sábado, 2 de abril de 2016

É VERDADE QUE PEDRO É O FUNDAMENTO DA IGREJA DE CRISTO? É O PAPA É SEU SUCESSOR? COMO ENSINA A IGREJA CATÓLICA?

Adilson Francisco dos santos. Estudos apologéticos

É VERDADE QUE PEDRO É O FUNDAMENTO DA IGREJA DE CRISTO? E O PAPA É SEU SUCESSOR? COMO ENSINA A IGREJA CATÓLICA?

Portanto para confirma tal fato e tirar tal duvida é necessário analisarmos cuidadosamente esse dogma que tem servido de pedra de tropeço para muitos. Estudando com muito cuidado e pesquisa esse ensino segundo as Sagradas Escrituras, descobrimos que eles não resistem a analises bíblicas, porque seus fundamentos são baseados na teologia humana. Como sabemos na historia da igreja até o III século não havia nenhum ensino anticíclico distorcendo a palavra de Deus, mas ao longo dos séculos a igreja católica sacrificou o autentico cristianismo com suas tradições, e a partir daí ela adotou uma teologia puramente pagã que na influencia de seus doutores angelicus o uso sacerdotal babilônico entrou com toda a bagagem no seio da igreja tendo como base uma serie de doutrinas implantadas pelos homens, a saber, o Papa como o sucessor de são Pedro, a obediência irrestrita ao papa, a infabilidade papal, etc. ninguém em sã consciência pode negar a influencia do pontificado papal no mundo, mas biblicamente esse cargo não existe, os bispos católicos com sua teologia ensina que Pedro foi o primeiro papa em Roma, dogma fundado em seu catecismo, Catecismo de Baltimore, Confraternity Edition, diz, na questão # 147, "Em Sua Igreja, Cristo deu um poder especial a São Pedro, fazendo-o o cabeça dos apóstolos e o mais importante professor e administrador de toda a Igreja ... São Pedro foi reconhecido pelos primeiros Cristãos como o cabeça da Igreja".

A questão # 148 continua, dizendo, “Cristo não intentava que o poder especial do mais importante professor e administrador de toda a Igreja pudesse ser exercido apenas por São Pedro, mas intentava que esse poder pudesse passar a seus sucessores, o Papa, o Bispo de Roma, que é vicário de Cristo sobre a terra e a visível cabeça da Igreja”.

Por fim, a questão # 159 diz, “...O supremo poder de São Pedro na Igreja tem passado por uma linha ininterrupta de seus sucessores na Santa Sé de Roma”.

Tal crença não procedem dos ensinamentos bíblicos, e não tem origem histórica, mas se deriva de uma falácia dogmática, assim esse ensino esta longe de ser comprovar a sucessão que o alto privilegio proporciona a Pedro, tal sucessão jamais foi transferida a qualquer linhagem de sucessores seu, muito menos ao papa, as escrituras não indicam qualquer sucessão de oficio e de declaração de posse ou de poder. 

Pesquisando o currículo papal descobrimos que ele é detentor de honrados títulos, Observe, “VIGÁRIO DE CRISTO; SUMO PONTÍFICE e SANTO PADRE”, sabemos que segundo a bíblia só Cristo é detentor desses títulos, observando ao pé da letra cada um desses honrosos títulos, a palavra VIGÁRIO significa: SUBSTITUTO, e como sabemos o papa é chamado de vigário de Cristo, contrariando todos os ensinos das Sagradas Escrituras. Que diz: que o único substituto de Cristo aqui na terra é a pessoa do Espírito Santo como está escrito (Jo 14.16-26; 15.26; 16.7-13; Rm 8.26), e não a pessoa do papa. SUMO PONTÍFICE: esse título que o papa outorga para si não tem nenhum apoio cristão e muito menos bíblico, esse título como sabemos pela historia era usados pelos imperadores romanos antes da era cristã, como os césares, basta lembramos que as moedas romanas de César Augusto, 27 a.c, a 14 d.c, eram imprimidas com o seu título “PONT MAX”, é interessante notar que essas moedas estavam em circulação durante os dias do ministério terreno de Jesus, observe, (...) “E eles apresentaram um dinheiro, e ele disse-lhe; de quem está efígie e esta inscrição? Disseram-lhe eles; de César”,... (Mt 22.19-21). Esse titulo pontífice é uma palavra que vem de “PONS” (ponte) é e “FACIO” (fazer) literalmente significa: “construtor de pontes” naqueles dias os imperadores, reis e sacerdotes, pagãos era vistos pelos seus súditos como os construtores e guardiões da pontes de Roma, e cada um deles servia como sumo sacerdote e dizia eles ser a ponte ou um elo entre esta vida e a vindoura, como sabemos hoje não é diferente o papa é chamado, e o único elo, que leva os homens a Deus, (Jo 14.6). SANTO PADRE: em primeiro lugar devemos analisar que essa palavra não se encontra na bíblia, o termo “PATER PATRUM” quer dizer pai ou pai dos pais, não é inspirado de nenhum texto bíblico, segundo o evangelho de Mateus 23.9,10, Jesus nos advertiu, “Que a ninguém na terra chames vosso pai, porque um só é o vosso pai, o qual esta nos céus e a ninguém na terra chames mestres, porque um só é o vosso mestre, que é o Cristo”, como vimos o texto deixa bem claro que essa posição só competi a Deus e não ao papa, que pela a sua arrogância toma para si esse titulo que só a Deus deve ser conferido. Outra de sumo pontífice e com esse titulo ele se coloca na mesma posição que os imperadores de ligar os homens a Deus. Destorcendo todos os ensinamentos bíblicos, que mostra que Jesus Cristo é o único caminho, a única ponte deturpação do catolicismo é que o papa pode perdoar pecado, e para isso, eles usar o texto de Mt 16.19, que diz: “E eu darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Partindo deste raciocínio o reverendo por nome Miguel Maria Gianbielli, interpretou da seguinte maneira, nesta minha igreja que é o reino dos céus aqui na terra eu te darei também a plenitude dos poderes executivos, legislativos, e judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que tu decretares aqui na terra eu a ratificarei lá no céu porque agirá em meu nome e com a minha autoridade, tal interpretação está totalmente em desabono com as Sagradas Escrituras, porque se fosse assim teria lógica se o que o papa determinasse ligar-se, desligar-se, perdoar-se e retiver-se, então obviamente a terra mandaria no céu e só perdoar e será perdoado, e só excomungar e será excomungado, tal ensino é exagero e seria uma grande decepção para que gastar longas horas em oração se o papa tem poder para perdoar pecados? Para que suplicar a Deus se o papa exercer o mesmo poder. Numa certa feita Martinho Lutero ao descobrir a verdade bíblica, assevera no sexto item de suas 95 teses o seguinte “O papa não pode perdoar divida se não declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus”, com isso, Martinho Lutero deixa claro o seu repudio pelo grave erro cometido pela igreja romana. Os reverendos católicos se esquecem de analisar as duas forma diferente como este texto de Mateus tem sido traduzido:

1º) ARC (Almeida Revista Corrigida), “E eu darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.

2º) ARA (Almeida Revista Atualizada), “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o desligares na terra terá sido desligado nos céus”. No original grego, a expressão está “DEDEMENON” (LIGAR), e “ESTALELYMENON” (DESLIGADO), são um perfeito perifrasico, no grego o tempo perfeito indica uma ação ocorrida anteriormente, mas com reflexos no presente, Thomas Ice e Robert Dean, comentar sobre esse texto com uma tradução que reforça o sentido original grego, diz o seguinte, “eu lhe darei as chaves do reino dos céus, mas o que você ligar na terra será aquilo que já terá sido ligado nos céus e o que você desligar na terra será aquilo que já terá sido desligado nos céus”, em seguida, Ice e Dean, explicam que os discípulos deveriam “ligar coisas na terra, mas somente aquilo que já tivesse sido ligado no céu (...) estabelecer o padrão terreno de entrada no reino dos céus, baseado no padrão que Deus já estabeleceu no céu (...), e ser um mediador da palavra de Deus entre Deus e os homens, e esse padrão é o que Pedro afirmou em Mateus 16.16 que Jesus é o Cristo filho do Deus vivo”. Portanto, está descartada o privilegio do papa como perdoador de pecados, porque tal dogma se baseia na tradição católica e não nas declarações bíblicas. Outro dogma sem nenhum apoio bíblico é a infalibilidade do papa, os católicos afirmam que o papa é infalível, mas fica claro que tal ensino diante da bíblia falta essenciais, tal infalibilidade não passa de um blefe, a infalibilidade papal quando é analisada em matéria de doutrina, fé e moral é ainda hoje assunto muito discutido ate mesmo entre católicos romanos, o concilio Vaticano I realizado em 1870 em Roma, durante o pontificado de Pio IX, definiu nos seguintes termos a doutrina da infalibilidade papal, ensinamos e definimos que é um dogma divinamente revelado que o pontífice romano, quando fala EXCATHEDRA, isto é, quando esta no desempenho do oficio de pastor e doutor de todos os cristãos, pela virtude de sua suprema autoridade apostólica, ele define uma doutrina referente á fé e moral que deve ser criada pela igreja universal, pela assistência divina que lhe foi prometida no bem aventurado Pedro, e possuidor daquela infalibilidade com a qual o divino redentor desejou que a sua igreja fosse dotada para definir doutrinas referentes á fé, moral e que portanto, tais definições do pontífice romano por si mesma e não por virtude do consentimento  da igreja são inalteráveis, “mas se alguém que Deus não consinta se atrever a contradizer esta nossa definição que seja anátema”, (citado por Lorraine Boettner em catolicismo romano pág. 190.IBR). Mais como sabemos a doutrina da infalibilidade papal é considerada pela própria historia eclesiástica onde vemos vários dos pontífice romanos cometendo erros justamente nas áreas de fé e moral, citamos apenas um exemplo, como o Papa Eugenio IV (1431-1447), pode condenar Joana D’arc. (1412-1431), a ser queimada viva como feiticeira, enquanto um outro papa por nome Bento XV em 1920, declara-a uma Santa, infelizmente os católicos crer que qualquer declaração papal tem o mesmo peso das Palavras bíblicas como vimos a infalibilidade papal não passa de tradição de homens sem base nas escrituras, pois o único infalível é o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, (Rm 3.10-23; II Co 5.21; Hb 5.9). Outro absurdo do catolicismo é afirmar que o apostolo Pedro foi o primeiro papa de Roma, e que ele é a pedra fundamental sobre a qual Cristo edificou a sua igreja baseados em Mateus 16.13-20; que diz: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, mas é importante observamos, Será que Jesus disse que Pedro “é a Pedra?” é obvio que Não, Jesus disse que sobre quem edificaria sua igreja, é obvio que sobre “Pedro” porque há uma grande diferencia nas palavras, em ti, e sobre ti, foi isso que Jesus falou que sua Igreja seria edificada, sobre Pedro, é não em Pedro, veja, a declaração do próprio Pedro, "Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”, é sobre esta pedra que a igreja é edificada, como Jesus falou, a “minha igreja” em tal declaração é fácil de perceber, Pedro foi bem claro quando disse que Jesus é o Cristo Filho de Deus, daí  Jesus de imediato completa a frase  “é sobre mim, que sou esta pedra” “edificarei a minha igreja” e Pedro por ser um bom discípulo, entendeu tão claro a mensagem, que ele próprio confirmou  cinco .vezes que Jesus é a Pedra, confira uma dessas passagens: (1 Pedro 2.4 “E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa.” Confira também em ( Atos 4.11 e 1 Pedro 2.6 e 2.7 e 2.8). Pedro  durante seu ministério falou tantas vezes que Jesus é a Pedra de esquina, e para que ninguém tivessem a menor dúvidas sobre isso,  Paulo também confirmou quatro  vezes que Jesus é a Pedra  (1 Coríntios 10.4; 1 Coríntios 3.11; Efésios 2.20). E importante observar também que a declaração “tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, não aparece no evangelho de Marcos, é omitida (Mc 8.27-30), eles afirma que o apostolo Pedro é a pedra a qual Jesus edificou a sua igreja, e daí deriva os seguintes raciocínios.

1º). Pedro é a rocha sobre a qual a igreja esta edificada.

2º). A Pedro foi dado o poder das chaves, portanto só ele detém o poder  de abrir o fechar as portas do reino dos céus.

3º). Pedro tornou-se o primeiro papa de Roma.

4º).Toda autoridade foi conferida a Pedro até nossos dias através da linhagem de bispos e papas os vigários de Cristo na terra;

Mas numa simples comparação entre a teologia vaticana e a bíblia, a respeito do apostolo Pedro e sua atuação no seio da igreja nascente, descobri-se quão absurda é a interpretação romanista a respeito da pessoa e ministério desse apóstolo do Senhor, mesmo numa despretensiosa analise do assunto conclui-ser que Pedro jamais assumiu no seio do cristianismo nascente a posição e as funções que a teologia católica procura atribuir-lhe. Primeiro devemos observar que o substantivo feminino “Petra” termo que vem do grego que significa uma rocha grande e firme, enquanto o substantivo “Petro” é aplicado geralmente a pequenos blocos rochosos moveis bem como as pedras pequenas, tais como a pedra de arremesso Pedro é “Petros” = a bloco rochoso e móvel, e não “Petra” = rocha grande e firme, portanto uma igreja sobre a qual as portas do inferno não prevaleceriam não poderia repousar sobre a pessoa de Pedro. De acordo com a bíblia Cristo é a pedra que o rei Nabucodonosor contemplou na sua visão pedra esta que foi cortada sem mão a qual feriu a estatua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou, (Dn 2.34). O apostolo Paulo afirma que somos da família de Deus “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, do qual Jesus Cristo é a principal pedra de esquina”, (Ef 2.20), neste texto pedra se referem a Cristo e não a Pedro. “Segundo a luz da bíblia observamos que o apóstolo Pedro em nenhuma de suas palavras referiu-se a si mesmo como a pedra de fundamento da igreja, mas pelo contrario ele afirma com toda veemência” “Este Jesus é a pedra rejeitada por vós os construtores, a qual se tornou a pedra angular”, (At 4.11; I Pe 2.4), portanto, a luz das palavras do próprio apostolo, Cristo é a “PETRA”= rocha grande e firme, “E, chegando-vos para ele, pedra viva reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa”. (I Pe 2.4). Todos os justos são “PETROS” = blocos rochosos e moveis, “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifício espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo”, (I Pe 2.5). A pedra é Cristo a interpretação papista de Mateus 16.18, é uma camisa de força a expressão sobre a resposta de Pedro “Tu és o Cristo filho do Deus vivo” como já falamos é sobre Cristo que e a igreja esta edificada e não sobre Pedro, a menos que o clero romano admita que o catolicismo tenha sido erigido sobre Pedro. A pedra no contexto bíblico desde a época do salmista, (Sl 118.22). Passando pelos profetas (Is 28.16). Eles com palavras proféticas já anunciavam o Messias como a Pedra de Esquina, Jesus ele mesmo afirmou ser a Pedra do Ângulo, (Mt 21.42-46). Também o apostolo Paulo afirmou, “Porque ninguém pode por outro fundamento, alem do que já esta posto, o qual é Jesus Cristo”, (I Co 3.11). Portanto, quanto à questão sobre Pedro como essa pedra é bom lembrar que ouve muitas discussões entre os concílios romanos, dos oitentas e quatro pais da igreja antiga só dezesseis acreditava que o Senhor se referiu a Pedro quando disse “esta pedra” dos outros pais da igreja uns dizem que esta expressão se refere à pessoa de Cristo, porem outros afirma que foi a confissão que Pedro acabara de fazer, outros ainda dizem que foi a todos os apóstolos, portanto se apelarmos para os testemunhos dos pais da igreja dos primeiros quatro séculos suas pretensões com referencia a Pedro redunda em sofismar. Portanto, só foi a partir do século, IV que se começou a falar a respeito da possibilidade de Pedro ser a pedra fundamental da igreja e isto estava intimamente relacionado com a pretensão exclusivista dos bispos de Roma. Quanto à questão de Pedro ter estado em Roma, o fato é, se ele foi o primeiro papa, foi um papa diferente dos demais que apareceram até agora, a tradição católica sem base bíblica insistir em dizer que Pedro foi papa em Roma durante vinte e cinco anos, (S. Jerônimo: "Simão Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante 25 anos" (De Viris Ill. 1.1). Essa afirmação não resiste a analises escriturísticas, vamos, pois aos fatos. Se ele foi martirizado no reino do imperador Nero por volta de 67 ou 68 AD, subtraindo dessa data vinte e cinco anos retrocederemos a 42 ou 43 AD, mas rastreando a vida do apostolo Pedro no novo testamento fica desmascarada essa tradição romanista, o concilio de Jerusalém ocorreu em 48 AD, (At 15), pouco depois entre a primeira e a segunda viagem missionária de Paulo, embora Pedro participasse desse concilio não o presidiu a presidência coube a Tiago, (AT 15.13-19), em 58 AD, Paulo escreveu a epístola aos romanos no ultimo capitulo da epístola o apostolo mandou saudações para muita gente em Roma, mas Pedro nem sequer é mencionado, não é estranho, em 62 AD, Paulo chegou a Roma e foi visitado por muitos irmãos, (At 28.30-31), novamente não se tem noticia de Pedro. De Roma Paulo escreveu quatro epístola em 62 AD “EFÉSIOS, COLOSSENSES E FILEMOM”. Em 63 AD, “FILIPENSES”, entre 67 e 68 AD, após o incêndio de Roma quando estava preso pela segunda vez (II Tm 4.6), esse tal papa não é mencionado. Portanto, falta fundamento bíblico para se consubstanciar a figura do papa, a própria historia do papado é uma viva demonstração de que os papas jamais conseguiram provar serem sucessores do apostolo Pedro, já que em nada se assemelham com aquele inflamado e mais humilde servo do Senhor. Vejamos alguns exemplos:

1º - Pedro era casado, e continuou casado mesmo depois de conhecer ao Senhor Jesus (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38-40; I Co 9.5), em quanto os papas são celibatários se opondo a bíblia como estar escrito, “Proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fieis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças” (I Tm 4.3);

2º - Pedro era financeiramente pobre (At 3.6), em quanto os papas gozam das riquezas;

3º - Pedro foi um homem humilde pelo que não aceitou ser venerado pelo centurião Cornélio (At 10.25,26), em quanto os papas diariamente aceitam veneração para si mesmo.

4º - Pedro foi um homem repreensível como está escrito em (Gl 2.11), quando Paulo o repreendeu em quanto que o concilio do vaticano I no ano de 1870 decretou a infalibilidade papal;

5º-No concilio de 48 d.c em Jerusalém houve uma reunião, (At 15.13-19), pouco depois entre a primeira e a segunda viagem missionária de Paulo, embora o apóstolo Pedro participasse desse concilio não o presidiu a presidência coube a Tiago, dizendo: Irmãos atentai nas minhas palavras, se Pedro fosse ‘papa' quem deveria dirigir seria Pedro, enquanto que nos concílios do vaticano o papa como o soberano só ele pode presidir tais concílios.

6º - autoridade da igreja não só foi dirigida a Pedro. Mas sim a todo o colégio apostólico como está escrito em (Mt 18.15-19), enquanto o papa goza de exclusiva autoridade como o cabeça da igreja de Cristo.

7º - quando Jesus disse a Pedro, “Eu te darei as chaves do reino dos céus”, não estava dizendo que Pedro era o soberano da igreja, como o vaticano outorga ao papa, esse titulo, esta chave é a Palavra de Deus, é símbolo de autoridade, e poder (Sl 22.22; Ap 3.7).  Para realizar as obras de Cristo, (Mt 18.18; 16.15-20; Jo 14.12-15).  As quais futuramente um anjo de Deus, disse para Pedro ide e anunciai, (Atos 5.19.20). Porque segundo a bíblia só Cristo possui as chaves, absoluta, observe, “O que tem as chaves de Davi”, (Ap 3.7). “As chaves da morte” (Ap 1.18) “E as chaves do inferno” (Ap 1.18).

8º - Pedro não foi papa como ensina o vaticano, segundo a luz das Sagradas escrituras, temos a informação que ele foi presbítero, palavra grega que significa ancião, observe: “Aos presbíteros que estão entre vós admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunho das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar”, (I Pe 5.1), e não papa, palavra que vem do latim que significa “Pai”.

9 º -Pedro não era superior aos demais da igreja, observe que em Atos dos Apóstolos 8.14; os apóstolos enviaram para pregar o evangelho em Samaria, Pedro e João, se Pedro fosse o papa o soberano da igreja enviaria a eles, e não eles a Pedro. Pedro não mandava, mas obedecia aos outros discípulos.

10º- Pedro não batizava crianças, mas somente pessoas que pudessem se arrepender (Atos 2.38). Enquanto que na pia batismal o papa batiza milhares de criancinhas.

11º- Jesus prometeu tronos a todos os apóstolos (Mateus 18.18; 19.29). Enquanto o papa reclama o trono só para si.


12º-Enquanto Pedro era falhou e falível negando o Senhor Jesus por três vezes (Mateus 26.75). O papa se intitula infalível.

Portanto, com todas essas provas faltam fundamentos bíblicos sobre a pessoa de Pedro, exercendo o ministério de papa no seio da igreja, a luz da bíblia fica claro que toda igreja que tem Cristo como a Cabeça, não paira a duvida que o ministério não cabe apenas a um homem, mas sim compete a todos da igreja, Jesus nunca instituiu o oficio papal, o papa nunca foi o sucessor de Pedro e muito menos o vigário de Cristo, tudo isso, não é nada menos do que uma mistura muito mal feita do catolicismo, em Cristo todos estão outorgados de autoridade para pregar o evangelho e abrir o reino dos céus a todos, (Mt 28.19.20; Mc 16.16).



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