Adilson Francisco dos santos. Estudos apologéticos
É VERDADE
QUE PEDRO É O FUNDAMENTO DA IGREJA DE CRISTO? E O PAPA É SEU SUCESSOR? COMO
ENSINA A IGREJA CATÓLICA?
Portanto
para confirma tal fato e tirar tal duvida é necessário analisarmos
cuidadosamente esse dogma que tem servido de pedra de tropeço para muitos.
Estudando com muito cuidado e pesquisa esse ensino segundo as Sagradas
Escrituras, descobrimos que eles não resistem a analises bíblicas, porque seus
fundamentos são baseados na teologia humana. Como sabemos na historia da igreja
até o III século não havia nenhum ensino anticíclico distorcendo a palavra de
Deus, mas ao longo dos séculos a igreja católica sacrificou o autentico
cristianismo com suas tradições, e a partir daí ela adotou uma teologia
puramente pagã que na influencia de seus doutores angelicus o uso sacerdotal
babilônico entrou com toda a bagagem no seio da igreja tendo como base uma
serie de doutrinas implantadas pelos homens, a saber, o Papa como o sucessor de
são Pedro, a obediência irrestrita ao papa, a infabilidade papal, etc. ninguém
em sã consciência pode negar a influencia do pontificado papal no mundo, mas
biblicamente esse cargo não existe, os bispos católicos com sua teologia ensina
que Pedro foi o primeiro papa em Roma, dogma fundado em seu catecismo,
Catecismo de Baltimore, Confraternity Edition, diz, na questão # 147, "Em
Sua Igreja, Cristo deu um poder especial a São Pedro, fazendo-o o cabeça dos
apóstolos e o mais importante professor e administrador de toda a Igreja ...
São Pedro foi reconhecido pelos primeiros Cristãos como o cabeça da
Igreja".
A
questão # 148 continua, dizendo, “Cristo não intentava que o poder especial do
mais importante professor e administrador de toda a Igreja pudesse ser exercido
apenas por São Pedro, mas intentava que esse poder pudesse passar a seus
sucessores, o Papa, o Bispo de Roma, que é vicário de Cristo sobre a terra e a
visível cabeça da Igreja”.
Por fim, a questão # 159 diz, “...O supremo poder de São Pedro na Igreja tem passado por uma linha ininterrupta de seus sucessores na Santa Sé de Roma”.
Tal crença não procedem dos ensinamentos
bíblicos, e não tem origem histórica, mas se deriva de uma falácia dogmática,
assim esse ensino esta longe de ser comprovar a sucessão que o alto privilegio
proporciona a Pedro, tal sucessão jamais foi transferida a qualquer linhagem de
sucessores seu, muito menos ao papa, as escrituras não indicam qualquer
sucessão de oficio e de declaração de posse ou de poder.
Pesquisando o
currículo papal descobrimos que ele é detentor de honrados títulos, Observe,
“VIGÁRIO DE CRISTO; SUMO PONTÍFICE e SANTO PADRE”, sabemos que segundo a bíblia
só Cristo é detentor desses títulos, observando ao pé da letra cada um desses
honrosos títulos, a palavra VIGÁRIO significa: SUBSTITUTO, e como sabemos o
papa é chamado de vigário de Cristo, contrariando todos os ensinos das Sagradas
Escrituras. Que diz: que o único substituto de Cristo aqui na terra é a pessoa
do Espírito Santo como está escrito (Jo 14.16-26; 15.26; 16.7-13; Rm 8.26), e
não a pessoa do papa. SUMO PONTÍFICE: esse título que o papa outorga para si
não tem nenhum apoio cristão e muito menos bíblico, esse título como sabemos
pela historia era usados pelos imperadores romanos antes da era cristã, como os
césares, basta lembramos que as moedas romanas de César Augusto, 27 a.c, a 14
d.c, eram imprimidas com o seu título “PONT MAX”, é interessante notar que
essas moedas estavam em circulação durante os dias do ministério terreno de Jesus,
observe, (...) “E eles apresentaram um dinheiro, e ele disse-lhe; de quem
está efígie e esta inscrição? Disseram-lhe eles; de César”,... (Mt 22.19-21).
Esse titulo pontífice é uma palavra que vem de “PONS” (ponte) é e
“FACIO” (fazer) literalmente significa: “construtor de pontes” naqueles dias os
imperadores, reis e sacerdotes, pagãos era vistos pelos seus súditos como os
construtores e guardiões da pontes de Roma, e cada um deles servia como sumo
sacerdote e dizia eles ser a ponte ou um elo entre esta vida e a vindoura, como
sabemos hoje não é diferente o papa é chamado, e o único elo, que leva os
homens a Deus, (Jo 14.6). SANTO PADRE: em primeiro lugar devemos analisar que
essa palavra não se encontra na bíblia, o termo “PATER PATRUM” quer dizer pai ou
pai dos pais, não é inspirado de nenhum texto bíblico, segundo o evangelho de
Mateus 23.9,10, Jesus nos advertiu, “Que a ninguém na terra chames vosso pai,
porque um só é o vosso pai, o qual esta nos céus e a ninguém na terra chames
mestres, porque um só é o vosso mestre, que é o Cristo”, como vimos o texto
deixa bem claro que essa posição só competi a Deus e não ao papa, que pela a
sua arrogância toma para si esse titulo que só a Deus deve ser conferido. Outra
de sumo pontífice e com esse titulo ele se coloca na mesma posição que os
imperadores de ligar os homens a Deus. Destorcendo todos os ensinamentos
bíblicos, que mostra que Jesus Cristo é o único caminho, a única ponte deturpação
do catolicismo é que o papa pode perdoar pecado, e para isso, eles usar o texto
de Mt 16.19, que diz: “E eu darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que
ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será
desligado nos céus”. Partindo deste raciocínio o reverendo por nome Miguel
Maria Gianbielli, interpretou da seguinte maneira, nesta minha igreja que é o
reino dos céus aqui na terra eu te darei também a plenitude dos poderes
executivos, legislativos, e judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que
tu decretares aqui na terra eu a ratificarei lá no céu porque agirá em meu nome
e com a minha autoridade, tal interpretação está totalmente em desabono com as
Sagradas Escrituras, porque se fosse assim teria lógica se o que o papa
determinasse ligar-se, desligar-se, perdoar-se e retiver-se, então obviamente a
terra mandaria no céu e só perdoar e será perdoado, e só excomungar e será
excomungado, tal ensino é exagero e seria uma grande decepção para que gastar
longas horas em oração se o papa tem poder para perdoar pecados? Para que
suplicar a Deus se o papa exercer o mesmo poder. Numa certa feita Martinho
Lutero ao descobrir a verdade bíblica, assevera no sexto item de suas 95 teses
o seguinte “O papa não pode perdoar divida se não declarar e confirmar aquilo
que já foi perdoado por Deus”, com isso, Martinho Lutero deixa claro o seu
repudio pelo grave erro cometido pela igreja romana. Os reverendos católicos se
esquecem de analisar as duas forma diferente como este texto de Mateus tem sido
traduzido:
1º)
ARC (Almeida Revista Corrigida), “E eu darei as chaves do reino dos céus; e
tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na
terra será desligado nos céus”.
2º)
ARA (Almeida Revista Atualizada), “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que
ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o desligares na terra terá sido
desligado nos céus”. No original grego, a expressão está “DEDEMENON” (LIGAR), e
“ESTALELYMENON” (DESLIGADO), são um perfeito perifrasico, no grego o tempo
perfeito indica uma ação ocorrida anteriormente, mas com reflexos no presente,
Thomas Ice e Robert Dean, comentar sobre esse texto com uma tradução que
reforça o sentido original grego, diz o seguinte, “eu lhe darei as chaves do
reino dos céus, mas o que você ligar na terra será aquilo que já terá sido
ligado nos céus e o que você desligar na terra será aquilo que já terá sido
desligado nos céus”, em seguida, Ice e Dean, explicam que os discípulos
deveriam “ligar coisas na terra, mas somente aquilo que já tivesse sido ligado
no céu (...) estabelecer o padrão terreno de entrada no reino dos céus, baseado
no padrão que Deus já estabeleceu no céu (...), e ser um mediador da palavra de
Deus entre Deus e os homens, e esse padrão é o que Pedro afirmou em Mateus
16.16 que Jesus é o Cristo filho do Deus vivo”. Portanto, está descartada o
privilegio do papa como perdoador de pecados, porque tal dogma se baseia na
tradição católica e não nas declarações bíblicas. Outro dogma sem nenhum apoio
bíblico é a infalibilidade do papa, os católicos afirmam que o papa é
infalível, mas fica claro que tal ensino diante da bíblia falta essenciais, tal
infalibilidade não passa de um blefe, a infalibilidade papal quando é analisada
em matéria de doutrina, fé e moral é ainda hoje assunto muito discutido ate
mesmo entre católicos romanos, o concilio Vaticano I realizado em 1870 em Roma,
durante o pontificado de Pio IX, definiu nos seguintes termos a doutrina da
infalibilidade papal, ensinamos e definimos que é um dogma divinamente revelado
que o pontífice romano, quando fala EXCATHEDRA, isto é, quando esta no
desempenho do oficio de pastor e doutor de todos os cristãos, pela virtude de
sua suprema autoridade apostólica, ele define uma doutrina referente á fé e
moral que deve ser criada pela igreja universal, pela assistência divina que
lhe foi prometida no bem aventurado Pedro, e possuidor daquela infalibilidade
com a qual o divino redentor desejou que a sua igreja fosse dotada para definir
doutrinas referentes á fé, moral e que portanto, tais definições do pontífice
romano por si mesma e não por virtude do consentimento da igreja são inalteráveis, “mas se alguém
que Deus não consinta se atrever a contradizer esta nossa definição que seja
anátema”, (citado por Lorraine Boettner em catolicismo romano pág. 190.IBR).
Mais como sabemos a doutrina da infalibilidade papal é considerada pela própria
historia eclesiástica onde vemos vários dos pontífice romanos cometendo erros
justamente nas áreas de fé e moral, citamos apenas um exemplo, como o Papa Eugenio IV
(1431-1447), pode condenar Joana D’arc. (1412-1431), a ser queimada viva como
feiticeira, enquanto um outro papa por nome Bento XV em 1920, declara-a uma Santa,
infelizmente os católicos crer que qualquer declaração papal tem o mesmo peso
das Palavras bíblicas como vimos a infalibilidade papal não passa de tradição
de homens sem base nas escrituras, pois o único infalível é o nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo, (Rm 3.10-23; II Co 5.21; Hb 5.9). Outro absurdo do
catolicismo é afirmar que o apostolo Pedro foi o primeiro papa de Roma, e que
ele é a pedra fundamental sobre a qual Cristo edificou a sua igreja baseados em
Mateus 16.13-20; que diz: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha
igreja”, mas é importante observamos, Será que Jesus disse que Pedro “é a
Pedra?” é obvio que Não, Jesus disse que sobre quem edificaria sua igreja, é
obvio que sobre “Pedro” porque há uma grande diferencia nas palavras, em ti, e
sobre ti, foi isso que Jesus falou que sua Igreja seria edificada, sobre Pedro,
é não em Pedro, veja, a declaração do próprio Pedro, "Tu és o Cristo, o
Filho do Deus Vivo”, é sobre esta pedra que a igreja é edificada, como Jesus
falou, a “minha igreja” em tal declaração é fácil de perceber, Pedro foi bem
claro quando disse que Jesus é o Cristo Filho de Deus, daí Jesus de imediato completa a frase “é sobre mim, que sou esta pedra” “edificarei
a minha igreja” e Pedro por ser um bom discípulo, entendeu tão claro a
mensagem, que ele próprio confirmou cinco
.vezes que Jesus é a Pedra, confira uma dessas passagens: (1 Pedro 2.4 “E,
chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para
com Deus eleita e preciosa.” Confira também em ( Atos 4.11 e 1 Pedro 2.6 e 2.7
e 2.8). Pedro durante seu ministério
falou tantas vezes que Jesus é a Pedra de esquina, e para que ninguém tivessem
a menor dúvidas sobre isso, Paulo também
confirmou quatro vezes que Jesus é a
Pedra (1 Coríntios 10.4; 1 Coríntios
3.11; Efésios 2.20). E importante observar também que a declaração “tu és Pedro
e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, não aparece no evangelho de
Marcos, é omitida (Mc 8.27-30), eles afirma que o apostolo Pedro é a pedra a
qual Jesus edificou a sua igreja, e daí deriva os seguintes raciocínios.
1º).
Pedro é a rocha sobre a qual a igreja esta edificada.
2º).
A Pedro foi dado o poder das chaves, portanto só ele detém o poder de abrir o fechar as portas do reino dos
céus.
3º).
Pedro tornou-se o primeiro papa de Roma.
4º).Toda
autoridade foi conferida a Pedro até nossos dias através da linhagem de bispos
e papas os vigários de Cristo na terra;
Mas
numa simples comparação entre a teologia vaticana e a bíblia, a respeito do
apostolo Pedro e sua atuação no seio da igreja nascente, descobri-se quão
absurda é a interpretação romanista a respeito da pessoa e ministério desse
apóstolo do Senhor, mesmo numa despretensiosa analise do assunto conclui-ser que
Pedro jamais assumiu no seio do cristianismo nascente a posição e as funções
que a teologia católica procura atribuir-lhe. Primeiro devemos observar que o
substantivo feminino “Petra” termo que vem do grego que significa uma rocha
grande e firme, enquanto o substantivo “Petro” é aplicado geralmente a pequenos
blocos rochosos moveis bem como as pedras pequenas, tais como a pedra de
arremesso Pedro é “Petros” = a bloco rochoso e móvel, e não “Petra” = rocha
grande e firme, portanto uma igreja sobre a qual as portas do inferno não
prevaleceriam não poderia repousar sobre a pessoa de Pedro. De acordo com a
bíblia Cristo é a pedra que o rei Nabucodonosor contemplou na sua visão pedra
esta que foi cortada sem mão a qual feriu a estatua nos pés de ferro e de barro
e os esmiuçou, (Dn 2.34). O apostolo Paulo afirma que somos da família de Deus
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, do qual Jesus
Cristo é a principal pedra de esquina”, (Ef 2.20), neste texto pedra se referem
a Cristo e não a Pedro. “Segundo a luz da bíblia observamos que o apóstolo
Pedro em nenhuma de suas palavras referiu-se a si mesmo como a pedra de
fundamento da igreja, mas pelo contrario ele afirma com toda veemência” “Este
Jesus é a pedra rejeitada por vós os construtores, a qual se tornou a pedra
angular”, (At 4.11; I Pe 2.4), portanto, a luz das palavras do próprio
apostolo, Cristo é a “PETRA”= rocha grande e firme, “E, chegando-vos para ele,
pedra viva reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e
preciosa”. (I Pe 2.4). Todos os justos são “PETROS” = blocos rochosos e moveis,
“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio
santo, para oferecer sacrifício espirituais agradáveis a Deus por Jesus
Cristo”, (I Pe 2.5). A pedra é Cristo a interpretação papista de Mateus 16.18,
é uma camisa de força a expressão sobre a resposta de Pedro “Tu és o Cristo
filho do Deus vivo” como já falamos é sobre Cristo que e a igreja esta
edificada e não sobre Pedro, a menos que o clero romano admita que o
catolicismo tenha sido erigido sobre Pedro. A pedra no contexto bíblico desde a
época do salmista, (Sl 118.22). Passando pelos profetas (Is 28.16). Eles com
palavras proféticas já anunciavam o Messias como a Pedra de Esquina, Jesus ele
mesmo afirmou ser a Pedra do Ângulo, (Mt 21.42-46). Também o apostolo Paulo
afirmou, “Porque ninguém pode por outro fundamento, alem do que já esta posto,
o qual é Jesus Cristo”, (I Co 3.11). Portanto, quanto à questão sobre Pedro
como essa pedra é bom lembrar que ouve muitas discussões entre os concílios
romanos, dos oitentas e quatro pais da igreja antiga só dezesseis acreditava
que o Senhor se referiu a Pedro quando disse “esta pedra” dos outros pais da
igreja uns dizem que esta expressão se refere à pessoa de Cristo, porem outros
afirma que foi a confissão que Pedro acabara de fazer, outros ainda dizem que
foi a todos os apóstolos, portanto se apelarmos para os testemunhos dos pais da
igreja dos primeiros quatro séculos suas pretensões com referencia a Pedro
redunda em sofismar. Portanto, só foi a partir do século, IV que se começou a
falar a respeito da possibilidade de Pedro ser a pedra fundamental da igreja e
isto estava intimamente relacionado com a pretensão exclusivista dos bispos de
Roma. Quanto à questão de Pedro ter estado em Roma, o fato é, se ele foi o
primeiro papa, foi um papa diferente dos demais que apareceram até agora, a
tradição católica sem base bíblica insistir em dizer que Pedro foi papa em Roma
durante vinte e cinco anos, (S. Jerônimo: "Simão Pedro foi a Roma e aí
ocupou a cátedra sacerdotal durante 25 anos" (De Viris Ill. 1.1). Essa afirmação não resiste a analises escriturísticas, vamos, pois aos
fatos. Se ele foi martirizado no reino do imperador Nero por volta de 67 ou 68
AD, subtraindo dessa data vinte e cinco anos retrocederemos a 42 ou 43 AD, mas
rastreando a vida do apostolo Pedro no novo testamento fica desmascarada essa
tradição romanista, o concilio de Jerusalém ocorreu em 48 AD, (At 15), pouco
depois entre a primeira e a segunda viagem missionária de Paulo, embora Pedro
participasse desse concilio não o presidiu a presidência coube a Tiago, (AT
15.13-19), em 58 AD, Paulo escreveu a epístola aos romanos no ultimo capitulo da epístola o apostolo mandou saudações para muita gente em Roma, mas Pedro nem sequer é mencionado, não é estranho, em 62 AD, Paulo chegou a Roma e foi
visitado por muitos irmãos, (At 28.30-31), novamente não se tem noticia de
Pedro. De Roma Paulo escreveu quatro epístola em 62 AD “EFÉSIOS, COLOSSENSES E FILEMOM”. Em 63 AD, “FILIPENSES”, entre 67 e 68 AD, após o incêndio de Roma
quando estava preso pela segunda vez (II Tm 4.6), esse tal papa não é
mencionado. Portanto, falta fundamento bíblico para se consubstanciar a figura
do papa, a própria historia do papado é uma viva demonstração de que os papas
jamais conseguiram provar serem sucessores do apostolo Pedro, já que em nada se
assemelham com aquele inflamado e mais humilde servo do Senhor. Vejamos alguns
exemplos:
1º
- Pedro era casado, e continuou casado mesmo depois de conhecer ao Senhor Jesus
(Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38-40; I Co 9.5), em quanto os papas são
celibatários se opondo a bíblia como estar escrito, “Proibindo o casamento e
ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fieis, e para os
que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças” (I Tm 4.3);
2º
- Pedro era financeiramente pobre (At 3.6), em quanto os papas gozam das
riquezas;
3º
- Pedro foi um homem humilde pelo que não aceitou ser venerado pelo centurião
Cornélio (At 10.25,26), em quanto os papas diariamente aceitam veneração para
si mesmo.
4º
- Pedro foi um homem repreensível como está escrito em (Gl 2.11), quando Paulo
o repreendeu em quanto que o concilio do vaticano I no ano de 1870 decretou a
infalibilidade papal;
5º-No
concilio de 48 d.c em Jerusalém houve uma reunião, (At 15.13-19), pouco depois
entre a primeira e a segunda viagem missionária de Paulo, embora o apóstolo
Pedro participasse desse concilio não o presidiu a presidência coube a Tiago,
dizendo: Irmãos atentai nas minhas palavras, se Pedro fosse ‘papa' quem deveria
dirigir seria Pedro, enquanto que nos concílios do vaticano o papa como o
soberano só ele pode presidir tais concílios.
6º
- autoridade da igreja não só foi dirigida a Pedro. Mas sim a todo o colégio
apostólico como está escrito em (Mt 18.15-19), enquanto o papa goza de
exclusiva autoridade como o cabeça da igreja de Cristo.
7º
- quando Jesus disse a Pedro, “Eu te darei as chaves do reino dos céus”, não
estava dizendo que Pedro era o soberano da igreja, como o vaticano outorga ao
papa, esse titulo, esta chave é a Palavra de Deus, é símbolo de autoridade, e
poder (Sl 22.22; Ap 3.7). Para realizar
as obras de Cristo, (Mt 18.18; 16.15-20; Jo 14.12-15). As quais futuramente um anjo de Deus, disse
para Pedro ide e anunciai, (Atos 5.19.20). Porque segundo a bíblia só Cristo
possui as chaves, absoluta, observe, “O que tem as chaves de Davi”, (Ap 3.7).
“As chaves da morte” (Ap 1.18) “E as chaves do inferno” (Ap 1.18).
8º
- Pedro não foi papa como ensina o vaticano, segundo a luz das Sagradas
escrituras, temos a informação que ele foi presbítero, palavra grega que
significa ancião, observe: “Aos presbíteros que estão entre vós admoesto eu,
que sou também presbítero com eles, e testemunho das aflições de Cristo, e
participante da glória que se há de revelar”, (I Pe 5.1), e não papa, palavra
que vem do latim que significa “Pai”.
9
º -Pedro não era superior aos demais da igreja, observe que em Atos dos
Apóstolos 8.14; os apóstolos enviaram para pregar o evangelho em Samaria, Pedro
e João, se Pedro fosse o papa o soberano da igreja enviaria a eles, e não eles
a Pedro. Pedro não mandava, mas obedecia aos outros discípulos.
10º- Pedro não batizava
crianças, mas somente pessoas que pudessem se arrepender (Atos 2.38). Enquanto
que na pia batismal o papa batiza milhares de criancinhas.
11º-
Jesus prometeu tronos a todos os apóstolos (Mateus 18.18; 19.29). Enquanto o
papa reclama o trono só para si.
12º-Enquanto
Pedro era falhou e falível negando o Senhor Jesus por três vezes (Mateus 26.75).
O papa se intitula infalível.
Portanto,
com todas essas provas faltam fundamentos bíblicos sobre a pessoa de Pedro,
exercendo o ministério de papa no seio da igreja, a luz da bíblia fica claro
que toda igreja que tem Cristo como a Cabeça, não paira a duvida que o
ministério não cabe apenas a um homem, mas sim compete a todos da igreja, Jesus
nunca instituiu o oficio papal, o papa nunca foi o sucessor de Pedro e muito
menos o vigário de Cristo, tudo isso, não é nada menos do que uma mistura muito
mal feita do catolicismo, em Cristo todos estão outorgados de autoridade para
pregar o evangelho e abrir o reino dos céus a todos, (Mt 28.19.20; Mc 16.16).
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