Adilson Francisco dos santos. Estudos
Apologéticos
SE DEUS É CRIADOR DO MAL? ENTÃO NÃO HÁ LIVRE-ARBÍTRIO?
Esse é um dos assuntos mais
combatido pela teologia do mal, “isto é,teologia que ensina que Deus é criador
do mal”, essa corrente ensina que os homens estão absolutamente mortos por
natureza, e assim não tem nenhum direito de escolha, isso é apenas seus
raciocínios que são contrário os ensinos das sagradas escrituras, que ensina
que o homem tem o livre-arbítrio, ao estudarmos a origem do livre-arbítrio,
descobrirmos que Deus o soberano criador de todas as coisas, e regente supremo
de todo universo dotou tanto os homens quanto os anjos com o livre-arbítrio, do
qual vêm a capacidade de ,“AGIR”, “DISCERNIR”, e “DECIDIR”, o homem foi criado
por Deus dotado de inteligência da qual lhe da condições de discernir entre a
natureza santa e a pecaminosa, essa conduta é livre na vida de cada criatura,
sabemos que Deus ao criar o homem, ele o proveu de livre-arbítrio, com a
capacidade de fazer suas própria escolhas, inclusive aquela que não estão de
acordo com a vontade divina, não que o Deus eterno não tenha poder para em
pedir que o homem faça o mal ou bem, no entanto ele lhes deu o direito de
escolher, entre a vida e a morte, como está escrito (Gênesis 2.15; 17.3; 4.7;
Deuteronômio 30.15). E quanto a esse direito Deus não viola sua palavra. Porque
a final de contas o homem se tornou como um deus, não foram essa as palavras do
próprio DEUS. Então
disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal.
(Gênesis 3.22). Queira entender que o homem se tornou como um deus, no sentido
de conhecimento entre o bem e o mal, e não de soberania.
Deus capacitou toda criatura, seja
ela angelical, seja ela humana, com o livre-arbítrio de tal forma que cada ser
com a liberdade concedida por Deus tem o direito de escolha, o livre-arbítrio
continua fazendo parte da natureza humana, isso é um dom de Deus, portanto o
livre–arbítrio habita em cada homem, e só ele pode decidir por si mesmo, e não
outra pessoa, Deus não interferem arbitrariamente nas decisões que o homem toma
durante a sua vida, o livre-arbítrio é claro na Bíblia, o primeiro relato sobre
o livre–arbítrio vemos em, Gênesis 3.1-24, pela primeira vez o livre-arbítrio
humano foi inteiramente colocado em ação, ele foi provocado pela tentação
diabólica, e o homem por usa mal seu livre-arbítrio optou pelo mal, assim como
os anjos. E aos anjos
que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação,
(Judas V.6). Adão que representava a raça humana, usou mal sua
liberdade, “E diz, comi”, com esta expressão Adão quis dizer desobedeci tua
ordem, como está escrito, (Gênesis 2.17). Por isso Deus o responsabilizou,
tratando-o por responsável com sentencia, como diz, “Por quanto destes ouvidos
à voz de tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: não comerás
dela: maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da
tua vida”, (Gênesis 3.17). Observou porque que Deus responsabilizou o homem “Porque
destes ouvidos à voz de tua mulher” e não a voz de Deus. E tal responsabilidade
não caberia ao homem se ele não possuir-se o livre-arbítrio, o livre-arbítrio é
um direito outorgado por Deus aos homens que não foi anulado pelos efeitos do
pecado, como essa teologia do mal ensina.
Portanto o livre-arbítrio significa
a livre vontade do ser humano, para fazer ou não uma determinada coisa. Deus
jamais forçou, ou forçará o homem quanto a sua escolha.
Segundo as escrituras Deus não nos criou mecanicamente, como robôs que devem ser controlados, ou manipulados, para que de modo fatalista, seguisse uma trajetória alienada, sem o poder de decisão, sem liberdade de escolha, mais ele nos deu a capacidade de escolher entre o bem e o mal, e de servimos a ele ou não por nossa própria vontade e decisão, como está escrito, “Eis, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente”, (Deuteronômio 30.19). Vimos que Deus propõe quatro caminhos, vida e morte, bênção e maldição, neste texto estão bem claro que Deus não impõe submissão forçada a ninguém, ele permite que decidamos ser queremos aceita-lo, ou não, entanto esta decisão de vida ou morte compete aos homens, e não a Deus, porque Deus os criou seres racionais dotado de faculdade, raciocínio e moral, diferente dos animais que possuem instinto.
Basta examinar que Jesus foi bem
claro em todos seus ensinamentos, em, Mateus 19.16-30, Jesus dialogando com o
jovem rico esperou que a decisão final de servir a Deus, partir-se do jovem, e
não dele, mais a teologia do mal inconformado, diz, que os homens não têm o
livre-arbítrio, e citam textos como o de (Atos 16.14). Que mostra que foi
preciso Deus abrir o coração de Lídia para que estiver-se atenta ao que Paulo
dizia, mais só que essa mesma teologia
confundida, omitem o mesmo texto que diz, que Lídia já servia a Deus, porque o
texto diz que o Senhor abriu o coração para que estiver-se atenta ao que Paulo
dizia, isso mostra claramente que ela só estava desapercebida. E não que não
tinha o livre-arbítrio.
Outro texto que requer nossa
atenção é (Atos 16.30). Que mostra que o carcereiro por conta própria se rendeu
aos pés do Senhor, dar mesma forma foram àqueles homens que depois de ouvir a
pregação das boas nova compungiram-se no seu coração, e perguntaram o que faria
para seres salvos, isso prova que Deus faz o convite, agora aceita-lo ou não
depende de nós, porque a Bíblia mostra que a obra de Deus não é por força nem
por ganância, mais voluntária (1 Pedro 5.2; Filemom v.14).
Sobre o livre-arbítrio, podemos
fazer uma ilustração sem fugir da hermenêutica Bíblica, vejamos. O pintor, “Holman Hunt”, baseado no capitulo 3.20,
do Apocalipse, que diz, “Eis que estou á porta, e bato; se alguém ouvir a minha
voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”,
Holman na sua famosa pintura em que Cristo aparece diante da porta a bater, não
mostra a maçaneta do lado de fora, da mesma forma quando “Sir noel patom”, pintou o quadro representando o rei Jesus com a
coroa de espinho batendo a porta, foi duramente censurado por que se esqueceu
de incluir a maçaneta do lado de fora da porta, mais o celebre pintou de
propósito omitira a maçaneta, segundo ele e que essa porta só pode ser aberta
pelo lado de dentro, naquela mesma cidade onde residia o pintou, havia um homem
muito conhecido que certa feita levou seu filho pequeno para uma exposição para
ver tal quadro, o menino parou ali por alguns momentos e ficou pensando, então
perguntou ao pai, porque não abrem a porta, o pai respondeu que não podia
ouvir-lo batendo, o menino considerou a resposta por mais uns momentos, mais
não ficou satisfeito com a mesma, daí a conclusão, essa ilustração acontece
hoje. Jesus está a porta batendo, porta essa que simboliza nosso coração do
qual a maçaneta que simboliza nossa vontade, nosso livre-arbítrio, nossas
escolhas, está pelo lado de dentro, e só compete a nós abrir, e não a Jesus.
O homem é um ser moral, o que
significa que é responsável diante do criador, todos os seres humanos por ter o
livre-arbítrio, um dia vão prestar conta diante de Deus, ninguém poderá escapar
dessa responsabilidade, como está escrito, “De maneira que cada um de nós dará
conta de si mesmo a Deus” (Romanos 14.12). O homem é um ser racional, e por ser
racional, tem o livre-arbítrio, e por ter o livre-arbítrio Deus estabeleceu um
padrão para a vida humana, e esse padrão está registrado de Gênesis a
Apocalipse, mais hoje infelizmente essa teologia forjada ensina que Deus é
criador do mal, negando o livre-arbítrio, mais segundo as sagradas escrituras
todos que perverte os seus ensinamentos que é a única revelação escrita de
Deus, para a humanidade, como está escrito, “Tornasse um afrontoso a Deus”
(Isaías 5.20.21).
O livre-arbítrio é muito claro na
Bíblia, outro exemplo disso, é Rute que sendo da nação Moabita não impediu de
servir a Deus, basta observar que no livro de Rute 1.14.15. Noemi sua sogra
despediu para que ela volta-se a sua nação, mais no v.16, está escrito que Rute
de livre vontade implorou ficar com Noemi, dizendo, “Não me instes para que te
deixe e me afaste de ti; porque a onde quer que tu fores irei eu e onde quer
que pousares a noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o
meu Deus”, embora isto custar-se deixa sua própria nação, isso a Bíblia chama
de livre-arbítrio.
Outro grande exemplo do
livre-arbítrio é “Raabe”, uma prostituta de Jericó que de livre vontade decidiu
esconde os espiões, e mentiu as autoridades, ela sabia o risco que estava
correndo e que essa posição era perigosa, e se as autoridades descobrir-se que
ela abrigara os dois espiões, ela morreria, mais no entanto ela de livre
vontade assumiu o risco, porque sentiu que aqueles homens servia a um Deus
digno de confiança, e por isso o Senhor o recompensou e garantiu a segurança
para ela e todos de sua família (Josué 6.25). Isso é o que está escrito em Atos
10.35, “Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação o teme e faz o
que é justo”, Deus aceita todo aquele que o adora, ele não se importa com sua
raça, sexo, ou nacionalidade, Raabe e Rute é um exemplo perfeito da
imparcialidade de Deus, embora elas pertencer-se a uma raça desprezada por
Israel, foram abençoadas por Deus devido a sua fidelidade, por isso diante de
Deus não tem ninguém desqualificado para lhes servir com uma alma voluntária,
porque a todos ele lhes concedeu o livre-arbítrio.
Como sabemos Deus é longânime para
todos, porque ele é fiel a sua promessa que fez a Abraão que todas as nações
seriam bendita (Gálatas 3.8). Deus quer que a humanidade se aproxime dele e
aceite a grande dádiva do seu filho Jesus, que veio a este mundo para a
salvação de todos aqueles que nele creem.
Se nós olharmos para a palavra de
Deus veremos que o livre-arbítrio existem, basta olharmos para os textos
sagrados que diz. Vejamos.
“Os céus e a terra tomo, hoje, por
testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a
maldição, escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua família”
(Deuteronômio 30.19).
“E, aproximando-se dele um escriba,
disse-lhe; mestre, a onde quer que fores, eu te seguirei” (Mateus 8.19).
“Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei; tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso
para as vossas almas” (Mateus 11.28.29).
“Então disse Jesus aos seus
discípulos, se alguém quiser vir após mim renuncie-se a si mesmo, tome sobre si
a sua cruz e siga-me” (Mateus 16.24).
“E disse a outro; segue-me, mas ele
respondeu; Senhor deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai” (Lucas 9.59).
“Disse também outro; Senhor, eu te
seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa” (Lucas
9.61).
E não quereis vir a mim para terdes
vida” (João 5.40).
“E, ouvindo eles isto,
compungiram-se em seu coração. E perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos;
que faremos, homens irmãos?” (Atos 2.37).
“E, tirando-os para fora, disse,
senhores, que é necessário que eu faça para me salvar” (Atos 16.30).
“Então disse o Senhor Deus: Eis que
o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois para que não estenda
a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente” (Gênesis
3.22).
“Se quiserdes, e ouvirdes, comereis
o bem desta terra” (Isaías 1.19).
“Ó vós, todos os que tendes sede,
vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei: sim
vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Isaías 55.1).
“E o Espírito e a esposa dizem: vem
e quem ouve, diga: vem, e quem te sede venha; e quem quiser tome de graça da água
da vida” (Apocalipse 22.17). Esses textos estão bem claro que Jesus lança o
convite, agora a responsabilidade de aceita-lo ou não compete aos homens.
Jesus não força a conversão do incrédulo, nem a reconciliação do desviado, ele aguarda com paciência, pois somente o dono da casa pode abrir-lhe a porta do coração, ele concedeu o livre-arbítrio a cada indivíduo.
Deus criou o homem livre com o
poder de decisão sabendo que há mais dignidade em um não livre do que em um sim
forçado, o homem tem uma inteligência livre com o pode e direito de escolha,
ele é personalidade dotado por Deus com senso moral que o habilitou a tomar
decisões de escolha.
Se a Bíblia não falar-se no
livre-arbítrio. O homem não poderia se condenado, mais sim recompensado, e
ainda mais se Deus não tiver-se colocado o livre-arbítrio no homem, ele com
toda certeza deveria ser tratado como vitima da fatalidade, ou casualidade,
quando pecar-se, e não como responsável.
Como já falamos, o livre-arbítrio
do homem é a sua faculdade de decidir na sua escolha, o livre-arbítrio do homem
lhe da à capacidade de perceber entre o certo e o errado o que lhe faz tornar
responsável pelos seus atos, o livre-arbítrio é uma dádiva outorgada por Deus
as suas criaturas e quanto a isso Deus não viola seus principio, o
livre-arbítrio é imanente a todos os homens. Deus quer que todos os homens
sejam salvos, porém somente aqueles que decidem aceitar a Cristo recebem a
salvação, porém a ação do Espírito Santo na vida do homem é persuasiva e não
compulsória (Hebreus 3.7.8; 4.7). Deus não tem prazer na submissão forçada, e a
todos confere vontade livre para que possam prestar-lhe serviço voluntário,
porque no momento que anulamos o livre-arbítrio, tornamos Deus o responsável
por tudo, inclusive o pecado de toda humanidade, tornando-o assim um Deus
monstruoso, mal e blasfemo contra seu próprio nome. Quanto a isso faremos uma
simples perguntinha para os teólogos do mal, sem não existem o livre-arbítrio o
que diremos de Satanás, que ele foi forçado, preordenado, predestinado antes da
fundação do mundo por Deus, para mentir e pecar, como
está escrito. (João 8.44;1 João
3.8). Ele tinha o livre-arbítrio ou Deus é responsável por todos os atos perverso
de Satanás, porque na verdade é isso o que a teologia do mal está dizendo.
Portanto segundo a Bíblia fica
descartado a teoria dos teólogos do mal que ensina que as criaturas não possuem
o livre-arbítrio.
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