domingo, 8 de dezembro de 2019

SERÁ QUE DEUS PROVOU JÓ? SÓ PRA MEDIR FORÇA COM SATANÁS?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SERÁ QUE DEUS PROVOU JÓ? SÓ PRA MEDIR FORÇA COM SATANÁS?

Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2.10.11).

Muitos no decorrer da historia vem se debatendo sobre o porquê Deus permitiu tal ação de Satanás na vida de Jó, será que Deus queria provar a Satanás que ele é mais Poderoso? E pra mostrar seu poder, permitiu que Satanás peneirasse Jó como se peneira o trigo da provação? Sabemos que questionar e algo normal quando parte de uma mente sábia e saudável, mais se torna algo insípido quando não vem com a interpretação correta. Que Deus seria esse submeter uma criatura a tal extremo, só para competi com outra criatura, porque assim seria um Criador muito ingênuo medir força com uma criação.

Como sabemos Satanás desde sua rebelião Lá no céu tornou-se um homicida, mentiroso e pecador, (João 8.44; I João 3.8). No caso do patriarca Jó, observamos que Satanás insinuou que Jó só continuariam obedientes aos preceitos de Deus enquanto essa obediência lhes fornece-se vantagem, ou, seja, “prosperidade materiais”, ele manchou a integridade de Deus por tal questionamento. Mais essa acusação não fez de Deus um competidor e nem um guerreiro humilhado, mais um Deus fiel, que pra usar seu grande Poder não precisa ser provocado e muito menos subornado, para adquirir fidelidade. Satanás e um ser que desde o principio vem contrariando as escrituras, (Genesis 3). A bíblia nos declara “Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande poderoso e terrível que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno”, (Deuteronômio 10.17). Se Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande poderoso e terrível, então fica a duvida sobre esse deus que alguns teólogos ensinam que ele competiu com Satanás, por que, a bíblia diz que Deus e único: Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo. (Hebreus 6.13). Porque se existir-se outro Deus maior do que Ele. Ele jurava, mais visto que não existi.  Então seria Deus tão ingênuo para medir força com uma criatura?

Jó diante de Deus era um homem de confiança, um modelo de obediência, como o próprio Deus falou: “E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó?” “Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal”.

(Jó 1.8). Mais mesmo assim, porque Deus permitiu que Satanás o afligir-se de uma forma tão cruel. Devemos observar logo de inicio que Jó despertou algo em Satanás, algo que Satanás não foi diante de Deus, ou, seja: “íntegro, reto, temente a Deus, e que se desvia do mal”. Qualidade essa bem oposta ais de Satanás que desde o principio foi, homicida, pai da mentira e pecador, (João 8.44; I João 3.8). No caso de Jó não vejo um duelo de força entre Deus e Satanás, mais sim uma oposição por soberba e ciúme (Isaiah 1412-14; Ezequiel 28.1-19; I Timóteo 3-6). Observe o que estava em jogo era a fidelidade e a integridade de Jó, algo que Satanás não suportava, Jó era um homem que não tinha motivos para voltar-se contra Deus, e nem tão pouco Satanás que foi criado perfeito (Ezequiel 28.15).

Segundo a Bíblia Deus permitiu Satanás afligir Jó, não para mostrar uma disputa de poder, mais simplesmente porque confiava em sua, “integridade, retidão, temor a Deus, e que se desvia do mal”. Esse foi o motivo. Deus tinha confiança suficiente em Jó para permitir que fosse testado, e não para demonstrar força com Satanás. Se existia uma disputa de poder entre Deus e Satanás, a bíblia não fala, e se Satanás quis disputar, foi uma disputa muito desigual, porque ele pra entrar em sena teve que pedir permissão a Deus para afligir a Jó, com toda sorte de dor, então que tipo de disputa foi essa que Satanás teve que mendigar uma migalha de poder para agir. Segundo as escrituras devemos observar que Satanás é um ser limitado, uma mera criatura, observe que foi Deus que lhe permiti afligir Jó. Muitos contradizentes para tentar provar que houve uma disputa de poder entre Deus e Satanás, citam o texto de Jó: “Havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa”. (Jó 2.3). E diz que foi Satanás que persuadiu a Deus? Segundo a luz da Bíblia. Satanás não tem poder para se igualar a Deus, e muito menos poder para persuadir Deus a agir contra seu caráter. Deus é completamente bom (Marcos 10.18; Salmo 25.8). E eternamente sábio (Tiago 1.5). E ainda mais diz a bíblia. Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. (Tiago 1.13). Deus jamais modifica seus planos, Como o texto mostra. Porque a bíblia nos mostra Deus havia dito que não queria danos físicos à pessoa de Jó (Jó 1.12; 2.6). Então só uma mente raquítica para pensar em uma disputa de poder entre Deus e Satanás. Mais então decidiu submetê-lo a tal opressão, Quanto á palavra “Havendo-me tu incitado contra ele. Isso não quer dizer que Satanás tem um poder igual ao de Deus, para que em algum momento possa lhes desafiar, A palavra “INCITADO”, quer dizer, dar disposição, instigar, mover, impelir, estimular. Isso quer dizer que Deus foi impelido, a ponto de lhes permitir fazer aquilo que Ele pela sua presciência já tinha visto antes da fundação do mundo. Deus permitir aquilo que já estava em seus planos, muito antes da criação do mundo, e não aquilo que estava nos ardis astutos de satanás (Jó 2.9). Porque se fosse uma disputa de poder entre Deus e Satanás, como muitos ensinam, os planos de Deus de abençoar Jó não entrava nesse caso. Quanto a palavraConsumir sem causa”. Jamais a hermenêutica bíblica diz que Deus faria tal coisa com alguém sem causa, porque? Porque diz a bíblia. “Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá”. (Provérbios 26.2). A conclusão desse texto, é que Deus não permitiu tal coisa na vida de Jó, sem causa, e sabemos pela palavra de Deus, que a causa de tudo isso na vida de Jó, foi Satanás, e não Deus. Porém Deus só permitiu tal ação, porque ele por ser onisciente, como está escrito (Salmo 139.1-6; Isaías 42.9; Jeremias 17.9.10). Conhecia muito bem o final da história de Jó. Deus de maneira nenhuma pode ser enganado, por Satanás, nem por qualquer outra criatura. E muito menos pede seu tempo em uma disputa de poder com criaturas inferiores.

Satanás é um ser pernicioso, e não desiste de seus planos nefastos, observe em (Jó 1.6). Quando os anjos tanto os caídos quanto os santos anjos Compareceram perante Deus. Deus é quem perguntou a Satanás: “Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor. De rodear a terra e passear por ela” (Jó 1.7). E Deus continua a conversa com Satanás perguntando: “Observaste tu o meu servo Jó?” (Jó 1.8). Daí Deus entra num particular com Jó, que Satanás se ofende. “Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal” (v.8). E Satanás por não se agradar de tal testemunho, responde a Deus. Por nada que Jó teme a Deus, estende tua mão, e toca em tudo o que ele tem, e vê se não te amaldiçoa na tua face (Jó 1.8-11). E Deus para resolver o litígio, respondeu, eis que tudo o que ele tem está na tua mão, porém somente contra ele não estendas a tua mão (v.12). Satanás logo de imediato começou a causar danos a Jó, e fez com que todo o gado, jumentos, camelos, e ovelhas, fossem mortos, e roubados, daí também Satanás planejou que os dez filhos de Jó, fossem mortos, a Bíblia diz que Jó perdeu tudo, mais ainda permanecia fiel a Deus, e não usou a amaldiçoa a Deus como determinou sua esposa (Jó 1.13-22; 2.9). Observe que Deus para resolver o litígio permitiu Satanás afligir Jó, dizendo, eis que tudo o que ele tem está na tua mão, porém somente contra ele não estendas a tua mão (v.12). Eis que tudo o que ele tem está na tua mão, “bens matérias”, e não sua vida, então quem e limitado como Satanás, não pode disputar poder com Deus.

Ninguém em sã consciência pode afirmar que houve um duelo de força entre Deus e Satanás, Porque, que Deus seria esse pra mostra que é o Todo-Poderoso, tinha que ir o mais cruel extremo, levando uma criatura a um terrível sofrimento como no caso de Jó, sofrimento esse que ele orou pedindo a própria morte (Jó 2.7; 14.13.14). Levando sua própria esposa voltar-se contra ele, e incitando ele voltar-se contra Deus, (Jó 2.9). Seria Deus tão ingênuo assim, provocar tal coisa, só pra provar que tem poder? ou medir força com Satanás?

Como já falamos, a Bíblia nos mostra que Deus pela sua onisciência, e presciência sabia muito bem que Satanás se levantaria contra a integridade de Jó, para submeter-lo a tal extremo. Satanás não é onisciente, a Bíblia diz que ele só pode está em apenas um local de cada vez, e pra isso precisa de seus, “principados”, “potestades”, “príncipes”, “e de hostes da maldade”, para auxiliá-lo em seus desafetos (Jó 1.6.7; Efésios 6.12). Mais como sendo uma criatura, é limitado, ele não pode ler a mente humana, ou prever o futuro de alguém, se ele fosse onisciente, e pudesse pela presciência enxergar o futuro de alguém. Porque quanto a isso Lucas nos diz: “Tu Senhor, conhecedor dos corações de todos... (Atos 1.24). O apóstolo Paulo nos advertiu. “Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo?”, (I Coríntios 2.16). Então quem é Satanás, para Deus perder seu tempo em uma disputa de poder, como alguns desavisados ensinam. 

A bíblia no decorrer de seus livros nos mostra a soberania, e a autoridade de Deus, sobre tudo o que Ele dar, aos homens, como o próprio Jó reconheceu (Jó 1.21.22). Deus não disputa poder com ninguém, porque não há ninguém para tal disputa, “...Para que saibas, e me creias, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá (Isaias 43.10). Porque quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo (Hebreus 6.13). Não existe nenhum ser com poder que se iguale ao de Deus, ou até maior do que o D’Ele, para que Ele possa disputar tal poder, porque diz a bíblia que Ele é, “Deus Forte e Pai da eternidade “(Isaias 9.6). Deus apenas pegou de volta o que ele mesmo permitiu ou consentiu a Satanás usar, a bíblia é clara e diz que de Jesus é todo “PODER” nos céus e na terra (Mateus 28.18). Então não vejo nenhuma necessidade D’ele disputar poder com Satanás, uma mera criatura limitada. (Lucas 22.31).

Com o sofrimento que Satanás cometeu a Jó. Deus provou que foi um teste para Jó, e que Satanás mesmo com a permissão da liberdade não passa de uma criatura limitada. Deus não precisa disputar ou mostra poder pra ninguém, e muito menos para Satanás, porque Ele é onisciente, e por ser, sabe muito bem o final da história, de qualquer criatura, como está escrito, “Porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes” (Mateus 6.8; Salmo 139.1-24). Essa é a razão pela qual a luta entre a descendência da serpente e o descendente da mulher que vem anos se travando na história bem perto de chegar ao seu clímax nos últimos dias, durante o período de sete anos da Tribulação.

Portanto segundo as escrituras, Deus deu a Satanás permissão para ele destilar seu veneno sagaz, com um porem, Deus colocou limite até onde ele podia ir, ou seja, não tocar na vida de seu servo, (Jó 2.6). Observe que Deus concedeu permissão a Satanás, mais estabeleceu os limites (Jó 1.12; Jó 2.6). Ele por ser uma criatura tem suas limitações, não é onisciente nem infinito, vive sobre os limites que Deus lhes concede (Jó 1.12). Então uma disputa de poder entre Deus e Satanás, seria uma grande covardia da parte de Deus, disputar com quem e limitado, como Satanás.

Deus não precisa disputar poder com quem quer que seja, porque como Jo, Ele sabe que os homens podem amar-lo, pelo o que Ele é, e não pelo o que ele nos dá.




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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

SERA QUE É PECADO COMER SANGUE NA NOVA DISPENSAÇÃO ESTABELECIDA POR JESUS? COMO OS ADVENTISTAS DOS SÉTIMO DIA ENSINAM? OU NÃO?


Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SERA QUE É PECADO COMER SANGUE NA NOVA DISPENSAÇÃO ESTABELECIDA POR JESUS? COMO OS ADVENTISTAS DOS SÉTIMO DIA ENSINAM? OU NÃO?

Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias: Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas. Que tudo lhes vá bem. Atos 15.28.29

Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. I Coríntios 10.19-21

Certo dia dialogando com um grupo de irmãos, sobre o comer sangue, ou não comer, se era errado, ou um grande pecado diante de Jesus, o que a dispensação da graça estabelecida por Jesus diz acerca disso para os cristãos da nova aliança, porque os adventistas dos sétimo dia, e as demais denominações, diz que é pecado comer sangue na nova aliança com Cristo, e para provar tal tese citam alguns textos do Antigo Testamentovamos ver. Embora tivesse permitido que Noé e sua família passassem a se alimentar de carne animal após o Dilúvio, Deus os proibiu de comer o sangue. Ele disse a Noé: “Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer.” Desde então, os adventistas do sétimo dia vive e aplica esse texto a todos os humanos, porque todos são descendentes de Noé. (Gênesis 9.4). “Não deveis comer o sangue de qualquer tipo de carne, porque a alma de todo tipo de carne é seu sangue. Quem o comer será decepado da vida.” (Levítico  17.14). Sabemos que segundo a antiga dispensação ela nos ensina que a alma, ou vida, está no sangue e pertence a Ele. Embora essa lei tenha sido dada apenas à nação de Israel, ela mostra a importância que Deus dava a não comer sangue. E na graça na nova dispensação, o que ela diz acerca do comer sangue? Quanto a esse assunto o melhor a fazer é deixa que Jesus nos ensine segundo sua palavra, se é pecado ou não comer sangue na nova aliança: Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias: Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas. Que tudo lhes vá bem”. (Atos 15.28.29). Observe que Lucas apenas repassou o que o Espírito Santo ordenou para os gentios “Que eles se abster-se da comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e sacrificados aos ídolos e da imoralidade sexual”. E não que ele proibisse o homem comer sangue ou qualquer carne normal. Apenas carne sacrificada aos ídolos, e sangue, de animais estrangulados e sacrificados aos ídolos

“Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (I Coríntios 10.19-21). Observou o que o apóstolo Paulo nos ensina em sua carta, que o sangue e carne que ele proibiu era aquela carne e aquele sangue que era sacrificados aos ídolos, como ele explica: Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Eram as carnes e o sangue oferecido aos demônios, que não tinha nada haver com Deus, praticar isso, era o mesmo que participar do cálice dos demônios. E não que ele proibisse o homem comer sangue ou qualquer carne normal.

Porque quanto ao comer sangue ou qualquer carne normal, o apostolo Paulo nos diz:Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência (I Coríntios 10.25).

Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência”. V.25. Naqueles dias do apostolo Paulo, o consumo de carnes e sangue oferecidos aos ídolos entre os crentes, era grande, existia dentro do templo uma casa particular, que era chamada casa da carne, ou mercado da carne, e muitos crentes ao participar dessa carne e desse sangue era um escândalo para alguns irmãos fracos na fé, mais como sabemos isso é algo totalmente “indiferente”, moralmente falando. visto que os alimentos nem nos recomendam diante de Deus e nem tão pouco nos condenam. Não seremos piores se não comermos, nem melhores se comermos. (I Coríntios 8.8). Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos; mas Deus destruirá a ambos, visto que não pertencem à categoria da vida espiritual. (I Coríntios 6.13). Além disso, o reino de Deus não consiste de comida e bebida, mais, sim, de coisas realmente importantes, como a justiça, a paz e a alegria no Espírito Santo. (Romanos 14.17). Neste ponto Paulo se põe ao lado da opinião dos crentes liberais, em oposição às idéias dos crentes excessivamente exigentes e rigorosos: Comei de tudo quanto se vende no açougue, ou no Mercado “...mercado...”, Em Corinto se encontrava uma pedra na qual havia uma antiga inscrição latina, “macellum”, que provavelmente veio do local do “mercado” a que Paulo se refere aqui. Esses mercados muito se assemelhavam aos outros, nas diversas localidades do mundo greco-romano daquela época, temos uma boa ideia sobre o que Paulo se refere aqui. Nossa ideia mais clara sobre essa questão se deriva das descobertas arqueológicas de Pompéia, na Itália. Ali o “mercado” era uma área fechada, com lojas em dois andares, pelo menos nesses edifícios havia três. Nesses lugares, isto é, nas lojas, é que eram vendidos os itens geralmente vendidos nos mercados, como carnes, sangue, peixes, frutas, legumes, pão, etc. Em Pompéia havia um pequeno templo, dentro do recinto desse mercado, dedicado ao culto do imperador. Onde era oferecido carne e sangue. Por isso no texto de (I Coríntios 10.25). Paulo se refere as carnes e ao sangue. Que eram vendidos nessas lojas, não sem antes terem sido usadas nos ritos religiosos dos pagãos. Após terem oferecido os seus respectivos sacrifícios, essas carnes entrava no comércio comum, enviando as carnes o sangue, e os couros dos animais abatidos para o mercado; e assim a maior parte das carnes vendidas naquela época eram carnes oferecidas aos ídolos, visto que os sacrifícios de animais, nos países do mundo greco-romano, eram tão numerosos como em Israel. Essa palavra, “ açougue”, se deriva de “macto” (ou, seja, de matança) ou “maceria” (ou, seja, ambiente fechado). Paulo olhava que alguns crentes não deviam forçar a questão além dos seus limites. Quais limites? Se a carne e o sangue era ou não sacrificado? Quanto a questão, alguns crentes não faziam qualquer investigação no sentido de averiguar a origem das carnes e sangue vendidas no “açougue”, se era ou não oferecidas aos ídolos, porque a questão era importante para a consciência de alguns irmãos “fracos na fé”, eles tinha a tendência para fazer tal investigação, assim transformando uma questão “indiferente” em uma questão importante.

Paulo sempre foi um homem sábio, e por tal questão ele disse: Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. (I Coríntios 9.22). Quando Paulo diz que se fez “...fraco...”, em relação aos “...fracos...”, ele estava se referindo aos crentes fracos, de Coríntios que eram débeis na fé, aqueles que se mostravam excessivamente escrupulosos, que insistiam sobre a necessidade de uma dieta vegetariana, sobre a necessidade de observar dias especiais das cerimônias judaicas, conforme se vê no décimo quarto capítulo da epístola aos Romanos. (Romanos 14.1; 15.1). Quanto ao uso do vocábulo “fraco”, O oitavo capítulo dessa epístola aborda aqueles crentes que eram “fracos na fé” por serem exageradamente escrupulosos quanto à ingestão de alimentos oferecidos aos ídolos, pensando que se um crente chegasse a consumir tais carnes, estaria praticando a idolatria. Mais como sabemos  segundo os ensinos do apostolo Paulo os alimentos são uma “questão indiferente”, destituídos de qualquer conteúdo moral ou espiritual, conforme se lê em, I Coríntios 6.13, que ele diz: “Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos; mas Deus destruirá tanto um como o outro”. Além disso, quer comamos quer nos abstenhamos de comer carne, isso não nos torna mais recomendáveis aos olhos de Deus, e nem melhora e nem piorando a nossa vida espiritual. (I Coríntios 8.8). Sabemos que um ídolo “nada é no mundo”. (I Coríntios 8.4). Naqueles dias esse “conhecimento” não era adquirido por todos os crentes, e alguns deles se sentiam profundamente ofendidos por ver outros irmãos, que pareciam abusar de seu conhecimento e liberdade cristã sem se contaminar. Assim ofendidos, aqueles irmãos facilmente, pendiam para se afastar de Cristo, voltando ao mundo, à sua antiga conduta; e assim perdiam a santificação que tinham recebido de Cristo. Por essas razões é que Paulo recomendava o exercício do “amor para com aqueles crentes fracos na fé”, ao invés do exercício indiscriminado da liberdade cristã, a fim de que os irmãos “fracos na fé” pudessem ser preservados no meio cristão e fossem edificados em sua fé: Por isso ele disse “Fiz-me fraco para com os fracos...” Em outras palavras, Paulo se fez de excessivamente escrupuloso, não consumindo determinados alimentos, não que aquilo viesse contaminar-lo, mais por causa da consciência dos irmãos fracos na fé. (I Coríntios 10.29). A fim de agradar a tais irmãos, para que pudesse melhor, e ajudá-los a se aproximarem de Cristo, e se aperfeiçoarem nele.

Pois, a questão que Paulo bota em pauta é a consciência cristã. A conduta que pode ser mantida sem qualquer exagero por motivo desses escrúpulos. “...por motivo de consciência...” . Paulo nos ensina que por motivo de consciência não devemos fazer qualquer coisa, que venha a perturbar ou escandalizar a consciências do irmão, porque a consciência de alguns irmãos é livre, mesmo ele sabendo que aquela carne ou aquele sangue na é o vai contaminar-lo. Mais sim, vai contaminar a consciência do irmão que é fraco, ou então, não façais indagação alguma, a fim de que a consciência de algum crente fraco na Fe, não venha a ser contaminada, se chegar a ouvir dizer que se trata de carne oferecida a ídolos, ou consumir a mesma. Porquanto o apóstolo salienta claramente, no vigésimo oitavo versículo deste mesmo capítulo, que ele vinha falando da consciência, especialmente da consciência de um irmão fraco na fé. Em I Coríntios 8.4. Devemos observar, além disso, que o lucro da venda de carnes oferecidas a ídolos revertia para os próprios templos pagãos; pois a venda dessas carnes tinha exatamente essa finalidade, embora parte dessas carnes fosse utilizada para o sustento dos sacerdotes pagãos. Contudo, nem mesmo contra isso Paulo fez qualquer objeção. Uma pessoa não pode sobrecarregar-se de tais escrúpulos, pois, de outra maneira, viveria perenemente ocupada com o “fazer” e o “não fazer”, tendo pouquíssimo tempo disponível para atarefar-se nas coisas verdadeiramente importantes.

Se, portanto, algum dos incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntando por causa da consciência. I Coríntios 10.27. Paulo chega a uma das considerações principais que muitos passam despercebidos acerca da “liberdade cristã”, que ocupa os capítulos oitavo a décimo desta epístola. Ele fala sobre as considerações que envolvem o consumo de carnes oferecidas aos ídolos, na casa do próprio indivíduo, após tal alimento haver sido adquirido no mercado. Ele fala a mesma coisa quando esse rito é na casa particular de algum pagão, que convida um amigo crente a tomar uma refeição. Ele fala também quando um crente entrar em um templo pagão, para ali participar de refeições vinculadas a ritos idólatras, participar de sacrifício na mesa dos demônios. (I Coríntios 10.21). Somente esta última possibilidade foi vedada para o crente. As duas primeiras possibilidades envolvem questões indiferentes, moralmente falando, sendo proibidas somente se tal ação vier a escandalizar a algum irmão fraco na fé, ao observar essa forma de conduta por parte daqueles crentes que se sentiam fortes, espiritualmente falando. Antes de qualquer outra coisa, neste versículo, devemos observar que o antigo e tolo exclusivismo judaico, que proibia um judeu de associar-se com um gentio, em qualquer sentido, e que proibia especificamente o “comer na companhia de gentios”, é completamente eliminado, ignorado. Nos tempos do cristianismo primitivo essa era uma das questões mais intensamente debatidas na igreja. O conselho que Paulo dá é sobre a consciência do crente individual. Até onde essa questão se aplica à consciência do próprio indivíduo, está completamente aberto o caminho dos contactos sociais entre crentes e incrédulos, podendo eles comer e beber o que for servido, abstendo-se apenas de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados, esses alimentos que incluam carnes que haviam sido oferecidas a ídolos. No versículo que vem a seguir ele fala sobre a “consciência do irmão”. Assim sendo, Paulo recomenda que o crente pode participar de qualquer banquete, que não ficará contaminado por qualquer coisa que ali consumir; Se, portanto, algum dos incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntando por causa da consciência. I Coríntios 10.27. O crente não se preocupe em fazer indagações, a fim de que, porventura, tendo comendo carne ou sangue, como que aquilo tenha sido oferecido em cerimônias idólatras, ou que algum crente fraco na Fé, venha a citar textos como os de: (Gênesis 9.4). “Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer.” (Levítico  17.14).  “Não deveis comer o sangue de qualquer tipo de carne, porque a alma de todo tipo de carne é seu sangue. Quem o comer será decepado da vida.” E com isso venha a sentir-se prejudicado em sua consciência, deixando se levar por irmãos escrúpulos insensatos, como se, de alguma maneira, houvesse participado de ritos idólatras do paganismo, ou foi proibido por Jesus. “...comei de tudo...” Conforme o Senhor Jesus aconselhou aos seus missionários especiais: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”, (Lucas 10.8).

Sabemos que a carne e o sangue que é vendido hoje em nossos “ açougues”, e aquele que comemos hoje, não tem nada haver com aquele que Lucas falou (Atos 15.29). Paulo falou em I Coríntios 10.28: Mas se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais,  sacrificado aos ídolos, não comais, porque foi  oferecida aos ídolos, coisa que não tem nada haver com as nossas carnes e sangue. O crente firme na fé, por estar suficientemente iluminado em Cristo, sabe disso. Mais deve ter o Maximo de cuidado com o irmão “fraco na fé” ou um pagão que queira submetê-lo a teste, pensando que o crente, em face de sua crença religiosa em Cristo, deve recusar-se a comer carnes ou sangue. O informante espera que o crente convidado não coma da citada carne, por causa do “segredo” que lhe foi assim revelado. Nesse caso, a sua consciência não deve ser despertada, ferida ou prejudicada em qualquer sentido. Antes, deve ter a satisfação, embora isso seja um direito que lhe assiste,Paulo diz em Romanos 14.23: Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não comer por Fé, e tudo que não é por Fé é pecado, Essa ê a observação da conclusão no que tange aos irmãos “fracos na fé”, que se mostram exageradamente escrupulosos acerca de questões alimentares, guardas de dias, exigências cerimoniais religiosas, etc.

Portanto ficou claro em (Atos 15.28.29). Que Lucas apenas repassou o que o Espírito Santo ordenou para os gentios “Que eles se abster-se da comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e sacrificados aos ídolos e da imoralidade sexual”. E não que ele proibisse o homem comer sangue ou qualquer carne normal, nos dias de hoje, vendida em nossos mercados.

Paulo nos alertou sobre aquilo que e sacrificado aos ídolos: “Portanto, que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (I Coríntios 10.19-21). Observou o que o apóstolo nos ensina em sua carta, que o sangue e carne que ele proibiu eram aquela carne e aquele sangue que era sacrificados aos ídolos, como ele explica: Antes digo! Que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Eram as carnes e o sangue oferecido aos demônios, que não tinha nada haver com Deus, praticar isso, era o mesmo que participar do cálice dos demônios. E não que ele proibisse o homem comer sangue ou qualquer carne normal, como a que é consumida hoje por nos cristão.


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