sexta-feira, 8 de julho de 2016

SE CRISTO ABOLIU A LEI E SUAS ORDENANÇAS? ENTÃO PORQUE ME APEGAR A ELAS?

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos.

SE CRISTO ABOLIU A LEI E SUAS ORDENANÇAS? ENTÃO PORQUE ME APEGAR A ELAS?

Porque a Bíblia diz, A lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. (João 1.17; Mateus 11.13; Lucas 16.16). 

A lei fora por Cristo abolida, (II Coríntios 3.14; Gálatas 4.9; Efésios 2 .14.15; Colossenses 2 14.15; Hebreus 7.12.18.19.28; 10.9). Portanto depois que Jesus cumpriu toda lei, Ele aboliu, (II Coríntios 3.14). E ab-rogou toda lei e ordenanças, (Gálatas 4.9; Efésios 2.14.15; Colossenses 2.14; Hebreus 7.12.18.19.28; 10.9). A Igreja do Senhor Jesus está totalmente isenta da Antiga Aliança. E aquele que existi em guarda-la, só lhe resta essa promessa de Cristo. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. (Gálatas 5.4).

O que eu acho interessante é o que está escrito nos ensinos de muitas igrejas, quando é para eles confrontar os adventistas que guarda o sábado, eles dizem que tal mandamento está na antiga Dispensação, e daí diz, “A lei cumpriu sua função, o Senhor Jesus já cumpriu a lei”, (Mateus 5.17). E ainda mais o concilio de Jerusalém determinou que os cristãos nada têm haver com a lei, isso é com suas ordenanças (Atos 15.10). E ainda mais. O velho concerto foi abolido com tudo no VT e tudo mudado no NT. (Hebreus 7.12). Com segurança eterna e de um modo glorioso estamos hoje no Novo Concerto que permanece para sempre, (Hebreus 7.28). No filho de Deus.

Sabemos que muitos que se dizem Cristãos hoje, ainda vivem pela lei, e nunca deixaram de está, mais os que vivem por Cristo estão isento de tal lei, o Apóstolo Paulo comparou a liberdade da cristandade a lei do casamento (Romanos 7.1). Aqui o Apóstolo Paulo começa dizendo que a lei tem domínio sobre o homem enquanto este viver, portanto todos sabem que a morte isenta o homem de suas obrigações nesse mundo, esse principio era bem conhecido de seus amigos Judeus, no (v.7). Ele diz, “Porque aquele que está morto está justificado do pecado”, daí ninguém pode aplicar uma sentença a um falecido, por conseguinte nosso compromisso com a lei foi anulada quando morremos com Cristo, por isso estamos libertos da lei, e de todas suas ordenanças inclusive o tão aclamado Dizimo, o Apóstolo Paulo declara que o tal morreu para a lei, por isso, está livre dela para sempre (Romanos 7.1-4).

Por isso quando Paulo escreveu aos Efésios e Colossenses, diz, que Jesus na sua carne desfez a inimizade, isto é a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, (Efésios 2.15). “Havendo riscado a cédula, “LEI”, que era contra nós nas suas ordenanças”, (Colossenses 2.14). Observou, “Suas ordenanças”, principalmente o dizimo é que é tão aclamado pelos os mercenários algo e que faz parte da antiga dispensação, isto, está bem claro no Antigo Testamento que depois que ele foi ratificado por Moisés está incluído nas ordenanças, e nos mandamentos. (Levítico 27.34; Deuteronômio 26.13). Por isso foi a “LEI” termo que pode ser traduzido pelas palavras Gregas, “katargoe”, “athetesis”, como abolição, rejeição, aniquilar, ab-rogado, isto é, ela foi “ANULADA”, “CESSOU”, “PERDEU SEU EFEITO”, todos sabem que éramos casados com o nosso primeiro marido, a “Lei”, o Apóstolo, porém, trouxe-nos uma noticia do céu, o nosso contrato de casamento fora dissolvido, pois morremos com Cristo (v.4). A lei não tem mais domínio sobre nós, isso inclui toda lei, inclusive a que fala no dizimo, e sobre isso não adianta procurar subterfúgios teológico para negar, porque foi Moisés o legislador que Deus escolheu para promulgar a lei no monte Sinai, os preceitos, tanto do decálogo, como os fora dele, são chamados alternadamente de lei de Deus, ou do Senhor, e lei de Moisés. (Lucas 2.22.23; Hebreus 10.28). São, portanto sinônimos, e por isso não há distinção alguma (Neemias 8.1-18). Agora, depois que Moisés ratificou na lei, não podemos seguir tal lei, Jesus cumpriu chamando-a de, “rudimento”, “fraco”, “pobre”, e “inútil”, (Gálatas 4.9; Hebreus 7.12.18.19).

Vamos mais além, veja que Abraão deu os dízimos à Melquisedeque, este representava Jesus Cristo (Hebreus 7.3 “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, (Melquisedeque) não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre”. Se você fizer uma analogia, verá que pode simbolizar uma dívida do homem a Deus, só vindo acabar quando Jesus disse: João 19.30. “... Está consumado...”, a palavra grega usada é “TELEO”, que se traduz perfeitamente por “pago” ou “esta pago”, mais pago o que? Uma dívida do homem a Deus, (não se esqueça que usei de analogia). Agora quero que você analise Hebreus 7.5, ondem o escritor da carta cita o dízimo, Um pouquinho mais à frente ele diz: Hebreus 7.2   “... necessariamente se faz também mudança da lei.”, mais um pouquinho adiante volta a dizer: Hebreus 7.16 “Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal...”, mais três versículos depois ele diz: Hebreus 7.19 “Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou...”, Mais um pouquinho adiante volta a dizer: Hebreus 7.28 “Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos...”, e completa a explicação citando a lei e apresentando Cristo: Hebreus 7.28 “...mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.”. Acho que não precisa nem de explicação! Qualquer um que olhar o versículo sabe que o escritor pegou um mandamento da lei, ou seja, (dízimo) para mostrar a inutilidade da lei, e apresentar a perfeição que é Jesus Cristo. Vamos ainda analisar mais profundo. Em Hebreus 7.12, que diz, “Porque mudando-se o sacerdote, necessariamente se faz também mudança da lei”, porque se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo” (v.7). Isso que dizer que houve mudança de sacerdócio, por isso também houve mudança da lei, a lei era ineficaz, seu precedente mandamento foi, “ab-rogado”, por causa de sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7.18). Porque foi “ab-rogado”, porque o Sacerdócio de Cristo não é da ordem de Arão, ou de Levi. Jesus não pertencia á tribo dos Levitas, como está escrito, (Hebreus 7.13).  Mais sim da tribo de Judá, tribo essa que Moisés nunca falou de sacerdócio (Hebreus 7.14). Assim como Melquisedeque não era, por isso depois que ele cumpriu a lei (2 Coríntios 3.14). Fica descartado os pastores dizerem que são Levitas porque Jesus não pertencia á essa tribo e nem tão pouco Melquisedeque, os rudimentos dar lei fora chamados de fracos e pobres (Gálatas 4.9).

Cristo por ser superior a Melquisedeque, ele “ab-rogou a lei” (Hebreus 7.18.19). O objetivo de Jesus vim a terra foi cumprir a lei, “Mudar de lei”, “A lei era ineficaz”. “O Novo Concerto Aboliu o Antigo”. “O velho pacto substituí o Novo”, “Jesus cumpriu o Antigo Testamento”, “A lei cumpriu sua função”, “a lei é desvio”. “A lei foi cumprida por Cristo de uma vez por toda”, (Mt 5.17; Rm 5.18). “A lei foi posta fora por Cristo”, (At 15.24; Rm 6.14; 2 Co 3.7.14; Gl 2.19; 5.3; Ef 2.15; Cl 2.14; Hb 7.12-18-28). Portanto qualquer tipologia ou apologia mal interpretada fora da Hermenêutica Bíblica dizendo que a lei não foi cumprida por Cristo, não passa apenas de um subterfúgio teológico, e ainda mais viola todos os Tópicos ensinados por Jesus Cristo. “Portanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei; não lhes tendo nós dado mandamento”, (Atos 15.24). “Agora, pois por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar”, (Atos 15.10). Notou neste texto quem é que prega a lei, são aqueles que não têm nada a ver com o cristianismo, Hoje sabemos que algumas Igrejas se regem por dogma dá aliança passada que foi por Cristo abolido, como está escrito (2 coríntios 3.14).

Romanos 3.28 o Paulo está argumentando neste capítulo que ninguém consegue guardar a lei. Então conclui que ninguém pode ser justificado "pela lei", mas todos podem sê-lo pela "lei da fé" (Romanos 3.37). Daí conclui-se que "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" (v. 28). O mesmo Paulo, ensinando que a lei foi abolida. Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Romanos 10.4; Colossenses 2.14-16; II Coríntios 3.2-14), declara que estava debaixo da lei de Cristo (I Coríntios 9.21).

Os que dependem das obras da lei para a salvação não são verdadeiros cristãos (Efésios 2.8-15). São transgressores da lei. O Antigo Concerto, porém, foi dado a Israel, que não o cumpriu. Veio Jesus, cumpriu a lei e realizou um Novo Concerto, sob o qual estamos. (Hebreus 8.6-13; Colossenses 2.16.17; Hebreus 12.18-24). “Porque o fim da Lei é Cristo para todo aquele que crê”. (Romanos 10.4).

Sabemos que o regime da Toráh, “lei” foi provisório na história da salvação com a vinda de Jesus, ele põe fim a Lei (II Coríntios 3.14). Porque o papel da Lei não foi salvar e nem libertar o homem, portanto ela veio revelar as transgressões dos homens.

Jesus falou que a Toráh, “Lei" nada aperfeiçoou por causa da sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7.19). Seus sacrifícios foram ineficaz, isso foi vaticinado pelos profetas Isaías (Isaías 1.11.13; Jeremias 6.20; 7.22; Oseias 6.6; Amós 5.21.25; Miqueias 6.6.8).

Segundo a Bíblia a Lei cumpriu sua função, Jesus já cumpriu a Lei (Mateus 5.17). O concílio de Jerusalém determinou que os gentios os novos convertidos a Cristo não têm nada a ver com a Lei (Atos 15.10.11; 20.29). O observe que o apóstolo Paulo comparou a liberdade do cristão com a lei do casamento (Romanos 7.1.3). Se uma mulher for de outro homem estando seu marido ainda vivo, é adultera, isto porque está ligada a Lei do marido por conseguinte não podemos estar ligados à Lei e a Cristo ao mesmo tempo, porque a Bíblia mostra que estamos mortos para a Lei (Romanos 7.4).

Sabermos que a função da Lei foi patológica. A Patologia é o ramo da ciência que descobri a causa da doença mais não dá a cura, assim é a Lei, ela revela o pecado do homem, mais não pode salvar (Romanos 3.20; Gálatas 2.16). O apóstolo Paulo ainda mais chamou a Lei de ministério da morte gravado em pedra (II Coríntios 3.7). Ministério da condenação (II Coríntios 3.9). E transitório (II Coríntios 3.13). Como já vimos o Antigo Testamento foi abolido por Cristo (II Coríntios 3.14). Entretanto buscar a salvação pela observância da Lei é desviar-se da graça. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. (Gálatas 5.2.3.4). É importante observarmos que Paulo nos seus ensinos não criticou a Lei, ele reconhecia a santidade da Lei (Romanos 7.7-14). O que ele quis dizer é que a Lei é impotente para salvar, pois sua função é outra.

Ninguém que está debaixo da graça pode seguir a Lei porque ela ao invés de tornar o homem justo só traz maldição para os que não a cumprem (Gálatas 3.10) por isso todos aqueles que querem justificassem pela Lei estão mostrando apenas que voltaram a traz, a Lei teve seu papel, ela nos serviu como uma espécie de pedagogo que conduz uma criança à escola, ela castiga, reprova nossos comportamentos, mostra nossa incapacidade de salvar-se esse sempre foi seu papel.

A Lei terminou sua função com a chegada de Cristo (Gálatas 3.19-29). A morte de Cristo no calvário nos libertou da servidão da Lei, Paulo ao escrever aos gálatas expôs em ordem contra o legalismo formal dentro da Igreja. Os gálatas eram inconstantes e aceitavam qualquer novidade doutrinária que surgia, essa livre luta de Paulo foi renhida para não deixar os povos cristãos que nasciam em Cristo ser enganados. (Atos 15.1.2). Paulo observando a posição dos cristãos debaixo da Lei disse que embora sendo herdeiro não tem diferença de um escravo, em qualquer Igreja onde estabelece Lei os cristãos embora sendo herdeiros (Romanos 8. 17) como filhos são escravizados (Gálatas 2.4). A Bíblia mostra que os herdeiros eram os Judeus debaixo dos tutores, “Isto é a Lei”, mais embora a Igreja da Galácia sendo gentio estava se tornando também prisioneira da Lei. (Gálatas 3.1.13; 5.1).

Hoje muitos querem se justificar e fazer as determinações da lei de Moisés, mais segundo a Bíblia ninguém é justificado pela Lei. Pelo contrário, a Lei nos põe debaixo da maldição, visto não termos capacidade para cumpri-la em todos os detalhes, e aí ficamos culpados de toda a Lei (Deuteronômio 28.15; Gálatas 3.13; Tiago 2.10).

Jesus veio para libertar os herdeiros da promessa, mas eles não o aceitaram (João 1.11.12; 5.39.40; 8.34.36). Qualquer cristão que se rende a Lei torna-se também escravo (Gálatas 5.1.4). Ainda que sejam pessoas sinceras e bem intencionadas, entretanto estão debaixo da condenação (Gálatas 3.13). Visto que ninguém é capaz de guardar totalmente a Lei. (Atos 15.10.11). O Senhor Jesus veio somente para cumpri-la (Mateus 5.17). E libertar os herdeiros da promessa, os judeus, mas eles não aceitaram.

No evangelho de João está bem claro que quem vive guardando a Lei é um escravo, e os judeus foram assim definidos por Cristo como sendo os escravos do pecado (João 8.35). Isto porque não aceitaram a fé salvadora pela graça, assim foram os gálatas, eles estavam se escravizando pelos preceitos da Lei (Gálatas 3.1.3; 5.1.3). Paulo fala que no passado os gálatas não tinham o conhecimento do verdadeiro Deus, por serem idólatras, e agora conhecendo a Deus e sendo conhecido dele estavam retrocedendo para serem justificados pela Lei, devemos notar que a palavra conhecer no original “Gnosthentes” isto é penetração de íntima relação com Deus por amizade. Abraão chegou a penetrar intimamente pelas amizades das relações divinas (II Crônicas 20.7). Nós também podemos entrar nessa amizade pela fé no temor do Senhor (Salmos 25.12.14). Não pela observância da Lei, porque ninguém pode conhecer a Deus ou dele ser conhecido a não ser pela revelação da verdade em Cristo (Atos 26.19). Nota-se também que Paulo ao tratar os que se justificavam pela Lei, como embebidos com o vinho misturado dos judaizantes, e agora estavam voltando outra vez a mesma bebida “ou seja, a Lei”, que Paulo chamou de fracos e pobres, isto é, estava enfraquecendo o organismo da Igreja pelo julgo da Lei, os gálatas depois de libertados pela graça de Cristo (Gálatas 5.1). Foram presos pela idolatria, e aos rudimentos de Lei tornando-se escravos (Gálatas 4.8.9). Daí então sendo excluídos de Cristo. (Gálatas 5.4).

Paulo lutou tenazmente contra os judaizantes do passado que ensinavam a guardar do sábado e a circuncisão (Atos 15.1; Colossenses 2.16). Jesus também lutou contra esses mesmos princípios (Mateus 15.1.3.17; Lucas 6.7; João 9.14.16). Esses judaizantes do passado são hoje os sabatistas, os adventistas modernos.

O cristão não está preso aos preceitos carnais da Lei, guardar a Lei é perder todo trabalho, quem proceder dessa maneira torna-se preso às cerimônias (Colossenses 2.16), quem pretende guardar e se justificar pela Lei, está aniquilando o sacrifício da cruz. (Gálatas 5.11).




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