sábado, 2 de maio de 2015

QUEM CRIOU O MAL? DEUS OU SATANÁS? QUEM ESTÁ COM A VERDADE ACERCA DO MAL? DEUS OU SALATIEL?

Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

QUEM CRIOU O MAL? DEUS OU SATANÁS? QUEM ESTÁ COM A VERDADE ACERCA DO MAL? DEUS OU SALATIEL?

 Por isso escutem-me, vocês que têm conhecimento. Longe de Deus esteja o fazer o mal, e do Todo-poderoso o praticar a iniqüidade. Jó 34.10

O mal não teve uma criação, mas sim, uma origem um  princípio, algo que entrou em vigor com toda influência de quem tinha existência prévia, e o poder de livre escolha. 

Amados mais uma vez vou falar sobre a criação do mal, será que Deus por ser soberano e onisciente é o criador do mal? Como sabemos há muitos sites e vídeos por ai não a favor de Deus, trazendo seus ensinos contraditórios, mais todos sabe que o objetivo do apologista é trabalhar em pro do reino de Deus e em defesa da fé, esclarecendo, tirando dúvidas, não as trazendo, meu objetivo sempre foi e é, trabalhar em pro do reino de Deus, eu sempre no meu ensinos me proponho como advogado de Deus, porque esse é o propósito do apologista, enquanto o Sr. Salatiel Júnior se propõe a ser advogado do diabo acusando Deus de mal, malvado e criador do mal, por isso como um bom apologista tenho examinado muitos site, e os vídeos do Sr. Salatiel, e em uma dessas pesquisas me deparei não só com Salatiel, mais com esse site.


Onde seu dono afirma até com desafio que Deus é criador do mal.

E, esse questionamento não só permeia no meio da cristandade, mais fora dela, quem criou o mal? Qual é a sua origem? E o dono do site e o Sr. Salatiel no seu ensinamento questiona e diz que foi Deus que criou o mal baseados nos textos de (Gênesis 2.17; Provérbios 16.4; Isaías 45.7). Vamos analisar seus questionamentos.

Portanto, toda a história de que houve um “Universo de Deus” onde Satanás (Lúcifer) vivia em perfeita harmonia com Ele etc. Como é pregado por ai e é descrita em vários livros como, por exemplo, no livro intitulado “Patriarcas e profetas”, não passam de mais uma história que saiu da mente fantasiosa de seu autor, uma vez que não há a mínima fundamentação bíblica que demonstre isso. Todas as pessoas que acredita nisso estão sendo, na verdade incoerente com a Bíblia e com as próprias palavras de Jesus e do apóstolo João.

Acredito que o motivo da disseminação de toda essa história, de universo paralelo e anjo decaído, é o de mascarar a verdade de que o próprio Deus é o criador do Mal. As pessoas mentem ao tentar caracterizar Deus apenas como o criador do bem e que o mal jamais procedeu e jamais procederá Dele. Para tentar justificar isso criaram toda essa história, afim de que a origem do mal fosse proveniente de Satanás, e não de Deus.

Verdadeiramente só existe um criador de todas as coisas e ele é Deus. Foi quem criou o bem e foi ele, também, que criou o mal e as trevas. Deus criou Satanás do jeito que ele é e sempre foi, sem essa fantasia de anjo do bem.

Pois acho pouco provável ter havido o mal sem que houvesse Satanás, uma Vez que ele é o mal propriamente dito. Ele é a criação e não o criador, ou seja, ele é o mal e não o criador do mal. O criador é o único Deus. Mas de uma coisa esteja certo, leitor, ele foi criado por Deus na mesma semana que o homem assim foi.

E daí o cidadão do site acredita que foi Deus o autor do mal, outros vêem a existência do mal com suas misérias e desolação, e põem em duvida como isto possa ter existido sobre o Reinado de um ser que é infinito em sabedoria, poder, amor e onisciência, e se aproveita disso como escusa para rejeita as palavras das sagradas escrituras, como eles muitos teólogos e filósofos ficam perplexos acerca da origem do mal, e dizem que a Bíblia não explica tal origem, do mesmo modo ocorreu com os três amigos de Jó, eles cometeram o mesmo erro ao deduzir que foi Deus que havia trazido aquele mal sobre Jó, assim como o próprio Jó pensou (Jó 2.10).

Examinando as explicações de muitos pensadores acerca da origem do mal, vemos que todas as suas respostas não preencheram o vazio do leitor e nem o seu próprio, homens como, “Epicuro”, que diz, ou Deus pode impedir o mal e não o faz, e com isso não é bom, ou então quer impedir o mal e não consegue, portanto não é o todo-poderoso, Lins, Estrong, e Agostinho diz que o mal não foi criado por Deus, o mal é apenas a privação, ou ausência do que é bom, e até mesmo algumas religiões e seitas como o Budismo, Ciência Cristã, e entre outras esboça a mesma preocupação acerca da existência do mal, o problema do mal tem sido uma preocupação central dos filósofos, ateus e de todas as grandes religiões, desde os fins do século quarto.

Porém devemos deixar de lado os pensamentos desses filósofos que delira sobre seus diplomas, e buscar resposta na Bíblia que é a única fonte onde encontramos todas as respostas conclusivas que satisfaz nosso ser, porque a Bíblia é a palavra de Deus (Marcos 7.13). Ela é o livro do Senhor (Isaías 34.16). E leite para as crianças (1 Coríntios 3.2). E pão para os famintos (Deuteronômio 8.3; Isaías 55.10). E comida sólida para os adultos (Hebreus 5.12.13). E é, exclusivamente a revelação de Deus para seus servos (Apocalipse 1.1). E se é revelação nada pode ficar encoberto, (Colossenses 1.26.27). “Porque Deus não é Deus de confusão”, (1 Coríntios 14.33).

Porém quanto o enigma da origem do mal, devemos ir mais além da queda do homem descrita em (Gênesis 3.1-7).Temos que ir a uma era, “Escatológica”, e fazer uma retrospectiva e colocar nossa atenção naquilo que aconteceu no mundo angelical. Deus na sua infinita sabedoria criou um exército de anjos e todos eles eram bons, porque as escrituras afirma que tudo quanto Deus criou era muito bom (Gênesis 1.10.12.18.21.25.31). E entre eles Deus criou um anjo especial a quem tomou uma posição de destaque e Deus o batizou de, “LÚCIFER”, Lúcifer, palavra de origem hebraica, (הילל בן שחר). Que significa “estrela da manhã”, “estrela da alvorada”, “luz da alvorada”, o “resplandecente”, “guarda”, “cobridor”, (Gênesis 3.24; Isaías 14.12-15). E no latim, significa, “portador da luz”, esta palavra é formada de, “Lucis = luz”, e “ferre = trazer”. Também uns de seus nomes no original é, “Heylel”, Que quer dizer, “portar a luz”, “ou aquele que carrega a Luz”. 

As escrituras revelam que esse ser era dotado de grande sabedoria e ocupava uma posição de destaque, ele era o Querubim ungido, o anjo da primeira hierarquia, esse Querubim era Santo e incontaminado (Ezequiel 28.12). Podemos deduzir que antes de sua queda Lúcifer tinha uma qualificação de alta classe (Ezequiel 28.13.14). A Bíblia mostra que na criação havia paz e júbilo por todo universo (Jó 38.7).

Porém com ao passar do tempo mesmo com a posição elevada que ocupava no céu, já não lhe era suficiente, ele anelava se igual a Deus (Isaías 14.14). Daí Lúcifer já mantinha uma falsa aparência de veneração para com Deus, ele com sua falsa aparência alegava não está pretendendo a exaltação própria, mais a Bíblia diz que ele a si mesmo se exaltava (Ezequiel 28.2-6). Porque a cada momento que se passava esse ser foi afastando-se do seu criador, e o espírito de resistência prevaleceu, ele permitiu que a inveja e o orgulho o alimentassem. Daí ele começou trazer ruínas sobre si mesmo, ele prosseguiu entregando-se por completo na grande luta contra seu criador, toda sua capacidade e virtude fora então aplicada á obra de engano, ele deixou que o orgulho dominasse todo seu interior, o qual foi o motivo da origem do mal, o qual podemos compreender o bastante a luz da Bíblia.

O orgulho de Lúcifer é o único motivo de conhecemos a razão da origem do mal, estudando os textos de Isaías 14.14.13; e Ezequiel 28.2-16, ali encontramos as qualificações, privilégios, e honras, que lhe eram atribuídas, passamos a analisar cada um desses textos.

(v.2). Ele é chamado de, “Príncipe”, esta palavra e usada para designar uma pessoa que pertence a uma família soberana, da alta linhagem, essa qualificação pertencia a Lúcifer quando ele chefiava todos os exércitos dos anjos de Deus, esse titulo de soberano estava sobre ele.

(v.12). Neste versículo ele é chamado de o, “Aferidor da Medida”, essa expressão significa que ele era a imagem perfeita da criação divina, uma imagem refletida em si mesmo, que lhe conferia o privilégio de ser a mais bela e inteligente criatura de Deus, nele se encontrava a medida perfeita da criação, daquilo que Deus queria que ele fosse.

(v.13). Nesse texto encontramos a expressão, “Estava no Éden jardim de Deus”, a referência sobre pedras preciosas existentes no jardim do Éden tem um sentido figurado para ilustrar os privilégios que essa criatura gozava, o ornamento de pedras preciosas desse personagem significa a grandeza, beleza, e honra de sua aparência, ainda analisando o versículo 13, encontramos a menção, “no dia em que foste criado”, com essa declaração entendemos que Lúcifer é um ser criado por Deus, e como criatura, Deus não lhe dava o direito de imaginar ser tão superior a ponto de querer ser igual a ele, ou até acima dele.

(v.14). Encontramos uma alusão que diz, “Querubim Ungido”, para proteger, segundo a Bíblia os Querubins são designado por Deus para proteger (Gênesis 3.24). Ele era o único Querubim ungido que tinha deveres especiais, estava repleto de autoridade sempre ao serviço de Deus, com essa qualificação entendemos que Lúcifer pertencia a mais alta classe de seres angélicos, sua relação com Deus manifestava e mostrava que ele tinha uma função especifica de proteger o trono de Deus.

(v.15). Esse texto mostra que ele era perfeito nos seus caminhos, a palavra “Perfeito”, indica que Lúcifer era um ser completo, inteiro, e isento de qualquer maldade desde o dia em que foi criado.

(v.16). A menção, “Na multiplicação do teu comércio”, entendemos que essa expressão indica que Lúcifer era possuidor de elevada distinção e detentor de honrosos títulos e posições muito antes de sua queda.

Examinando cada um desses textos cuidadosamente encontramos em Isaías 14.12, que ele é chamado de, “Estrela da Manhã Filho da alva”, essa referência representava Lúcifer em seu primeiro estado original, ele possuía esta característica, com todos esses privilégios que lhe era conferido não lhe satisfez, ele queria muito mais, ele permitiu que o orgulho o dominar-se, ele encheu seu interior de iniquidade, e foi ai que aconteceu a   grande catástrofe, ou seja, a origem do mal, com todas essas virtudes ele imaginou que seu poder era suficiente para se igualar ao poder de Deus, ou até superar-lo. Porém a Bíblia mostra que Lúcifer enganou-se acerca de seu poder nas hostes angelicais, imaginando-se superior a todos os demais anjos criados, pretendendo tomar o lugar que é exclusivamente de Deus, ele mudou por completo, Lúcifer deixou que o seu interior se encher-se de iniquidade, observem a expressão, “Até que se achou em ti iniquidade”, (Ezequiel 28.15). Essa palavra, “Iniquidade”, designa tudo quanto é mal, seja, iníquo, ímpio, pecado, sofrimento, maldade, desobediência, injustiça, perversidade, Etc. A palavra hebraica para “maldade ou iniquidade”, é rekullah, que significa, “comércio”, ou “negócio”. Como salientou o escritor Richard Davidson: “comércio propagado” referindo-se a bens ou à maledicência. Ele porém optou para maledicência. Portanto aqui Satanás propagou a maledicência entre os anjos a respeito de Deus. A controvérsia no mundo angelical se propagou com a maledicência, caluniando como injusto o caráter de Deus. Daí a Bíblia mostra que o mal teve origem no coração de Lúcifer, toda formação foi planejada por ele, Lúcifer é o autor do mal, segundo os textos que vamos mostrar foi ele que inaugurou este princípio sombrio, no texto de Isaías 14.13.14, ele nos revela as aspirações mal de Lúcifer.

(v.13). “Eu subirei ao céu”, esse texto afirma que Lúcifer tinha uma tentativa em seu interior de está acima de toda a criação, e até mesmo do próprio Deus, Acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, quando ele se expressou as estrelas de Deus, Lúcifer estava referindo-se aos demais anjos criados, aos milhares de milhares e milhões de milhões, aos exércitos dos céus, as multidões dos exércitos celestiais, como está escrito (Jó 38.7; Deuteronômio 33.2; Daniel 7.10; Apocalipse 5.11; Hebreus 12.22; Neemias 9.6; Salmo 33.6; Lucas 2.13). “No monte da congregação me assentarei”, o monte da congregação, esse temo significa o lugar santo onde habita o trono de Deus (Salmo 15.1). Era esse lugar que o usurpador rebelde queria assentar-se.

(v.14). “Subirei acima das mais altas nuvens, quando ele referiu-se as mais altas nuvens estava dizendo acima de toda glória, e honra, que é exclusivamente de Deus, mais uma vez Lúcifer revela a sua má intenção de orgulho, e de superioridade, Serei semelhante ao altíssimo”, aqui está á revelação mais grave das aspirações de Lúcifer, ele queria colocar-se em uma posição unilateral em relação a Deus, ele não Desejava ser igual a Deus em caráter, seu desejo era assumi sua posição, se esquecendo que nenhuma criatura pode ser no sentido literal e original da palavra de Deus, ser semelhante a Deus, porque está bem claro (...), “Conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1.26). Toda criatura deve entender que quando Deus referiu-se imagem e semelhança, Ele estava passando uma de suas dádivas, ou seja, as qualidades éticas e morais como santidade, retidão, amor, justiça, sabedoria, coisa que Lúcifer desprezou.

Lúcifer com sua cobiça sem controle de querer ser igual a Deus caiu em condenação, ele pela sua formosura e sabedoria deixou que o seu coração se elevar-se contra Deus, a Bíblia mostra que ele encheu o próprio coração de violência e pecado profanando o santuário o qual protegia (Ezequiel 28.16-18). Foi através desse anjo que o mal teve origem, ele não se conformou com os privilégios que tinha e tomou oposição contra Deus, apesar dos altos privilégios que Deus lhe havia conferido, de príncipe, aferidor da medida, sempre estava no Éden Jardim de Deus, todas as pedras preciosas era sua cobertura, era o Querubim ungido, perfeito, formoso, e sábio, ele não levou em conta estas dádivas, e se rebelou contra Deus, e daí ele entrou em luta com seus anjos contra Miguel, quando a Bíblia fala seus anjos, ela fala a terça parte dos anjos que ele conseguiu ludibriar (Apocalipse 12.4). Mais eles não prevaleceram nem mais seu lugar se achou nos céus (Apocalipse 12.8). Foram expulsos dos céus (Apocalipse 12.9). E os céus sentiram grande alegria (Apocalipse 12.12). E os restantes dos anjos que não se uniram a ele na insurreição contra Deus estão agora num estado de Santidade em glória nos céus na presença de Deus (Mateus 18.10; Apocalipse 5.11). Essa foi à origem do mal, e o fim trágico do Querubim ungido.

Mais alguns questiona porque Deus não destruiu esse ser quando ele estava principiando o mal no seu coração, porque Deus permitiu que ele fosse adiante com o mal, para entendemos esse ponto é preciso muito raciocínio do seguinte modo, Deus o soberano criador de todas as coisas e regente supremo de todo universo, na criação dotou tantos os homens quantos os anjos com o livre-arbítrio do qual vem à capacidade de, “Agir, “Discernir, “decidir”, Deus criou suas criaturas dotada de inteligência da qual lhe dá condições de discernir entre a natureza Santa, e a pecaminosa, essa conduta é livre na vida de cada criatura, daí já se explica o nome que mais tarde Lúcifer adquiriu em sua rebelião que foi, “Diabo”, palavra oriunda do Grego que significa, “Acusador”, “ou Caluniador”, a própria Bíblia prova isso (Zacarias 3.1; Apocalipse 12.10). Nenhuma criatura antes de Lúcifer conhecia o mal, mais só o bem, mais esse anjo mal acusou Deus de tirano e de submeter leis impossíveis de seres cumpridas, por isso Deus deu tempo para ele reavaliar suas más idéias, devemos entender se Deus estivesse imediatamente destruído Lúcifer, como Deus poderia provar aos seres criados que ele é o soberano e não tirano, daí parava a dúvida e todos acreditariam que o anjo rebelde tivesse com a razão, e todos passaria a obedecer a Deus por temor, e não por amor.

A Bíblia diz que Deus é sábio, e não é um Deus de confusão (1 Coríntios 14.33). E daí porque Deus não destruiu Satanás de imediato, vamos raciocinar segundo há analogia para chegamos a uma conclusão, vamos imaginar um grande julgamento, onde o réu está muito ansioso para atrasar o processo, insinuando que o juiz não é honesto do modo como preside justiça no seu tribunal, e até insinua ao jure que o juiz tem a mania de subornar os jurados, e faz de suas criaturas fantoche e se não lhe obedecer, ele julga condenando-o a prisão perpetua, por isso o juiz permite que inúmeras testemunhas disponham do processo.

O juiz por ser justo dá mais um tempo, mesmo sabendo que o processo é complexo, e causará muita inconveniência, sua vontade sempre foi encerrar o caso sem demora, mais ele percebe que para chegar a uma posição estabelece uma prorrogação para possíveis casos direcionados ao futuro, para as duas partes envolvidas que devem exigir tempo suficiente para apresentar seus argumentos.

Portanto para responder a acusação desse réu, ou seja, de “Satanás”, Seria necessário um longo tempo, para que os jurados, ou seja, os anjos e os humanos analisar-se quem é que estava com a verdade, Deus que foi acusado de tirano, por Satanás que insinuou que Deus abusa de sua autoridade, e para provar tudo isso que é mentira, seria necessário mais que um duelo de força, porém Deus que é onisciente, e tem toda autoridade, deu inicio a um processo para exterminar qualquer dúvida.

Porém Deus com seu principio teocrático e perfeito, deixou que o réu mostrar-se suas defesas, dando-lhe um espaço de tempo as testemunhas desse réu que é o tempo, para que as testemunhas do lado oposto, ou seja, os anjos e os humanos conhecer-se bem qual é seu caráter, Deus sabem muito bem que enquanto esse processo se alastrar, os seres humanos vão continuar sofrendo, Deus tem plena consciência que enquanto este procedimento estiver em andamento haverá um grande sofrimento, mais em breve ele encerrará o caso (1 Coríntios 15.24-26).

Deus é infinitamente sábio, e não deixará nenhuma dúvida, ele deixou que Lúcifer seguir-se seu curso, antes de exterminar-lo, porque a Bíblia mostra que nenhum juiz julga, o condena um réu se primeiro mostrar seus feitos (João 7.51). Portanto hoje ninguém nos céus, nem na terra, nem no Hades tem a menor dúvida que Lúcifer estava errado sobre Deus, Deus permitiu que ele prosseguisse até o momento certo para que todos ficassem cientes que ele é mentiroso (João 8.44). Homicida (João 8.44). Não se firmou na verdade (João 8.44). E que desde o principio ele peca (1 João 3.8). E que toda iniquidade começou com ele (Ezequiel 28.15). Hoje a Bíblia prova que Deus é justo, e julgará Lúcifer e seus anjos, sem nenhum receio de culpa, porque a Bíblia diz, “Que não há injustiça da parte de Deus”, (Romanos 9.14). Deus permitiu que o mal surgisse não que ele seja o criador do mal, mais para que nós escolher-se o bem. Ele permitiu que existissem as trevas, para que nós escolher-se a luz, permitiu que existisse a mentira para que nós escolher-se a verdade, permitiu que existisse o erro para que nós escolher-se o certo, permitiu que existisse as enfermidades para que nós escolher-se a saúde, permitiu que existisse a maldição para que nós escolher-se a bênção, permitiu que existisse o abismo para que nós escolher-se a planície, permitiu que existisse a forme para que nós buscássemos a fartura, permitiu que o mal seguir-se a diante, mais com um porém não sendo seu criador porque só assim ele estaria na mesma sentencia de morte com suas criaturas, como está escrito “São digno de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Romanos 1.32). 

A Bíblia não deixa nenhuma sombra de dúvida sobre a origem do mal, sobre o texto de Isaías 45.7, que diz, “Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal, eu o Senhor, faço todas estas coisas”, para muitos e estranho encontrar versículo como esse, será que Deus é criador do mal, será que Deus seria responsável por tudo de ruim que acontece com a humanidade, é obvio que não, analisando esse texto a luz da Bíblia, não há nenhum problema, basta observar a expressão, “CRIO”, está no presente e não, “CRIEI”, no passado, tal versículo não está se referindo ao mal de forma geral, porque se assim fosse o mais coerente seria afirmar “EU CRIEI O MAL”, a Bíblia é clara, e nesse texto ela só quer mostrar que Deus é soberano, e está acima de todas as coisas, como está escrito, “Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum Deus comigo; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão”, (Deuteronômio 32.39). “Eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá”, (Isaías 43.10). E nada pode ameaçar sua posição, ele é Deus, o único inigualável, e não há outro acima dele, como diz, “Porque quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo”, (Hebreus 6.13). Isso quer dizer soberania e não que ele seja criador do mal, como algumas mentes cauterizadas entendem.

Entretanto nas escrituras sagradas registrar-se que de Gênesis a Apocalipse, Deus não é o autor do mal, como já vimos, o mal não teve uma criação, mas sim uma origem, ele veio a existir pelo auxílio daquele que teve sua existência muito antes que a nossa, aquele que foi criado com poder de livre-arbítrio, de escolha própria, aquele que Deus criou como um anjo santo e perfeito, o qual deu origem ao mal, pela sua desobediência, aquele que deixou de ser Lúcifer, para se transformar em Satanás, portanto Deus não é criador do mal, essa afirmativa Bíblica é sem dúvida alguma, a afirmação final, basta lemos esses textos (Gênesis 1.31; Salmo 34.8; Mateus 7.11). Que está tão claro que Deus não é o autor do mal, porque ele é, Perfeito (Mateus 5.4-8). Infinito (Salmo 147.5). Imparcial (Tiago 3.17). Onisciente (1 Samuel 16.7; 1 Reis 8.39; Salmo 139.1; Mateus 6.8; Atos 1.24; Hebreus 4.13). E cheio de bondade (Neemias 9.17). Deus é Santo, Perfeito, Bondoso, e aborrece o mal, e como o pai assim é o filho e o Espírito Santo (Hebreus 1.9; Gálatas 5.22; Efésios 5.18). “Deus é amor”, (1 João 4.8).

O fato de Deus saber pela sua onisciência que o mal entraria no mundo, isso não quer dizer que ele seja o responsável pela origem do mal, o mal foi à única coisa que não passou na mente de Deus, porque a Bíblia mostra que Deus é infinitamente sábio (Romanos 16.27). E como sabemos o mal é a desordem do sistema, e Deus por ser sábio não poderia criar o mal.

Agora devemos encarar uma realidade Bíblica que Deus traz a disciplina sobre aqueles que ele recebe como filho (Deuteronômio 8.5; 2 Samuel 7.14; Jó 5.17; Provérbios 3.12.13; Hebreus 12.5-8; Apocalipse 3.19). Quando há alguma razão.

Há uma corrente de teólogos e filósofos com a mente obscurecida que diz que foi Deus que criou o mal, esses tais fazem sua própria Hermenêutica, e utilizam textos como, Romanos 9.17, que fala, “Porque diz a escritura a Faraó; para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra”, e com uma mau interpretação desse texto afirmam que Deus levanta pessoas má, e por implicação ele coloca todo mal para que ele prevaleça sobre elas, e daí possa mostra todo seu poder de anunciar o seu nome em toda a terra tal raciocínio está em desabono, e levanta as seguintes interrogações (1º).  Como Deus julgará Satanás, os anjos, e os homens, um dia, como poderá ele gratificar com o bem ou o mal, se ele é o criador do mal(2º). Porque o anunciar do nome e a manifestação do poder de Deus iria requerer a utilização de coisas totalmente oposta a tudo o que ele é, como o mal? (3º). Será que Deus não poderia demonstrar o seu poder sem contradizer a sua bondade(4º). Será que Deus não poderia fazer o seu nome conhecido sem provocar a dor e o sofrimento e a desordem do sistema(5º). Como pode um Deus de amor detentor de toda onisciência e onipotência criar alguém essencialmente mal, quando ele próprio odeia o mal com todo o seu ser(6º). Nesse caso se Deus é o criador do mal, então os malfeitores começando por Satanás, devem ser recompensados, e não castigados, e neles não existiria nenhuma culpa, e nem responsabilidade alguma diante de Deus? (7º). Se Deus é o criador do mal como o Sr. Salatiel interpreta, então ele é injusto ter criado o inferno para lança Satanás e seus anjos, porque afinal de conta eles são do bem e Deus é do mal, porque não é isso que esse cidadão afirma?

Não devemos pensar como, “Greg Bahsen”, que diz concordar que Deus não criou todas as coisas é negar sua soberania, assim também podemos pergunta a Greg Bahsen, o homem por não ter vinte e duas mulheres como Maomé, deixaria de ser homem, é óbvio que não, assim é Deus. Ele não deixará de ser soberano só por não ter criado o mal.

Ao afirmarmos que Deus tem todo poder para fazer todas as coisas, não nos referimos as que fogem a ordem que ele mesmo estabeleceu no mundo, sabemos que Deus é soberano, e é, o todo-poderoso, mais há coisas que ele não pode fazer, por exemplo, “Mentir”, (Números 23.19). Pois contraria sua natureza moral, a usar a expressão “Deus não pode fazer”, “não pode ter criado”, “ou criar”, isso não significa limitar-lo as circunstâncias, pois ele como ser absoluto, está livre de qualquer impedimento, simplesmente, Deus não pode fazer algo que contrarie sua natureza e caráter divino, ele tem todo poder, e é, soberano, mais considera as próprias leis estabelecidas por ele próprio.

A Bíblia ensina que Deus é amor (1 João 4.8-16). Sua vontade está sem sombra de dúvida orientada para o bem, e não para o mal, seu próprio ser, se identifica como, “Eu sou”, esta expressão significa que ele está infinitamente longe do mal, e do pecado, e de qualquer imperfeição, ele é a luz sem nenhuma mácula de trevas, ele é um Deus três vezes Santo (Isaías 6.3). E não há nele qualquer injustiça, como a Bíblia vem mostrando (Deuteronômio 32.4). Deus odeia e abomina o mal. Assim também se expressou o profeta Habacuque, “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal. Observe a opressão não podes ver nem contemplar o mal”, (Habacuque 1.13). Isso que dizer que Deus não pode tolerar o mal diante de Sua santa presença. Deus está isento da criação do mal.

Por isso Deus em Jesus Cristo providencio libertar o homem do pecado, a Bíblia diz que Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta (Tiago 1.13). A luz de todos esses textos que a Bíblia mostrou seria de nossa parte blasfemo se disséssemos que Deus é o autor do mal, essas idéias não somente é contraria as sagradas escrituras, como também a nossa própria consciência.

Por isso ninguém de sã consciência pode responsabilizar Deus pelo mal, nem pelos seus próprios erros, porque a Bíblia diz, “De que se queixa, pois o homem vivente queixe-se cada um dos seus pecados”, (Lamentação 3.39). E ainda mais, ela afirma, “que quem planta vento colherá tempestade”, (Oséias 8.7). “E o que semeia na carne ceifará a corrupção”, (Gálatas 6.8).

Sabemos que há muitas transmissão e interpretação errônea que tem obscurecido os ensinos das sagradas escrituras, sobre a origem do mal, a luz da Bíblia em relação à origem do mal. Deus com seu infinito amor não foi de modo algum responsável pela manifestação do mal, e muito menos seu autor, se ele fosse seu criador, quando Jesus ensinou a seus discípulos a orar, ele não tinha citado essa expressão, “LIVRA-NOS DO MAL”, (Mateus 6.13). E de outra parte Deus seria incoerente, num lugar ser criador do mal, e em outro ensinar as nações a se abster do mal (1 Tessalonicenses 5.22). A inúmera passagem mostrando que Deus abomina o mal. Vejamos. Deus viu que tudo o que fez era muito bom (Gênesis 1.31). Longe de Deus a impiedade e a perversidade (Jó 34.10). Com Deus não subsiste o mal (Salmos 5.4). Deus transformou o mal em bem na vida de José (Gênesis 50.20). Deus tem pensamentos de paz e não de mal (Jeremias 29.11). Buscai o bem e não o mal e o Senhor estará convosco (Amós 5.14). Quem pratica o mal não vem para luz (João 3.20.21). O Senhor tem feito o bem (Salmos 13.6). Deus não pode ver o mal (Habacuque 1.13). Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal (Isaías 5.20).

A Bíblia é clara e diz que o amor de Deus é eterno (Jeremias 31.3; Lamentações 3.22). O mal é a operação de um principio em conflito com a lei do amor que é o fundamento da teocracia divina, antes da manifestação do mal como Já falamos, havia paz e jubilo por todo universo (Jó 38.7). O amor é o fundamento do governo de Deus, e a felicidade de todos os seres criados que sempre dependeu, e depende de seu perfeito amor com seus princípios de justiça que é o caráter de Deus, porque o Senhor é Santo e justo, e nosso Deus tem misericórdia (Salmo 116.5). Chegará o dia quando Deus destruirá o mal para todo sempre (Malaquias 4.1). Porque Deus é perfeito, e não requer a presença do mal, ele em si mesmo é Santo, o mal nunca esteve nele, e nunca estará, de acordo com que a Bíblia já nos provou na criação original de Deus o mal não estava (Gênesis 1.31). E também não estará no novo céu e na nova terra (Apocalipse 21.1-8). E ainda mais, devemos observar uma informação muito importante, foi quando Jesus certa feita falou sobre o inferno aos seus discípulos, que disse que o inferno foi criado para o diabo e seus anjos (Mateus 25.41). "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos", diante dessa grande afirmação devemos observar que Deus em sua onisciência sabia muito bem, que Lúcifer ia se rebelar contra seu Criador e sua teocracia. O fato do inferno ter sido preparado para  Satanás e seus anjos não quer dizer que Lúcifer já tinha sido criado para esse fim desastroso, pelo contrário, ele mesmo escolheu esse caminho de desobediência, porque a Bíblia diz que ele nunca se firmou na verdade (João 8.44). Observe que Deus não preparou o inferno para Lúcifer e seus anjos, mais sim, para o Diabo e seus anjos; isto está bem diferente, (para o diabo, e não para Lúcifer). Observe que o inferno só foi criado bem depois da rebelião de Lúcifer e de seus seguidores, é que Deus preparou o inferno, só depois que Lúcifer se tornou o Diabo, é que Deus preparou tal lugar. Até porque a Bíblia diz, que Deus não tem prazer na miséria e sofrimentos dos seus servos (Deuteronômio 30.19). Portanto a tese de Deus ser criador do mal está descartada.

O mal foi criado por aquele que um dia foi o Querubim ungido, o anjo especial, aquele que se destacou entres os anjos, aquele que era o mais belo, o maior de todos os anjos, que um dia foi Santo, justo, e perfeito (Ezequiel 28.12). Que um dia foi um anjo bom, e de luz, a estrela da manhã (Isaías 14.12). O príncipe dos anjos, designado com toda autoridade acima de todos eles, aquele que alegrava o céu, e tinha como cargo o ministério das músicas celestiais (Ezequiel 28.13). Aquele que tinha ao seu lado um grande número de anjos, aquele que era príncipe (Ezequiel 28.2). Aquele que era portador de uma resplandecente luz (Ezequiel 28 13). Aquele que queria está acima dos céus, das estrelas, e das nuvens (Isaías 14.13.14). Aquele que estimou seu coração como se fora o coração de Deus (Ezequiel 28.2-6). Aquele que queria exaltar seu trono no monte da congregação (Isaías 14.13). Aquele que queria ser semelhante ao altíssimo (Isaías 14.14). Aquele que é mais sábio que o profeta Daniel (Ezequiel 28.3). Aquele que pela sabedoria alcançou poder, ouro, e prata (Ezequiel 28.4). Aquele que estava no Éden jardim de Deus (Ezequiel 28.13). Aquele que se achou iniquidade (Ezequiel 28.15). Aquele que encheu seu interior de violência (Ezequiel 28.16). Aquele que profanou seu próprio santuário (Ezequiel 28.16-18). Aquele que não permaneceu na verdade (João 8.44). Aquele que seduziu a terça parte dos anjos (Apocalipse 12.4). Aquele que guerreou no céu (Apocalipse 12.7). Aquele que seduziu Eva (Gênesis 3.1-5). Aquele que fez Davi numerar o povo de Israel contra a vontade de Deus (1 Crônicas 21.1). Aquele que tentou impedir a oração do profeta Daniel (Daniel 10.13). Aquele que sempre contendeu com o Arcanjo Miguel (Judas v.6; Daniel 10.13). Aquele que fez as nações fazeres vários sacrifícios aos demônios (Êxodo 34.15; Levítico 17.7; Deuteronômio 32.17; 2 Crônicas 11.15; Salmo 106.37; 1 Coríntios 10.20; Apocalipse 9.20). Aquele que acusou o sacerdote Josué diante do anjo do Senhor (Zacarias 3.1). Aquele que acusa todos os cristãos de Deus (Apocalipse 12.10). Aquele que tentou Jesus durante quarenta dias, e quarenta noites (Mateus 4.2-10). Aquele que implorou adoração do próprio Jesus (Lucas 4.6.7). Aquele que há dezoito anos escravizou uma mulher (Lucas 13.16). Aquele que em Gadara fez um homem habitar por anos nos sepulcros (Mateus 8.28). Aquele que por alguns anos fez um homem viver cego e mudo (Mateus 12.22). Aquele que fez um jovem ser lunático (Mateus 17.15-18). Aquele que colocou uma enfermidade em Jó (Jó 2.7). Aquele que falou na boca de Pedro (Mateus 16.23). Aquele que fez o Rei Saul profetizar (1 Samuel 18.10). Aquele que fez os profetas do Rei Acabe profetizarem mentiras (1 Reis 22.19-23; 2 Crônicas 18.19-22). Aquele que induziu o Rei Acabe a morte (1 Reis 22.20.21;2 Crônicas 18.19.20). Aquele que habitou numa jovem na cidade de filipos (Atos 16.16-18). Aquele que cega o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4.4). Aquele que impediu Paulo na sua viagem (1 Tessalonicenses 2.18). Aquele que entrou no coração de Judas (Lucas 22.3). Aquele que fez Ananias e Safira mentir ao Espírito Santo (Atos 5.3). Aquele que antes de Jesus ressuscitar tinha ao seu dispor o império da morte (Hebreus 2.14). Aquele que desde o principio peca (1 João 3.8; Ezequiel 28.16). Aquele que Paulo disse que não devemos ignorar seus ardis (2 Coríntios 2.11). Aquele que Deus esmagou debaixo de seus pés (Romanos 16.20). Aquele que enviará o Anticristo segundo sua eficácia (2 Tessalonicenses 2.9). Aquele que o nome de Jesus está acima dele, e não só neste século, mais também no vindouro (Efésios 1.21). Aquele que Jesus despojou publicamente (Colossenses 2.15). Aquele que se dobra diante do nome de Jesus (Filipenses 2.10). Aquele que faz fogo descer do céu a terra a vista dos homens (Apocalipse 13.13). Aquele que é um Leão devorador (1 Pedro 5.8). Aquele que o sistema pecaminoso do mundo está ao seu domínio (1 João 5.19). Aquele que Deus castigará junto com suas hostes (Isaías 24.21). Aquele que o povo de Deus luta constantemente (Efésios 6.12). Aquele que Jesus convence as nações de seu poder (Atos 26.18). Aquele que uma parte de seus anjos rebelde já estão preso no tártaro até o dia de juízo ( 2 Pedro 2.4; Judas v.6). Aquele que lançou alguns dos Apóstolos na prisão (Apocalipse 2.10). Aquele que tinha estabelecido em Pérgamo seu trono (Apocalipse 2.13). Aquele que também tinha em Pérgamo uma sinagoga (Apocalipse 2.9). Aquele que veio para roubar, matar, e destruir (João 10.10). Aquele que é príncipe deste mundo (João 14.30). Aquele que será expulso deste mundo (João 12.31). Aquele que Jesus viu como raio cair do céu (Lucas 10.18). Aquele que já está julgado (João 16.11). Aquele valente que Jesus venceu (Mateus 12.29). Aquele que junto com seus demônios sabem o tempo de seu fim (Mateus 8.29; Apocalipse 12.12). Aquele que sabe quem é Jesus (Lucas 8.28; Atos 19.15). Aquele que declarou com sua própria boca que ele e seus demônios não tinha nada com Jesus (Mateus 8.29). Aquele que o próprio Jesus declarou que não tinha nada com ele (João 14.30). Aquele que na tentação citou os textos sagrados para Jesus (Mateus 4.3-10; Lucas 4.3-13; Deuteronômio 6.16; 8.3; 6.13; Salmo 91.11). Aquele que foi preso por mil anos (Apocalipse 20.2). Aquele que depois de ter acabado os mil anos foi solto por um pouco de tempo (Apocalipse 20.3-7). Aquele que o Apóstolo Paulo após ter escapado de suas garras, disse que estava livre da boca do Leão (2 Timóteo 4.17). Aquele que é conhecido como o passarinheiro (Salmo 91.3). Aquele que é a raiz que está preste a ser exterminada (Malaquias 4.1). Aquele que será lançado no lago de fogo, e será atormentado para todo sempre (Isaías 14.15; Apocalipse 20.10).

Irmão não seria uma grande incoerência da parte de Deus, um dia ter criado um ser perfeito, que foi Batizado por Lúcifer que significa a estrela da manhã, o resplandecente, para depois tornar-lo Satanás que quer dizer, “Adversário”, daí também nós poderia concluir que Deus é criador do pecado, da mentira, da morte, da fornicação, da impureza, da lascívia, da feitiçaria, da inimizade, da emulação, da porfia, da prostituição, da inveja, da glutonaria, do tumulto, do orgulho, da detratação, do mexerico, da malicia, da maledicência, da cólera, da palavra torpe, da injustiça, do homicida, do sodomita, do parricida, do matricida, dos profanos, e de tudo quanto é abominável, Etc. E ainda mais nós com todo direito poderíamos acusar-lo que Ele veio para matar, roubar, e destruir, porque essa é a qualificação para quem é criador do mal.

A Bíblia mostrou que os caminhos de Deus são inescrutáveis, portanto com todas essas provas que a Bíblia mostrou em relação à origem do mal, ficou claro que Deus está isento da criação do mal, e muito menos ser seu autor, mais sim a origem do mal, originou-se na região celestial quando o Querubim que servia na presença de Deus encheu-se de arrogância e desejou usurpar o trono do criador, por sua livre vontade escolheu o caminho do pecado, o que motivou sua destituição das suas funções celestiais, condenação, e execração eterna, o mal começou com o anjo rebelde que preferiu perverter o livre-arbítrio que Deus lhes conferiu.

Portanto o mal teve origem com aquele que abaixo da Trindade Santa, e acima de todos os anjos fora o mais honrado por Deus ante da queda, não que Deus faça acepção, mais porque Deus quis honrar-lo com o titulo de, “Lúcifer”, (Ezequiel 28.15.16).





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