QUEM ESTÁ COM A INTERPRETAÇÃO CORRETA SOBRE O DIVÓRCIO? O PASTOR PAULO JUNIOR? OU A BÍBLIA SAGRADA?
Sempre ouve sempre haverá no meio evangélico e até fora dele assunto polêmicos, mais nenhum é tão debatido nos últimos dias quanto o divórcio. As opiniões quanto o terma são divergentes, carregadas de sentimentos emocionais, principalmente, quando há envolvimento pessoal ou familiar em casos de separação conjugal. E sobre esse terma, homens como Harold Camping, no seu livro. União Divina. Pe. Vítor Gropelli, que extraiu seu estudo sobre o divórcio do livro: A Cruz dos Recasados, e o Pr. Paulo Junior, afirmam que mesmo em caso de adultério a bíblia não deixa nenhum respaldo para a separação, ou para o cônjuge que foi a vitima traída, contrair outra nupcia.
Sabemos que o divórcio quando era baseado em Deuteronômio 24.1, é uma inegável desgraça, disso não temos dúvida, é óbvio que Deus não o quer pra ninguém (Malaquias 2.16). Mais vejamos uma coisa, a medicina tem falado muito sobre, gangrena, tétanos que já forçaram bons médicos a amputarem braços e penas, etc, até de parentes e amigos, para tirar de seus membros parte que foi corrompida. Assim foi Jesus. Ele agiu similarmente, permitindo o divórcio e um novo casamento em caso de infidelidade conjugal (Mateus 19.9). Porque assim como a gangrena, e tétanos corrompe o corpo por sua enfermidade, assim o adultério quebra o compromisso do contrato de voto, da aliança celebrada na cerimonia do casamento, disso não tenha dúvida.
Quanto a seus estudos e vídeos, o Pr. Paulo Junior forra da hermenêutica bíblica cita os textos de Mateus, que diz. Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. (Mateus 19.7.8). Esse texto ele usa para condenar os irmãos que sendo infeliz no casamento após a infidelidade “Adultério”, se divorciam e casaram-se novamente. Mais não gosta de cita e contexto, desse texto que diz. “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de Adultério...” “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de Adultério...” (Mateus 5.32; 19.9).
Mais isso não passa de uma bela exibição falsa da hermenêutica criada por esses pastores. Vamos analisar hermeneuticamente esses textos que vem a anos sendo citado por esses pastores num esforço de tentar encontrar um respaldo bíblico para negar o Divórcio em casos de adultério. Esses pastores ao estudar este texto sem examinar profundamente o que ele realmente quer dizer, não dar a interpretação correta, vamos analisar todo texto e contexto, porque o texto diz. “A não ser por causa de prostituição” Esse texto não está aparentemente como eles ensinam, está literal e mais que claro, que um homem pode divorciar-se sim de sua esposa, e contrair outro casamento, havendo infidelidade (Adultério). O versículo ensina e justifica que o esposo ou a esposa deve divorciar-se por tal ato, porque o texto diz literalmente. “A NÃO SER”
Nesses últimos dias há uma exigência por se examinar e conhecer a hermenêutica, e ter muito cuidado com os estudos e vídeos do Pr. Paulo Junior sobre o divórcio. Onde ele alega que mesmo em caso de adultério a bíblia não dá respaldo para um novo casamento, mais o que diz a bíblia?
O Pr. Paulo Junior, baseia seu estudo no catecismo da igreja católica, algo que os irmãos evangélicos não conhecem. Vejamos o que diz o catecismo.
“...A Igreja mantém-se firme em não reconhecer válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido... Portanto, não podem ter acesso à comunhão eucarística” (Catecismo da Igreja Católica, pág. 451, # 1.650).“Entre batizados católicos, o matrimônio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa, exceto a morte”... (Catecismo da Igreja Católica, pág. 617, # 2.382, grifo nosso). “Se o marido, depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra” (Catecismo da Igreja Católica, pág. 617, # 2.384).
É dessa belíssima fonte que o Pr. Paulo Junior tira seu estudo sobre o não divórcio mesmo em caso de adultério e não da bíblia.
O Pr. Paulo Junior e outros gostam muitos de citar Mateus capítulo 19, versículos 1-8, para condenar aqueles que foram traídos, que sendo infelizes no casamento, se divorciaram e casaram-se de novo. Mas como sabemos isso é apenas mais uma exibição de sua própria Hermenêutica, e não da hermenêutica bíblica para fortalecer seus dogmas criados por eles mesmos, e copiado do catecismo da igreja católica, e não o que a bíblia ensina.
Hermeneuticamente devemos examinar não só a pergunta que os fariseus fizeram a Jesus se “É lícito ao homem repudiar a sua mulher” como também o acréscimo. “Por qualquer motivo?”
(Mateus 19.3). É importante saber dividir qual foi á pergunta que os fariseus formularam, “É lícito ao homem repudiar a sua mulher” com o acréscimo. “Por qualquer motivo?” E da resposta de Jesus, registrada nos versículos 4-6, que foi um grande “NÃO” “NÃO AO DIVÓRCIO POR QUALQUER MOTIVO”. Abrindo apenas uma única exceção “A NÃO SER POR CAUSA DE ADULTÉRIO”, que não é por qualquer motivo, como os Judeus viviam e gostariam que essa regra seguisse no ministério de Jesus, “DIVÓRCIO POR QUALQUER MOTIVO” (DEUTERONÔMIO 24.1). Com Jesus só há divorcio “A NÃO SER POR CAUSA DE ADULTÉRIO”, Por uma quebra de compromisso, de contrato de voto, de aliança celebrada na cerimonia do casamento, dai sim facilita essa Exceção. Exceção essa como no caso de José e Maria que Deus primeiro coloca uma regra, para eles ter uma relação sexual, só após o nascimento de seu Filho Jesus. “E não a conheceu, enquanto ela não deu á luz”. (Mateus 1.25). Observou a regra “Enquanto ela não deu á luz”. Se eles não seguissem essa regra, só de ter relação sexual após o nascimento do Filho de Deus, violariam as ondem de Deus maculando seu Santo Filho. E segundo abriu uma exceção. Exceção essa, que eles só poderiam ter relação sexual só após o nascimento de seu Filho. Assim é o Divorcio, ele começa com uma regra, a qual chamamos de “FIDELIDADE”, “ALIANÇA”, “VOTO CELEBRADO NA CERIMONIA DO CASAMENTO”, e termina com uma exceção, a qual chamamos de “ADULTÉRIO, QUEBRA DE VOTO, ALIANÇA, CONTRATO E COMPROMISSO,” se o conjugue não seguir essa regra de haver separação só em caso de adultério, “A não ser por causa de adultério” e divorciasse por qualquer motivo, eles contamina o matrimonio e mancha seu leito (Hebreus 13.4). Voltando ao versículo 7, os fariseus argumentam que na Lei de Deus, escrita por Moisés, (Deuteronômio 24.1). O divórcio era permitido “Por Qualquer Motivo?”. Observe, “Por Qualquer Motivo?”. Jesus não contradiz, mas explica que tal se deu por causa da dureza dos corações dos judeus, ou seja, tal medida se fez necessária para evitar males maiores (v.8). No versículo 9, Jesus dá Sua Nova Lei nestes termos: “Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, “Adultério” e casar com outra, comete adultério...” Por tais palavra de Jesus sobre o versículo (V.9). Os Discípulos Disseram-lhe: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. (Mateus 19.10). Observe que é logo depois que Jesus diz. “Qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de “Adultério” é que eles falaram “Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.” Porque eles como os fariseus conheciam o mesmo texto de Deuteronômio 24.1, que só bastava um homem não achar graça em sua mulher ou encontrar coisa indecente nelas, para dá-lhes carta de repúdio. Isso é “Por qualquer motivo”. Ai fica bem claro o texto do profeta Malaquias que diz que “Deus odeia o divórcio”. (Malaquias 2.16). “Ou seja, Por qualquer motivo”. E não em caso de adultério como falou o profeta Jeremias. Eles dizem: Se um homem despedir sua mulher, e ela o deixar, e se ajuntar a outro homem, porventura tornará ele outra vez para ela? (Jeremias 3.1). Ou será que o pastor Paulo Junior e os demais que são contra o não divórcio em caso de Adultério? Aceitariam, Se a esposa deles se ajuntasse a outro homem, tornariam eles outra vez para ela? Tendo ela se poluído Adulterado? Se prostituído com muitos amantes?
Quanto o texto de Mateus que diz. “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”. (Mateus 19.9). O final desse texto deixa muitos intrigados, porque ele diz. “E o que casar com a repudiada também comete adultério”. Dai vem o questionamento, mais não foi á mulher que praticou tal ato, mais sim o homem, a mulher foi apenas a vitima. Então porque, quem casar com ela comete adultério? Porque tal pena sobre ela? Não está ela livre por ser a vitima?
É obvio que sim, ela está livre por ser a vitima, Veja hermeneuticamente o que diz o evangelista Marcos, ele foi mais rico em finalizar o tema. E Jesus lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher “A NÃO SER POR CAUSA DE ADULTÉRIO”, e casar com outra adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido “A NÃO SER POR CAUSA DE ADULTÉRIO”, e casar com outro, adultera. (Marcos 10.11.12). Por isso que Mateus em seu texto diz, e o que casar com a repudiada também comete adultério. Ou o que casar com o repudiado também comete adultério, isso é vice e vessa. Porque um ou outro cometeu tal ato.
Jesus diz bem claro que a parte traída pode divorciar-se da parte traidora e casar-se novamente. Para tornar isso mais claro, trazemos o seguinte exemplo: Se um reitor de uma grande universidade fizesse a seguinte comunicação interna: “Aquele que tiver mais de cinco faltas aos seus estudos, num período de trinta dias, a não ser que apresente uma boa razão bem convincente para tal falta, será expulso”. Deveríamos concluir que o referido reitor estaria dizendo que todos que tivessem mais de cinco faltas aos estudos, num período de trinta dias, seriam expulsos sumariamente? É obvio que não. Ainda mais, se sair dos homens para pecar, dai um faz uma interrogação poderemos pecar nesse rio? Porém o segundo homem responde podemos? A não se que tenha uma restrição, ou seja, um cartaz com um dizer é proibido pecar. E não temos nós, no evangelho de Mateus 19.9, um caso similar acerca do divórcio? Um cartaz chamado evangelho com um dizer, que só pode haver divorcio em caso de adultério, “A NÃO SER POR CAUSA DE ADULTÉRIO”.
Mais antes do divorcio, sugerimos às vítimas de infidelidade conjugal, se tiver a possibilidade que tentem se reconciliar com aparte infiel, antes da oficialização do divórcio. Como o próprio Deus fez, observe o que diz o profeta Jeremias. “Eles dizem: Se um homem despedir sua mulher, e ela o deixar, e se ajuntar a outro homem, porventura tornará ele outra vez para ela? Não se poluirá de todo aquela terra? Ora, tu te prostituíste com muitos amantes; mas ainda assim, torna para mim, diz o SENHOR. (Jeremias 3.1). Observe que Israel era casado com Deus. Deus o considerava como sua esposa, ela cometeu adultério, foi pérfida, “Infiel” se prostituiu com muitos amantes; mais mesmo assim Deus tinha a esperança de que a iniqua nação de Israel voltasse para Ele. “Tu te prostituíste com muitos amantes; mas ainda assim, torna para mim, diz o SENHOR”. Isto, porém, é uma sugestão e não um mandamento do Senhor Jesus, porque o sinal de interrogação está bem claro. “Porventura tornará “ELE” outra vez para “ELA?” Embora possamos contar com a Sua aprovação, para ambas as partem, ou para reconciliar ou para divorcia-se.
Outro texto que o pastor Paulo Junior com sua própria interpretação toma como cavalo de batalha para disseminar seus estudos sobre o divórcio é Romanos 7.1-3, que diz. “Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido”. Esse texto ele toma na tentativa de provar que o adultério não dá à parte traída o direito de divorciar-se da parte traidora e contrair novo matrimônio.
Porém como sabemos hermeneuticamente, esta interpretação é desprovida de um dos princípios que é: Todo texto tem que ser interpretado à luz de seu contexto. E por se falar em contexto, lembremo-nos ao pastor Paulo Junior, que há contexto imediato, contexto remoto e contexto histórico. Se não lermos somente os versículos 1 a 3 de Romanos 7, mas também o versículo 4, não será difícil percebermos que o apóstolo não estava dizendo que assim é, mas informando como fora no Antigo Testamento. Paulo estava dizendo que como a morte do marido na Antiga Aliança, dava à viúva o direito de arranjar outro marido, nós, os cristãos na Nova aliança, não somos obrigados a nos submetermos ao jugo da Lei de Moisés, mais sim viver sobre o jugo de Jesus “Tomai sobre vós o meu jugo...” “Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11.29.30). Visto ter Cristo morrido. Assim, a ideia central deste texto não é uma reprovação ao divórcio. Este texto não tem por objetivo mostrar se a parte traída pode ou não, casar-se novamente, se a parte traidora ainda vive. Este texto está tratando de outro assunto, a saber, tem por objetivo mostrar que, assim como no Antigo Testamento, a mulher não seria adúltera se, à morte do marido, casasse novamente, ninguém pode (ou melhor, não deve) acusar o cristão de estar pecando contra Deus, por não se submeter à Lei Mosaica, já que o marido (Cristo), morreu, nos deixando livres para fazer uma Nova Aliança com Aquele que ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus. O que o apóstolo está dizendo é que Cristo nos libertou da Lei (Romanos 7.6). E não falando de um casamento literal entre um homem e uma mulher, como o Pr. Paulo Junior interpreta..
Porém como sabemos hermeneuticamente, esta interpretação é desprovida de um dos princípios que é: Todo texto tem que ser interpretado à luz de seu contexto. E por se falar em contexto, lembremo-nos ao pastor Paulo Junior, que há contexto imediato, contexto remoto e contexto histórico. Se não lermos somente os versículos 1 a 3 de Romanos 7, mas também o versículo 4, não será difícil percebermos que o apóstolo não estava dizendo que assim é, mas informando como fora no Antigo Testamento. Paulo estava dizendo que como a morte do marido na Antiga Aliança, dava à viúva o direito de arranjar outro marido, nós, os cristãos na Nova aliança, não somos obrigados a nos submetermos ao jugo da Lei de Moisés, mais sim viver sobre o jugo de Jesus “Tomai sobre vós o meu jugo...” “Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11.29.30). Visto ter Cristo morrido. Assim, a ideia central deste texto não é uma reprovação ao divórcio. Este texto não tem por objetivo mostrar se a parte traída pode ou não, casar-se novamente, se a parte traidora ainda vive. Este texto está tratando de outro assunto, a saber, tem por objetivo mostrar que, assim como no Antigo Testamento, a mulher não seria adúltera se, à morte do marido, casasse novamente, ninguém pode (ou melhor, não deve) acusar o cristão de estar pecando contra Deus, por não se submeter à Lei Mosaica, já que o marido (Cristo), morreu, nos deixando livres para fazer uma Nova Aliança com Aquele que ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus. O que o apóstolo está dizendo é que Cristo nos libertou da Lei (Romanos 7.6). E não falando de um casamento literal entre um homem e uma mulher, como o Pr. Paulo Junior interpreta..
Paulo está falando da liberdade do domínio da lei (7.1-6). Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? A primeira frase, Não sabeis vós “agnoeite”, quer dizer: “Com certeza vocês sabem disto - que o domínio da lei foi substituído pelo da graça. Ou vocês precisam ser avisados que a morte acaba com as exigências da lei, e portanto a revelação da lei foi interrompida com a morte de Cristo?” A sentença entre parênteses é “Ginoskousi gar nomon lalo”, que traduzida literalmente quer dizer: “Eu estou falando com aqueles que têm conhecimento da lei”. Por isso fica a alerta de Franklin Ferreira. A metáfora acerca da “mulher casada”, apresentada pelo apóstolo nos versos 2-3, deve ser analisada com muito cuidado, para não corrermos o risco de concluir aquilo que Paulo não quis ensinar.
Ele ainda sobre seu cavalo de batalha e todo perdido usa I Coríntios 7.10,11 e 39, para tentar prova que mesmo na traição não há numa possibilidade de um novo casamento. Mais como sabemos esse texto tem que ser interpretado à luz do seu contexto remoto, que é Mateus 19.9. Logo, a separação tratada nestes dois versículos não permite um novo casamento, por não concernir à infidelidade conjugal. Geralmente os que dizem que a infidelidade conjugal não dá ao cônjuge fiel o direito de divorciar-se e casar-se novamente, alegam que, à luz de I Coríntios 7.11, a mulher até que pode apartar-se do marido infiel, se isto se fizer extremamente necessário, como é o caso do marido trazer “a outra” para ocupar com a esposa, o mesmo espaço físico, sob o mesmo teto. Contudo ela não pode se casar. Mas eles se esquecem que, se a mulher, em caso de extrema necessidade, pode apartar-se do marido, contanto que fique sem se casar, ao homem deve ser dado o mesmo direito. Porém, se texto sem contexto fosse válido, poderíamos nos apoiar na parte “b” de I Coríntios 7.11, para dizer que o homem não só está proibido de casar-se com outra, mas obrigado a conviver com sua mulher, por mais que a separação se faça necessária, porque este texto tão-somente diz: “...e que o marido não se aparte da mulher”. Tudo que dissemos acima, podemos dizer do versículo 39. Isto porque não se pode dizer da mulher traída que, divorciando-se do seu marido, casou-se novamente, que ela tenha abandonado o marido. Não! Ela não abandonou o marido; pelo contrário, foi abandonada por ele. Realmente, só a morte pode dissolver a união conjugal; mas, se uma das partes não respeitar este princípio divino, que é o compromisso, de contrato, de voto, de aliança celebrada na cerimonia do casamento, portanto qualquer um dos dois quebrar um desses votos, a outra fica livre, à luz da Bíblia, e não à luz de alguns versículos isolados de seu contexto imediato ou remoto. Que o pastor Paulo Junior não sabe separa como já vimos.
O que Deus diz em sua palavra precisa ser compreendido sobre a luz da hermenêutica antes que qualquer um crie sua própria doutrina ou emita qualquer opinião sobre o divórcio. Sobre o casamento. Esses pastores precisam saber quando o profeta Malaquias diz. Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o divórcio, (Malaquias 2.16). É que Deus reconhece válida a união, ou seja, o primeiro casamento que foi válido, que foi unido por Deus isto é, dentro dos moldes de seu ensino que é a bíblia. Que é um autêntico casamento, que foi unido por uma aliança, um volto, esse casamento não pode ser anulado: Por isso o profeta diz. E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. (Malaquias 2.14). Observe o que o texto dia, “O Senhor foi testemunha”, “A qual tu foste desleal” “DESLEAL” “Sendo ela a tua companheira” “A mulher da tua aliança”. “ALIANÇA” Eles repudiavam suas mulheres por qualquer motivo? (Deuteronômio 24.1). Por isso o profeta diz. “DEUS ODEIA O DIVÓRCIO”. Porém, já vimos que quanto a esse ensinamento acerca do divórcio o pastor Paulo Junior colide com Mateus 19.9. “A NÃO SER”. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de “Phornos” prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete “Moichos” adultério. (Mateus 5.31.32). Aliança rompida acordo desfeito (II Crônicas 15.2).
Concluímos nosso assunto sobre o divórcio falando sobre o que o apóstolo Paulo quis dizer em Romanos e Coríntios. Sabemos que o apóstolo Paulo estava falando sobre o regime da lei que foi provisório na história da salvação com a vinda de Jesus ele põe fim a Lei (II Coríntios 3.14). Porque o fim da Lei é Cristo para todo aquele que crê. (Romanos 10.4). Paulo está falando do papel da Lei que não foi salvar e nem libertar, porque seu papel foi revelar as transgressões dos homens. E não que ele estava falando de um casamento literal.
Jesus falou que a Lei nada aperfeiçoou por causa da sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7.19). Se fosse um casamento, como o pastor Paulo Junior ensina, então já era um casamento, fraco, imperfeito e inútil.
A bíblia diz. Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei (Hebreus 7.12). Observe que a bíblia mostra que a lei não morreu, mais diz. Necessariamente se faz também mudança da lei. “MUDANÇA E NÃO MORTE” Se fosse um casamento como o pastor ensina. Necessariamente se fazia mudança desse casamento? Ainda mais o pastor deveria ler mais um pouco antes de falar, vejamos. O concílio de Jerusalém determinou que os gentios os novos convertidos a Cristo não têm nada haver com a Lei (Atos 15.10.11; 20.29). Então se fosse um casamento literal, os novos convertidos em Cristo nada tinha haver com ele.
Se o capitulo 7, de Romanos, estivesse falando de um casamento literal como o pastor Paulo Junior prega, ele deveria observar que o apóstolo Paulo o chamou de ministério da morte gravado em pedra (II Coríntios 3.7). Ministério da condenação (II Coríntios 3-9). E transitório (II Coríntios 3.13). Se fosse um casamento ele seria tudo isso, como já vimos Paulo está falando que o Antigo Testamento foi abolido por Cristo (II Coríntios 3.14). Então se fosse um casamento ele teria sido o que? “ABOLIDO” Entretanto buscar a salvação pela observância da Lei é desviar-se da graça (Gálatas 5.3.4). É importante observarmos que Paulo nos seus ensinos em Romanos 7.7.14, o que ele quis dizer é que a Lei é impotente não para salvação, pois sua função é outra e não que ele estivesse falando de um casamento.
Paulo sempre ensinou que Ninguém que está debaixo da graça pode seguir a Lei porque ela ao invés de tornar o homem justo só traz maldição para os que não a cumprem (Gálatas 3.10).
A Lei terminou sua função com a chegada de Cristo (Gálatas 3.19-29). Paulo ao escrever aos gálatas expôs em ordem contra o legalismo formal dentro da Igreja. Os gálatas eram inconstantes e aceitavam qualquer novidade doutrinária que surgia, essa livre luta de Paulo foi renhida para não deixar os povos cristãos que nasciam em Cristo ser enganados. (Atos. 15.1.2). Paulo observando a posição dos cristãos debaixo da Lei disse que embora sendo herdeiro não tem diferença de um escravo, em qualquer Igreja onde estabelece Lei os cristãos embora sendo herdeiros (Romanos 8.17) como filhos são escravizados (Gálatas 2.4). Se fosse um casamento como seria? Seria apenas um escravo desse casamento. Era ou não pastor Paulo Junior? A Bíblia está mostrando que os herdeiros eram os Judeus debaixo dos tutores, “Isto é a Lei, não de um casamento”, mais embora a Igreja da galácia sendo gentio estava se tornando também prisioneira da Lei. (Gálatas 3.1.13; 5.1). Ou de um casamento?
Hoje muitos querem se justificar e fazer as determinações da lei de Moisés, mais segundo a Bíblia ninguém é justificado pela Lei. Pelo contrário, a Lei nos põe debaixo da maldição, visto não termos capacidade para cumpri-la em todos os detalhes. E aí ficamos culpados de toda a Lei (Deuteronômio 28.15; Gálatas 3.13; Tiago 2.10). Se fosse um casamento como o pastor nos ensina estávamos debaixo da maldição e culpado.
Em romanos Paulo estava dizendo que Jesus veio para libertar os herdeiros da promessa, mas eles não o aceitaram (João 1.1.12; 5.39.40; 8.34.36). Qualquer cristão que se rende a Lei torna-se também escravo dela (Gálatas 5.1.4). Ainda que sejam pessoas sinceras e bem intencionadas, entretanto estão debaixo da condenação (Gálatas 3.13). Visto que ninguém é capaz de guardar totalmente a Lei. (Atos 15.10.11). O Senhor Jesus veio somente para cumpri-la (Mateus 5.17). E libertar os herdeiros da promessa, os judeus, mas eles não aceitaram. Se fosse um casamento Jesus veio para nos libertar dele.
Paulo lutou tenazmente contra os judaizantes do passado que ensinavam a guardar do sábado e a circuncisão (Atos 15.1; Colossenses 2.16). Jesus também lutou contra esses mesmos princípios (Mateus 15.1.3.17; Lucas 6.7; João 9.14.16).
Isto quer dizer que os cristão não estão preso aos preceitos carnais da Lei, guardar a Lei é perder todo trabalho, quem proceder dessa maneira torna-se preso às cerimônias (Colossenses 2.16). Quem pretende guardar e se justificar pela Lei, está aniquilando o sacrifício da cruz, (Gálatas 5.11). E não de um casamento literal como o pastor Paulo Junior ensina. Graça e Paz da parte de Deus. Jesus e do Espírito Santo.
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