quarta-feira, 1 de abril de 2020

QUEM ERA SANSÃO? QUAL FOI SEU VOTO? DE ONDE VINHA SUA FORÇA?


Adilson Francisco dos santos. Estudos apologéticos

QUEM ERA SANSÃO? QUAL FOI SEU VOTO? DE ONDE VINHA SUA FORÇA?

Desde minha infância tenho ouvi dos mais velhos que a força de Sansão era nos seus cabelos, e esse ensinamento ia passando de geração em geração, mais isso não me conformava, uma força proceder dos cabelos de um homem, fique curioso dai perguntei onde se encontrava essa historia de Sansão, me ensinaram que se encontrava na bíblia, no livro de Juízes 13-16. Ou examinar esses textos aprendi que sua força não vinha de seus cabelos, mais sim do próprio Deus.

Sansão- No hebraico, significa “Homem do sol” (shimshon, literalmente, “Pequeno sol”). Alguns estudiosos dão ao nome o significado de “distinto” ou “forte”. Sansão era filho de Manoá, um membro da tribo de Dã. Seu nascimento foi previsto por um anjo do Senhor, pois, ele deveria, ele devia cumprir a missão de aliviar a opressão do povo de Deus das Mãos dos filisteus, de forma violenta. Sansão foi um homem desobediente a lei de Deus, em muitos aspectos, ele se interessou pela filha de um filisteu e com ela casou apesar da advertência de seus familiares. Quando Sansão foi ver a  jovem mulher pela primeira vez, um leão o interceptou no caminho, mas isso para ele não foi problema, pois aquele gigante não teve nenhum problema para matar o animal, porque Deus era com ele. Sansão foi para Timna com seu pai e sua mãe. Quando se aproximavam das vinhas de Timna, de repente um leão forte veio rugindo na direção dele.O Espírito do Senhor apossou-se de Sansão, e ele, sem nada nas mãos, rasgou o leão como se fosse um cabrito. Mas não contou nem ao pai nem à mãe o que fizera. Juízes 14.5.6. Na festa de casamento, ele propôs um enigma, que fazia parte do entretenimento na ocasião. Prometeu trinta peças de roupas àqueles que conseguissem decifrar o enigma. Ninguém conseguiu decifrar o enigma, mas os filisteus por não saber decifrar o enigma, pressionando a esposa de Sansão, a qual com seu jeito feminino de conquista arrancou de sansão a resposta. Daí com fúria porque sua mulher revelou o enigma. O Espírito do Senhor apossou-se de Sansão. Ele desceu a Ascalom, matou trinta homens, pegou as suas roupas e as deu aos que tinham explicado o enigma. Depois, enfurecido, foi para a casa do seu pai. Juízes 14.19. Ele levou as trintas peças de roupas e deu aos  falsos solucionadores de enigma. O casamento logo fracassou: sua mulher foi dada a outro e ele voltou à casa de seu pai (Juízes 14.1 -20). Sansão era uma máquina de exterminar. Ele não conformado com o que sua mulher, seu sogro e os filisteus de modo geral fizeram o traindo, ele para se vingar de tal traição, pegou trezentas raposas, Depois prendeu uma tocha em cada par de caudas, acendeu as tochas e soltou as raposas no meio das plantações dos filisteus. Assim ele queimou os feixes, e os cereais que os filisteus iam colher, e também as vinhas e os olivais. Por tal ato, os filisteus ficaram furiosos e mataram a mulher de Sansão e seu sogro. A máquina de matar respondeu com outro grande massacre de filisteus (Juízes 15.1 -80).

A promessa do nazireado, «voto do nazireu». A palavra portuguesa que aparece em nossa bíblia vem do hebraico nazir, derivada de nazar, que significa separar», «consagrar», «abster-se». E vai muito além disso,  quando olhamos para  o termo “nezer”, “diadema”, “coroa de Deus”, termo algumas vezes aplicado à cabeleira não-tosquiada dos nazireus, cabeleira essa que era considerada sua coroa e adorno. E dessa outra palavra hebraica que alguns pensam que se deriva a forma “nazarita”. Comparar isso com I Coríntios 11.15. O voto do nazireado envolve a consagração especial de pessoas ou coisas a Deus (ver Gên. 49:26; Deu. 33:16). Está especificamente em pauta o caso dos nazireus, cujos cabelos compridos serviram de emblema de sua separação ao serviço do Senhor, cabelos esses que eram reputados como uma coroa de glória, aqueles que tinham um voto de nazireu, deviam ficar longe de todas as bebidas alcoólicas, de vinagre, e até de uvas e passas de uvas. Além disso, esses votos provavelmente eram um protesto contra as práticas pagãs, onde as bebidas alcoólicas eram usadas para agitar aos adoradores, levando-os a cometerem toda sorte de excessos. Os nazireus também não podiam tocar em cadáver mesmo que fosse de um parente próximo, nem sequer por dia em uma casa onde houvesse um. E cumpre-nos observar que os sumos sacerdotes de Israel também não se podiam contaminar desse modo. Requisitos. Um nazireu não podia cortar os cabelos durante todo o tempo em que perdurasse a sua consagração. As referencias literárias mostram que os cabelos de uma pessoa eram considerados a sede da vida, e até mesmo a habitação de espíritos e de influências mágicas. Talvez por essa razão é que, terminado o voto do nazireado, a pessoa precisava raspar seus cabelos e queimá-los, como medida eficaz para anular quaisquer poderes que os cabelos fossem tidos como possuidores. Se a violação desse voto de nazireu fosse violado em qualquer sentido (até mesmo por acidente, como quando um nazireu entrava em contacto com um cadáver), ele precisava renovar todo o conjunto de ritos purificadores, e começar de novo os seus votos. Ao fim do tempo marcado, um nazireu precisava oferecer vários sacrifícios, cortando rente os seus cabelos e queimando-os no altar, isso seria entre ele e Deus. Em seguida, o sacerdote oficiante efetuava certos ritos determinados, O nazireado era um voto feito por pessoas que procuravam alivio para as suas enfermidades ou aflições,causada por uma nação, como no caso dos filiteus Juízes 13.

O homem que não cumprisse esse voto religioso tinha uma vida cheia de reversões e violência, e acabava morrendo prematuramente, algo muito temido pelos hebreus. Sansão foi um exemplo disso, ele sempre estava atrás dos filisteus, e os filisteus estavam atrás dele. Vingança é o nome do jogo. Após o incidente dos chacais, seu próprio povo o prendeu (por considerá-lo um encrenqueiro) e o entregou ao seu inimigo. Sansão foi amarrado com duas cordas e imobilizado. Eles concordaram em não matá-lo com as próprias mãos e levaram-no a Lei (Lehi, que significa queixo). Ali os filisteus o receberam e pretendiam divertir-se ao torturá-lo e matá-lo. Mas quando Sansão ouviu os gritos de triunfo dos filiteus, isso o Senhor tomou como uma grande afronta dos inimigos. Mas o Espírito do Senhor apossou-se dele. As cordas em seus braços se tornaram como fibra de linho queimada, e os laços caíram das suas mãos. Ele rompeu as cordas, agarrou o queixo de um asno e imediatamente matou mil filisteus. (Juízes 15.9-20). Sentindo-se razoavelmente bem, ele foi a Gaza e ali viu uma linda jovem, uma prostituta, com quem manteve relações com ela. Os habitantes da cidade fecharam os portões e o confinaram na cidade, planejando matá-lo no dia seguinte. Pela manhã, a máquina de matar deixou a casa onde passara a noite com a mulher e viu os portões trancados. Imediatamente quebrou as travas e levou consigo toda a estrutura do portão até o topo de uns morros das redondezas. (Juízes 16.1.3.). Isso ocorreu por volta de 1070 a.C. Meus amigos, estou relatando apenas parte da história, pois contá-la toda seria assustador. O homem andava por aí como Zeus encarnado e fazia o que queria com homens, o que, de modo geral, significava matá-los exatamente como fazia Zeus. 7. A perversa Dalila. O homem que nenhum homem pôde conquistar foi derrubado por uma mulher, uma história tão antiga quanto o próprio mundo. Após várias tentativas, aquela temível mulher foi capaz de arrancar de Sansão o “segredo” de sua força. Nenhum homem poderia ser tão forte quanto ele sem algum tipo de segredo. A promessa havia sido feita por Yahweh, o eterno, e seus longos cabelos eram o sinal do pacto. Se seus cabelos fossem cortados, Sansão seria reduzido à normalidade. Os filisteus conseguiram cortar-lhe os cabelos e prendê-lo, depois o cegaram e o forçaram a moer grãos (como um animal) no moinho giratório de uma prisão. Mas seu cabelo voltou a crescer e nenhum filisteu percebeu o perigo que se aproximava. Em uma ocasião especial, para honrar o deus chefe Dagom, os filisteus trouxeram Sansão para fazer parte da diversão no festival. A festa estava sendo realizada entre dois pilares que sustentavam a casa. Após uma rápida oração a Yahweh, Sansão agarrou os pilares, derrubou-os e, com eles, a casa toda, matando a si mesmo e a três mil filisteus. Assim, com sua morte, Sansão matou mais inimigos do que havia matado durante toda a sua vida, o que foi uma realização e tanto (Juízes 16). 8. Historicidade. Os críticos consideram essa história um folclore romântico e dramático, um tipo de romance antigo. Outros acham que tudo isso foi verdade, pondo e tirando alguns detalhes. Outros ainda estão certos de que apenas metade da temível história foi contada, pois ela é assustadora demais para ser exposta. De qualquer forma, dizem que o homem “julgou Israel” por vinte anos (Juízes 16.28-31), embora a história sobre Sansão nada aponte nessa direção, mais interessada em discursar sobre a incrível máquina de matar. Suponho que Sansão nada tenha feito para julgar. Ele estava ocupado demais entrando e saindo de encrencas. Não há muito que falar sobre o “caráter” de um homem como Sansão. Ele era um homem de ação, não de pensamento, exceto quando usou sua inteligência para ajudá-lo a realizar seus planos destrutivos. Por outro lado, Sansão teve vários encontros bem próximos com Yahweh o eterno, e o Deus de Israel nunca o desapontou. O segredo de sua força foi a associação com Yahweh, como todos textos mostram que o Espírito do Senhor estava com ele: O Espírito do Senhor apossou-se de Sansão, e ele, sem nada nas mãos, rasgou o leão como se fosse um cabrito. Mas não contou nem ao pai nem à mãe o que fizera. Juízes 14.6.

Então o Espírito do Senhor apossou-se de Sansão. Ele desceu a Ascalom, matou trinta homens, pegou as suas roupas e as deu aos que tinham explicado o enigma. Depois, enfurecido, foi para a casa do seu pai. Juízes 14.19.

Quando ia chegando a Leí, os filisteus foram ao encontro dele aos gritos. Mas o Espírito do Senhor apossou-se dele. As cordas em seus braços se tornaram como fibra de linho queimada, e os laços caíram das suas mãos. Juízes 15.14.

E Sansão orou ao Senhor: Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faze com que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos!. Então Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mão direita numa coluna e a esquerda na outra, disse: "Que eu morra com os filisteus! " Então, ele as empurrou com toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida. Juízes 16.28-30. E essa força não dependia de seus cabelos, como muito pensam ou ensinam, os cabelos eram apenas um símbolo de seu voto de Nazireu. Sansão foi o nazireado, o homem de extraordinária força sobrenatural, que vinha da parte de Deus, e não de seus cabelos, a qual ele recebeu como uma dádiva de Deus para cumprir uma missão específica. Ele cometeu muitos erros e tomou algumas decisões contraria a vontade de Deus, mas ainda assim conseguiu realizar o trabalho, talvez essa seja uma boa descrição da maioria de nós. Sua história é contada em Ele entrou na historia como o Hércules dos hebreus. Verdadeiramente, como disse Hércules, se pudesse ter encontrado um lugar para se posicionar, ele teria sido capaz de mover o mundo todo.



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