existe caminho melhor do que confiar em Deus, em seu amor (Hebreus
4.16).
Sobre a teologia da maldição hereditária veja o que diz o
espiritismo: Lei do carma, ou da casualidade moral, os espíritas se orgulham de
ter a explicação para o fenômeno do sofrimento humano, segundo o espiritismo
quem nasce com defeito físico, é um sinal de que está incluso na lei do,
“carma”, isto é, uma espécie de lei complicada de causa e efeito, ou seja,
aquilo que uma pessoa praticou em outra vida passada, isto é, em outra
encarnação anterior, essa pessoa está pagando o que fez, e assim terá de
prosseguir até o “nirvana”, isto é, a perfeição do espírito supremo.
Mais como já falamos tal doutrina está totalmente em desabono
com as sagradas escrituras que diz, “E, passando Jesus, viu um homem cego de
nascença, e os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo; Rabi quem pecou, este
ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu, nem ele pecou nem seus
pais; mais foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus”, (João
9.1-3). E ainda mais os filhos mesmo sendo filhos de pais ímpios, ou pais
Cristãos, não pagarão pelos pecados de seus pais, assim são os pais, não
pagarão pelos pecados de seus filhos, a responsabilidade é de cada um, é
pessoal, como está escrito, (Levítico 10.1.2; I Samuel 4.11; I Samuel 8.1-3;
Deuteronômio 24.16; II Reis 14.6; Ezequiel 18.19.20). Aqueles como os espíritas
que crê na maldição hereditária, na lei do carma estão declarando que a obra
expiatória de Cristo no calvário foi insuficiente na vida das pessoas, a
libertação através de Cristo foi completa, porém a lei do carma ou da maldição
hereditária, não tem base Bíblica, como está escrito (II Coríntios 5.17). Seria
um desastre desenterrar, o passado das pessoas para pagar o preço, ou quebrar
uma a uma de todas e possíveis maldições que cometeram no passado, ou seja, em
outra encarnação. Não há quebra de maldição hereditária, porque tal ensino
induz o crente a viver irresponsavelmente a sua vida cristã, porque atribui
aquilo que ele faz de negativo, como sendo o reflexo do que as suas gerações
passadas praticaram, ao passo que a bíblia nos desafia a uma vida de renuncia
ás obras da carne (Gálatas 5.16-21). Temos de ser cautelosos, e viver o que
Jesus nos ensinou: E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará. (João
8.32). Pois vivemos em um tempo de inverdades em que as experiências parecem
estar mais valorizadas do que a própria Palavra.
A teologia da maldição hereditária ensina o homem a ter medo de assumir a responsabilidade de suas atitudes. Como diz a bíblia. De que se queixa pois o homem vivente queixe-se cada um dos seus pecados. (Lamentações 3.39). Porque semearam ventos, e colheram tempestade. (Oseias 8.7). Porque o que semeia na carne, da carne ceifará a corrupção. (Gálatas 6.8). Nesses textos a palavra de Deus deixa bem claro, que quando o homem sofre alguma aflição não é nenhuma maldição hereditária ou a lei do cama que vem sobre ele, mais quando vier ele não deve queixa-se ou buscar algo ou alguém do passado pra lançar a culpa sobre o que estar acontecendo em sua vida, como fez Adão, que pelo seu ato de desobediência lançou a culpa em Eva “A mulher que me desde por esposa” (Gênesis 3.12). Porque pelos nossos maus atos é que vem as aflições, e não uma maldição hereditária herdada de nosso antepassados.
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