domingo, 7 de setembro de 2014

SE DEUS É CRIADOR DO MAL. ENTÃO NÃO HÁ LIVRE-ARBÍTRIO.



Adilson Francisco dos santos. Estudos Apologéticos

SE DEUS É CRIADOR DO MAL?  ENTÃO NÃO HÁ LIVRE-ARBÍTRIO?

Esse é um dos assuntos mais combatido pela teologia do mal, “isto é,teologia que ensina que Deus é criador do mal”, essa corrente ensina que os homens estão absolutamente mortos por natureza, e assim não tem nenhum direito de escolha, isso é apenas seus raciocínios que são contrário os ensinos das sagradas escrituras, que ensina que o homem tem o livre-arbítrio, ao estudarmos a origem do livre-arbítrio, descobrirmos que Deus o soberano criador de todas as coisas, e regente supremo de todo universo dotou tanto os homens quanto os anjos com o livre-arbítrio, do qual vêm a capacidade de ,“AGIR”, “DISCERNIR”, e “DECIDIR”, o homem foi criado por Deus dotado de inteligência da qual lhe da condições de discernir entre a natureza santa e a pecaminosa, essa conduta é livre na vida de cada criatura, sabemos que Deus ao criar o homem, ele o proveu de livre-arbítrio, com a capacidade de fazer suas própria escolhas, inclusive aquela que não estão de acordo com a vontade divina, não que o Deus eterno não tenha poder para em pedir que o homem faça o mal ou bem, no entanto ele lhes deu o direito de escolher, entre a vida e a morte, como está escrito (Gênesis 2.15; 17.3; 4.7; Deuteronômio 30.15). E quanto a esse direito Deus não viola sua palavra. Porque a final de contas o homem se tornou como um deus, não foram essa as palavras do próprio DEUS. Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal. (Gênesis 3.22). Queira entender que o homem se tornou como um deus, no sentido de conhecimento entre o bem e o mal, e não de soberania.

Deus capacitou toda criatura, seja ela angelical, seja ela humana, com o livre-arbítrio de tal forma que cada ser com a liberdade concedida por Deus tem o direito de escolha, o livre-arbítrio continua fazendo parte da natureza humana, isso é um dom de Deus, portanto o livre–arbítrio habita em cada homem, e só ele pode decidir por si mesmo, e não outra pessoa, Deus não interferem arbitrariamente nas decisões que o homem toma durante a sua vida, o livre-arbítrio é claro na Bíblia, o primeiro relato sobre o livre–arbítrio vemos em, Gênesis 3.1-24, pela primeira vez o livre-arbítrio humano foi inteiramente colocado em ação, ele foi provocado pela tentação diabólica, e o homem por usa mal seu livre-arbítrio optou pelo mal, assim como os anjos. E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, (Judas V.6). Adão que representava a raça humana, usou mal sua liberdade, “E diz, comi”, com esta expressão Adão quis dizer desobedeci tua ordem, como está escrito, (Gênesis 2.17). Por isso Deus o responsabilizou, tratando-o por responsável com sentencia, como diz, “Por quanto destes ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: não comerás dela: maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida”, (Gênesis 3.17). Observou porque que Deus responsabilizou o homem “Porque destes ouvidos à voz de tua mulher” e não a voz de Deus. E tal responsabilidade não caberia ao homem se ele não possuir-se o livre-arbítrio, o livre-arbítrio é um direito outorgado por Deus aos homens que não foi anulado pelos efeitos do pecado, como essa teologia do mal ensina.

Portanto o livre-arbítrio significa a livre vontade do ser humano, para fazer ou não uma determinada coisa. Deus jamais forçou, ou forçará o homem quanto a sua escolha.

Segundo as escrituras Deus não nos criou mecanicamente, como robôs que devem ser controlados, ou manipulados, para que de modo fatalista, seguisse uma trajetória alienada, sem o poder de decisão, sem liberdade de escolha, mais ele nos deu a capacidade de escolher entre o bem e o mal, e de servimos a ele ou não por nossa própria vontade e decisão, como está escrito, “Eis, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente”, (Deuteronômio 30.19). Vimos que Deus propõe quatro caminhos, vida e morte, bênção e maldição, neste texto estão bem claro que Deus não impõe submissão forçada a ninguém, ele permite que decidamos ser queremos aceita-lo, ou não, entanto esta decisão de vida ou morte compete aos homens, e não a Deus, porque Deus os criou seres racionais dotado de faculdade, raciocínio e moral, diferente dos animais que possuem instinto.

Basta examinar que Jesus foi bem claro em todos seus ensinamentos, em, Mateus 19.16-30, Jesus dialogando com o jovem rico esperou que a decisão final de servir a Deus, partir-se do jovem, e não dele, mais a teologia do mal inconformado, diz, que os homens não têm o livre-arbítrio, e citam textos como o de (Atos 16.14). Que mostra que foi preciso Deus abrir o coração de Lídia para que estiver-se atenta ao que Paulo dizia, mais só que essa  mesma teologia confundida, omitem o mesmo texto que diz, que Lídia já servia a Deus, porque o texto diz que o Senhor abriu o coração para que estiver-se atenta ao que Paulo dizia, isso mostra claramente que ela só estava desapercebida. E não que não tinha o livre-arbítrio.

Outro texto que requer nossa atenção é (Atos 16.30). Que mostra que o carcereiro por conta própria se rendeu aos pés do Senhor, dar mesma forma foram àqueles homens que depois de ouvir a pregação das boas nova compungiram-se no seu coração, e perguntaram o que faria para seres salvos, isso prova que Deus faz o convite, agora aceita-lo ou não depende de nós, porque a Bíblia mostra que a obra de Deus não é por força nem por ganância, mais voluntária (1 Pedro 5.2; Filemom v.14).

Sobre o livre-arbítrio, podemos fazer uma ilustração sem fugir da hermenêutica Bíblica, vejamos. O pintor, “Holman Hunt”, baseado no capitulo 3.20, do Apocalipse, que diz, “Eis que estou á porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”, Holman na sua famosa pintura em que Cristo aparece diante da porta a bater, não mostra a maçaneta do lado de fora, da mesma forma quando “Sir noel patom”, pintou o quadro representando o rei Jesus com a coroa de espinho batendo a porta, foi duramente censurado por que se esqueceu de incluir a maçaneta do lado de fora da porta, mais o celebre pintou de propósito omitira a maçaneta, segundo ele e que essa porta só pode ser aberta pelo lado de dentro, naquela mesma cidade onde residia o pintou, havia um homem muito conhecido que certa feita levou seu filho pequeno para uma exposição para ver tal quadro, o menino parou ali por alguns momentos e ficou pensando, então perguntou ao pai, porque não abrem a porta, o pai respondeu que não podia ouvir-lo batendo, o menino considerou a resposta por mais uns momentos, mais não ficou satisfeito com a mesma, daí a conclusão, essa ilustração acontece hoje. Jesus está a porta batendo, porta essa que simboliza nosso coração do qual a maçaneta que simboliza nossa vontade, nosso livre-arbítrio, nossas escolhas, está pelo lado de dentro, e só compete a nós abrir, e não a Jesus.

O homem é um ser moral, o que significa que é responsável diante do criador, todos os seres humanos por ter o livre-arbítrio, um dia vão prestar conta diante de Deus, ninguém poderá escapar dessa responsabilidade, como está escrito, “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Romanos 14.12). O homem é um ser racional, e por ser racional, tem o livre-arbítrio, e por ter o livre-arbítrio Deus estabeleceu um padrão para a vida humana, e esse padrão está registrado de Gênesis a Apocalipse, mais hoje infelizmente essa teologia forjada ensina que Deus é criador do mal, negando o livre-arbítrio, mais segundo as sagradas escrituras todos que perverte os seus ensinamentos que é a única revelação escrita de Deus, para a humanidade, como está escrito, “Tornasse um afrontoso a Deus” (Isaías 5.20.21).

O livre-arbítrio é muito claro na Bíblia, outro exemplo disso, é Rute que sendo da nação Moabita não impediu de servir a Deus, basta observar que no livro de Rute 1.14.15. Noemi sua sogra despediu para que ela volta-se a sua nação, mais no v.16, está escrito que Rute de livre vontade implorou ficar com Noemi, dizendo, “Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque a onde quer que tu fores irei eu e onde quer que pousares a noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”, embora isto custar-se deixa sua própria nação, isso a Bíblia chama de livre-arbítrio.

Outro grande exemplo do livre-arbítrio é “Raabe”, uma prostituta de Jericó que de livre vontade decidiu esconde os espiões, e mentiu as autoridades, ela sabia o risco que estava correndo e que essa posição era perigosa, e se as autoridades descobrir-se que ela abrigara os dois espiões, ela morreria, mais no entanto ela de livre vontade assumiu o risco, porque sentiu que aqueles homens servia a um Deus digno de confiança, e por isso o Senhor o recompensou e garantiu a segurança para ela e todos de sua família (Josué 6.25). Isso é o que está escrito em Atos 10.35, “Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação o teme e faz o que é justo”, Deus aceita todo aquele que o adora, ele não se importa com sua raça, sexo, ou nacionalidade, Raabe e Rute é um exemplo perfeito da imparcialidade de Deus, embora elas pertencer-se a uma raça desprezada por Israel, foram abençoadas por Deus devido a sua fidelidade, por isso diante de Deus não tem ninguém desqualificado para lhes servir com uma alma voluntária, porque a todos ele lhes concedeu o livre-arbítrio.

Como sabemos Deus é longânime para todos, porque ele é fiel a sua promessa que fez a Abraão que todas as nações seriam bendita (Gálatas 3.8). Deus quer que a humanidade se aproxime dele e aceite a grande dádiva do seu filho Jesus, que veio a este mundo para a salvação de todos aqueles que nele creem.

Se nós olharmos para a palavra de Deus veremos que o livre-arbítrio existem, basta olharmos para os textos sagrados que diz. Vejamos.

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição, escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua família” (Deuteronômio 30.19).

“E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe; mestre, a onde quer que fores, eu te seguirei” (Mateus 8.19).

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei; tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11.28.29).

“Então disse Jesus aos seus discípulos, se alguém quiser vir após mim renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mateus 16.24).

“E disse a outro; segue-me, mas ele respondeu; Senhor deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai” (Lucas 9.59).

“Disse também outro; Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa” (Lucas 9.61).
E não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5.40).

“E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração. E perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos; que faremos, homens irmãos?” (Atos 2.37).

“E, tirando-os para fora, disse, senhores, que é necessário que eu faça para me salvar” (Atos 16.30).

“Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente” (Gênesis 3.22).

“Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra” (Isaías 1.19).

“Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei: sim vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Isaías 55.1).

“E o Espírito e a esposa dizem: vem e quem ouve, diga: vem, e quem te sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida” (Apocalipse 22.17). Esses textos estão bem claro que Jesus lança o convite, agora a responsabilidade de aceita-lo ou não compete aos homens.

Jesus não força a conversão do incrédulo, nem a reconciliação do desviado, ele aguarda com paciência, pois somente o dono da casa pode abrir-lhe a porta do coração, ele concedeu o livre-arbítrio a cada indivíduo.

Deus criou o homem livre com o poder de decisão sabendo que há mais dignidade em um não livre do que em um sim forçado, o homem tem uma inteligência livre com o pode e direito de escolha, ele é personalidade dotado por Deus com senso moral que o habilitou a tomar decisões de escolha.

Se a Bíblia não falar-se no livre-arbítrio. O homem não poderia se condenado, mais sim recompensado, e ainda mais se Deus não tiver-se colocado o livre-arbítrio no homem, ele com toda certeza deveria ser tratado como vitima da fatalidade, ou casualidade, quando pecar-se, e não como responsável.

Como já falamos, o livre-arbítrio do homem é a sua faculdade de decidir na sua escolha, o livre-arbítrio do homem lhe da à capacidade de perceber entre o certo e o errado o que lhe faz tornar responsável pelos seus atos, o livre-arbítrio é uma dádiva outorgada por Deus as suas criaturas e quanto a isso Deus não viola seus principio, o livre-arbítrio é imanente a todos os homens. Deus quer que todos os homens sejam salvos, porém somente aqueles que decidem aceitar a Cristo recebem a salvação, porém a ação do Espírito Santo na vida do homem é persuasiva e não compulsória (Hebreus 3.7.8; 4.7). Deus não tem prazer na submissão forçada, e a todos confere vontade livre para que possam prestar-lhe serviço voluntário, porque no momento que anulamos o livre-arbítrio, tornamos Deus o responsável por tudo, inclusive o pecado de toda humanidade, tornando-o assim um Deus monstruoso, mal e blasfemo contra seu próprio nome. Quanto a isso faremos uma simples perguntinha para os teólogos do mal, sem não existem o livre-arbítrio o que diremos de Satanás, que ele foi forçado, preordenado, predestinado antes da fundação do mundo por Deus, para mentir e pecar, como está escrito.  (João 8.44;1 João 3.8). Ele tinha o livre-arbítrio ou Deus é responsável por todos os atos perverso de Satanás, porque na verdade é isso o que a teologia do mal está dizendo.

Portanto segundo a Bíblia fica descartado a teoria dos teólogos do mal que ensina que as criaturas não possuem o livre-arbítrio.







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